A peste

A peste Albert Camus




Resenhas - A Peste


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Adriana1037 19/06/2023

Interessante, mas cansativo...
A leitura foi interessante pelo temia de falar sobre um epidemia e recentemente termos passado por uma. O autor usa esse tema para falar sobre o ser humano e a sua convivência na sociedade. Muitas vezes ele divaga no meio da história adicionando reflexões e elementos fora da história principal. É preciso ter paciência para ler o livro. kkk Na verdade eu não gosto muito do estilo de escrita do Camus. Acho muito arrastado.... Mas se vc tiver paciência é um livro que vale a pensa ser lido.
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gabenones 06/06/2023

Uma Profunda Reflexão sobre a Condição Humana em Meio ao Caos
"A Peste" é uma obra que questiona as certezas e as ilusões humanas. Camus examina magistralmente as várias formas de enfrentar a morte iminente e a falta de sentido da existência, levantando questões profundas sobre a liberdade, a responsabilidade e a solidariedade. Embora seja uma história sombria e melancólica, o livro carrega uma mensagem cheia de esperança e resistência diante das adversidades.
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Lucas1613 05/06/2023

Turbilhão de Reflexões: Uma Jornada Profunda em 'A Peste' de Albert Camus
Ao concluir minha sexta leitura do ano, deparei-me com uma obra-prima que se tornou a melhor leitura da minha vida até agora. "A Peste", de Albert Camus, transcendeu todas as minhas expectativas. Algumas obras têm o poder de nos encontrar no espaço e no tempo, e este livro em particular teve um impacto profundo em mim.
No contexto do estudo do absurdismo proposto por Camus, ler "A Peste" após vivenciar a pandemia de COVID-19 foi uma experiência intensa, densa e até angustiante. A narrativa provocou uma ressonância profunda em mim, uma vez que diversas passagens do livro se misturaram com as lembranças desse período desafiador que enfrentamos como sociedade.
Em meio às reflexões levantadas pela leitura de "A Peste", mergulhei em um turbilhão de pensamentos que orbitavam em torno da existência humana, sua falta de sentido e seu absurdo. Em alguns momentos, essas reflexões quase me levaram a uma tentadora abstração e apatia, mas foi nesses momentos que o livro me trouxe de volta à realidade.
"A Peste" é uma obra que retrata de maneira vívida a luta contra uma doença devastadora, mas vai além disso, explorando as profundezas da condição humana. Camus habilmente tece uma teia de personagens complexos e suas interações, revelando tanto a beleza quanto a fragilidade da humanidade em tempos de crise.
O livro nos desafia a enfrentar o desconhecido, a enfrentar as adversidades com coragem e a rejeitar a tentação de cair na apatia. Ele nos lembra que, mesmo em meio ao caos e à incerteza, a vida continua, e cada um de nós desempenha um papel na construção de um mundo melhor.
Em suma, "A Peste" é um livro que transcende as fronteiras do tempo e ressoa profundamente com os leitores. A leitura dessa obra-prima em meio às reflexões trazidas pela pandemia de COVID-19 acrescentou uma camada adicional de significado e relevância. Recomendo este livro a todos que desejam explorar as profundezas da existência humana e refletir sobre a natureza da sociedade em tempos difíceis.
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Caique Henry 23/05/2023

O absurdo como condição humana.
Camus ao longo de sua vida pensou e escreveu sobre o absurdo, em suas reflexões ele expõe o máximo do absurdo em relação à existência humana. Mas o que seria esse absurdismo?

Diante do mito de Sísifo, Camus análise a sua tragédia como uma condição humana imutável ?de acordo com a mitologia grega, Sísifo teria sido castigado pelos deuses a carregar uma pedra até o alto de uma montanha, e quando chegasse no topo a pedra rolaria morro abaixo, tendo então de repetir essa atividade inútil diariamente, por todos os dias de sua vida ? diante disso, Camus diz que o mito representa a nossa vida, onde seguimos uma rotina, onde fazemos atividades repetidas que muita das vezes são inúteis. Pensando nisso, Camus versa sobre a aceitação dessa sentença, ?é preciso imaginar Sísifo feliz?.

