A Anatomia do Estado

A Anatomia do Estado Murray N. Rothbard




Resenhas - A Anatomia do Estado


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Reno Martins 18/02/2015

Um revolucionário

Murray N. Rothbard é um dos grandes entre as teses libertárias, vendo no Estado um ente explorador e parasitário. Seu requinte argumentativo e cuidado filosófico, contudo, são muito inferiores ao do admirável Ludwig von Mises. O texto em "A Anatomia do Estado" é de natureza estritamente panfletária. É apaixonado, forte mas superficial, como o é "O Manifesto Comunista", de Marx e Engels.

Rothbard mostra vícios de análise, ao estabelecer com todo o cuidado a individualidade dos cidadãos enquanto trata o Estado como um bloco monolítico e de consciência independente, como se ele não fosse formado por cidadãos que interagem com pessoas fora do Estado e podem ter convergência com a manutenção de seus valores.

No livro, Rothbard ignora que todas as grande civilizações prosperaram sob alguma forma de governo mais ou menos centralizado. Entendo que sua ideia de "abolição do Estado", implícita no livro, é tão doidivanas quanto a marxista de "abolição da sociedade". Um modelo de Estado mínimo sob vigilância social constante parece-me mais viável.

Por fim, feitas as ressalvas, "A Anatomia do Estado" traz sim elementos relevantes para compreensão da realidade, como todo texto ideológico. Num país onde "O Manifesto Comunista" tem a hegemonia, sua divulgação é útil para chocar por contraste. O perigo é o mal arranjo desses polos opostos, restando apenas um ou outro extremismo destrutivo.

Para quem gosta de Rothbard, recomendo seu mestre Mises.
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Priscila Cysneiros 02/01/2021

Cirúrgico nas suas reflexões
Quer uma leitura rápida, simples, mas que vai te fazer refletir bastante? Esse é o livro que você precisa!

Em apenas 50 páginas, Rothbard nos leva a entender o que é o estado, como ele surge, como ele mantém o seu poder, como ele o exerce...

Logo de início, ele já causa um forte impacto, mostrando que há dois meios mutuamente exclusivos de produção de riquezas:

a) econômico: produção e trocas mútuas e voluntárias (comércio). Nesse processo, utiliza-se a mente e a energia para a produção de riquezas. Os dois lados ganham.

b) político: não requer produtividade. Há o confisco unilateral dos bens e serviços alheios, através do uso da força e da violência. Desvia a produção para um indivíduo (ou mais) parasita e destrutivo. Isso não só subtrai, como reduz o incentivo do produtor para produzir além da sua própria subsistência.

O estado seria, portanto, a organização dos meios políticos. Sabe aquela frase que diz que "imposto é roubo"? Vem exatamente desse raciocínio.

O autor cita Albert Jay Nock:

"O estado reivindica e exercita o monopólio do crime. Ele proíbe o homicídio privado mas ele mesmo organiza o assassínio numa escala colossal. Ele pune o roubo privado mas ele próprio deita as suas mãos sem escrúpulos a tudo o que ele quer, seja propriedade dos seus cidadãos seja de estrangeiros."

Interessante, né? Mas isso é só o começo desse livro sensacional. Vale muito a pena dar uma chance e conhecer os argumentos do Murray Rothbard.

*Você encontra o PDF do livro para download gratuito no site do Instituto Mises Brasil.
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AlanBorel 31/07/2023

Bom ponto de vista
A existência do Estado, sua característica e seu relacionamento são abordados em uma leitura secular que pode servir de fundamento ao cenário atual.
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Cezar.Tosta 06/04/2021

Espetacular
Em poucas páginas, o autor revela o essencial para a compreensão dos fenômenos relacionados ao Estado. São argumentos valiosos que o cidadão de hoje não pode se dar ao luxo de dispensar para que possa se situar adequadamente na sociedade.
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Gio 26/03/2022

Não concordo com muita coisa, mas é algo para se refletir. Provocou dúvida sobre alguns pontos, de formas que não havia pensando antes.
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Letícia 14/09/2022

Zero análises materiais
Rothbard não faz a menor ideia do que é o Estado, apenas abstraiu um conceito bizarro de Estado na cabeça dele e saiu dizendo oq passava por lá.
No dia que os rothbardianos entenderem sobre materialismo dialético e o conceito de mais-valia vai dar pra começar uma discussão.
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@PinkLemonade 11/03/2021

Muito interessante
Já havia lido outros autores anarquistas antes(spooner, bakunin, tucker etc) mas nunca havia lido o posicionamento de um anarcocapitalista sobre o Estado.

Obviamente a linha argumentativa é radicalmente diferente, o que é bem interesse de notar.

Gostei bastante do livro.
Diferentemente de muito autor que só "joga" as ideias sem se preocupar em basear em um mínimo bibliográfico, Rothbard cita tudo(e ao final da página o que é ainda melhor haha).

É claro que ainda preciso verificar a bibliografia dele mas de antemão posso dizer que vale a pena se inteirar com o livro.
A leitura é fluida, agradável, acessível e autor te levar "pela mão" na linha de raciocínio dele(muito organizada por sinal).

