Palestina

Palestina Joe Sacco




Resenhas - Palestina - Edição Especial


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MariBrandão 14/11/2023

Uma leitura extremamente necessária, principalmente neste momento.
É um quadrinho com conteúdo jornalístico que, apesar de ter sido escrito na década de 90 (depois disso muitas coisas mudaram na região, creio que para pior), deixa clara a intenção de dar voz ao povo palestino, que desde aquela época já sofria horrores.
A leitura deixa claro que não é viável acreditar absolutamente e unicamente nas informações apresentadas pela televisão, por exemplo.
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Dudu Menezes 08/11/2023

Esperando o acordo de paz...
Palestina, de Joe Sacco, e Esperando Godot, de Samuel Beckett são os próximos livros que pretendo trazer para conversarmos melhor no canal do Sujeito Literário, no YouTube.

Hoje terminei a leitura desta HQ, que pertence ao gênero do jornalismo em quadrinhos, e ficou retumbando uma série de coisas na minha cabeça, que me levaram de volta a uma das minhas últimas leituras, que é justamente a peça de Beckett, já que ela trata do absurdo da existência e de uma espera por algo que nunca chega. Poderia este "algo" ser o tal "processo de paz" entre Palestina e Israel? Penso que sim. E a grande reportagem de Sacco, em formato de gibi, realizada há mais de 30 anos, só reforça a minha convicção. Aliás, recentemente, em entrevista publicada na Folha de São Paulo, o jornalista norte-americano afirmou que, de lá pra cá, o cenário só piorou, acabando com qualquer esperança por acordos de paz.

Penso que temos muito o que refletir sobre o quanto essa situação só escancara o absurdo da nossa condição humana e ninguém melhor do que Beckett para ajudar nessa contenda. A sua peça foi escrita após a desolação e total descrença na humanidade, provocadas pelo advento dos regimes totalitários, no contexto da Segunda Guerra Mundial. Esperando Godot não tem uma ambientação específica, podendo remeter a qualquer lugar e a qualquer momento, sobretudo onde a essência da condição humana é colocada à prova.

Curioso lembrar, também, que, em 1984, Ilan Ronen levou Esperando Godot à Palestina, em uma produção adaptada, em que Vladimir e Estragon (o par de vagabundos que contracenam ao longo de toda peça) usam de uma linguagem que acentua os marcadores de classe e as relações de poder presentes no conflito árabe-israelense, já que a população Palestina sofre, há décadas, com o processo de ocupação militar e colonização de suas terras.

Não vou falar dos dois livros, em conjunto, no canal. Vou abordar cada livro em uma resenha específica porque ambos precisam ser tratados nas suas especificidades. Mas vale estabelecer essa relação pelo menos, aqui, como nota a ser dirigida a quem acompanha o nosso perfil literário.
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Allison 29/10/2023

Relatos do cotidiano absurdo e desumano de um povo
Um relato devastador sobre a desumanização do homem pelo homem, seja na degradação de um povo para com outro, seja na do mundo para o oprimido, seja a do opressor em relação a verdade, obra fundamental para refletir e até entender os dias atuais.
A cada relato obtido por Sacco é possível não só se colocar na pele da população, como também na do próprio jornalista que em diversas vezes se vê de mãos atadas para com as situações, mesmo sendo questionado sobre o seu papel naquele lugar.
Ao fim, é impossível não se pegar pensando o quão absurdo é o fato de tudo o que acontece por lá ser tão abertamente divulgado e mesmo assim tudo continuar da mesma forma, ou, como vimos, escalonar a situações não antes vistas.
Sendo, meio que, necessário fazer como o próprio Joe, quando questionado se o seu trabalho irá mudar alguma coisa ele simplesmente ri e se despede. É impossível sair deste gibi sem estar profundamente irritado com o mundo em que vivemos.
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Paloma 22/10/2023

Muito bom! O traço, as expressões, os relatos... Esse formato de HQ reportagem nos coloca mesmo dentro daquela realidade, da tragédia, da vivência de constante terror de uma ocupação violenta.

