O Céu Está em Todo Lugar

O Céu Está em Todo Lugar Jandy Nelson




Resenhas - O Céu Está em Todo Lugar


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Aline 12/05/2012

lindo!!!!
Após ler o livro "O Morro dos Ventos Uivantes" que é tenso e que desperta sentimentos mil, resolvi ler um livro mais suave e que tivesse um amor mais tranquilo e com certeza fiz a escolha certa.
Nesse livro narrado por Lennie uma garota americana de 17 anos, somos apresentados a história de vida dela e de sua familia. E confesso que me senti lendo o diário dela devido aos textos adicionais que encontramos no livro (cartas, bilhetes, rabiscos que ela vai deixando nas árvores etc.)
Lennie e sua irmã foram abandonadas quando pequenas pela mãe e foram criadas pela avó e o tio. As duas tem veia artística, Lennie toca na banda do colégio e Bailey faz parte do grupo de teatro. Além de estudar Lennie trabalha em uma lanchonete local e parece levar uma vida tranquila. Todo segue normal até que Bailey tem um ataque no coração duarante um ensaio da peça da escola e falece. A partir daí iremos acompanhar como Lennie e sua familia irão buscar a superação desse fato e para complicar um pouco Lennie começa a se interessar pelos garotos e no momento mais dicifil de sua vida se vê envolvida com dois, um que a conforta e outro que a alegra (esse sempre fala de Paris e suas belezas).

"As coisas estão tão confusas: o garoto que deveria me beijar age como um irmão, e o garoto que deveria agir como um irmão não para de me beijar. Caramba!!!" (pág 130)

Realmente só e colocando no lugar dela para perceber o turbilhão de emoções que ela está vivendo. Teve momentos que ri e que torci para ela fazer a coisa certa, mesmo que sabendo que na adolescencia muitas vezes não conseguimos.
Achei o máximo ela ficar comparando alguns momentos da sua vida com trechos lidos nos romances de sua preferência, ela cita vários e os que chamaram minha atenção foram: "O Morro dos vento uivantes", "O mágico de Oz" e alguns da Jane Austen!!! Ela faz parte de uma familia de leitores vorazes.
Sim além disso achei maravilhoso o despertar da paixão dela pela música e pelo seu lugar no mundo. É tão gostoso perceber seu amadurecimento.
Muito legal quando no desenrolar da história ela descobre coisas sobre a irmã e sobre cada pessoa da sua familia que ela nem imaginava.
As vezes procuramos conhecer uma pessoa estranha, quando na verdade temos pessoas na nossa familia com histórias de vida fantástica e nem nos damos conta.
O livro é bem escrito achei a história bem contada, só fiquei curiosa para saber mais sobre a mãe de Lennie mas esse fato não interfere no desenrolar da história. O final é maravilhoso, como eu já tinha desejado.
O livro é lindo, com letras e contra-capa em azul (tudo faz lembrar o céu), imagens belas (todo inicio de capitulo tem a imagem de nuvens, e alguma imagem de textos escritos em todos os lugares - copos, árvores, folhas etc)e a capa toda trabalhada (mas bem sensível pq nos seis dias que levei para ler esse livro a capa ficou gasta e olha que tive cuidado).
Enfim vale muito a pena ler e ter esse livro!!!
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Elis 09/05/2012

Estou apaixonada pelo livro.
Quando li a sinopse do livro, pensei "Quero ler esse livro", mas meses e meses se passaram sem que eu sequer cogitasse lê-lo. Só que minha cabeça de bookaholic funciona assim mesmo, leio uma sinopse, penso que vou querer ler e compro. Pode levar um minuto ou um ano, irei ler no momento que o livro me chamar. Então porque não comprar só quando quiser ler? Simples meu caro Watson, preciso tê-lo a mão, como vou ouví-lo me chamar se ele estiver na livraria em vez de na minha casa? Louco? Sim, é. Assumo. rs
Ontem esse livro me chamou, coloquei na bolsa e o levei para o trabalho, dentro do ônibus, vivendo meu sempre longo engarramento de todo dia, comecei a ler e pronto. Fui fisgada.

A morte me assusta muito, não ter mais a pessoa ao seu lado, deixar de partilhar o dia a dia, deixar de contar as coisas, ou decidir não contar por saber que não precisa, já que a pessoa está ali mesmo. Isso me apavora. Pensar em acordar e saber que aquela pessoa não fará parte do meu dia, me causa calafrios de horror.

