The Aleph and Other Stories

The Aleph and Other Stories Jorge Luis Borges




Resenhas - O Aleph


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Mayara 13/01/2024

Não é pra qualquer um
Não existe unanimidade quando o assunto é livros. Pois bem. Essa leitura me tirou da zona de conforto, mas honestamente, não considero que me levou pra um lugar melhor. O livro tem referências demasiadas na minha visão, se não estudar cada um dos contos, pouco se absorve.
Talvez eu pense isso porque acabo de descobrir que meu negócio é romance? Aqueles que leva-se páginas e mais páginas construindo cada personagem? Talvez. E tá tudo bem. Acho que vou acabar lendo o Ficções do mesmo autor. Quem sabe eu gosto mais ?
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Thais 12/01/2024

Borges é demais pro meu QI, desafiante e surpreendente. Difícil? Sim. Porém, estimulante para uma cabeça que deseja pensar. Gostei muito e quero ler mais sobre as obras dele.
Gostei dos seus contos, o meu favorito foi Deutsches requiem; muitos não entendi e também não busquei leituras de base, deixei fluir e assim curti o momento. Na reeleitura espero me aprofundar mais.
Experimentem ?
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Janzinha- 12/01/2024

Contos
É um livro de contos do Borges. Achei que a maioria deles é de difícil leitura (para quem possui mais bagagem de leitura, talvez não seja), mas alguns são bem 'de boa'.
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Franceline0 12/01/2024

O aleph

Livro desafiador! "O aleph" foi publicado em 1949, constituído por 17 contos com temas diversos, inúmeras referências (algumas delas até inventadas), escrito pelo grande escritor erudito argentino Jorge Luis Borges.

Dentre os temas explorados, o que mais me chamou atenção foi o da morte. A meu ver, Borges joga em nossa cara em vários momentos como o ser humano é deslumbrado, distraído diante as ilusões da vida. Ele não é moralista e nem explícito, mas de diferentes maneiras aponta para a finitude, para a mortalidade. E no caso da imortalidade, parece sugerir que caso não morrêssemos, a vida não teria sentido (uma hora cansaríamos de viver), mesmo que a imortalidade talvez seja a maior busca do ser humano e a mortalidade a nossa maior frustração.

Provavelmente se não tivesse participando do Clube de Leitura da Tati Feltrin, não faria essa leitura, pois tendemos a ler aquilo que nos acomoda ou nos faça sentir confortáveis, contudo "O aleph" agregou muito a meu repertório cultural e como desafio intelectual indicaria essa obra a todos os leitores.
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Mi_ 09/01/2024

Jorge Luís Borges, é considerado um grande autor, mas confesso que a leitura deste livro não me agradou muito.
Os contos são bem complexos, a escrita do autor é bem rebuscada e não teve um conto sequer que não precisei parar e pesquisar sobre o assunto. Valeu o aprendizado.
Borges, entrelaça nas histórias: mito, filosofia e literatura.
A leitura do livro é uma jornada intelectual bem profunda.
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Le Lecteur 06/01/2024

Não entendi!
Fica para próxima leitura, gostei de alguns contos, mas no geral achei chato. Talvez no futuro com nova leitura consiga "ver" a beleza da escrita de Borges.
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Leila 28/12/2023

O Aleph, obra-prima do autor argentino Jorge Luis Borges, é uma coletânea de contos que mergulha o leitor em um labirinto de complexidade literária. O desafio proposto por Borges é imenso, e sua erudição transparece em cada página, repleta de metáforas, referências a obras clássicas e situações intelectualmente exigentes.

Ao adentrar neste universo literário, confesso que me deparei com um desafio monumental e me senti bem "burrinha" rs. A narrativa intrincada e as múltiplas camadas de significado tornaram a leitura uma experiência desafiadora. A habilidade de Borges em entrelaçar elementos literários, filosóficos e culturais é notável, mas essa riqueza também pode ser uma barreira para leitores menos familiarizados com seu estilo único (eu sofri bastante e olha que esse nem foi o primeiro livro dele que li na vida).

É importante ressaltar que o desafio que encontrei ao explorar O Aleph não reside no livro em si, mas sim na minha própria limitação como leitora. Borges, um verdadeiro erudito, desafia os leitores a expandirem seus horizontes intelectuais, exigindo uma atenção minuciosa e uma compreensão profunda das referências que permeiam suas histórias.

Em vários momentos, me senti como uma viajante perdida em um território desconhecido, incapaz de captar todas as nuances e sutilezas presentes nas entrelinhas. No entanto, essa sensação de desconforto não é uma falha do livro, mas sim uma indicação da vastidão do conhecimento de Borges e da profundidade de sua escrita.