Vou procurar ler outros livros do cara para ter tempo de digerir a obra e investigar mais a fundo as diferenças entre esse ramo anarquista e os demais.
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Raissa kethreen 05/07/2020

Uma visão diferente
Sim, Rothbard destrincha o que seria o Estado em sua visão liberal e nos faz pensar fora da caixinha, contemplando desde o início do contrato, aquele que estudamos na escola, até às configurações atuais.
Honestamente, esse livro trás muitas verdades, coerência e não tem rodeios, deixando bem claro que as trocas voluntárias e mútuas e a produtividade são essenciais em uma sociedade pra se ter uma melhora no padrão de vida.

"A maior ameaça ao Estado é a crítica intelectual independente"

Boa Leitura!
Jamile.Almeida 05/07/2020minha estante
Vai entrar na minha lista!


Raissa kethreen 06/07/2020minha estante
Vai fundo!




Tatiana Hollanda 03/11/2020

Rothbard, o ancap raiz
Rothbard é um dos maiores expoentes do movimento libertário, em contraposição ao minarquista Mises, ambos dentro do espectro do liberalismo.

Suas ideias são bem sedutoras (o Estado como um mal desnecessário que deve sair de cena em prol das liberdades individuais), embora utópicas, na minha opinião.

Vale muito a leitura.
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Eloah Baracho 18/06/2022

A anatomia do Estado
Murray Rothbard, economista norte-americano, tece uma sólida crítica ao estatismo em "A anatomia do Estado", o qual, segundo ele, não deveria existir.
O confisco unilateral, através do uso da coerção, é o sistema de retroalimentação mais bem-sucedido na história da formação dos Estados Nacionais Modernos. Este, também criticado por Oppenheimer, é denominado "meio político de subtração".
Além de perverso, esse método desenvolve a necessidade no indivíduo de produzir para além da própria subsistência. O estado, dessa forma, age contrariamente a natureza humana e ao hegemônico capitalismo.
Nesse sentido, partindo da conjectura de que a produção antecede o roubo, Murray aponta que o livre mercado se eterniza antes do estado. Para assegurar o controle do povo, um grupo de adeptos fervorosos se faz necessário. Após serem adquiridos por concessões de privilégios, disseminam uma ideologia persuasora e modelam a opinião das massas. A sensação de espelho vivo, ocasionada pelo nacionalismo incrustado é facilmente refutada. Não somos o estado. Há, inclusive, uma realidade do governo à parte de si.


O aparato governamental não fica de fora. Os âmbitos dos poderes executivo, legislativo e judiciário são retratados como meios para que o estado se torne juiz de si, contrariando a premissa básica da neutralidade. É de uma ingenuidade abissal supor que não haverá abuso de poder e existirá ambivalência nas vantagens e desvantagens construídas pela constituição. Um dos órgãos alargará o domínio e a magna carta será subvertida.
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Mazoni 15/01/2021

O Estado
O autor revela sua opinião sobre o Estado e seu papel, um mal desnecessário. O que é o Estado? Numa visão libertária.
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Ivan 31/08/2021

Governo X Pessoas
Resumo sobre os papéis do Governo tanto em sistemas Capitalistas quanto em sistemas Socialistas, e resumindo mais ainda, quanto menor for o estado mais livre é seu povo e mais propensos a terem sucesso eles serão. Todas as grandes nações, minimamente livres, sendo a grande maioria Ocidentais, já provaram isso.
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Beatriz Machado 16/09/2020

Certas questões do livro são compreensíveis, principalmente os capítulos iniciais (o que o Estado não é, o que o Estado é e o que ele faz para se manter). Concordo em boa parte com o que foi exposto, principalmente o que o Estado faz para continuar sólido. Eu fiquei muito "meio a meio" diante da leitura... não concordo com 100% do que foi exposto, mas deu para ter uma breve entendimento (não completo, por óbvio são poucas páginas, bem compacto) do que os libertários pensam. Serviu como uma introdução.
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carol 09/05/2020

O Estado já não precisa se impor sobre todos os indivíduos, já ocorre uma guerra ideológica, e a legitimação do estado se auto alimenta quando indivíduos só reconhecem argumentos que são historicamente reproduzidos pelo próprio estado e suas ideologias opressoras. Se você for bem otimista pode só aceitar que é meio-livre pois você prefere ser tão oprimido quanto os demais apenas para ter o conforto de dizer que morreu respeitando uma instituição que é muito maior que você, e é prazeroso sentir como se fizesse parte das conquistas dessa grandiosa e histórica instituição.

E outra, imagina se você pagasse para trabalhar para o seu próprio chefe? Você construiu a empresa, você conseguiu a matéria prima e é você que transforma a natureza a partir do seu trabalho, mas por algum motivo você não é o seu chefe e o seu dinheiro pertence a outra pessoa, que não entende absolutamente nada do seu produto.


?Devemos, portanto, enfatizar que ?nós? não somos o governo; o governo não somos ?nós?. O governo não representa de nenhuma forma concreta a maioria das pessoas?
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VonWry 30/04/2020minha estante
Correção, COERÇÃO*******




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