O que fazer quando morre alguém que você ama muito?

Eu não sei e na verdade, duvido que alguém sabia. Perder alguém importante na sua vida é inevitável, algum dia irá acontecer, mas como sobreviver a isso é tão pessoal e diferente para cada um que quando leio sobre isso penso, "eu não sobreviveria". Assustador não?

O livro é sobre a jornada da Lennie, em o que fazer agora que sua irmã mais velha não está mais ali. Com o grande vazio que ficou. Porque para Lennie, Bailey era a protagonista. Sua vida era acompanhar a vida da irmã. Ela que possuía luz e brilhava, estava contente somente em estar com ela.
Ler as lembranças da Lennie sobre a vida com a irmã é tão agridoce. Porque me sentia com vontade de dizer "Olha Lennie, você pode ser assim também, pode ser protagonista e brilhar", mas sentia aquele coisa gostosa quando alguém fala sobre a pessoa que ama, então a desculpava.
Percebi claramente como a morte da irmã a afetou ao seu nível mais básico, remexeu com toda sua estrutura. Somente isso já seria o bastante para manter uma garota ocupada mas então surge Joe. O romance deles é tão lindo e fofo. O amor surgindo e crescendo, as descobertas... Mas a tristeza infinita ainda a esmaga, Toby parece ser o único que compreende e isso os leva a criarem uma baita confusão.
Tudo que aconteceu, eu considerei necessário. Vi como cada momento, cada bilhete escrito, foram importantes. Sua avó, seu tio, Joe, Toby e inclusive sua mãe. Tudo construiu a base para a vida dela sem a irmã.

Li e reli os bilhetinhos várias vezes, são tão cheios de emoção que chorei algumas vezes, tenho que admitir.

O livro é lindo, tudo segue como um rio, flui bem a escrita. Em nenhum momento eu pensei, essa autora surtou. Muito pelo contrário, só lembrei que a autora existia quando terminei o livro.
Dou sempre nota mil ao livro quando isso acontece. Fisgar um bookaholic é difícil, podemos parecer uma raça que é enrolada por qualquer livro, só que devo desiludi-los. Somos um povo que vai além do "ler". Então o livro dever ter algo a mais para realmente nos fisgar.

Espero que você possa ler esse livro algum dia e me contar. E se você já leu, adoraria saber o que você achou. Estou tão envolvida que quero falar sobre ele com todo mundo! rs
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"Ana Paula" 06/05/2012

Que livro lindo... tanto a grafica, quanto o conteudo!!!!!

Lennie é uma adolescente de 17 anos, que mora com a sua avó, seu tio e sua irmã mais velha Bailey. Não chegou a conhecer sua mãe, pois a mesma foi embora quando elas eram pequenas. Adora musica, poemas e livros de romance. Seu livro preferido é O Morro dos Ventos Uivantes.

Sua irmã, Bailey morre, e Lennie se ve perdida, pois sua irmã era tudo pra ela, tudo o que ela queria ser. Com a morte de Bailey, Lennie tenta recomeçar sua vida, mais é impossivel para ela viver em um mundo sem Bailey. Até que eum lindo garoto chega na escola e começa a chamar a atenção de Lennie.

Lennie se vê perdida em estar apaixonada por Joe (o garoto novo da escola) e uma atração sem sentido pelo namorado de sua irmã morta Toby. Eles não podem ficar juntos que a atração os puxa um para o outro. Lennie não quer que isso aconteça, mas Toby é o único que entende o que ela esta passando, pois ele tbm amava Bailey mais que tudo.

É incrivel como Lennie idolatra sua irmã. Um amor que não sei se é possivel de acontecer. Ela deixa poemas escritos por toda a cidade, em papeis, copos descartaveis, arvores, paredes... Todos os poemas são sobre Bailey e ela. O Livro é lindo, me peguei chorando diversas vezes.

A grafia não deixa a desejar, o livro todo é azul, capa e letras, em cada virada de capitulo, um poema encontrado de Lennie se destaca. A editora caprichou muito. É um livro maravilhoso.