É preciso aceitar o absurdo da vida, não como algo determinado mas como uma condição da viva vivida. Estamos jogados ao absurdo ? a morte, ao trauma, a alegria, ao medo, a vida. O absurdo não é apresentado como uma saída à um mundo sem unidade e sem verdades, mas a aceitação desta ausência de sentido

Então temos ?A peste?, que relata a história da cidade de Oran, na Argélia, no qual fora devastado por uma peste, da qual seus cidadãos encontram-se impotentes diante deste fenômeno. Camus, aqui, versa sobre essa condição de aceitar o absurdo e seus fenômenos. Mas entenda que o absurdismo coloca em conflito o homem e sua relação com o mundo, sendo um conflito constante de aceitação e revolta.

Portanto, Albert cria Dr.Riux, que seria a personificação desse homem em conflito, desse homem que jogado ao absurdo aceita sua condição mas revolta-se diante dela. Riux entende a sua impotência diante do flagelo, e observa seus concidadãos tentando escapar daquela condição. Mas ao mesmo tempo se revolta, da sua incompetência, das mortes que passam por suas mãos.

O flagelo é inevitável, ele está aqui, ali e em todo lugar, é preciso aceitar-lo. Mas a dor, a morte as feridas que ele causa é de se revoltar. Estamos, portanto, condenados a essa condição de HOMEM X MUNDO.

?O bacilo da peste não morre nem desaparece nunca, pode ficar dezenas de anos adormecido nos móveis e na roupa (?). E sabia, também, que viria talvez o dia em que, para desgraça e ensinamento dos homens, a peste acordaria os seus ratos e os mandaria morrer numa cidade feliz?

Ler ?A peste? é viajar em reflexões, é perceber um mar de metáforas e quem as vezes aquilo que foi dito, nem sempre é o que está escrito. ?A peste? é complexo mas ao mesmo tempo fácil de perceber suas nuances. ?A peste? é arte que te fisga e no final te joga no mundo de maneira diferente. Tu não serás o mesmo a partir daqui.
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Jeferson 09/05/2023

Pior livro de ficção que li!
Antes mesmo de começar a leitura, eu ja estava com altas expectativas em relação a esse livro (por causa de Dança da Morte), no decorrer da leitura eu fui me dando conta do que era o livro, porém nada de interessante acontece além de seu início, os personagens não são nada carismáticos, são simplesmente CHATOS, assim como a maioria dos diálogos, há descrições excessivas e algumas até tentam ambientar o leitor, mas não funciona(pelo menos pra mim não funcionou), esse livro é puro tédio!
Jeferson 09/05/2023minha estante
Vale mencionar que deixei o livro encostado por quase um ano e pensei em desistir dessa leitura cansativa e tediosa.




Beto 07/05/2023

A condição humana
A nossa condição humana é absurda. Como algo destinado a uma existência tão efêmera e que tem, ainda por cima, consciência disso não enlouquece frente a esmagadora sombra do futuro? Cada um se coloca à sua maneira frente a isso. Alguns, principalmente após a modernidade e no ocidente, refugiam-se na superficialidade fria da vida, no consumismo, na violência, nas relações líquidas e fugazes, com medo de encarar e refletir profundamente sobre sua condição humana.
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emanuelppolar 05/05/2023

A peste - Albert Camus
Em uma cidade dita "feia" sem árvores, pombos ou jardins, isolada pela doença que aos poucos vem fazendo suas vítimas cada vez mais numerosas, a trama se desenrola em torno do médico Rieux e seu companheiros lutando contra o avanço da peste.

Os personagem na minha opinião, são incríveis, Tarrou, uma das últimas vítimas da peste, bem ao estilo camusiano, chega na história sem propósito muito aparente, luta como um companheiro ao lado de Rieux, e causa um impacto tremendo na concepção sobre a narrativa e até mesmo ao Dr. Rieux, que tem de ver seu recém amigo falecer.

