A peste

A peste Albert Camus




Resenhas - A Peste


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The Bill 16/06/2021

A Peste
Um bom livro, com uma história interessante e até mesmo atual, mas que me agradou.
Comecei a lê-lo pensando em encontrar os principais temas existencialistas defendidos pelo autor, e não me enganei. Com uma considerável densidade filosófica, consegue, na literatura, expressar a crise da liberdade humana, bem como da realidade do sofrimento, angústia e morte.
Um livro cheio de frases marcantes, uma forma de escrever intrincada, mas não menos interessante por estes motivos.
A drama, embora pouco variada, mostra a realidade da peste sofrida por aquele povo, o que faz com que o livro fique mais instigante.
"Agora, sei que o homem é capaz de grandes ações. Mas se não for capaz de um grande sentimento, não me interessa".
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Steph.Mostav 07/06/2021

A revolta
Camus dividiu sua obra em três ciclos e acredito que dois deles são necessários para compreender A peste. O primeiro é o ciclo do absurdo, que reflete sobre o conflito entre nossa necessidade de dar sentido à nossa existência e o caos do mundo, indiferente a ela. Para Camus, a saída a esse questionamento sem resposta é aceitar o Absurdo como parte de nossas vidas e conviver com ele. Exemplos dessa fase são O estrangeiro e O mito de Sísifo, mas A peste também trata desse tema. O segundo ciclo é o da revolta ou rebelião, que trata de toda forma de luta contra a opressão e tudo que desrespeite a condição humana. A questão agora não é somente a consciência do Absurdo, mas o reconhecimento de uma experiência generalizada entre as pessoas e o enfrentamento necessário para superar esse sofrimento. Se no primeiro ciclo o símbolo era Sísifo, agora é Prometeu. E é no contexto do ciclo da revolta que está inserido A peste, este romance de 1947 que descreveu tão bem a época que estamos vivendo em plena pandemia. A doença que afeta essa cidade monótona de tão pacata é a peste bubônica e o que mais interessa não são os personagens e seus destinos individuais, mas sua existência como coletivo. Não que sejam desinteressantes: padre Paneloux e sua crise religiosa; Rambert e sua evolução de egoísta preocupado com seus amores pessoais a voluntário no combate à peste; Grand e seu comportamento obsessivo, reescrevendo a mesma primeira sentença de seu livro várias vezes; Tarrou e sua busca por uma justiça sem vítimas; Cottard e sua progressiva insanidade, completamente confortável no desespero da peste e, da mesma forma, em agonia quando o isolamento acaba; e, finalmente, doutor Rieux, que funciona mais como símbolo da perseverança mantida em tempos difíceis, ainda que com o sacrifício da piedade; são todos personagens incríveis, mas que mais representam ideias que emoções, mais soam como arquétipos que como pessoas. Porém, isto faz parte da intenção de Camus ao tratar do combate comunitário do ser humano contra a crueldade insensível do mundo, que não poupa nem mesmo as crianças. O que resta a fazer quando não nos resta esperança e com isso, não existe futuro, apenas presente? Como manter a estabilidade quando o medo diante do desconhecido é maior que a confiança em si mesmo? Para os que sobrevivem, a resposta foi difícil: pensar antes na vida dos outros que na própria morte, revoltar-se contra o caos em nome do coletivo e não do individual.
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Vitor Y. 07/06/2021

Aos covardes
Primeira obra do Camus que leio. Que obra estupenda. Como não pensar nos tempos de isolamento que estamos vivendo?

Destaco a conversa do médico Rieux ao comentar sobre a ideia de castigo coletivo que o padre Paneloux propagou na igreja:

"[A Peste] Pode servir para engrandecer alguns. No entanto, quando se vê a miséria e a dor que ela traz, é preciso ser louco, cego ou covarde para se resignar à peste."

Enquanto tantos banalizam a morte ("é uma gripezinha"), hão de resistir aqueles que se mantêm próximos à humanidade.
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Aline Medeiros 29/05/2021

Atualíssimo!
Orã, uma cidadezinha pacata, é surpreendida por uma epidemia de peste que transforma drasticamente a vida de seus conterrâneos.

Em tempos de coronavírus, essa leitura não é nada ?leve? e pode impactar a forma de olhar a atual situação em que vivemos.

(?) continuavam a fazer negócios, preparavam viagens e tinham opiniões. Como poderiam ter pensado na peste que suprime o futuro, os deslocamentos e discussões? Julgavam-se livres e jamais alguém será livre enquanto houver flagelos.
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Kevin 27/05/2021

A Peste
Uma obra muito boa que trata sobre diversos sentimentos do ser humano ao passar por períodos muito difíceis, tal qual uma epidemia (olá COVID-19), a exemplo da solidão, solidariedade, abnegação, altruísmo, orgulho.

