Identidade roubada

Identidade roubada Chevy Stevens




Resenhas - Identidade Roubada


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neli 12/12/2011

Annie é uma corretora de imóveis e precisa fazer plantão em um domingo para mostrar um imóvel para prováveis compradores.
Quando ela estava indo embora, para encontrar o namorado (um gato, chef de cozinha), chega um homem simpático e ela se prepara para mostrar a casa. Só que ele não é um comprador, ele a sequestra e a leva para uma casa na floresta.
Começa um verdadeiro martírio, que dura um ano.

Gostei muito desse livro. O final foi muito sinistro.
Recomendo.
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Flaveth 02/02/2012minha estante
Oi Neli, Acabei de comprar esse livro! Eh bom mesmo?




Si 29/11/2011

Identidade Roubada
Quando comecei a ler este livro, até suei, imaginando a situação pela qual Annie estava passando. Dá pra imaginar cada cena com detalhes e arrepia de vez em quando. A força que ela demonstrou e a inteligência com certeza a salvaram. O único detalhe é que o livro mistura as conversas com sua médica, os dias atuais e os tempos de cativeiro, o que acaba com o suspense, porque já de início a gente sabe que ela escapou, só não sabe como, talvez se fosse diferente daria um pouco mais de emoção, mas mesmo assim, livro excelente, sem enrolação, li em algumas horas, porque não conseguia parar antes de ver como terminaria!
Recomendo!
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Mika 26/11/2011

Identidade reconstruida a longo prazo
Não me lembro de ter avaliado algum outro livro com a palavra “forte”, mas é exatamente essa a palavra que uso para descrever Identidade Roubada, um dos ótimos livros que a editora Arqueiro lançou este ano.

O livro escrito por Chevy Stevens é narrado em primeira pessoa, pela própria personagem, como se ela estivesse nas suas sessões de terapia. Passamos a conhecer as angústias pelas quais Annie sofreu, desde o momento em que ela decide que é melhor deixar o Maníaco estuprá-la aos momentos de terapia, onde ela fala que mesmo longe do lugar onde ficou durante quase um ano, ainda sofre com as regras postas pelo seu sequestrador.

A narração é viciante desde a primeira página e afeta o leitor de tal modo que me peguei desejando, em alguns momentos, que Annie se apaixonasse pelo Maníaco, não esperando algum romance do livro, mas apenas para que o tormento da vítima fosse menor. E não somente a dela, mas me transferindo para o lado da terapeuta, eu imagino o quanto seja difícil também para essa, que passa a escutar o transtorno descrito durante semanas.

É um livro que não é baseado em fatos reais, mas que sabemos que isso já aconteceu com alguém e ainda hoje ocorre fatos parecidos. Vivemos num mundo inseguro, onde não podemos confiar em todos, mas que temos que nos segurar a sensatez e imaginar um lugar seguro. Mas e quando esse lugar seguro passa a não existir? E se as pessoas que eram seu porto seguro já não são as mesmas? E quando você já não é mais a mesma?

“Cada mania que eu tinha antes foi intensificada 20 vezes e hoje eu também sou meio louca.”

Identidade Roubada faz você se posicionar no lugar de vítima, de uma pessoa que realmente tem traumas e está lutando para superá-los. E quando você pensa que tudo vai melhorar, a coisa se torna mais tensa. O final ficou um pouco clichê, levando para um lado da psicologia barata, mas ainda analisável. Eu torci por Annie e por todas as pessoas que já tiveram seus direitos violados até a última palavra.

http://up-brasil.com/?p=88317
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Dyana 22/11/2011

Blog Desejo Literário (www.desejoliterario.com)
Annie estava tendo uma vida relativamente boa. Tirando o trauma que ela tinha da morte de sua irmã e de seu pai e de desde pequena saber que sua mãe gostava mais de sua irmã, ela era consideravelmente bem sucedida no emprego de corretora de imóveis, tinha um ótimo namorado e uma melhor amiga fiel.

Mas certo dia, quando ela já estava finalizando seu dia de trabalho, um homem bastante simpático pede para ela lhe mostrar a casa. O que ela não esperava é que esse homem iria mudar sua vida para sempre.

Esse simpático homem mostra que não está lá para comprar casa nenhuma, mas, sim, para fazer algo pior: seqüestrar Annie. Assim, sem mais nem menos. Ela fica o tempo inteiro se perguntando porquê aquilo estava acontecendo com ela, porque ele que seqüestraria um simples corretora de imóveis.

