Dom Casmurro

Dom Casmurro Machado de Assis...




Resenhas - Dom Casmurro


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Mandy 17/02/2024

Atemporal
?A imaginação foi a companheira de toda a minha existência, viva, rápida, inquieta, alguma vez tímida e amiga de empacar, as mais delas, capaz de engolir campanhas e campanhas, correndo."
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J.Morgado 16/02/2024

Um clássico romance psicológico machadiano (não tão psicológico como Memórias Postumas). A escrita como sempre impecável, embora eu sou suspeita pra falar a respeito das obras desse homem. Sobre a trama, eu estava esperando um desenvolvimento diferente do proposto, as coisas se desenrolam lentamente e em meio a conflitos internos e externos da personagem principal, mas de modo algum isso interferiu na experiência do livro, que se tratando de Machado de Assis é sempre encantadora.
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Estevão 15/02/2024

Quando eu tinha meus 16/17 anos disse que um dia voltaria para Dom Casmurro. Na época eu abandonei, estava em outra vibe. Agora percebo quão incrível é esse livro. Machado tem todo meu respeito. Envolvente, engraçado e maravilhoso.
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fani 15/02/2024

Traiu ou não traiu?
Não é atoa que Machado de Assis é um dos maiores nomes da nossa literatura brasileira, a escrita de Dom Casmurro é muito interessante, cheia de ironias e referências a outras obras, alguns capítulos introduziam o que iria ser falado no próximo fazendo uma interação com o leitor. Os personagens são muito bem estruturados, cheio de nuances, e são claramente montados e expostos a partir de uma visão do Bentinho que é o narrador. E ai que fica muito claro(na minha opinião) que não houve traição da parte de Capitu, Bentinho como um bom manipulador nos leva a acreditar que sim porque era o que ele acreditava. Mas durante todo o livro a partir da sua própria narração fica muito nítido o quanto ele é um homem ciumento, inseguro e neurótico, e toda beleza e personalidade de Capitu sempre o deixou com pulgas atrás da orelha. Além disso, várias vezes é exposto o machismo da época(não só de Bentinho, mas como de José Dias e Escobar). No fim a verdadeira traição é de Bento por ter dado as costas para um amor tão bonito construído desde a infância.
Enfim, leiam e tirem suas próprias conclusões! Vale muito a pena. E também gostaria de indicar a edição do livro da Antofagica que facilita a bastante a leitura(por ser um clássico muito antigo, tem uma escrita difícil), a editora define vários termos e referências nas notas do rodapé o que ajuda muito no entendimento. Leiamm e valorizem nossos clássicos.
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Karol com kah 15/02/2024

Tem como ser mais perfeito?
A resposta é não!!!
É simplesmente incrível como macho conduz a narrativa. Quase todas as citações de outras outras tem relação direta com a estória de Dom Casmurro. Ainda bem a edição primorosa da Antofagica, tratou de deixar essas referências bem explicadas nas notas de roda pé. Quanto conhecimento!!!

Digressão, a quebra da quarta parede, ceticismo, pessimismo, ironia, humor? enfim, tem-se de tudo.

Uma coisa que amei de mais é o fato de os capítulos serem bem curtinhos, facilitando, e muito, intercalar com outras atividades. Apesar de ser quase impossível ter a vontade de parar de ler ???.

Super recomendo!!!
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livrosmortificados 14/02/2024

"O meu fim evidente era atar as duas pontas da vida e restaurar na velhice a adolescência. Pois, senhor, não consegui recompor o que foi nem o que fui. Em tudo, se o rosto é igual, a fisionomia é diferente. Só se me faltassem os outros, vá, um homem consola-se mais ou menos das coisas que se perde; mas falta eu mesmo, e essa lacuna é tudo. O que aqui está é, mal comparando, semelhante à pintura que se põe na barba e nos cabelos, e que apenas conserva o hábito externo, como se diz nas autópsias; o interno não aguenta tinta"
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Rafittha 14/02/2024

Dom Casmurro
Não me venha com defesas a Bentinho!

Confesso que demorei a pegar este para ler. Contudo, percebo que o fiz no momento certo. Falar de Dom Casmurro ainda é muito polêmico, mesmo nos dias atuais, as opiniões se divergem, até mesmo dentre os que ainda não leram a obra.

Sobre a obra, contexto, texto e enredo, torna-se inegável sua importância para a literatura. Aqueles que não estão familiarizados com escrita literária, formal e cerimoniosa, talvez encontre certa dificuldade na leitura. Por vezes fez-se necessário uma ou mais releituras de trechos específicos para melhor compreensão.