A leitura por vezes fica lenta pois o autor é bastante expositivo quanto aos cenários e outros detalhes, o que, a meu ver, tirou um pouco da avidez que eu tive em terminar de ler. Contudo, o sentimento final foi de uma obra bem construída que, lida nos tempos atuais de pandemia, torna tudo ainda mais claro.
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tessacarstairs 01/05/2021

Faz uma grande representação do modo como humanos tendem a se comportar em momentos de flagelo e monotonia. A forma como isso afeta e muda as pessoas, as deixa mais resistentes para lidar com situações caóticas e intensas e mesmo assim não desistir. Mostra a perseverança que faz de nós seres humanos.
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Rosiene5 25/04/2021

Releitura de A Peste de Albert Camus
A primeira vez que li a Peste foi em 2007 e achei o livro muito interessante, após a leitura de O estrangeiro do mesmo autor, senti vontade de reler o livro, pois ainda que tivesse uma vaga lembrança da história, consegui contextualizar com o momento histórico que estamos vivendo com a pandemia.
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Val | @livre_se_clube 22/04/2021

Escrito em 1947, A peste voltou a ser um best-seller em meio à pandemia vivida hoje.
Publicado em 1947, pouco após o fim da Segunda Guerra Mundial, conta a história da chegada de uma epidemia à cidade argelina de Orã. O personagem principal é um médico, Rieux, que combate a doença até o momento em que ela se dissipa, depois de muitas mortes. O narrador descreve como a população reage, indo da apatia à ação, e como alguns se expõem a risco para enfrentar a disseminação da peste.
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melbernardoo 20/04/2021

Um livro ótimo, mas não durante a pandemia.
O livro é dividido em cinco partes. As primeiras são bem interessantes, pois retratam como a doença começou a se propagar e a reação das pessoas. A partir daí, o desenvolvimento se torna muito lento, tive quer esforçar para terminá-lo logo. Me deixou ansiosa, e me fez perceber que a pandemia tem me afetado mais do que eu mesma podia perceber. O final do livro volta a se desenvolver de forma mais fluída. Percebe-se o motivo que faz esse livro ser um clássico, é tocante e trás reflexões importantes para a vida. Um dia, quem sabe, eu não releia-o em uma situação pós pandemia e tenha considerações diferentes.
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Perigor 17/04/2021

O absurdo da peste
Tem resenha no IGTV do meu perfil no instagram @_perigor_

site: https://www.instagram.com/tv/CNyEuFEnXj_/?utm_source=ig_web_copy_link
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Sandrinha 16/04/2021

BRASIL, 2021
Olha só, atualmente todas as minhas leituras estão parecendo muito com o Brasil.
Que livro fantástico! ?????
O autor é maravilhoso!
Nada do que eu escrever por aqui vai ser suficiente para falar o que esse livro representou na minha vida!
Só digo uma coisa: Leiam Camus!!
??????
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Marina 16/04/2021

Maravilhoso
A Peste é outra grande obra de Albert Camus. Trata muito mais do que uma epidemia, fazendo alusão à invasão nazista também.
Parece que o autor viveu a pandemia de covid, porque muito do que ele fala é exatamente o que acontece agora. Tem capítulos e acontecimentos incríveis nesse livro, do tipo que ficam gravados em nós para sempre.
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Thales 13/04/2021

Parem
Imediatamente tudo o que vocês estão fazendo e tirem esse livro pra dançar. A sua vivência da pandemia vai ser completamente ressignificada depois da leitura.
Carolina.Gomes 14/04/2021minha estante
N li pq fiquei c medo, mas estou tão envolvida pela narrativa se Camus q vou ler.


Thales 14/04/2021minha estante
Acho que sua experiência vai ser ainda melhor por ter lido o Mito de Sísifo antes, Carol


Carolina.Gomes 14/04/2021minha estante
Já vou emendar kkkk


Thales 14/04/2021minha estante
Aproveitar o embalo kkkkk




Pedro.Machado 27/03/2021

A perseverança em meio à catástrofe
Assolados pela peste, descobre-se o melhor e o pior em cada um. Um exemplo de solidariedsde em meio ao caos. Ao final, Camus nos faz um importante alerta, a peste ?espera com paciência nos quartos, nos porões, nas malas, nos papeis, nos lenços?. E quando volta, ?para nossa desgraça, manda os ratos morrerem numa cidade feliz?.
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