Durante o seqüestro ela é mantida em um chalé no meio de uma mata fechada, obrigada a passar por momentos muito humilhantes e a seguir regras absurdas. Uma delas é que ela só poderia ir ao banheiro em um certo horário, caso contrário o Maníaco – nome pelo qual ela chama o seu seqüestrador no livro – a faria beber água da privada. Além disso, ainda tinha que tomar conta de todos os afazeres domésticos e toda noite ter que deixar o seqüestrador dar banho nela para depois ser estuprada.

Leia Mais: http://migre.me/6daUZ
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Natália 18/11/2011

http://www.vireapagina.com
Identidade Roubada é um livro pesado. A carga psicológica dele é muito grande. Também pudera! Ter sua rotina controlada por um estranho, sentir sua vida nas mãos de outra pessoa... Parece bobeira quando se fala assim, mas quando me colocava no lugar de Annie, a dimensão do cativeiro se tornava real. Penso que não poderia mais dormir até meio-dia, comer chocolate antes do almoço ou ler quando quisesse. Todos esses pequenos hábitos fazem parte da nossa personalidade e quando são tirados de nós, perdemos a identidade. Mas no caso de Annie, absolutamente tudo foi tirado dela, até a luz do dia. E para alguém independente, o efeito dessas privações é ainda maior. Antes não era preciso pedir permissão para nada. Agora, qualquer movimento não dependia mais só de sua vontade.

O Maníaco (se apresentou à vítima como David, o nome do pai dela. Analisem o tamanho da loucura!) é um personagem repetido pra mim. Já o vi em 3096 Dias, de Natascha Kampusch (mas nesse caso o sujeito realmente existiu). A questão é que tanto o psicopata real quanto o fictício queriam construir uma família de seriado americano: perfeita. Desejavam um retrocesso no tempo, não uma mulher moderna. No caso real, isso não era possível porque, bom... Natascha era apenas uma criança e não podia ser vista, pois eles moravam numa casa no meio da cidade. Mas na ficção, longe da vista dos outros, tudo é possível. E o Maníaco colocou seu plano doente em ação. Fez de Annie a esposinha perfeita. Ela limpava, cozinhava e dava prazer à ele.

Imaginem o quanto essa situação não ferrou com Annie... Quando conseguiu fugir do chalé, sua vida ficou de pernas pro ar. Primeiro porque se livrar dos hábitos do Maníaco - impostos à força - é uma tarefa complicada, uma vez que seu cérebro estava preso a eles. Segundo porque falar sobre o assunto era extremamente doloroso. Terceiro e pior: os repórteres. A mídia estava interessada na sua desgraça, mas tirar vantagem daquela história parecia errado. Não posso contar o porquê.

Todos os personagens do livro são únicos e fundamentais. Uma me chamou atenção: Lorraine, a mãe da protagonista. É uma mulher linda, sexy e extremamente perturbada. Quando lia as cenas de memória que retratavam a relação de Annie com Lorraine, ficava indignada. A mulher me parecia extremamente imatura, cheia de atitudes infantis. Brigava por coisas bobas, era teimosa, de fazer birrinha mesmo. Não simpatizei com ela.

Bom, querem um conselho? Não leiam se vocês forem sensíveis demais. Confesso ter ficado um pouco impressionada, com medo, sabe? Porque afinal, essas coisas acontecem de verdade, principalmente com mulheres. A possibilidade parece distante pra nós, mas não é. Todo cuidado é pouco.

Dou uma nota 100 de 10 nesse livro. Chevy Stevens me conquistou nessa leitura e quero muito ler suas próximas obras.

P.S.: Eu poderia contar detalhadamente as primeiras duzentas páginas e o final continuaria surpreendente.


Guilherme F. 17/11/2011

O Simbolista, http://www.osimbolista.blogspot.com - Guilherme Franco
Confira a resenha no blog: http://osimbolista.blogspot.com/2011/09/resenha-identidade-roubada-chevy-steves.html

"Era para ser um dia como outro qualquer na vida de Annie O’Sullivan. A corretora de imóveis levanta da cama com três objetivos: vender uma casa, fazer as pazes com a mãe e não se atrasar para o jantar com o namorado. Naquele domingo, aparecem poucas pessoas interessadas em visitar o imóvel. Quando Annie está prestes a ir embora, uma van estaciona diante da casa e um homem sorridente vem em sua direção. A corretora tem certeza de que será seu dia de sorte. Mas o inferno está apenas começando. Sequestrada por um psicopata, Annie fica presa durante um ano inteiro em um chalé nas montanhas, onde vive um pesadelo que deixará marcas profundas. "

"Cada mania que eu tinha antes foi intensificada 20 vezes e hoje eu também sou meio louca."

