Resenhas - A Vida em Tons de Cinza

Lilian.Ladeira 11/11/2020

Uma história muito sensível sobre um lado da 2GM pouco conhecido: a indexação de países como a Letónia e Lituânia à União Soviética, e de como Stalin dizimou milhares de vidas.

Josi 31/10/2020

Além de falar sobre as tristes consequências da guerra, boa parte do livro demonstra o nascimento de laços entre pessoas, o que mantém viva a chama da esperança que tudo aquilo chegue ao fim.
A escrita é direta e sem excesso de detalhes, o que torna a leitura fluida.

Ester~ 26/10/2020

Não sei se sou capaz de fazer uma resenha desse livro

acho que ainda estou em estado de choque sobre tudo que eu li e pesquisei
é uma leitura extremamente necessária e dolorosa com uma mensagem que concerteza devemos passar a diante

Mille 18/10/2020

Extraordinário
No seu total, não houve uma parte do livro meio morna, ou mais ou menos.
Ele foi expendido do início ao fim, cativantes, intenso, reflexivo e extremamente triste.
Parar para pensar até onde a maldade humana é capaz de ir apenas pelo fato que pode é de deixar qualquer um sem palavras.
Mas lembrar que eles foram um povo que não abaixaram a cabeça aos seus opressores, que ainda se apegavam as suas esperanças, que se ajudavam e apoiavam os fizeram suportar tais torturas.
Que sejamos como Lina, dispostos a não ceder e ter fé no que acreditamos, ainda somos capazes de mudar a história.

Carla.Zuqueti 04/10/2020

Necessário
Muito que se ouve sobre a segunda guerra é referente ao nazismo. Mas também há um horror do outro lado da guerra, pouco relatado, mas que causou dor igual ao Holocausto alemão.

Trata-se da ocupação soviética dos países bálticos. Em 1939, Estônia, Letônia e Lituânia foram ocupadas pela antiga URSS. O Kremlin criou uma lista de pessoas e profissões consideradas antissovieticas, como médicos, professores, militares, escritores e até bibliotecários. Essa pessoas foram presas como criminosas, e muitos foram deportados para campos de trabalho forçados na Sibéria.

Mesmo após sua soltura, os poucos sobreviventes não puderam contar sua história. Voltaram para um país que já não era mais seu. Onde suas posses haviam sido tomadas. Só lhes restavam as lembranças dos tempos vividos.

É com base nas experiências dos sobreviventes dos Gulags que Ruta Sepetys conta a história de Lina. Inspirada por fatos reais, Lina é uma adolescente lituana deportada com a família para a Sibéria, que passa por um sofrimento extremo, perde parte de sua família e vive em condições tão subumanas quanto as dos judeus nos campos de concentração nazistas.

Histórias como essa são importantes para lembrar de todo sofrimento dos povos bálticos. E que o exército vermelho, o mesmo que lutou fortemente contra o nazismo alemão, usou das mesmas práticas para conquista de territórios.

Boa leitura.

Laura Regina - @IndicaLaura 28/09/2020

Infelizmente, não entrega tudo que promete...
Em 1941, Lina e outros milhares de lituanos são presos em campos de trabalhos forçados no interior frio da Rússia.
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Eu particularmente não sabia que a União Soviética havia anexado a Estônia, a Letônia, a Lituânia e a Finlândia através de uma jogada política tão baixa: invadir os países no meio da Segunda Guerra, não por causa desta e sim para aniquilar diversas comunidades e suas culturas.
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Para tal, os campos de trabalhos forçados nas regiões frias da Rússia eliminavam os fracos e doentes e fortalecia a URSS pra Grande Guerra - às custas de sangue inocente.
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Uma história real tão rica, tão cheia de nuances políticas e emocionais! ... Mas infelizmente, para mim, a autora ficou muito aquém do material nas suas mãos. 😔 A narrativa é atropelada, sem tempo para desenvolver as ações e os personagens (somente Lina é melhor construída), e as descrições são pobres e preguiçosas (eu não senti frio nem empatia nem nojo nem fome nem nada! 😣).
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Não conheço esta autora, não sei se essa escrita apressada é um ‘estilo’ dela, mas eu não curti. Li rapidamente e compulsivamente, queria saber o que aconteceria com Lina e sua família, mas me incomodei por achar que a história teve uma potência desperdiçada.

