A Vida em Tons de Cinza

A Vida em Tons de Cinza Ruta Sepetys




Resenhas - A Vida em Tons de Cinza


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Nordeste Literário 30/07/2020

No livro cinzas na neve vamos conhecer a história de Lina e sua família, que em uma determinada noite tiveram suas vidas transformadas. A trama desenvolvida neste livro ocorre especificamente em 1941e, como é sugerido pela autora ao final do livro, busquei realizar uma pesquisa sobre os acontecimentos daquele periódico histórico. 🌵
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Em 1941 a união soviética se anexa aos paises bálticos (Estônia, Letônia e Lituânia) e desde então os anti- soviético e Judeus sofreram as maiores atrocidades, as situações descritas ao longo do livro são reais e foram obtidas pela autora ao viajar para esses países. Acredito que mesmo com toda maldade sofrida pelos personagens no livro o sofrimento daquele povo atingiu um nível ainda maior e são fortes o suficiente para terem sido amenizados no decorrer da trama.
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Os personagens foram deportados em carros que transportavam animais, pessoas morreram antes de chegar ao destino.Debilitadas, com fome , sede e separados de seus familiares. As situações vividas por essas pessoas na Sibéria retratam a maldade humana em um nível assustador.
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Esse não é um livro apenas de relatos históricos, temos personagens e diálogos , a autora apenas se apropriou da historia real dessas pessoas e transformou nesse livro incrível. Passando para o lado vocês poderam observar algumas ilustrações dos transportes utilizados para deportar as pessoas e as trouxas de roupa que foram os únicos pertences que conseguiram levar quando tiveram suas casas invadidas .
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Mile 21/07/2020

O LIVRO QUE CONQUISTOU MEU CORAÇÃO
Bom, esse livro se passa na época em que a União Soviética, sob o comando de Stalin, ocupou os países bálticos (Estônia, Letônia e Lituânia), onde as pessoas que eram consideradas antissoviéticas passaram a ser deportadas para trabalhar de forma escrava em campos da Sibéria, alguns era levados para prisões e outros eram brutalmente assassinados. 


Esse livro é considerado um livro de ficção histórica, porém muitos trechos são baseados em fatos reais. A autora Ruta Sepeteys, que é filha de um lituano refugiado, fez duas viagens a Lituânia para realizar pesquisas, nessas pesquisas ela ouvia relatos de pessoas que sobreviveram ao genocídio. 


E, além disso, esse livro foi adaptado para o cinema em 2018 (assistirei em breve, com toda certeza). 


Gente, o porquê estou divulgando tanto esse livro? Porque tudo o que essas pessoas passaram, todas as torturas, as condições precárias que viviam, ficaram por muito tempo ocultas, sem que outros países soubessem o que estavam acontecendo com elas. 


E é isso gente. Super recomendo esse livro, leiam.
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Jéssica 20/07/2020

Quando falamos em 2ª guerra mundial, o que primeiro nos vem a mente é Hitler e todas as atrocidades que o mesmo cometeu, porém, assim como Hitler, Stalin causou muito horror durante este período da história, no poder queria anexar a Letônia, Estônia e Lituânia a União Soviética, para isso, ordenou a deportação desses povos para a Sibéria, para campos de trabalhos forçados, onde viviam em total precariedade, a merce da fome, do frio, e de doenças. Milhares morreram.
A vida em tons de cinza, nos conta a história de Lina e sua família, lituanos, deportados junto a outros milhares.
É uma leitura impactante e avassaladora, não é fácil de ser lido, pelo contrário, é extremamente doloroso ver tanta crueldade e injustiças pelas quais essas pessoas passaram, e apesar de tudo possuíam tanto amor e esperança.
Recomendo a leitura, como disse não é uma leitura fácil, porém é extremamente necessária.

"Vocês algum dia já pensaram em quanto vale a vida de uma pessoa? Naquela manhã, a vida do meu irmão custou um relógio de bolso."