Saudações almas!Aqui estou com mais uma resenha para vocês, dessa vez é o suspense psicológico "Identidade Roubada", de Chevy Stevens.
A história se passa no Canadá e é contada por Annie O'Sullivan, uma corretora de imóveis que em um certo dia como qualquer outro, é sequestrada e elevada para um chalé nas montanhas, onde fica presa e totalmente isolada do mundo.
Antes de ler o livro, estava apreensivo e pensando como a história iria mexer comigo.

"Os policiais tem razão.Foi um acidente isolado, um ladrão idiota que se assustuou com o alarme.Mas aí começa tudo de novo.Alguém está observando neste instante.É só dar bobeira e ele pega você.Não confie em ninguém."


O livro é dividido em 26 sessões(capítulos) com uma terapeuta-psicóloga, onde ela conta o que aconteceu no chalé e outras coisas de sua vida.
Chevy Stevens narra a trama com um suspense e coragem, tem partes que são bem chocantes, meche literalmente com seu emocional, mesmo se for a pessoa mais insensível você vai se abalar com uma certa parte, ou umas...
Um assunto delicado, pois para uma pessoa chegar a tal ponto, ela sofreu muito, criou traumas e a desestrutura emocional chega ao máximo, por mais que bullying virou meio que uma "modinha" de ser falado, ele ainda acontece normalmente nas escolas, locais de trabalho na própria família e outros; é preciso uma reeducação mental nas pessoas, acabar com essa ignorância, o que posso dizer, pois aqui em minha cidade, interior de SP, vestir uma roupa diferente, ouvir uma música diferente, ou simplesmente ler um livro em local público é motivo de comentário desagradáveis e estranhamento das antas humanas, abra sua cabeça e como diz Pink: "Raise Your Glass", e não somente as pessoas, também a animais e a natureza, assistam: "A Carne é Fraca"(um documentário que vale a pena).
Um dos assuntos tratado no livro é o abuso sexual, o que ainda ocorre, como em notícias que vemos: pais trancar filha, e esta aparecer anos depois com filhos, esse é um dos casos...
O desfecho e o final são OMG!é incrível como alguns são capazes de fazer isso, mas não vou contar, mas não não é o que vocês estão pensando e sim outra coisa, mas só lendo o livro para saber!
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Lelê 15/11/2011

Resenha: Identidade Roubada
Esse entrou na minha lista de favoritos.
A história é sobre uma corretora de imóveis, bem sucedida. O nome dela é Annie O'Sullivan.
Ela tem uma vida normal, um trabalho, um namorado, amigos, uma vida tranquila de uma mulher de trinta e poucos anos.
Mas nem sempre foi assim. Perdeu a irmã e o pai em um acidente de carro na adolescência. Sua mãe não foi forte o suficiente para cuidar nem de si mesma, se entregando ao vicio do alcool logo depois. Algum tempo depois sua mãe se casou com um homem inexpressível, que não ajudou muito no seu crescimento.
Num domingo, final de plantão, chega um homem para avaliar a casa que ela está vendendo. Um homem comum e até simpático. E ela resolve abrir uma excessão para que ele entre na casa pra conhecer o imóvel. Mas essa visita tinha outros propósitos.
Annie é sequestrada.
Passa a viver com esse homem ao qual ela chama de Maniaco, e durante um ano ela sofre torturas inimagináveis.
(estou me segurando para não contar tudo, rs)
Além de viver presa, ela é estuprada várias vezes, espancada infinitas vezes e humilhada ao extremo.
Um sofrimento ao qual ela tenta se livrar no divã de sua psicóloga.
O livro é mais interessante ainda por isso. Tudo acontece na cadeira do consultório, onde ela conta suas lembranças e dores da qual quer se livrar.
O final dessa história é surpreendente. Em nenhum momento eu consegui imaginar como iria terminar. E me pegou totalmente de surpresa.
Eu AMEI!!