Enfim, O Aleph é uma obra para aqueles que buscam uma experiência literária que transcende os limites convencionais, oferecendo uma jornada intelectual única e desafiadora.
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Murilo Lorençoni 19/12/2023

Uma leitura que exige bastante
Meu primeiro contanto com o Borges, devido ao Clube da Tatiana Feltrin, e confesso que foi um mix de emoções ler esse livro. O primeiro conto me deu a sensação de que eu nao sabia nada, nao tinha entendido muito bem, nao tinha certeza se havia pegado as referências. Com o passar doa contos a situação vai melhorando.
Joy 22/12/2023minha estante
Estou no clube da Tati também e estou aqui porque o primeiro conto está me fazendo questionar minha capacidade linguística ? obrigada pelo comentário encorajador.


Murilo Lorençoni 29/02/2024minha estante
Hahahah foi sofrida a leitura. Mas um ou outro salvou! Mas minha cota de Borges deu!




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booksdalaus 02/12/2023

O Aleph
Em sua maioria, "as peças deste livro correspondem ao gênero fantástico", esclarece o autor no epílogo da obra. Nelas, ele exerce seu modo característico de manipular a "realidade": as coisas da vida real deslizam para contextos incomuns e ganham significados extraordinários, ao mesmo tempo em que fenômenos bizarros se introduzem em cenários prosaicos. Os motivos borgeanos recorrentes do tempo, do infinito, da imortalidade e da perplexidade metafísica jamais se perdem na pura abstração; ao contrário, ganham carnadura concreta nas tramas, nas imagens, na sintaxe, que também são capazes de resgatar uma profunda sondagem do processo histórico argentino. O livro se abre com "O imortal", onde temos a típica descoberta de um manuscrito que relatará as agruras da imortalidade. E se fecha com "O aleph", para o qual Borges deu a seguinte "explicação" em 1970: "O que a eternidade é para o tempo, o aleph é para o espaço". Como o narrador e o leitor vão descobrir, descrever essa idéia em termos convencionais é uma tarefa desafiadoramente impossível.
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Matheus Fariaaas 27/11/2023

O Aleph: Uma faísca de Tudo e Todos
Convenientemente tive posse dessa livro por um gigantesco acaso: simplesmente a chance de algum dia em me deparar com ele e lê-lo até o fim era simplesmente baixíssima. Que grata surpresa eu tive, no entanto, pois a experiência que tive aqui - as múltiplas e infinitas experiências que existem neste livro - me proporcionou um nível de reflexão e questionamento que eu não havia sentido desde que li o "Grande Sertão: Veredas''.

O fantástico revelado nos mais banais dos detalhes: isso é o que torna essa obra singular! As histórias desse livro vieram em um ponto chave da minha vida; certamente há uns 3 anos atrás esse livro me seria ilegível, maçante e sem sentido. Borges constrói suas narrativas com um nível riquíssimo de referências em praticamente todos os contos. O livro parece exigir sim um conhecimento prévio do leitor, seja isso bom ou ruim; é necessário conhecer um pouco de teologia clássica; filosofia e história antiga; misticismo oriental e cabalista; ter bom conhecimento de escrituras sagradas como o Corão e a Biblia; entre outros por menores culturais e regionais da América do Sul como gaúchos, bandeiras, etc...

Não gosto de cair em classificações como "realismo fantástico" ou coisas parecidas pois me parece que o que Borges tentou traduzir nesses contos é de um conhecimento já muito milenar e místico, coisa que transcende e muito a crítica de uma única opinião, de um único ponto de vista. Eu recomendo muito a leitura!
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Regis 13/11/2023

"Delírios do racional"
Esse é um livro de histórias curtas publicado em 1949 e é considerado pela crítica um dos pontos culminantes da obra de Jorge Luis Borges.
O conto O Aleph, que dá nome ao livro, é o último da coletânea; e Aleph é também a primeira letra do alfabeto hebraico.

Hábil com as palavras, Jorge Luis Borges consegue nos introduzir em uma realidade mística e insólita onde questões metafísicas permeiam nossa mente a cada conto lido.
Os labirintos rondam a mente e a escrita do autor, fazendo-se presentes em suas histórias, despertando a curiosidade e o fascínio de quem lê: "Um labirinto é uma casa edificada para confundir os homens; sua arquitetura, pródiga em simetrias, está subordinada a esse fim."

O primeiro conto, O Imortal, é assombrosamente deslumbrante! A realidade entrelaça-se com a ficção de forma fantástica, criando um universo ilusório onde vida e fantasia se confundem. A procura do personagem Marco Flamínio Rufo, tribuno de uma das legiões romanas, pela secreta cidade dos imortais e a vida eterna é contada de uma maneira que fica claro o efeito que a imortalidade causaria nos homens, e essa percepção nos faz penetrar na história, participar e vivenciar o desespero de sua busca anômala.