Outro personagem que foi um marco também com certeza foi o padre Paneloux, com seu discurso de que a peste vem como resposta aos pecados das pessoas, ao ver uma criança morrer lentamente da doença tem sua fé abalada, e posteriomente acaba morrendo também da mesma, claramente o autor critica aqui o posicionamento religioso e afirma o absurdo.

Com uma metáfora a segunda guerra, e o ensaio ao absurdo, camus trás a reflexão sobre a modernidade, tirando a ilusão de que a peste é coisa do passado, tira também a ideia de que a modernidade é algo avançado, sujeitos ao absurdo em todas as circunstâncias, é o ser humano contra o mundo, indiferentemente ao tempo.

sem dúvidas irei ler todas as obras do autor que puder
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Valena.Monteiro 03/05/2023

Essa história foi de certa forma perturbadora. Revivi o que tinha vivido em pouco tempo.
De certo modo senti uma tranquilidade no começo do livro, que aos poucos vi ir embora. O autor detalha com precisão o sofrimento humano, que acaba mexendo muito com o leitor. Doentes, mortes e mortes, e um médico que perde mais e mais pacientes.
O sofrimento familiar é que me deixou mais triste. Por isso não posso deixar de elogiar o autor, por detalhar a frustração, a raiva, o amor, que acaba fazendo o eleitor sentir o que o personagem sentiu, e por ter personagens "reais" que ser desenvolve com os acontecimentos da história.
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Eduardo397 23/04/2023

Livro muito bom
Com as descrições incrivelmente detalhadas feitas pelo autor, é possível entrar nesse cenário, e também recordar como lembrança, dos tempos da "nossa" peste do século XXI.
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Valesi 15/04/2023

Atual
Camus nos dá uma descrição pungente da alma humana face o impossível, que é a subversão total da "ordem estabelecida" por um acontecimento maior que eclipsa todos os aspectos cotidianos.
A maneira como cada um dos personagens enfrenta o monstro da peste é uma mostra de como cada um de nós encontra maneiras diferentes de reagir às calamidades: uns as enfrentam, outros as negam, e outros ainda alegram-se com a sua chegada, pois suas vidas anteriores não eram muito melhores do que aquilo.
Lendo A Peste logo após o arrefecimento da atual pandemia, é possível traçar inúmeros paralelos pessoais do que foi vivido nos anos recentes.
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Jardim de histórias 18/03/2023

Albert Camus, me faz pensar e refletir...
Uma verdadeira e visceral interpretação da condição humana. Uma metafórica alegoria ao totalitarismo nazista, devidamente alinhando com um pensador que contemporiza e não esconde suas percepções, idealizando o nazismo como um vírus mortal, uma peste, principalmente no contexto europeu. Analogicamente, durante o isolamento causado pelo estado de sítio, em virtude a peste, conforme o livro, os isolados, ou confinados, tinham uma falsa sensação de liberdade em meio ao caos, trazendo a tona a clausura moral. Mas também, tem quem entenda essa história como uma crônica reativa do comportamento humano mediante a crises humanitárias. Bom, nós que vivenciamos essa pandemia, temos em nossa memória, todo o clima nebuloso desses tempos sombrios. Não tem como não fazer uma comparação. Contemporizando, é impossível, durante uma reflexão inspirada pelo autor, não se ver em muitas situações do livro, em comparação ao que vivemos em relação à pandemia. É uma obra literária para se sentir.
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Marcos.Freitas 06/03/2023

"o bacilo da peste não morre nem desaparece nunca, pode ficar dezenas de anos adormecido nos móveis e na roupa, espera pacientemente nos quartos, nos porões, nos baús, nos lenços e na papelada."
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Lucas1429 04/03/2023

Para enfrentar a precariedade da vida humana
1. O ESSENCIAL

O Argelino Albert Camus, é um romance que conta uma ficção de uma peste que se alastrou sobre a cidade de Orã, segunda maior da Argélia, onde chegou a morar.