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Ariane Gaspar 09/11/2011

Identidade Roubada - Chevy Stevens
O livro conta a historia de Annie O’Sullivan de 32 anos, uma corretora de imóveis, que morava com sua cadela Emma, uma Golden Retriever e namora Luke. E que num dia de agosto no final do seu turno de trabalho teve sua vida completamente transformada.
Achei a capa do livro linda com o detalhe do vidro quebrado e do titulo em alto relevo, apesar de que pra mim a capa não fez muito sentido, mais mesmo assim adorei.
O livro é escrito em primeira pessoa, o que da mais veracidade ao que é relatado pela personagem principal.



site: http://leitorainsone.blogspot.com.br/2016/03/resenha-identidade-roubada-chevy-stevens.html
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Adriana 07/11/2011

Uma experiência literária marcante, comovente e espantosa. Não esperava me emocionar, e principalmente me chocar tanto com este livro! A premissa de um thriller sobre uma mulher sequestrada contando sua tragédia nas sessões de terapia não me inspirava muita confiança e apesar de ter lido diversas resenhas positivas, ainda assim me surpreendi pela narrativa fascinante e desconcertante de Chevy Stevens.

Esta é uma história muito, muito impactante. Então se você não gosta de encarar de frente toda maldade e crueldade que um ser humano se é que pode ser assim chamado é capaz, não recomendo a leitura. Mas para aqueles interessados em uma trama extremamente bem escrita, com personagens que te tocam, te despertam raiva, angústia, tristeza, solidão, e emoções a flor da pele, este é o seu livro.

Annie O’Sullivan era uma corretora de imóveis com uma vida boa e, senão feliz, próxima a isso. Tinha uma casa, um namorado e um cachorro. E não precisava aguentar a mãe todos os dias, o que era uma benção. Eu digo que ela era uma corretora porque agora não é mais nada. Nada além de uma carcaça, que anda e fala, mas que não consegue sentir nada além de medo constante.

Certo dia ao chegar ao fim de um plantão de vendas, foi abordada por um homem com jeito simpático que logo a convenceu de ser um comprador em potencial. Ela lhe mostrou toda a casa e ficou feliz pela perspectiva de fechar um negócio. Entretanto, antes de sair da casa, ele lhe agarrou pelos cabelos, colocou uma arma na sua frente e a carregou até uma van. Lá ela foi sedada e somente acordou quando já estava muito longe de casa e de qualquer possibilidade de socorro.

O Maníaco, como passou a chamá-lo, forçou-a a entrar em uma rígida rotina. Deveria ir ao banheiro somente quatro vezes por dia, em horário predeterminado, suas unhas teriam de estar sempre bem cuidadas e pintadas, as roupas que ela usaria seriam decididas por ele todos os dias, Annie deveria cozinhar, passar e limpar, sendo a perfeita dona de casa. Também teria seu banho dado por ele, e seguido do banho sempre vinha a hora do estupro e dos piores abusos.

No chalé, retirado de tudo e todos, ele a manteve encarceirada, prisioneira de sua própria insanidade, durante um longo ano. Não dá nem pra imaginar como seria ficar um ano presa com um ser tão desprezível, vil e nojento, mas que tem sua vida na palma da mão. O Maníaco é um sádico, perverso ao extremo e totalmente desequilibrado psicologicamente. Qualquer ato mínimo de Annie poderia desencadear uma crise de fúria que sempre resultava em espancamento.

O mais interessante é que, como disse anteriormente, acompanhamos a história nas sessões de terapia da protagonista. Ela fala conosco através da terapeuta e achei brilhante a forma como a autora conduziu esses diálogos. Hora somos apresentados aos fatos do passado, hora acompanhamos a vida de Annie no presente. Seus desafios não estão menores e ainda existe muito mistério envolvendo seu sequestro.

É aqui que confesso toda a minha surpresa com as reviravoltas muito bem planejadas e executadas de Chevy Stevens. A autora soube diretinho como me manter presa, ligada na história até a última página sempre curiosa com algum novo fato. Além do suspense ainda temos uma ótima veia policial, que deixou a leitura com um gosto ainda mais especial.

Comecei a ler o livro ao chegar em casa depois do trabalho e não consegui parar até concluí-lo. Ao virar a última página uma sensação muito estranha se apoderou de mim. Francamente, fazia algum tempo que um livro adulto não ficava na minha cabeça rondando e espreitando por tanto tempo. Não consegui dormir até desabafar com meu namorado sobre a história, pelo menos para ver alguém tão chocado quanto eu!