Um dos poemas de Lennie que mais gostei:

"Havia duas irmãs que dividiam o mesmo quarto,
as mesmas roupas,
os mesmos pensamentos, na mesma hora.
Essas duas irmãs não tinham mãe,
mas tinham uma a outra.
A mais velha caminhava na frente da mais nova,
assim a mais nova sempre sabia aonde ir..."
pag:68
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House of Chick 05/05/2012

A jovem Lennie Walker, de 17 anos, nunca tinha decepcionado ninguém. Ela tocava clarinete na banda da escola, era apaixonada por literatura (seu livro favorito era O Morro dos Ventos Uivantes) e vivia uma vida feliz ao lado de sua irmã Bailey, de sua avó e de seu tio Big. Tudo muda em sua vida quando Bailey morre repentinamente por causa de uma arritmia com apenas 19 anos.

Lennie e Bailey foram abandonadas pela mãe quando Lennie tinha um ano de idade. A avó das duas meninas então as criou, sempre dizendo que um dia sua filha (e mãe de Lennie e Bailey) iria voltar. Dessa forma as meninas cresceram, tendo uma à outra como melhor amiga. Bailey era a pessoa que Lennie mais amava; por isso Lennie não soube como agir depois que perdeu a irmã.

Bailey era brilhante, o tipo de pessoa que chama a atenção por onde passa, e Lennie sempre se escondeu atrás da irmã, que sempre foi o centro de sua vida. Assim, quando Bailey morre, Lennie não sabe como seguir em frente e assumir o papel de protagonista na sua própria vida.

A dor é tão grande que Lennie se fecha, evita conversar com sua avó e com seu tio Big e desiste da disputa para fazer parte da primeira fila na banda onde tocava. Devido a essa tristeza que a ausência da irmã lhe causa Lennie não consegue entender como o tempo continuou a passar depois que Bailey se foi.

A única pessoa que parece sentir a mesma dor de Lennie e que é capaz de consolá-la é o namorado de sua irmã, Toby. Depois que perderam Bailey, cada vez que se veem, Lennie e Toby parecem entender perfeitamente e compartilhar da mesma tristeza, assim acabam sentindo uma atração profunda um pelo outro, como se quando estivessem juntos pudessem sentir Bailey com eles.

Por mais estranho que pareça o relacionamento entre Toby e Lennie, é assim que eles conseguem consolo. Confesso que tive certa dificuldade em entender o que levava Lennie a sentir tamanha atração pelo namorado de sua irmã morta (por esse motivo não gostei tanto da protagonista), mas ao mesmo tempo fica claro que eles faziam isso por amar demais Bailey e não de menos.

Continuação: http://www.houseofchick.com/2012/04/o-ceu-esta-em-todo-lugar-jandy-nelson.html
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Bianca 30/04/2012

Mais uma resenha do http://redomadecristal.com.br/blog/
“Às vezes é preciso perder tudo para encontrar a si mesmo…”

Desde que O céu está em todo lugar foi anunciado como lançamento, tive certeza de que o queria em minha estante.

Quando chegou por aqui, precisei me segurar um pouco para não passar na frente de tudo. Confesso que não aguentei muito.

Já ansiava pela leitura, mas ao ver todo o trabalho de diagramação, fiquei tocada. Que capricho!

A capa, além de linda, possui uma textura diferente. A tipografia de todas as páginas é azul. E muitas páginas são fotos das cartas e poemas que Lennie, nossa personagem principal, escreve ao longo do livro.

Definitivamente é um trabalho que chama a atenção e que me empolgou ainda mais para ler.

“Eu deveria estar de luto e não me apaixonando…”

Com uma narrativa delicada, Lennie nos conta seu drama em primeira pessoa e nos coloca no meio do furacão de sentimentos que ela vive.

Ela era extremamente apegada a sua irmã, Bayle, quando ela morre de repente.

Seus dias tornam-se sombrios, cinzas. Sua felicidade se foi com sua irmã.

“(…) todos me encaram como se eu estivesse segurando o cadáver de Bayle em meus braços, o que, por sinal, acho que estou. A morte dela está inteira em mim, posso senti-la e todos podem notar isso.” – pág. 17

“Para a minha surpresa, o tempo não parou com o coração dela.” – pág. 25

“A tristeza é uma casa em que ninguém pode proteger você, em que a irmã caçula vai envelhecer mais que a irmã mais velha, em que as portas não deixam mais você entrar nem sair.” – pág. 115

Ela não sabe como expressar o que sente para as outras pessoas e escreve cartas e poemas em qualquer tipo de material, incluindo copos, cascas de árvores e solas de sapato. Depois os descarta. É assim que ela tenta entender o que está vivendo.

Um garoto novo chega à escola. Ela se sente atraída por ele e imediamente a culpa a assombra. Ela volta a se fechar.

