Memorial do Convento

Memorial do Convento José Saramago




Resenhas - Memorial do Convento


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Camila 09/10/2022

Ahh! Li este monumental livro ontem, e pela primeira vez chorei com um livro, não que eu tenha ficado tão surpresa, ja que ele já vinha me ?Avisando? o que poderia acontecer conforme a leitura fluia. São várias as passagens que embrulham o nosso estômago, fazendo até parecer que identificamos nossa vontade dentro da barriga. Até que cheguei ao trecho final, e quando fechei o livro simplesmente chorei, chorei, chorei.
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Paula.Costa 31/10/2022

Memorial do convento
Saramago dispensa apresentações e melosidades né? Mas quero contar minha experiência lendo Saramago. Sabe quando você está lendo algo extremamente profundo, com acidez, críticas sociais e etc e que você percebe que só está conseguindo ficar na superfície? Comecei assim, fiquei presa no início, lendo e relendo como se não estivesse entendendo nada e até pensei em desistir! Mas sendo Saramago o autor de um dos meus livros favoritos da vida (ensaio sobre a cegueira) e sabendo que o cara é um gênio e vendo tanta gente que eu admiro falando bem desse livro, mudei a estratégia. Me rendi a um audiobook, li acompanhando a leitura do audiobook e isso foi a salvação pra mim!
Que livro maravilhoso! Não sou muito de reler livros, mas esse com certeza irei reler! É histórico, é poético, é surpreendente, é crítico, é ácido. Você começa ele achando que vai ler sobre uma construção megalomaníaca e vai, mas isso é só um pano de fundo para uma história de amor linda!
Recomendo muito!
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rafaela 12/11/2022

Leitura Obrigatória do 12º ano
A primeira leitura que li pela escola da qual realmente gostei.
Saramago explorou quatro linhas de ação:
1. A Governação de D. João V e a ação das figuras associadas ao poder
2. A relação de Blimunda e Baltasar
3. A construção da Passarola
4. A construção do convento de Mafra

Mas, a minha favorita foi, sem dúvida, a construção da passarola.
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Léo 29/11/2022

Romance, no melhor dos dois sentidos, e histórico, apesar de fantástico.
Memorial do Convento é uma retomada histórica de Portugal oitocentista, com a vida da realeza mas sobretudo com a vida real. Mas também com uma história fantástica baseada nos mitos da história real. Só um gênio como Saramago para equilibrar tudo isso num todo orgânico e interessantíssimo. Blimunda e Baltasar são dos casais mais incríveis que já vi em ficção.
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Bava 08/12/2022

Maravilhoso
Obra prima de Saramago. Me apaixonei desde o primeiro instante pela personagem Blimunda Sete Luas. Saramago consegue expressar minuciosamente as ideias e a contextualização de Portugal no século XVIII. Imperdível!
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Lucas Lobo 12/12/2022

Saramago
Quarto livro lido de Saramago, essa é uma bela obra. É a obra do autor preferida pelos Portugueses, enquanto aqui no Brasil lemos mais a obra "Ensaio sobre a cegueira."
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Guilherme 15/12/2022

Memorial do Convento é um romance de José Saramago, conhecido internacionalmente, publicado pela primeira vez em Outubro de 1982. A acção decorre no início do século XVIII, durante o reinado de D. João V e da Inquisição.
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Paula 27/12/2022

Livro mais difícil que já li do Saramago, mas meu Deus do céu esse final!!!!!! Um dos finais de livro que mais partiram meu coração.
Pra mim os pontos altos do livro são o final, o amor entre Baltasar e Blimunda, e as críticas que ele faz a igreja católica e a família real.
Algumas partes são maçantes, mas vale a pena.
O parágrafo das páginas 369/370, que coisa mais linda.
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MariaEduarda6 27/05/2024

Sobre tristezas da vida
Esse livro é sofrimento do inicio ao fim. Hipocrisia de gente rica, pobres morrendo para construir grandes coisas para quem tem poder. Mortes injustificadas pela Inquisição. Ótimas reflexões do autor. É sobre o povo invisivel morrendo e sofrendo para construir o que pelo qual os poderosos serão lembrados.
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zeguilhermespp 29/12/2022

Um épico das pessoas comuns
D. João V de Portugal promete construir um convento franciscano se sua mulher, D. Maria Ana, der à luz uma criança. Um ano mais tarde, nasce a primeira infanta do patriarca, e são dadas as ordens para se iniciarem as obras do Convento de Mafra ? o maior que Portugal já viu.
Em Memorial do convento, Saramago nos permite acompanhar esse capítulo da história de Portugal sob o prisma de dois súditos de el-rei: Baltasar Sete-Sóis, um soldado que perdera a mão na Guerra de Sucessão Espanhola, e Blimunda, uma mulher extraordinária com poderes de ver ?dentro? das coisas. Acompanha o casal o douto Bartolomeu Lourenço de Gusmão, padre dado às ciências que gesta o sonho de inventar uma máquina voadora.
Esses três personagens, junto a muitos outros, preenchem com vivacidade a narrativa histórica. Observamos, com o olhar irônico do autor, os descaminhos de um país atormentado pelos traços marcantes do Antigo Regime: a divinidade do rei, a desigualdade social justificada pela Igreja, a escravidão atlântica e uma casta de fidalgos enriquecidos às custas do ouro extraído da colônica americana. Para completar, os familiares do Santo Ofício rondam o reino, promovendo uma caça às bruxas, aos cristãos-novos e a todos aqueles que questionem o dogma católico.
Toda essa epopeia histórica é preenchida pela experiência de pessoas comuns, com destaque para Baltasar e Blimunda, que compartilham a história de amor mais linda que já li. Aqui, Saramago faz uma verdadeira ?literatura dos de baixo?, para parafrasear Thompson. Narra-se a construção do imponente Convento de Mafra a partir da vida da gente comum: os pedreiros que levantaram as paredes, os abegoeiros que tangiam as reses.
Em um capítulo especial, é contada a odisseia dos trabalhadores para transportar uma pedra do tamanho de uma casa em direção a Mafra. Essas 30 páginas me deixaram boquiaberto, tamanha é a capacidade de Saramago de revirar a história oficial e pô-la de cabeça para baixo, implacável com a hipocrisia sórdida da classe dominante portuguesa.
O capítulo final do livro é uma experiência à parte. De longe, o mais bonito que já li. Me tocou de forma profunda e me fez chorar que nem um bezerro.
Memorial do convento é um livro sem igual, que assombra e encanta na mesma medida. Acima de tudo, é uma narrativa belíssima sobre o poder do amor.
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Juliana 07/01/2023