Annie é uma personagem extremamente difícil de definir, alguém com tantos problemas quanto ela não pode ser simples ou comum. E assim como o restante dos protagonistas, ela tem um desenvolvimento psicológico muito profundo e verossímil durante o desenrolar da narrativa, fato que muito me surpreendeu. É difícil falar de tanta dor e ainda conseguir ser coerente.

Outra coisa que preciso comentar é a edição da Arqueiro, que ficou excelente! Não encontrei erros de coesão ou gramática fato raro hoje em dia e achei o acabamento muito bem feito. Sobre a capa, gostei demais! Adorei o jogo de cores e acho que a ilustração passou de forma perfeita a ideia do livro. Identidade Roubada é um dos meus favoritos do ano, um estilo que com certeza irei ler mais de agora em diante, pois me agradou em demasia. Recomendo francamente o livro, uma história ágil e envolvente que irá te tocar assim como a mim!

Resenha em http://mundodaleitura.wordpress.com/2011/10/28/chevy-stevens-identidade-roubada/
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Ana Karla 10/11/2011minha estante
Ótima resenha!!!


Adriana 30/12/2011minha estante
Obrigada Karla :)




Yasmin 05/11/2011

Marcante

Não estava esperando ler esse livro. Sabe aqueles livros que você sabe que vai marcar? A história de Annie não só marca como fica rodando sua cabeça após a leitura. Comecei a ler na sexta e tive que parar. Pior é que foi antes de dormir e tive uma noite péssima. O livro é forte, ele estampa a crueldade e a ganância das pessoas. E principalmente mostra que ninguém está seguro.

Um ano num inferno em vida, sofria todo tipo de abuso, era espancada e humilhada. Uma narrativa cortante, emocionante e revoltante. Ao mesmo tempo que você quer continuar a ler e descobrir o que acontece, você quer parar por causa do choque que aquilo causa. Ao longo das sessões na terapeuta vamos descobrindo tudo o que aconteceu. Ao ínicio da sessão breve narrações da vida atual de Annie. A volta para casa, o rosto estampado em jornais e o olhar de pena das pessoas. O vazio, a carcaça humana que ela se tornou.

Continue lendo: http://cultivandoaleitura.blogspot.com/2011/10/resenha-identidade-roubada.html

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Magno 02/11/2011

O livro é muito bom. Um dos melhores suspenses que eu já li, apesar de não ter colocado muita fé nele antes de começar.
A personagem principal, meio perdida, te cativa com o tempo e cada sentimento forte que ela te passa é totalmente assimilado na leitura.
O final foi bem realista, concluindo uma estória interessante e coerente.


Recomendo.
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Renata 29/10/2011

Eu poderia escrever um monte de coisas sobre esse livro , mas varias outras pessoas ja fizeram isso, então para não ficar repetindo.
Eu viajo durante a leitura, me sinto muitas vezes a propria personagem, por tenho uma unica palavra para esse livro. Intenso.
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Paola 29/10/2011

Pura Adrenalina
A leitura é eletrizante. Ou melhor instigadora. Pois a cada página queremos saber mais e mais sobre a história de Annie. Ela é uma mulher independente, corretora de imóveis e que batalha muito para ter as suas coisas. Trabalha tanto que as vezes nem sobre tempo para o namorado Lucky.

Em um belo plantão de vendas de imóveis, Annie está exausta e quase indo embora depois de um dia cansativo. Porém, chega um homem, David, que tem interesse em olhar o imóvel e se mostra interessado em comprá-lo. No entanto, o interesse dele era em Annie e em levá-la para longe de tudo e de todos. Sim, ela é sequestrada!

O homem era um psicopata de alto nível. Sabia de todos os passos dela, sobre a sua vida e parecia que a vigiava de perto há dias, ou até mesmo anos. O plano dele era: afastar Annie da vida impura do mundo! David a levou para um chalé totalmente isolado da cidade. Lá ela passou por momentos terríveis. Primeiro ela a limpou. Ou seja, a deu banho todos os dias até que ele achasse que ela estava totalmente limpa da vida em que vivia. Sim, ele deu nela! Comprou roupas que não agradavam Annie, a vestiu como ele queria. No chalé ela tinha horário para tudo: tomar café, tomar banho, arrumar a casa, ler e até mesmo ir ao banheiro. Caso não fizesse as coisas no horário, ela era castigada. Tapas, socos... Dependia do estado de raiva do Maníaco.