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ClassicosLidos 22/09/2020

Cinzas na neve
Com toda certeza um dos melhores livros que já li e que sim, merece o ter o maior número de leitores possível. No mundo quase 70 milhões de pessoas foram obrigadas a deixar seus lares em troca de sua vida.

Ana 22/09/2020

As palavras travam pra falar sobre esse livro. O livro termina, mais o nó no peito fica.
Não importa quantos livros sobre a guerra eu leio, sempre fico angustiada e incrédula em ver como o ser humano pode ter a capacidade de destruir uns aos outros.
Esse livro nos leva a olhar a guerra de outra perspectiva. Pessoas que sofreram e nem são lembradas.
O que eu tenho a dizer? Leiam! Todos, leiam esse livro. Todos precisam saber!!

Eliziane Barbosa 14/09/2020

Simplesmente Impactante, leitura necessária.
Eu estava mega ansiosa para essa leitura. Logo que comecei, já me deparei com os impactos da história de Lina, Jonas, Elena e todos os personagens que são mencionados no enrredo.
Momentos de causar revolta e tristeza.
Uma falta de respeito e amor ao próximo tudo por causa de poder.
A Gerra trás consequências inrreparaveis e as marcas não eternas.
A autora tem uma escrita maravilhosa, cheia de detalhes. Uma fluidez que faz você ler o livro em apenas um dia.
A menos que seu piscológico não deixe pois possui descrições bem chocantes.
Leitura necessária.

Anna 06/09/2020

Uma história que todos precisam conhecer
Curioso como muitas partes da História passam despercebidas ou se tornam esqueciveis para a maioria de nós. Ruth nos trás um romance histórico riquíssimo em pesquisa, com uma escrita sensível e impactante que nos instiga a conhecer mais e a refletir sobre nossa humanidade.

Suellen.Lopes 29/08/2020

Leitura punk
Não há nada de bom na guerra, qualquer forma de ditadura, de posse de poder vem com consequências terríveis.

Pessoas não capazes de aceitar opiniões alheias, pessoas que querem seu poder acima de tudo e de todos como total donos de razão.

Esse livro ativa a empatia, em como pequenos gestos humanos podem salvar, em como a perda de tudo pode ser bem colocada em meio de um amor de pessoas ao lado.

Adriano F. Zwierzykowski 27/08/2020

Forte, triste e realista
Iniciar um livro que tem algo a ver com a II grande guerra faz com que você automaticamente esteja preparado pra cenas fortes, sofrimentos e barbáries, mas mesmo assim em cada um fico surpreenfido e amedrontado em pensar como um ser humano é capaz de fazer isso com outro. Esse livro não e diferente, a autora consegue nos contar com grande realismo o que essas pessoas passaram durante o exílio na Sibéria. Só de pensar que tudo isso realmente aconteceu faz você ficar com um aperto no coração. Toda vez que termino um livro sobre essa temática fico dias pensando no porquê isso tudo aconteceu. Qual o objetivo? Enfim, essa história e forte sim, mas extremamente necessária pra ver o que jamais deveria ter acontecido em nosso mundo e sobretudo para que jamais volte a acontecer . Nota 10.

Bruna.Cristia 23/08/2020

Leitura necessária
Um livro impactante, Ruta Sepetys soube passar com maestria através de suas pesquisas as histórias cruéis pelos quais essas pessoas passaram quando estavam diante do poder de Stalin no qual tiveram que suportar humilhações, violência, miséria e apesar de serem subjugados a atos horríveis pelos agentes da NKVD não perderam a esperança que o mantinham firmes de que um dia seriam livres. Enfim, um livro emocionante.

Deise 20/08/2020

Impressões
Um livro sobre guerra com situações comuns a eventos como esse, porém ao ler senti uma sombra diferente, uma tristeza preeminente... e o conhecimento da história de um povo desconhecido, que ainda carrega o medo do terror a que foi submetido.
Uma história triste de um povo forte... contada pela arte..eternizada na escrita e nos desenhos...

Niájera 02/08/2020

Pesado e arrebatador
Que livro! Mais uma obra-prima dessa escritora que deveria ser mais valorizada: Ruta Sepetys. O seu empenho em estudar a história de sua família pra criar um universo real, colocando personagens "fictícios" que representasse todo o sofrimento de um povo foi absurdamente realista. Assim como em seu outro livro, O Sal de Lágrimas, em Cinza das Neves eu precisei parar muitas vezes para respirar e conseguir seguir em frente. Para quem gosta de romance histórico, aqui temos um irretocável.