2. RESUMO DA OBRA

A obra é feita em 5 capítulos, tal como uma tragédia de 5 atos:

I - Rieux, um médico tropica em um rato ao sair de seu apartamento. O porteiro, Michel, fica injuriado, isso nunca aconteceu antes. Aos poucos o capitulo vai mostrando os ratos aparecendo mortos aqui e ali. Até que há um acúmulo de ratos mortos por toda a cidade. A esposa de Rieux é doente e vai a outra cidade procurar tratamento, e sua mãe aparecerá para ajudá-lo depois. O porteiro começa a ter sintomas horríveis, e Rieux procura tratá-lo. A doença evolui e o porteiro antes de morrer nos diz "os ratos, os ratos!". A morte do porteiro "abre as portas" da história.

Assim uma tensão cresce na cidade. Indo atender um cliente velho, um vizinho deste, funcionário da prefeitura José Grand pede para atender outro morador do prédio, Cottard, que tentara suicídio. Depois do disso, o cliente do médico vai dizer "eles estão por toda parte, não é doutor?": os ratos são o assunto do momento.

A tensão cresce, aparece o dr. Castel e diagnostica a peste bubônica. É uma epidemia e Rieux convence as autoridades a fechar a cidade. Ninguém entra, ninguém sai.

II - As pessoas começam a lidar com o isolamento, o medo e sensação de prisão. Mães e filhos, parentes, negócios e preocupações em geral foram subitamente separados. As pessoas protestavam, mas nada adiantava. Não há comunicação fora da cidade. Raymond Rambert, um jornalista que procurava uma boa matéria, agora tenta sair da cidade. Procura Rieux para lhe dar o salvo conduto, mas Rieux o alerta que de nada adiantaria, pois as autoridades municipais não aceitariam.

Os ratos diminuem seu volume e a epidemia cresce, crescendo o número de mortos. Além da dor, esse primeiro momento faz a ociosidade geral da população trancafiada na própria cidade encher cafés, cinemas e teatros. Uma ópera itinerante, uma vez aprisionada ali, todas as sextas apresentava "orfeu" de Glück.

Padre Paneloux, um padre jesuíta faz homilias exortando as pessoas quanto ao castigo divino e meditarem a respeito disso, oferecendo um sentido metafísico ao evento como um todo (uma homilia bonita inspirada numa pregração de um pastor protestante em Moby Dyck).

Um jovem Jean Tarrou, dispõe de um diário contando os eventos da cidade ao qual o narrador descreve que tem a maior parte das fontes de sua história. Tarrou se dispõe também a ajudar Rieux no serviço sanitário. Quando conversaram sobre a homilia de Paneloux, Rieux revela a declaração principal para entendimento do livro:

"Como todas as doenças. O que é verdade quanto aos males do mundo é verdade quanto à peste. Poderá elevar alguns, contudo, vendo a miséria e o sofrimento que origina, só um doido, cego ou covarde se resignaria à peste."

III - Vítimas são numerosas. A festividade ociosa acaba. São tantas vítimas que as pessoas enterram as pessoas em valas comuns como animais... "tinha-se sacrificado tudo à eficácia". A cidade toma medidas para prevenir rebeliões e saques. As pessoas começam a ficar desesperançosas e as mortes continuam crescendo.

IV - Todos estão exaustos com a situação, sem pressentir quando será o fim da peste. O Jornalista Rambert, que até agora tentava por todos os meios possíveis sair da cidade, consegue com contatos escusos de Cottard uma possibilidade. No entanto, "converte-se" no último momento, e apresenta-se a Rieux como voluntário para ajudá-lo diante da peste.

Enquanto isso, dr. Castel tentava isolar bactérias da peste de Orã tentado realizar uma fórmula de antídoto, uma vez que o soro mandado de Paris havia falhado... com o resultado negativo o ponto mais baixo da obra é atingido. Rieux que estava forte até agora, fraqueja. Tentaram em vão salvar uma criança e Rieux diz "não posso mais suportar isso".
Quando chega a conversar com o Padre Paneloux a respeito da morte de uma criança inocente, também protesta "recusarei até a morte amar essa criação que tortura crianças" ao que replica Paneloux "agora entendo o que se chama graça", uma vez que via a ausência dela em Rieux.