"Nós estávamos no fundo do oceano, mas ainda assim tentávamos alcançar o céu."

site: https://www.instagram.com/p/CC8rwmMlDcA/
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Emily 13/07/2020

Terrível "reinado" de Stalin
Em 1941, quando o mundo se encontrava diante da Segunda Grande Guerra, a União Soviética anexou ao seu território os países bálticos. A grande maioria das pessoas ali residentes eram consideradas um atraso para a economia dos países, além de serem também consideradas um fardo. Portanto, os soviéticos, sob ordem de Stalin, passaram a deportar esses povos para a Sibéria, obrigando-os a realizarem trabalhos forçados em troca de uma quantidade ínfima de alimentos, além da precariedade da higiene, fatores que ocasionaram, inclusive, doenças e até mortes. Eles não tinham saída, precisavam executar o que lhes era mandado para sobreviverem e, quem sabe, voltar as suas antigas vidas e dar continuidade aos seus sonhos. A autora do livro, Ruta Sepetys, foi a Lituânia, um dos países bálticos, escutar relatos de sobreviventes para que assim pudesse construir a narrativa/as personagens. É um livro tocante que aborda, evidentemente, o horror que é viver em um cenário em que o poder é tido como fator tão importante para o homem que ultrapassa até a sua própria existência, e que a empatia e a solidariedade acabam sendo meros adjetivos desprezados, evidenciando realmente que o amor e a esperança talvez não sejam suficientes para mantê-los vivos.
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Victor Dantas 12/07/2020

Um outro lado da história. A resiliência de um povo.
Estamos acostumados ler histórias sobre a segunda guerra mundial que geralmente se passa na Alemanha, ou que remete ao holocausto nazista, não que isso seja um aspecto negativo, pelo contrário, afinal esse período histórico, moldou esse país de cabo a rabo, que é preciso ainda de muita literatura para dar conta.

Mas, neste livro, a Ruta Sepetys apresenta outra perspectiva, nos leva a outro lugar que também vivenciou e fez parte desse período tão sangrento. Sendo filha de um lituano que se refugiou nos EUA, a autora então, vai nos contar como a Lituânia e seu povo participou da segunda guerra.

Na trama, somos apresentados a família Vilkas, onde Lina Vilkas é a personagem principal do livro, e acompanhamos através dela todos os acontecimentos.

O ano é 1941, e, a história começa com Lina, sua mãe e seu irmão Jonas, tendo a casa invadida na madrugada por soldados da NKVD (uma antiga organização militar soviética), e, sendo obrigados a abandonar o local, e seguirem para Rússia.

O que estava acontecendo? A Lituânia estava sendo invadida.

Por quem? Stalin, que queria anexar o país a União Soviética.

O motivo que fez com que famílias como a da Lina, fossem deportadas para Rússia, se deve a perseguição na época por intelectuais (o pai de Lina é professor universitário), e, por terem laços com cidadãos germânicos (o tio da Lina é germânico).

Sem saber onde está seu pai, Lina, sua mãe e seu irmão são levados embora do seu país, e então, vamos acompanhar a jornada dessa família ao longo de anos por toda Rússia, vivendo em vagões de trens imundos, amontoados de lituanos, em situação insalubre, e sendo submetidos a violência e trabalho forçado nas aldeias soviéticas.

Essa realidade sangrenta, de torturas e violência, a qual a família da Lina e outros milhares de lituanos vivenciaram, durou 12 anos. E durante esse período, os personagens passaram por situações absurdas, dolorosas, que faz com que o leitor tenha que interromper a leitura em momentos para retomar o fôlego.

Essa sensação, se deve ao trabalho de pesquisa impecável que a Ruta fez, e inseriu nesse livro com todo cuidado, retratando tudo como muita veracidade, sua narrativa, a forma como escreve é fluida e poética.

Os personagens criados pela autora, foram inspirados em pessoas reais, lituanos que sentiram na pele esse período. Isso fez com que eles fossem palpáveis para o leitor, não só a família da Lina, mas também, os personagens coadjuvantes da trama (Andrius, Careca, Senhora Arvydas e outros).

No que se refere aos militares soviéticos que são incluídos na trama, e, que estava a mando de Stalin nessas operações de invasão e deportação não só da Lituânia, mas também da Estônia, Letônia, vemos as estratégias sendo tomadas para a dominação política e ideológica, e o recrutamento forçado desses povos, que davam início ao conflito mórbido entre Stalin e Hitler, que se estenderia até 1945.