A melhor amiga e os parentes próximos, com quem ela vive, tentam ajudar, mas ninguém consegue penetrar o escudo que Lennie criou a sua volta. Ninguém a não ser Toby, namorado de Bayle, que sofre tanto quanto Lennie pela perda.

“Só quero ficar perto de você – sussurra – É o único momento em que não morro pela falta que ela me faz.”

“Quando estou com ele, há alguém comigo em minha casa de tristeza, alguém que conhece sua arquitetura como eu, que pode caminhar comigo, pesaroso, de cômodo em cômodo, fazendo com que toda a estrutura sinuosa de vento e de vazio não seja tão assustadora, tão solitária como antes.” – pág. 125

Esta é a base da história. Lennie se verá presa entre Toby (que entende o seu sofrimento e a consola em sua tristeza) e Joe (o garoto novo que quer vê-la feliz).

Não há vilão ou mocinho nessa história. São pessoas normais, com sentimentos normais, que erram e acertam.

É um livro emocionante e chorei em muitos trechos. Ele é capaz de partir seu coração aos pouquinhos. É uma leitura densa, sofremos e vivemos o luto de Lennie e passamos a absorver a dor dos outros que também a perderam.

“Não consigo tirar a escuridão do meu caminho.” – pág. 177

Joe e Toby são como o sol e a lua, o dia e a noite. Ambos são necessários e cada um deles tem o poder de ajudar Lennie de alguma forma.

“(…) eu tenho um enorme problema: mesmo nesta casa, nesta noite, com todas essas pessoas, com o Joe Fabuloso Fontaine, que parou de agir como se fosse meu irmão bem ali ao lado, ainda assim sinto uma corda invisível que me puxa para perto de Toby, e não há nada que eu possa fazer em relação a isso.” – pág. 149

“Meu coração vai atrás dele um pouco, mas ricocheteia de volta para Joe, que está parado na minha frente, sem nenhum rastro de morte em qualquer parte dele.” – pág. 182

O céu está em todo lugar é um livro que marca você para sempre. Ele trata de sentimentos reais e mexe muito com a culpa e o quanto ela é válida ou não. A dor permeia entre suas páginas, o amadurecimento, a fatalidade, a morte e a vida. Não é fácil continuar vivendo quando parte de nós morre, mas é preciso e não há outra escolha a não ser tentar seguir em frente sem esquecer jamais das pessoas importantes para nós. Ele emociona enquanto o lemos e permanece após o término da leitura. Marquei muitas citações e passagens lindas que não caberiam aqui, se fosse colocar todas.

“E acabei de perceber que posso ser autora da minha própria história, mas todo mundo também é dono da sua própria história e, às vezes, como agora, as histórias não se sobrepõem.” – pág. 314

Recomendo a todos.

Read more: http://redomadecristal.com.br/2011/09/08/o-cu-est-em-todo-lugarjandy-nelson/
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Jess 28/04/2012

"Eu deveria estar de luto, não me apaixonando..." - O Céu Está Em Todo Lugar.
"A tristeza é uma casa, em que as cadeiras se esquecem de como nos segurar, os espelhos de como refletir, as paredes de como nos conter.
A tristeza é uma casa que desaparece, cada vez que alguém bate à porta, uma casa em que se vai com o vento, à menor rajada, que se enterra no solo enquanto todos estão dormindo.
A tristeza é uma casa em que ninguém pode proteger você […]"