A mais linda história de amor
Meu quarto do livro do Saramago, mas confesso que achei o mais difícil deles. O início não fluía, desisti duas vezes, mas lendo as resenhas insisti e não me arrependi.
Da página 200 em diante ele me envolveu totalmente e apesar do livro ser uma crítica à coroa portuguesa e ao Clero, a história de amor fala mais alto. E fica a incógnita no final, lindo e triste .
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OgaiT 12/01/2023

Possivelmente este é o livro divisor de águas na carreira do escritor lusitano. Prova disso é que o autor foi cremado junto a uma cópia de Memorial do Convento. Esse romance é também leitura obrigatório entre os estudantes de Portugal e está para os portugueses, assim como Dom Casmurro do Machado de Assis está para os brasileiros.
Em Memorial do Convento, José Saramago se vale de fatos históricos para compor a sua narrativa. Aqui temos o típico narrador irônico e crítico quanto a humanidade, bem como os longos períodos, aspecto que pode causar estranheza aos leitores de primeira viagem do escritor.
Acerca da obra propriamente dita, situa-se no período de construção do Convento de Mafra, uma obra que excede inclusive a dimensão megalomaníaca do Palácio de Versalles na França. Nesse sentido, em determinado momento temos a seguinte crítica do narrador:
"Mas em Lisboa dirá o guarda-livros a el-rei, Saiba vossa real majestade que na inauguração do convento de Mafra se gastaram, número redondos, duzentos mil cruzados, e el-rei respondeu, Põe na tua conta , disse-o porque ainda estamos no princípio da obra, um dia virá em que quereremos saber, Afinal, quanto terá custado aquilo, e ninguém dará satisfação dos dinheiros gastos, nem facturas, nem recibos, nem boletins de registo de importação, sem falar de mortes e sacrifícios, que esses são baratos." (p.133).

Nessa narrativa se destacam 3 personagens, o primeiro deles é o padre Bartolomeu Lourenço de Gusmão foi de fato uma figura história e cognominado de "Padre voador" devido ao seu ávido interesse por invenções capazes de proporcionar o vôo aos seres humanos. Além dele, temos o casal Baltasar Sete-Sóis e Blimunda Sete-Luas, esta última detentora do dom de enxergar o interior das pessoas e inspirada em uma outra figura histórica.
"Se Deus, que lá do alto vê tudo, vê tudo assim tão mal, então mais lhe valia andar cá pelo mundo, por seu próprio e divino pé, escusavam-se intermediários e recados que nunca são de fiar, a começar pelos olhos naturais, que vêem pequeno ao longe o que é grande ao perto, salvo se usa Deus um óculo como o do padre Bartolomeu Lourenço, quem dera que me esteja olhando agora, se sim ou não me vão dar trabalho." (p. 204).
Termino essa primeira experiência com o trecho que chamou a minha atenção nas primeiras 115 ppáginas:
"Além da conversa das mulheres, são os sonhos que seguram o mundo na órbita. Mas são também os sonhos que lhe fazem uma coroa de luas, por isso o céu é resplendor que há dentro da cabeça dos homens, se não é a cabeça dos homens o próprio céu." (p. 113).


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_matheus.freitas 01/02/2023

SUBLIME
Minha primeira experiência com Saramago, não poderia ter sido melhor tendo em vista que esse é o título que lhe garantiu o Prêmio Nobel.

Visceral, emotivo, tão profundo que verdade tenho que dizer: Não existem palavras que descrevam de maneira satisfatória a jornada de ler esse livro.

Baltasar Sete Sóis e Blimunda Sete Luas. Eis aqui o verdadeiro exemplo de devoção romântica, que acho que falta aos dias de hoje, não só já ficção, mas também no mundo real !

Deixo aqui meu apelo: A quem puder deleite-se nas páginas desse livro!
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Cristina117 10/02/2023

Apaixonante, direto, crítico e muitas vezes, ácido. Único
Uma escrita envolvente e profunda, que nos leva à muitas reflexões. É a história contada pelo olhar de quem observa tudo de maneira ampla, direta e realista, com ironia, sagacidade e ousadia. Sob uma perspectiva social, revela as mazelas do povo oprimido, em meio a construção de um convento, por capricho e honra da sua realeza. Os protagonistas, aliás, são do povo. A história de amor deles é bela, sem ser romantizada. É construída na dureza do dia-a-dia. Por outro lado, mostra que o poder, a vaidade e a ganância, não poupam ninguém. Junte a tudo um tanto de místico, que torna a história ainda mais interessante. É uma crítica social, que em muitos aspectos, mesmo depois de 300 anos, ainda hoje se faz atual.
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