Os outros contos também são magistralmente escritos. Destaque para A Casa de Asterion: que em sua curta simplicidade sempre me faz chorar ao perceber a solidão infinita que fez parte da vida do Minotauro e em como a monstruosidade que a soberba e o erro de seu pai (o rei Minos) fez cair sobre ele, não é sua culpa.
Vê-lo vagando por aquele labirinto infinito criando jogos e amigos imaginários para suportar a solidão é, de certo modo, devastador de ler. Já li esse conto várias e várias vezes, mas todas as vezes meus olhos vertem lágrimas pela triste existência de Asterion. Além de sua prisão física, Borges evidência a prisão sem muros que o envolve tornando sua inocência em não percebê-la, o martírio de sua vida.
Conheci Borges através desse conto e sua escrita e sensibilidade me ganharam de imediato.

Borges nesses 17 contos aborda temas universais que desde sempre estiveram presentes na sua escrita, tornando seus livros fontes de sonhos e labirintos infinitos envoltos pelo fantástico. A solidão, a filosofia, a metafísica, a mitologia, a teologia, batalhas, guerras e o tempo fazem parte de suas historias tornando-as um reduto fantástico para os leitores do comum e do inusitado. Recomendo para todos esse grande autor.
Fabio 14/11/2023minha estante
Com toda a certeza , me convenceu lê-lo, Regis!
Que resenha primorosa!
Parabéns!??


Regis 14/11/2023minha estante
Obrigada, Fábio. Tomara que goste do Borges.??


Fabio.Nunes 15/11/2023minha estante
Tá bom tá bom. Botei na lista rsrs


Fabio 15/11/2023minha estante
Eu já tenho uma pequena experiência com o Borges em uma antologia, Regis, porém nunca li um romance dele. Espero que esse seja o primeiro!?


Brujo 15/11/2023minha estante
Que bela resenha !!!!!


Léo 15/11/2023minha estante
Deu vontade de ler, a resenha está maravilhosa. ?
Qual você recomendaria para eu ler primeiro, Ficções ou O Aleph?


Regis 15/11/2023minha estante
Obrigada, Sidney! ?


Regis 15/11/2023minha estante
Obrigada, Léo. ?
Ficções foi o primeiro que li e é nele que estão os contos: A Biblioteca de Babel e As Ruínas Circulares.


Regis 15/11/2023minha estante
O Aleph não é um romance, Fábio, é um livro de contos assim como Ficções, mas espero que ainda queira ler e que goste. ?


HenryClerval 20/11/2023minha estante
Resenha maravilhosa!!! ????


Regis 20/11/2023minha estante
Valeu, Leandro! ?


Mariane.Maske 26/12/2023minha estante
Resenha perfeita! Confesso que estou achando bem desafiadora a leitura, por perceber que é um verdadeiro quebra cabeças de referências as quais muitas vezes desconheço. Sua resenha está muito boa!


Regis 26/12/2023minha estante
Muitos obrigada, Mariane. Jorge Luis Borges era muito conhecido por sua imensa erudição e suas vastas referências. Li os grandes poemas épicos e mitologia grega, isso facilitou muito com todas as referências que o autor apresenta em seus contos. Quando não souber de algo pesquise, vai te ajudar muito na compreensão da leitura. ??




Vanessa453 10/10/2023

Aleph é um livro de pequenos contos, de linguagem rebuscada e temas paradoxais. O autor vagueia boa parte da leitura. Eu adorei sua forma escrita, mas ainda não consegui captar a essência do autor.
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jungesartur 05/10/2023

Não sabia que eram contos
Achei que o Aleph era um livro contínuo, não fiz pesquisa, mas comprei. Me havia sido indicado por um professor da faculdade que na época pensava em escrever um livro de poemas sobre Labirinto. Mal sabia eu que provavelmente ele havia se inspirado nesse livro, porque em mais de um conto a linguagem/imagem do labirinto aparece.
O do minotauro é muito bacana, você nem se dá conta e tchará, surpresa/ plot-twist.
Mas achei ou difícil a leitura, ou algo semelhante. Não consegui "captar" tudo, muita coisa fui deixando fluir, não me ative muito a entender tudo ou a leitura deixaria de ser prazerosa.
Que Deus me perdoe de dar nota 4 pro Borges, ele é um autor nota 5, alta literatura, mas como não consegui acompanhar tudo...
E não achei escancaradamente "literatura fantástica", lembro de ter lido Ficções em 2018 e se eu me lembro algum sentimento que ficou da leitura, tava mais dentro dessa chave.
Comprei também O livro das criaturas imaginárias, esse eu acho que vou gostar muito... logo empreendo a leitura.
Se eu puder resumir em três palavras esse livro, diria Deus, Labirinto e Deserto.
É um livro bom, não direi muito bom, mas é também. Recomendo.
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EduardoCDias 02/10/2023

Decepção
Sinceramente, pela fama desse livro, esperava muito mais. Como primeiro contato com Borges, não fui muito feliz. Espero que os próximos sejam melhores. Ou eu não estava num bom dia para ler Borges. Post-scriptum: Agora, na segunda leitura, tudo se torna mais claro e mais atraente. É difícil? Sim, muito difícil. Mas muito prazeroso desvendar os contos (mesmo que seja com ajuda). E vamos ler outros Borges!
brunaponce 13/10/2023minha estante
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