Também gostei da autocrítica do autor: sua consciência de se perceber como um "carniceiro" por estar alí para coletar história, esperando que tenha sempre algo importante (talvez sangrento) acontecendo, querendo pegar algo impactante para a HQ que está criando, ao mesmo tempo ele se sente impotente quando perguntam pra ele de que adianta dar entrevista pra ele, em que vai ajudar na vida daquelas pessoas e ele reponde que não sabe dizer.

Acredito que a importância dessa obra está no fato de ela existir, de essas histórias serem contadas, e mais ainda, de serem desenhadas, o que torna ainda mais real e vivo os relatos e as pessoas.
Craotchky 23/10/2023minha estante
Muito interessante essa dimensão de autocrítica que você mencionou. Realmente é de se parar pra pensar...


Nath 23/10/2023minha estante
"?Perguntam pra ele de que adianta dar entrevista pra ele, de que vai ajudar na vida daquelas pessoas..?"

Paloma! Essa pergunta é o eterno embate do jornalista de guerra, mas TEM RESPOSTA!
E resposta CERTEIRA!

As reportagens de guerra (seja em formato de texto, vídeo, fotografia, quadrinho!) dão VOZ aos civis e a toda a população a mercê da violência do conflito feito pelos governantes!

Muitas vezes os civis o povo NÃO concordam com os atos violentos/bélicos do "governante", mas não tem como fugir da região e são obrigados a perecer no local do conflito! As reportagens de guerra são para dar voz e visibilidade a população que sofre nessas regiões.

Na maioria das vezes invisibilizaras pelo mundo! Infelizmente!

Através dessas reportagens, seja em texto, fotografia e até quadrinhos.. a denúncia será feita, o mundo não terá como fechar os olhos para o sofrimento civil dessa região e alguma ajuda humanitária internacional poderá ser feita.

Sou fotógrafa, formada em jornalismo, e por algum tempo eu me interessei em cobrir/ fotografar zonas de guerra e conflito. Mas acabei seguindo outro caminho (o caminho da arte) dentro da fotografia.
Hoje percebo q eu fiz o certo em não persistir no meu desejo de fotografar regiões de guerra, pois é preciso um preparo EMOCIONAL muito grande do profissional nessas regiões, se não não aguenta a pressão de registrar tanta violência..

Uma dica: procure no Google pelo nome Kevin Cárter!

Ele foi um famoso fotógrafo de guerra que cobriu a devastação da fome da população no Sudão, nos anos 90. Ele ganhou o prêmio Pulitzer (um dos maiores prêmios internacionais!), por fotografar uma criança pequena de colo quase falecendo de grave desnutrição no chão de um povoado, enquanto próximo a ela um abutre espreitava e esperava o falecimento para devora-la.. Uma foto das mais impactantes!

Mas ao mesmo tempo que ele ganhou o Pulitzer na época por essa foto, ele foi duramente questionado por pessoas do mundo todo do porque dele ter "preferido" fotografar ao invés de "socorrer" a criança na situação..

Mas se ele tivesse tentado "socorrer" a criança dando comida ou algo do tipo e deixado de fotografar , ela teria falecido de toda forma, devido a grave desnutrição no momento.. e a foto não seria feita e não rodaria o mundo não dando VOZ aquela grave situação de fome de um país inteiro!

Resultado: o fotógrafo o Kevin Cárter tirou a própria vida (sim. Se suicid0u ?) logo após ter ganhado o Pulitzer pela foto. Por não ter suportado emocionalmente o horror da situação fotografada e das pessoas o julgando ele tirou a própria vida ?

Como vc disse no final, essa HQ como veículo de denúncia de uma situação terrível real é muito importante só pelo fato de existir.


Paloma 23/10/2023minha estante
Riqueza de comentário Nath. Pois é, me deixou muito pensativa nos momentos em que ele era questionado sobre isso, mas o objetivo é exatamente esse: dar voz, apesar de não ser possível o jornalista remediar uma situação que foge do seu alcance.
Aí você deu o exemplo desse fotógrafo, que lembro sim dessa foto, só não sabia que ele cometeu suicídio depois disso, caramba!