Com grande fama na mídia, popular entre os leitores, polêmico aos dados de opiniões sinceras e referência da literatura. Machado de Assis, constrói uma narrativa intrigante, que nos faz querer correr para desvendar todos os pensamentos de Bentinho.

A narrativa é construída em torno da escrita de Bentinho sobre sua trajetória de vida. Uma análise acerca das relações com a família e sua amada esposa Capitolina. Bentinho, ao escrever sua autobiografia, analisa e relata os acontecimentos que levaram a suas reflexões e conclusões.

Antes de mais nada, é importante ressaltar que a descrição acontece na perspectiva de Bentinho, o que, querendo ou não, influencia na pessoalidade da narrativa dos fatos. O machismo perpetuado ao longo das décadas não permitiam que uma análise, que fosse além da perspectiva de Bentinho, fosse levada em consideração.

Particularmente, sou da opinião de que Capitu não traiu Bentinho. Durante todo o relato, desde a percepção de Bentinho por gostar de Capitu, até as acusações de fato, fica evidente a falta de tato e respeito por parte do narrador. O momento de desconfiança pela parte do acusador é no mínimo inusitado. Bentinho não aceita o sofrimento de Capitu acerca da perda de Escobar, que, sendo grande amigo estimado de Bentinho, e frequentador assíduo da residência do casal, também seria benquisto por Capitu.

Bentinho demonstra, constantemente, a necessidade de alguém que o guie e tome as decisões por ele. Desde cedo Ezequiel, que a princípio era considerado um imitador nato, se faz parecer nos gestos e atitudes dos adultos a sua volta, sendo repreendido e observado por imitar tão bem José Dias e prima Justina, mas era gênio na imitação de Escobar. Contudo, em viver seu luto, Bentinho, começa a enxergar Escobar em seu próprio filho.

Por fim, finalizo minha defesa a integridade de Capitu, citando o fato de que, a própria, revela a semelhança entre Ezequiel e Escobar. Não fazendo, assim, sentido na revelação do próprio crime. Sendo assim, o ciúme de Bentinho se resume unicamente na própria culpa revelada. Ao desejar aquilo que não deveria ou poderia ter, o Casmurro, reflete todos os seus pecados naquela que mais o amou. E mesmo após o abandono e negligência paternal, Capítulo ainda relata ao filho a estima pela pessoa amável e incrível que é Bentinho.

Recomendo a leitura para aqueles que, assim como eu, precisavam de uma vez por todas constatar o óbvio: Bentinho precisava de uma boa terapia. Por sua insegurança, afastou aquela que mais lhe estimou.
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TraumadaAyA 14/02/2024

Acho o bentinho um narrador intragável.. sabe aquela pessoa que o mundo é cruel, mas você é tão bom que não entende pq merece tudo o que acontece ao teu redor? Bom, ele me passa essa sensação..

Sei o ano em que a história se passa e por isso mesmo penso que ele julga a Capitu (sim, ele julga, pq é quem narra a história) uma mulher tão a frente do seu tempo, que é tão inteligente e esperta.. ao ponto que ele é um coitado que caiu na lábia dela..

Me poupa, a mulher nunca nem saiu da cidade de onde ela nasceu.. ele pula anos e anos onde ele está estudando, viajando, conhecendo outras pessoas, que conveniente..

A fixação é tão grande por essa mulher que logicamente ele acredita que ela traiu ele ou que o mundo quer ver ele sofrer.. ele esquece que quem ajudou ele a voltar pra mulher foi o próprio Escobar!

🤬 #$%!& de homem chato!

Eu acho que não traiu, mas bem que deveria! Lógico que a mulher sofre pela morte do amigo, ele chamava ela de cunhadinha, vivia dentro da casa deles, a amiga foi embora logo depois, pelo amor de tudo que é mais sagrado!