Mas, o pior estava por vir. O Maníaco a obrigava a manter relações com ele. Fez isso até o momento em que Annie engravidou. Ele dizia que queria ter uma família com ela, e que lá no chalé seriam felizes, pois estariam longe das pessoas e mundo impuro.

Annie não entendia o motivo de ter sido sequestrada. Não entendia também como ele sabia tantas coisas da sua vida. Nomes dos pais, a vida que tinha quando criança, o nome do namorado e da melhor amiga.E ficava ainda mais intrigada quando os das iam passando e nada dela ser encontrada.

Durante um ano a vida de Annie foi um verdadeiro inferno. Ela não sabia como escapar, pois as portas e janelas estavam sempre trancadas e as chaves sempre estavam com David. E já tinha perdido a esperança de ser encontrada pela polícia. Afinal, um ano se passou e nada até o momento.

O livro tem momentos de muita adrenalina, mas se eu for contar tudo perde muito a graça. O interessante e o empolgante do livro é essa sensação de sempre querer saber mais no momento em que se está lendo. Se Annie é encontrada? Não, ela escapa do chalé!! Como? Ai perde a graça se eu contar! haha

Mas, posso dizer que a história é realmente surpreendente. Depois que ela foge muitas peças do quebra-cabeças ainda estão faltando para que o desfecho final aconteça e vocês irão se surpreender assim como eu me surpreendi!

Super indicado para quem quer um pouco de emoção e adrenalina!
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Fernanda 26/10/2011

Resenha: Identidade Roubada
Bom dia, Caçadores!
Hoje a resenha é de um livro que entrou para a minha lista de favoritos!
Sim, pois o livro de hoje é um livro rico, já que possui suspense, drama e também romance.

Ed. Arqueiro
ISBN: 978-85-8041-012-9
255 Páginas
Skoob

Classificação:
Capa: 8.0
Diagramação: 7.5
Conteúdo: 10.0

Sinopse: Era para ser um dia como outro qualquer na vida de Annie O’Sullivan. A corretora de imóveis levanta da cama com três objetivos: vender uma casa, fazer as pazes com a mãe e não se atrasar para o jantar com o namorado. Naquele domingo, aparecem poucas pessoas interessadas em visitar o imóvel. Quando Annie está prestes a ir embora, uma van estaciona diante da casa e um homem sorridente vem em sua direção. A corretora tem certeza de que será seu dia de sorte. Mas o inferno está apenas começando. Sequestrada por um psicopata, Annie fica presa durante um ano inteiro em um chalé nas montanhas, onde vive um pesadelo que deixará marcas profundas.


Annie O. Sullivan era uma corretora de sucesso, uma mulher independente, bem resolvida, que amava sua cadela Emma, uma Golden Retriever de pura inteligência e carinho. Annie namorava com Luke, um verdadeiro chefe de cozinha, que era extremamente carinhoso, apesar de Annie ser mais razão do que coração. Todo esse contexto seria normal e poderia desenvolver um romance entre eles dois, ou até mesmo fazer um triângulo amoroso, porém não é essa a história de Chevy Stevens.
Annie é raptada por um maníaco, que depois de muito se descobre ser Simon Rousseau de 42 anos.

Para conhecer a resenha completa, visite:
http://www.cacadoradelivros.com/2011/10/resenha-identidade-roubada-chevy.html
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Naty 28/09/2011

www.meninadabahia.com.br


"Não há força mais extraordinária na Terra do que a vontade de viver."
Slogan do filme 127 Horas


Ainda estou atordoada pela leitura... Quando o livro chegou - o vidro quebrado, na capa, me chamou a atenção - corri pra ler a sinopse. Pensei: Putz, a história promete. Vou ler só o primeiro capítulo e depois volto para o outro livro que estou lendo.

Passei o capítulo 1, 2, 3,... 10,... Só parei para tomar banho e ir ao banheiro. Nem fome sentia. A história me alimentava. Quando comemos chocolate, a produção de serotonina, hormônio responsável pela sensação de prazer e bem estar, aumenta. Uma boa história faz o mesmo comigo!!!

Annie O’Sullivan é uma pessoa comum, como eu, como você. Ela é corretora de imóveis. Um belo dia, mostrando casas para possíveis compradores, é seqüestrada por um deles.

