A peste

A peste Albert Camus




Resenhas - A Peste


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Maria 14/12/2022

a peste além da doença
?o bacilo da peste não morre nem desaparece nunca?a peste acordaria os seus ratos e os mandaria morrer numa cidade feliz?
Albert Camus conseguiu usar a peste como uma alegoria ao contexto de Segunda Guerra. É um livro bom com uma escrita fluida mas q talvez por falta de aprofundamento sentimental acabei não achando tão marcante.
Foi meu primeiro livro do autor e no futuro pretendo da uma chance aos outros!!
William.Almeida 14/12/2022minha estante
Sou suspeito, porque gostei de tudo que li dele. Mas acho a peste o melhor de todos, seguido de perto de o estrangeiro, que super recomendo também!




Matheus.Miller 11/12/2022

Personagens muito bem trabalhados, ótimos diálogos e com uma evolução bastante natural do enredo. Termina com chave de ouro.

Vi um um outro lado do Albert Camus, é diferente de " O estrangeiro " mas tem seus pontos em comum. E também apresenta uma outra narrativa sobre o encontro do Absurdo com o Homem no mundo.
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Raul.Gustavo 25/11/2022

Por que tragédias acontecem?
Dito como um dos mais importantes romances do século XX, a história de como a peste bubônica assolou a cidade de Oran é lida e relida desde então despertando variadas interpretações.
Fico imaginando como deve ser a sensação de ter lido antes da epidemia de Covid-19, porque agora tudo que é descrito no livro parece completamente possível.
Alguns dizem que a peste representa o avanço dos nazistas na Europa. Me parece uma alegoria muito rasa, ainda mais se você considerar os diálogos.
A peste trata de uma questão difícil da condição humana que é a de encontrar sentido na realidade onde tragédias e desastres acontecem sem nenhum motivo aparente. Durante a leitura, vários personagens respondem a essa pergunta de maneiras diferentes.
A escrita de Camus é agradável de ser lida. A edição não é de luxo, mas atende o necessário pelo preço. Quero continuar lendo suas obras no futuro!
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Flávia 14/11/2022

Gostei muitoo
Redomendo! Dh
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Ramon.Amorim 31/10/2022

"Afinal, é bobagem viver só na peste. Na realidade, um homem deve lutar pelas vítimas. Mas, se deixa de gostar de todo o resto, de que serve lutar?"
A primeira vez que li A peste (1947), de Albert Camus, foi na sequência de O estrangeiro (1942) e a leitura não engrenava. Não era possível que o mesmo autor tivesse escrito dois livros tão diferentes em tantos sentidos. A atmosfera de ambos não conectava, assim como as energias dos seus protagonistas. Depois entendi que Camus, assim como o fez com Mersault, em O estrangeiro, estava usando Dr. Bernard Rieux, de A peste, para construção de uma mensagem bastante diferente da transmitida por Mersault (daí o estranhamento e a dificuldade de conectar o mesmo autor).

A peste lembra mais em estilo e conteúdo romances de José Saramago como o Ensaio sobre a cegueira, Ensaio sobre a lucidez e As intermitências da Morte, com o rompimento brusco do cotidiano de uma cidade por um evento extraordinário. Em A peste, a cidade litorânea de Orã, entre os meses de abril e janeiro do ano seguinte, é assolada pela doença que dá nome ao livro. A epidemia faz com que o governo federal mande fechar a cidade e um grupo reduzido de pessoas de Orã, à frente o Dr. Bernard Rieux, assume o desafio de ir além das obrigações funcionais, entregando-se com firmeza ao combate à doença e adotando medidas sanitárias para conter sua propagação.

Frente a esse contexto, Camus focaliza a nossa atenção nos personagens masculinos que estão no entorno de Dr. Rieux, em meio às gradações que a peste vai produzindo sobre a cidade e que a própria cidade, com seu clima ora chuvoso ora quente e seco, naturalmente evoca no ânimo dos seus moradores. Nessa dinâmica, os personagens vão também se transformando no convívio uns com os outros, momento em que o autor nos transmite algo relevante a respeito da natureza moral das chamadas grandes ações. Cada um deles tem uma razão interior diferente, mas aparentemente há algo exterior e construído socialmente que os unem na causa a que se dedicam.