Inclusive nessa HQ tbm há uma fotógrafo que ele encontra que esteve presente numa situação bem terrível, mas que não conseguiu registrar, não aguentou o peso emocional.


Paloma 23/10/2023minha estante
Pois é Felipe, achei muito verdadeiro e autêntico da parte do autor, ele de fato se implica na HQ como alguém só querendo ver aquilo e ter assunto pra criar o quadrinho, apesar de ter muita consciência e compreensão do lugar e da situação que está visitando.


Nath 23/10/2023minha estante
Hmm. Bom saber q tem na hq o conflito ético de um fotojornalista tb!

Vou procurar ler essa HQ o quanto antes, não li na minha época de faculdade ?

A propósito, na queima de estoque recente de $5 no site da Americanas, eu vi essa hq por $5, pasme!, mas quando eu cliquei para comprar já tinha esgotado ?
(Não consegui comprar NADA nessa queima! Kkkkkrying ?)

Sobre a foto icônica do Kevin Cárter, da criança desnutrida com o abutre no Sudão, bom saber q vc conhece a foto Paloma ! ??

É uma foto q TODO MUNDO deveria ver uma vez na vida, por mais triste e avassaladora q seja, para q não se repita novamente (apesar de q a gente sabe q é uma situação q ainda se repete nos países mais pobres da África, INFELIZMENTE ?)

Ainda sobre o Kevin Cárter, sim, ele se suicid0u após ganhar o Pulitzer pela foto!, pelas críticas q ele recebeu por ter "preferido" fazer a foto ao invés de "ajudar" (tem gente q é muito hipocrita, né? Kde esse povo dos países ricos q criticou, ajudar em alguma coisa a fora criticar um trabalho de denúncia jornalísticas né? ?) O Kevin Cárter se mat0u asfixiado após se trancar no próprio carro com a mangueira do escapamento ligada..

Aliás, tem um livro muito famoso sobre a história dele com mais outros 3 fotógrafos cobrindo o apartheid na África do Sul. O nome do livro é "O Clube do Bangue Bangue", escrito pelos dois únicos fotógrafos do grupo q sobreviveram..

há mais de 10 anos estou atrás desse livro, e está esgotado ha decadas!?
Dificílimo de achar!
Só achei na shopee usado por um colecionador por $160! ?
O livro foi lançado em 2003 pela cia das Letras! E desse livro, foi produzido um filme baseado com produção Hollywoodana em 2010! O filme é excelente aliás, super indico!

Se achares o livro pelas bibliotecas e sebos da vida agarra, Paloma! É TESOURO RARÍSSIMO de achar ?

Link do filme baseado no livro (caso se interesse):

https://iphotochannel.com.br/o-clube-do-bangue-bangue-filme-mostra-como-uma-fotografia-pode-mudar-o-mundo/amp/


Paloma 23/10/2023minha estante
Sim Nath, tbm vi ela nessa promo da Americanas, mas quando coloquei o cep não entregava pra cá ??

Que morte triste ??

Que interessante esse outro trabalho dele, quero assistir depois, obrigada pela indicação ?




ANDER CELES 22/10/2023

Uma leitura muito importante para a nossa época
Uma época extremamente propícia para ler este livro. E uma leitura tão, mas tão necessária.

Em vista dos acontecimentos atuais, da guerra entre Israel e o Hamas (ou de Israel contra os palestinos, indiscriminadamente), muita desinformação chega de todos os lados, e a maioria das pessoas começa a tomar lados (como se fosse preto no branco). Mas um lado tem pouco da sua história contata, e é o lado da Palestina. Porque quando a gente acompanha a grande mídia, só o lado de Israel é mostrado, e o quanto o Hamas é um grupo terrorista abjeto.

Mas aqui temos toda a explicação por trás de muitas das ações. Não apoio nenhum tipo de violência, mas ao longo dos anos os palestinos têm sofrido violências constantes, muita injustiça. É um inferno na terra a Faixa de Gaza, e o governo de Israel é o grande culpado por toda a desgraça ali.