Acho que realmente me irrita os livros com finais abertos, geram discussões e mais discussões, o que me alivia é que agora eu tenho a minha própria opinião!
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Lisiane.Dutra 13/02/2024

Em Dom Casmurro, o narrador Bento Santiago retoma a infância que passou na Rua de Matacavalos e conta a história do amor e das desventuras que viveu com Capitu, uma das personagens mais enigmáticas e intrigantes da literatura brasileira. Nas páginas deste romance, encontra-se a versão de um homem perturbado pelo ciúme, que revela aos poucos sua psicologia complexa e enreda o leitor em sua narrativa ambígua acerca do acontecimento ou não do adultério da mulher com olhos de ressaca, uma das maiores polêmicas da literatura brasileira.
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sinaroyals 13/02/2024

Não a toa carrega o título de uma das maiores obras da literatura brasileira. todo mundo sabe que o bentinho na verdade era gay e obcecada pelo melhor amigo, por isso fica insistindo nessa história de traição, mas a complexidade da história, dos personagens e o fato de que a dúvida vai ficar pra sempre conosco, porque o bentinho não é um narrador confiável, são o que fazem a história ser tão consagrada como é.
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Safira 13/02/2024

Sempre quis ler para poder entrar no debate da maior polêmica da literatura: "Capitu traiu Bentinho?"
Confesso que o início do livro achei um pouco chato, mas a partir do meio quando vai se desenrolando a história mais rapidamente eu comecei a amar.
Capitu não traiu Bentinho, ele como bom advogado nos induz a deduzir a traição tendo como base as suas paranóias...Acho inclusive que no fundo ele tinha era uma quedinha pelo Escobar..
Não traiu, mas deveria ter traído o rabugento do Bentinho!
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Johann 12/02/2024

Traiu, mas não foi Capitu que o fez
Clássicos não tem spoiler, mas de qualquer forma, ALERTA DE SPOILER.

Antes de entrar nós méritos da célebre discussão, gostaria de fazer algumas considerações.

Comecei meu projeto de ler os grandes clássicos da literatura, e nunca havia lido um sequer dos grandes brasileiros. Então resolvi começar logo com o maioral Machado de Assis (claro que não foi só por que era o unico que eu já tinha na estante)

E partindo disso comecei o livro sem saber nada além da icônica frase dos "olhos de cigana e dissimulada" e da célebre discussão "traiu ou não?". Com a mente como um papel em branco, sem nenhum preconceito ou pressuposto, li as primeiras páginas com muita simpatia por Bentinho e Capitu, torcendo pra que ele se livrasse logo do seminário e casasse com Capitu. De fato, foi um casal que eu realmente quis que desse certo.

Embora Machado tenha toda aquela aura, construída em torno de sua linguagem e suas narrativas serem difíceis, ou melhor dificílimas(como diria nosso caro José Dias), não achei nada disso. De fato foi uma leitura que fluiu muito bem, em parte por já estar familiarizado com esse tipo de literatura, em parte pelo livro ser inteiramente em 1ª pessoa, e claro pelos Capítulos curtíssimos(que eu amo). Os poucos termos desconhecidos foram termos da época e em desuso atualmente, e termos específicos relacionados ao catolicismo, que eu como um não-católico-romano, não saberia os seus significados, mas que essa edição trouxe tudo explicado nos rodapés.

Entrando agora na discussão, o meu veredito é: Bentinho que traiu.

O primeiro argumento em defesa de Capitu, o livro é totalmente redigido e escrito de acordo com memórias de Bentinho, que deixa desde o começo, referências, como, por exemplo as 4 figuras romanas na parede da sala, que segundo a história foram traídas. Ao longo de toda a narrativa temos comentários e referências a isso.

O próprio Bentinho assume que era imaginativo e relata várias de suas viagens fantasiosas; bem como assume que era ciumento, e nunca sequer desconfiou de uma traição da mulher. Até que tiveram um filho.

Depois de uma mania de imitação do filho que passa a imitar a todos, e claro, o melhor amigo, Bentinho começa a ver traços do Escobar no filho, (claro, devido as imitações) e depois de tomar a traição de Capitu como verdade, sem ao menos conversar nem nada, ele se fecha e se afasta da família, chega a pensar em se suicidar por não suportar mais olhar a cara do filho e ver o amigo. Depois pensa em matar o próprio filho. E então manda Capitu para o exterior pra se ver livre. Mesmo após isso tudo, Capitu continua mandando cartas amorosas e com notícias do filho.

(Eis a traição de Bentinho, expulsou a mulher de casa e tentou envenenar o próprio filho)

No fim da história, depois da morte de Capitu no exterior, recebendo o filho já crescido, o próprio assume que se José Dias fosse vivo diria que o filho era idêntico ao próprio Bentinho.

Ao fim de tudo gostaria de dizer que amei o livro e a escrita de Machado. Pretendo ler mais obras dele num futuro próximo e me deliciar mais uma vez em sua escrita.
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