Os dois pioneiros do projeto da comissão sanitária, Dr. Rieux e Jean Tarrou, têm diálogos grandiosos, realmente à altura de um grande escritor e grande filósofo como Camus. A cena do segundo sermão do padre Paneloux, após este assistir à morte horrível de uma criança vítima da peste, é outro ponto alto do livro, obrigando o padre a rever seu primeiro sermão do início da epidemia, o qual foi totalmente desconectado do sofrimento concreto das pessoas.

Em vez do alheamento e do humor cáustico de O estrangeiro, em A peste temos um romance de personagens comprometidos, de um humanismo sincero e contagiante. Eles criam um campo moralizante em torno deles, forçando os que estão no entorno a rever ou reafirmar seus próprios valores. Isso tudo de uma forma natural, coerente com o desdobramento do enredo e da trajetória pessoal de todos eles. A emoção de Rieux contemplando o rosto envelhecido do amigo, Castel, é aparentemente simples e também curta, mas é justamente nesses instantes que Camus provoca a explosão literária que torna de uma pequena cena uma revelação comovente sobre a existência.
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Marcelle 30/10/2022

Registro da epidemia da peste em uma cidade pequena. Todos seus transtornos e sofrimento, do povo e da sociedade local.
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Elinara 28/10/2022

A peste sempre volta
Impossível passar por esse livro de forma neutra após a pandemia. Muito do que vivenciamos está ali, mas eu viajo muito mais o que estamos vivendo agora. "A peste" é um livro alegórico sobre a 2° Guerra e o nazismo, por isso, a peste é além de um doença, fala do autoritarismo e maldade e como o ser humano "aceita" e partilha o horror. Depois de a peste destruir vidas, queimar corpos, causar separações e muitas dores, o concidadãos celebram a vida e se joga de cabeça, mas é preciso prestar atenção porque a peste sempre volta! É um livro impactante e necessário para que consigamos superar, sem perder a humanidade, todas as pestes que surgirem.
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Jessica858 14/10/2022

Muito bom
Em alguns momentos eu lembrei da pandemia covid. É um livro bem fluido e impactante. Gostei muito mas achei bem direto.
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Diego Vertu @outro_livro_lido 27/09/2022

2020 é você?
Ao tropeçar num rato morto, o doutor Rioux nao imagina que uma epidemia de peste chegará na cidade argelina de Orã. A doença se espalha rapidamente levando os cidadãos à quarentena e dizimando a vida de várias pessoas.
.
O livro é um romance filosófico, passado nos anos 40, o autor se inspirou em pestes que atingiram a cidade de Orã em na idade média e no século XIX. A condição humana vai sendo descrita de maneira genial mostrando a luta do ser humano contra um perigo "invisivel". A novela traz também como a medicina, a política, a imprensa e a religião discutem a temática e que ações tomam para combater à epidemia. A leitura me fez passar o ano de 2020/2021 na cabeça, vários acontecimentos, mortes, quarentena o sofrimento humano diante do flagelo e como as pessoas reagiam a tal peste. É uma leitura pesada e filosófica mas muito importante para compreendermos a realidade mundial atual.
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Maikom.Abreu 26/09/2022

Primeiro contato com Camus
Este foi o meu primeiro contato com Camus, foi oportuna essa leitura, melhor seria se houvesse lido na pandemia ou antes dela, todavia, ainda assim valeu muito a pena.
Quando colocado a prova, vemos o lado bom do ser humano sobressair, quando a vida é em prol de si mesmo, não se está realmente vivendo, quando colocamos nossa esperança no futuro somos os mais miseráveis de todos os homens, quando não compreendemos que pessoas precisam de pessoas tende-se a desprezar aquelas que nos são próximas.
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24/09/2022

Há nos homens mais coisas a admirar que coisas a desprezar
Uma das coisas que amo em Camus é o fato de, apesar de falae sobre o absurdo da vida, continuar a ver a beleza que existe nela. Suas obras não são pessimistas ao extremo, sempre a algo que nos faz ver a luz no fim do túnel.

A Peste foi um livro incrível, ainda mais depois de tudo o que passamos depois da pandemia da Covid-19. Nos mostra como a vida é algo tão simples de acabar e que ela é injusta em vários sentidos. Mas no fim do dia, os homens são os mesmos e temos a incrível capacidade de ser resilientes após tantos problemas.

O meu favorito continua sendo O Estrangeiro. Talvez ser por o primeiro lido dele, mas esse não tem nada a desejar. Virou um dos meus favoritos. Logo lerei o próximo.
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