É importante não relativizar a violência, principalmente contra civis inocentes, mas é importante a gente estudar a história para entender todo o panorama. Todo o panorama, não, nunca entenderemos. Principalmente quando nem estamos no local da tragédia. Mas pelo menos vamos entender melhor as situações e não ser só uma máquina reprodutora de opinião.
mpettrus 22/10/2023minha estante
???????? no mais #PalestinaLivre


ANDER CELES 28/10/2023minha estante
Neste caso, o autor até disse sobre as pessoas que questionavam ele a respeito do "outro lado" da história (o que torturava, encarcerava e humilhava o lado fraco e pobre), mas ele disse que esse outro lado já tinha muita representação, enquanto o lado que ele decidiu representar tinha pouca ou nada.


90invencao 05/12/2023minha estante
Ótima resenha e reflexão! Estou ansiosa para ler esse livro. A educação e divulgação da informação é crucial para uma Palestina livre! ??




Sandra Silva 19/10/2023

Um texto jornalístico em forma de quadrinhos
Joe Sacco é um jornalista estadunidense que estava cansado por duas razões principais: por ser um cidadão americano e pagador dos seus impostos, sentia-se um financiador das brutalidades de Israel e, por ser jornalista, sentia-se envergonhado com o que é exposto pela mídia capitalista em relação aos conflitos entre palestinos e israelenses.
Com isso em mente, na década de 90 ele resolveu ir pessoalmente visitar os campos de refugiados palestinos e fazer sua própria pesquisa. E nesse livro ele descreve como foram suas entrevistas e o seu cotidiano durante esse período.
É um bom livro para quem acha que Israel e os judeus são um povo injustiçado e bonzinho. Muito pelo contrário.
O que você faria se alguém invadisse sua casa, dissesse que ela lhe foi prometida por Deus, e fizesse com que você e sua família vivesse num cantinho nos fundos?
O que faria se seus vizinhos apoiassem os invasores, e colaborassem para que eles expulsem vocês das terras que você trabalhou para cultivar, da casa que você construiu e te colocassem para morar num alojamento, sem saneamento básico, sem infraestrutura mínima, tirassem todas as suas fontes de renda, regulasse os empregos, e a hora em que você pode estar nas ruas?
Caso você descumpra essas regras, você pode ser preso, torturado física e psicologicamente, pode ser separado da sua família, pode não ter o direito à serviços de saúde e nem o direito de velar seus familiares mortos em conflitos. O que você faria?
É claro que a violência choca.
Mas como diria Malcom X: não confunda a reação do oprimido com a violência do opressor.
Palestina é um livro que, apesar dos quadrinhos, da forma meio caricata das ilustrações, e da busca incessante do autor de conflitos e massacres que pudessem ser retratados (visando o sucesso do trabalho), é importantíssimo de ser lido. E você pode até dizer que ele só traz um lado da história, mas como o próprio autor diz: a grande mídia já faz o contrário.
Leiam!
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Bu 08/08/2023

Excelente junção entre jornalismo e quadrinhos
Sem dúvidas um clássico que deve ser lido por todos assim como Maus, se trata de um dos bastiões mundiais, muito bem escrito e desenhado, no modelo underground, na primeira metade quem não tem o costume desse tipo de leitura cansa um pouco mas depois que engrena do meio pra o fim fica cada vez mais interessante e envolvente. Mesmo sendo histórias picotadas e em sua maior parte sem interligações, mostra o dia dia e como o pessoal sobrevive em meio ao conflito.
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Armando.Edra 24/05/2023

Trabalho de pesquisa nota 5, execução 3
Desde que resolvi mergulhar de vez nos mundos dos quadrinhos, um autor me chamou a atenção. Joe Sacco é uma jornalista que conseguiu relatos em Israel e Palestina, transformando eles em uma HQ jornalística interessantíssima, trágica e realista.

Porém, pelo menos na minha visão, o trabalho de Joe Sacco não foi bem adaptado para os quadrinhos. É difícil falar mal dessa obra devido a sua importância, mas não consigo tirar de mim a sensação que ela renderia um documentário fenomenal e acabou virando uma HQ mediana.