Durante o desenrolar da história, somos apresentados também a cultura lituana, crenças, costumes, de um país, que pouco a gente vê ser mencionado nos livros, na mídia, e em outros veículos.

Um país que sentiu na pele as consequências dessa guerra sangrenta, um povo que foi reduzido a cinzas e neve, mas, que ao final...o sol nasceu, veio a primavera, e tudo floresceu novamente, mas, nada foi esquecido.
E é esta, a mensagem final que o livro traz.

Leia. Aprecie essa obra, e essa autora que merece mais destaque.


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Gilvania4 04/07/2020

Em prantos!
Nossa estou sentindo a dor dos personagens desse livro.

Cinzas na neve conta a história de Lina, uma garota talentosa que é deportada de sua casa e levada a gulags na Sibéria, forçada a trabalhar em um regime escravocrata, sem o mínimo para sobrevivência: um teto, roupas, água e comida restritos, o mínimo para não sucumbir a morte. Lá ela descobre o ódio, a caridade e a pena.
Este livro traz um passado de genocídio, maus-tratos e o quanto o homem é capaz de suportar para permanecer existindo. Eu sofri muito com esse livro, recomendo. As pessoas precisam saber o que Stalin fez ao povo da Lituânia, Letônia e Estônia.
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Patty 29/06/2020

Cinzas Na Neve

"Era a primeira vez que eu via os outros passageiros. Havia milhares de pessoas. Será que o nosso aspecto era tão lamentável quanto o deles? Uma horda de lituanos com malas rotas e bolsas estufadas foi sendo despejada no vale, pessoas sujas, com roupas imundas, que pareciam ter passado anos dentro de um esgoto. Todos se moviam em câmera lenta, alguns fracos demais até para carregar seus pertences." ( Lina Vilkas).

O livro conta a história da opressão, do terror inimaginável causada por Stalin na Lituânia. É narrado por Lina Vilkas, que mostra a trajetória de sua família, na luta pela sobrevivência, durante esse período tão devastador. O livro é impactante, incrívelmente maravilhoso, profundo, devastadoramente triste, o sofrimento é tão palpável, que necessitei parar por diversas vezes, chorei copiosamente, não é um livro fácil, de se digerir, mas é necessário para que possamos evoluir como seres humanos, para que possamos sermos mais empáticos.

Cinzas na neve é realista, doloroso, sensível, despedaça em cada virar de páginas, com maestria a autora nos transporta para fria, solitária e angustiante Sibéria. Presenciamos Lina amadurecer, diante dos terrores, das dores, o que torna a leitura um tanto quanto dura. A dilacerante realidade dos campos de trabalho forçados, as pessoas morrendo, tudo com uma riqueza de detalhes impressionantes.

A sensação que ficou... Um nó gigantesco na garganta, um vazio imenso no peito, reviver tantas injustiças, tão grande crueldade, ocasionada pelo egoísmo do homem. Confesso que senti tanta repulsa de Stalin.

Os personagens são bem construídos, marcantes,os secundários são impecáveis, são tal reais, com um brilho inesquecível.

Cinzas na Neve na minha humilde opinião, foi um dos melhores livros históricos que já li. Com uma história impecávelmente linda comovente, inesquecível...

A sua escrita fluída, não se torna em nenhum momento massante, um livro importante e bastante necessário, para não esquecermos um dos momento mais sombrios da Segunda Guerra. Um livro que nos faz sermos mais gratos, pelo o dom da vida, pelo o alimento em nossas mesas, que nos faz valorizar o valor inigualável da liberdade e do amor.