Jose Grand se infecta, parecia perdido e para a surpresa de todos se recupera... ratos começam a reaparecer.

V - A peste regride com a chegada do inverno. Mas houve ainda algumas vítimas, entre elas Tarrou, que lhe confia o diário com os relatórios da peste. Morreu "como se uma corda essencial tivesse se rompido" e Rieux não chorou, e pediu que sua mãe não chorasse, ainda que terrível era a mesma dor vivida em toda a peste que eles já sofriam a tantos meses.

Os ratos, gatos e cães reaparecem, uma aparente normalidade cresce na cidade. Um mês depois as portas da cidade se abrem. O narrador da história revela-se Rieux só no final, concluindo que as pessoas podem sentir que estão finalmente livres do mal que passaram, mas não se esquecerão da precariedade da vida humana. Em qualquer dia a peste pode acordar os ratos para irem morrer novamente numa cidade feliz.


3. CRÍTICA

Tal como numa tragédia grega que aparece o destino regendo a vida humana com situações incontornáveis, A Peste trata do absurdo sem sentido que pode ser a vida humana.

Com uma descrição genial e sem saltos, uma peste aparece e desaparece de cena sem qualquer razão aparente, fazendo um teatro obscuro e rindo-se das personagens que sofrem e morrem na cidade.

Camus, como existencialista, expõe num romance as suas ideias. No mito de Sísifo, propõe que na falta de sentido da existência humana, há 4 posições possíveis para reagir a essa condição:

I - Suicídio, pois se nada faz sentido, simplesmente saímos de cena
II - Adaptar-se "dançando conforme a música" caótica do mundo sem sentido
III - encontrar um sentido transcendente que explique a situação presente
IV - enfrentar de frente o absurdo da vida, sem rodeios

Os dois primeiros sentidos são encarnados por Cottard na história, que uma vez tenta suicídio, mas não conseguindo, se alegra no caos da cidade diante da peste. Padre Paneloux é quem toma a posição do sentido transcendente, Rieux, Tarrou e Rambert, após sua conversão, são os que tomam a quarta posição, que é a que Camus professa como a melhor entre as quatro.


4. E DAÍ?

A obra tem uma descrição genial de qualquer vicissitude calamitosa que podemos passar na vida humana. Penso, como Padre Paneloux, que Camus não compreendeu bem a ideia da resignação cristã, como disse o padre a Rieux, que entende o que é a graça porque vê a vida desgraçada que a personagem vivia. Por outro lado, faz um quadro claro do sentir humano no século XX, isto é, como o homem deste século costuma encarar as coisas, e nós não somos lá muito diferente deles.

Muitos dizem se tratar de uma alegoria da II Guerra Mundial, especificamente da invasão alemã à França, mas acredito que está mais fielmente como uma explicitação em romance das ideias do Mito de Sísifo e O Homem Revoltado, muito atraente por sinal.

Demonstra o homem da sociedade moderna: um revoltado metafísico, que se revolta dos problemas da existência e deseja como disse Rieux "ser santo sem Deus", uma vez que se entedia e não aceita qualquer sentido metafísico da existência. Independente disso, a grande mensagem ilustrada muito bem neste livro é justamente é "há neste mundo flagelos e vítimas e que é necessário, tanto quanto possível, recusarmo-nos a estar com o flagelo".

Por isso mesmo na crítica de Otto Maria Carpeaux, A Peste não é uma alegora: eleva-se a símbolo. Afinal, flagelos aparecem e se vão sempre na vida humana, como na obra, sem razão aparente, e cada um de nós reagirá de um modo diferente para elas. A obra ilustra assim a fragilidade de nossa vida e as condições de um "destino" que faz parecer pregar, muitas vezes, uma piada de mal gosto em nossa vida.
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