Em determinado ponto, a leitura fica cansativa, arrastada, diria que até monótona. Cada capítulo é quase um "qual a nova desgraça do dia". Ficava pensando se o próximo lamento de angústia do povo palestino seria ainda pior que o anterior ou a repetição do mesmo.

Reitero, reconheço o valor do trabalho de campo do autor, só que infelizmente, a retratação em quadrinhos não me fisgou como eu esperava.
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JAlia.Ferronato 05/04/2023

No início, o estilo do artista me incomodou um pouco, mas logo a história te prende e tudo se torna essencial para a reportagem sendo contada. A inserção do autor como narrador também é uma ótima âncora para apontar o ponto de vista (muitas vezes bem hipócrita) ocidental.
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Rech_ 28/01/2023

A complexidade da situação da Palestina
Quando se começa a compreender os conflitos existentes entre palestinos e judeus sionistas, além de ser um tema extremamente complexo, se começa também a ser atingido por uma mídia pautada no capitalismo e colonialismo, que pinta os palestinos, corriqueiramente, como terroristas e abafa o comportamento do exército de Israel.
Justamente por essa abordagem da mídia que o autor, Joe Sacco, traz a proposta de um quadrinho baseado em relatos do povo palestino e toda a violência que enfrentaram desde a criação do Estado de Israel, até os dias de hoje. Por isso a HQ é sofrida de se ler, mesmo quando se tenta esquecer que aqueles relatos são de pessoas reais que não possuem um perspectiva de melhora em suas vidas. A única coisa que me incomodou durante a leitura foi a constante busca de Joe Sacco por horrores e acontecimentos desumanos, frisando que isso faria com que a HQ fosse um sucesso, e não por ter uma preocupação real para com aquelas pessoas.
Gabriel.Medeiros 29/01/2023minha estante
Maceta mais gatona!!




Erica 16/01/2023

Achei esta leitura pesada e interessante, pois retrata a vida real, nua e crua, dos palestinos, na visão de um repórter.
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spoiler visualizar
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Adriano 07/01/2023

"Palestina" é mais um dos inúmeros exemplos que nos mostram como a mídia dos quadrinhos pode ser utilizada para fins jornalísticos.
O autor Joe Sacco produziu esse material durante a década de 90, quando visitou a Palestina, visitando Gaza, Nablus, entre outros locais e campos de refugiados, conversando com habitantes e sobreviventes do conflito nesse território.
Sacco desde o início deixa clara sua intenção: dar voz aos palestinos, mostrando quase que exclusivamente seu lado da história (algo que, se hoje não é mais tão necessário, se deve à obras como a de Joe Sacco).
Desse modo, o autor, que em nenhum momento tenta esconder os incômodos que os costumes locais geram à sua visão de homem ocidental, bem como não tenta amenizar os seus temores e a vontade de muitas vezes não estar ali, nos presenteia com um relato corajoso e de valor histórico inestimável, o qual na época de seu lançamento, pode dar uma voz àqueles que não a tinham.
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Mônica 07/01/2023

Sofrimento de um povo
Uma realidade totalmente diferente. Nos jornais só ouvimos sobre conflitos e mísseis na Faixa de Gaza, mas não se houve sobre o povo que mora lá e por que ele mora lá. Aqui no ocidente os israelenses são vistos como heróis por terem conquistado sua terra prometida, mas e o povo que morava lá porque ninguém liga? Palestina traz os relatos desse povo que se viu obrigado a deixar suas terras habitadas por gerações e viver nos subúrbios e campos de refugiados de Israel, um povo que sofre represálias e é impedido de prosperar. São entrevistas e relatos que é impossível não segurar as lágrimas. Mas fica claro que o povo Palestino não perde as esperanças de viverem dignamente em suas terras. Enfim, Free Palestine ??
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Felipe1503 06/01/2023

Necessário
Possibilidade ímpar de unir jornalismo com histórias em quadrinhos, a ponto de que acredito que "Palestina" não existiria tão bem concebido se não fosse por estas duas grandes paixões do autor Joe Sacco, a reportagem e a arte.
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