Não recomendo, para quem se encontra muito sensível nesse momento tão atípico.
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belaquilodran 28/06/2020

Incrível porém...
Esse livro foi necessário, especialmente em plena pandemia. Mas como é possível que editoras aceitem publicar um livro que parece ter sido feito às pressas e com um final que definitivamente não foi digno de todo o conteúdo que tem.
A história de Lina é avassaladora, todas as atrocidades que aconteceram aos lituanos e aos que habitavam os países bálticos foi terrível, o pior é que poucos sabem disso.
Me peguei sentindo todas as emoções possíveis, amor, esperança, raiva e ranço. Amava a história do Andrius e quanto mais perto chegava do final, mais eu me empolgava, cheia de esperança, com o rumo que a história ia dar. Mas cada página virada próximo do fim se tornou decepção. Tudo que a Ruta escreveu com tanto cuidado e sentimento pareceu ter sido jogado pro alto só pra cumprir um prazo de entrega, o final deixou muito a desejar e também deixou várias questões em aberto. Mesmo assim recomendo a leitura para que essa parte da história seja sempre lembrada é que suas atrocidades não voltem nunca a acontecer, em lugar nenhum no mundo!
Deise 20/08/2020minha estante
Concordo com vc que esperava mais do fim dessa história tão triste e tão real pra mim...




MahFrozen 07/06/2020

Este livro é uma cortesia da Editora Arqueiro.

Neste livro, vemos um pouco da história lituana durante a Segunda Guerra Mundial, narrada pela visão de Lina, cujo pai era professor universitário e foi levado pela NKVD, e logo após ela, sua mãe e su irmão mais novo também foram deportados.

"Vocês algum dia já pensaram em quanto vale a vida de uma pessoa? Naquela manhã, a vida do meu irmão custou um relógio de bolso."

A história toda é muito interessante, e é triste de se ler as atrocidades que aconteceram com aquelas pessoas. Um ponto que não gostei no livro foi o seguinte: no início, muitas coisas pareciam prestes a acontecer à família de Lina, mas depois as coisas simplesmente pararam. É como se a família dela não fosse um alvo em potencial como todos os outros lituanos.

Os relatos no livro nos mostram como eram as viagens percorridas, o estado dos locais onde os lituanos foram obrigados a dormir, morar, comer e trabalhar, a crueldade da NKVD. Claro, todas estas coisas são muito conhecidas por nós nos dias atuais, mas é muito diferente ler e ter a sensação que as pessoas sentem.

site: http://frozenlivros.blogspot.com/2011/09/vida-em-tons-de-cinza-de-ruta-sepetys.html#more
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Alessandra 04/06/2020

Decepcionada
Para quem veio de Sal de Lágrimas, um romance lindo e com uma personagem forte: decepção, simples assim.... Não consegui ter simpatia e nem me conectar com a Lina, achei ela mimada, egoísta e alienada. Mesmo passando por tudo não acho que a personagem amadureceu ao longo da narrativa, o irmão dela Jonas que tem 10 anos é mais maduro e antenado que ela. A narrativa é seca e mesmo com um tema forte como o fascismo, Stalin e Hitler a história não conseguiu me cativar. Fiquei muito decepcionada especialmente com o final, em relação ao pai de Lina, com Andrius (que por sinal adoro o personagem) e toda a dinâmica com os desenhos. Todo sofrimento, todos os desenhos, toda a conexão para esse final ? Sinceramente esperava mais.
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Pam 02/06/2020

Que livro necessário para humanidade! A Guerra nunca é menos sofrida pra um lado, todos tem seus traumas, todos sofreram de alguma maneira.
Não chorei mas fiquei muito reflexiva com todos os acontecimentos e a mensagem que o amor é o maior ato milagroso da humanidade é muito necessária até hoje em dia.
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Edy 24/05/2020

O amor nos revela a natureza realmente milagrosa do espírito humano.
Uma história de ficção com relatos de sobreviventes. Chocante imaginar as maldades cometidas contra pessoas inocentes, vítima de uma guerra que não era delas..
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Chm_Henrique 06/05/2020

Tinha tudo para ser um excelente livro.
Me envolvi com a família, com cada personagem. Chorei em alguns momentos, raiva, nojo, amor, tem de tudo um pouco neste livro.
Mas, esperava mais detalhes no final. Foi tudo tão corrido, senti que ficou inacabado.
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Chm_Henrique 06/05/2020

Tinha tudo para ser um excelente livro.
Me envolvi com a família, com cada personagem. Chorei em alguns momentos, raiva, nojo, amor, tem de tudo um pouco neste livro.
Mas, esperava mais detalhes no final. Foi tudo tão corrido, senti que ficou inacabado.
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Aninha Selva 26/04/2020

Incrível
Lindo! A vida de uma família em meio a segunda guerra mundial.
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