Entenda bem, o cara sabia o que estava fazendo, sabia toda a rotina de Annie, seus gostos, conhecia todas as histórias de sua vida. Um psicopata de alto escalão. Ele tinha planos para ela. Primeiro, iria limpá-la de todas as impurezas, depois fariam ‘amor’, até que ela engravidasse. Eles teriam sua própria família, longe da maldade humana.

Annie sabia que não teria como fugir, a única coisa que poderia fazer era descobrir uma forma de não ser estuprada noite após noite. Observando os movimentos de ‘David’, ela percebeu que se ficasse imóvel, ele não se excitava e com isso não conseguia penetrá-la. Ufa, ela estava a salvo do estupro.

Ela só não contava com a inteligência de David. No primeiro dia, ele a estapeou, no outro a socou, depois bateu tanto em suas costelas e seios, que ela pefreria a morte. Mas, nem a morte a salvaria. Antes que ela ficasse imóvel por mais outro dia, ele jogou sua cartada final: ou ela cooperava ou ele seqüestraria e estupraria sua melhor amiga, Cristina.

É aquele ditado, se está na chuva é para se molhar, ela não poderia deixar aquele mostro tocar Cristina. Ela, então, resolve cooperar. E, que Deus a ajudasse, ela gemeria de prazer!

Nessa parte fiquei chocada. Você sente a dor dela, você se coloca no lugar dela. É repugnante, mas era isso ou ver sua melhor amiga sendo, também, destruída por ele. Ela, a contragosto, estava se entregando ao estupro, mas nem isso agradou ao maníaco.

- Posso matá-la a qualquer momento, e você ainda fala como uma puta? Você deveria estar apavorada. Devia estar implorando, lutando para se manter viva. Será que não entende?
Pág. 44


Ele bateu até ela desmaiar. Quando acordou, finalmente ela havia entendido a mensagem.

Era estuprada toda santa noite e rezava para que seus óvulos sentissem tanto nojo do esperma que se escondessem. Infelizmente, eles não ouviram.

Ela tinha hora para comer, ir ao banheiro, tomar banho. No único dia em que ousou quebrar as regras, foi severamente punida, que se prometeu nunca mais desobedecer às ordens do maníaco.

Os dias iam passando e nada de ser resgatada, estava condenada àquela vida. A única hora que sentia prazer eram nas sessões de leitura, os livros - obviamente - eram escolhidos a dedo por ele. As sessões eram compostas por leitura e discussões sobre a história, era quando ele a deixava ser ela, era quando ele a permitia discordar dele. Era quase uma sensação de liberdade.

Depois de algumas semanas, ela não se lembra exatamente, ficou grávida. Estava carregando a semente demoníaca. Ela precisava de uma ajuda divina para abortar. Mas novamente ninguém a escutou. Entre o quarto e quinto mês de gestação, o bebê começou a mexer e aí que ela percebeu: ela amava seu bebê, sangue de seu sangue, e jamais permitiria que o maníaco a maltratasse.

Para encurtar, Annie consegue se livrar do cativeiro. E a polícia está tentando descobrir quem é o maníaco e o porquê dele tê-la escolhido. A história começa com Annie ‘desabafando’ sua história para a terapeuta e, pouco a pouco, vamos conhecendo toda sua história, até culminar na descoberta da verdadeira razão de ter sido seqüestrada.

Quando li fiquei boquiaberta, surpresa, revoltada. Foi um misto de sensações. Quando quer, o ser humano pode ser bem cruel. A história é surpreendente. O livro é denso, incomodativo, cru e genialmente bem escrito. Ao ler, eu me senti como se fosse a terapeuta e Annie estivesse me relatando todo o horror a que foi imposta.

É estranho, doutora... Fiz muita coisa naquela montanha, muita coisa que não queria fazer e que nem queria acreditar que fosse capaz. Mas aquela noite? Quando penso como virei o zumbi que sou hoje, como pude ficar tão perdida, sempre volto àquela noite... a noite em que pus a alma em risco a fim de abrir espaço para o diabo.
Pág. 44


Queria poder contar mais, sobre a gravidez de Annie, sobre como ela fugiu, sobre o porquê de tudo aquilo, mas - jurooooo - não quero estragar seu prazer antecipadamente. Leia, descubra os motivos. Identidade Roubada, de Chevy Stevens (Arqueiro, 256 páginas, R$ 29,90), é um livro que merece ser lido. Ele mexe com nossas emoções, não tem coisa melhor do que isso (e nada pior do que ler um livro maçante).

Super recomendo!


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