Lennie Walker, obcecada por livros e música, tocava clarinete e vivia de forma segura e feliz, à sombra de sua brilhante irmã mais velha e melhor amiga, Bailey, mora com sua avó e seu tio Big. Sua mãe foi embora há dezesseis anos e nunca voltou. Um mês após a morte inesperada de sua irmã se vê completamente sem direção,volta à escola e percebe que tudo continua a mesma coisa, como se o tempo não tivesse parado para as outras pessoas, e é obrigada a seguir com sua dor, inconformada com a perda e com o mundo, acaba se aproximando de Toby namorado de Bailey, o carinho e a compreensão de ambos compartilhando a mesmo sofrimento, os aproxima e acaba deixando Lennie confusa pois ele é o único que pode compreende-la e os sentimentos começam a se misturar, e no meio dessa indecisão ela conhece Joe, novo aluno da banda da escola que a atrai também. Se sentindo mal por estar pensando em garotos enquanto deveria estar de luto pela irmã, mas não consegue evitar o que está começando a sentir. Eis que por um lado Toby a consola, pois sente o mesmo vazio que ela com a morte de Bailey. Por outro Joe, um garoto alegre que a tira da tristeza em que está vivendo e faz de tudo para que ela tenha o mesmo entusiasmo com a música que antes.
Este é o ponto do livro, onde a Lennie começa a se descobrir, a sentir e viver de um modo diferente, começa a questionar sua vida, e entende que a morte da irmã não afetou só a ela, que era egoísmo não pensar, que sua avó também perdeu uma neta, Big a sobrinha e Toby a namorada, a dor era de todos. É onde o livro também nos fazem pensar, o que tamanha perda pode nos ensinar? O que pode significar seguir em frente, traz a cada capítulo trechos de poemas e anotações de Lennie em determinas coisas e pensamentos, que ao decorrer do livro a gente entende e que também é capaz de nos emocionar, achei um romance gostoso de ler que interpreta a dor de perder alguém que ama e o amor de uma forma diferente.

“Olho em seus olhos sem tristeza e uma porta em meu coração se escancara. E, quando nos beijamos, vejo que do outro lado da porta está o céu.”
Lucas 29/04/2012minha estante
Nossa que resenha linda, quase chorei. Já queria mto ler esse livro agora então...




27/04/2012

Um livro que "goteja" doçura por todos os lados. Romance com um trio amoroso que fará você suspirar. Super indico.
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Laís 22/04/2012

Você pode contar a sua história da maldita maneira que quiser. É o seu solo.*
UAU. É assim que começo a resenha de hoje. Estou atônita até agora com esse livro. Antes de ter esse livro eu via muitas críticas positivas sobre ele, e estava louca pra lê-lo. Logo que recebi o livro da “Novo Conceito” eu me apaixonei por ele, a capa é linda e a diagramação é a perfeita, com a fonte é azul igual ao céu *--*. É o melhor livro (se tratando de diagramação) que a Novo Conceito já publicou e fica lindo na estante também, rs.

Esse é o livro de estréia da Jandy Nelson e a forma como ele foi escrito é incrível. Nunca sorri tanto com um livro. Cada vez que virava uma página me dava mais vontade de ler e torcia pra a personagem principal sair da escuridão.

“Não consigo tirar a escuridão do meu caminho”.

Lennie é uma garota nada comum, louca por romances vitorianos, musicista e nerd ela se vê perdida ao perder a sua irmã mais velha, Bailey. Lidar com a perda da pessoa que servia como alicerce não é nada fácil pra nossa protagonista, e ao longo dessa jornada de superação percebemos o seu amadurecimento. Ela deixou de ser um pônei acompanhante se tornando um cavalo (quem leu entenderá meu trocadilho).

Nessa jornada de superação estão o tio Big e a vovó que são personagens muito cativantes. Eles levam a vida de forma tão leve, tão light que ao terminar a leitura percebi o quanto a vida é simples, a gente é que tem a terrível mania de complicar tudo.

Ao voltar pra escola, depois de 4 semanas, Lennie conhece Joe (pausa para uns suspiros *-*), um aluno recém chegado da Francês que a estava substituindo na banda da escola. Logo de cara algo entre eles surge (algo forte e encantador), e no meio disso existe a música que os conecta deliberadamente. Porém, Len também se aproxima muito do namorado de sua falecida irmã, Toby e faíscas surgem quando os dois estão juntos. É algo quente, muito diferente de amor.

A pergunta é: como não ficar dividida? Joe é o mais próximo do amor que ela já conheceu. Toby é o mais próximo da irmã que ela tem agora. Dá pra imaginar o turbilhão de emoções que surge, não é? Ela fica muito perdida entre os dois rapazes, que conseguem despertar diferentes sentimentos nela, deixando-a muito muito confusa.

O livro é incrível. De uma delicadeza imensa, com sentimentos transbordando pelas páginas. É cativante demais. O final é algo extraordinário, nunca vibrei tanto, sofri tanto, torci tanto por uma personagem. Super recomendado.

OBS: *título na página 287 do livro.

TRECHO:

"Olho em seus olhos sem tristeza e uma porta em meu coração se escancara. E, quando nos beijamos, vejo que do outro lado da porta está o céu.”
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Blog da Poli 21/04/2012

O Céu Está em Todo Lugar
Pode parecer loucura ou até coincidência, mas o livro o céu está em todo lugar me lembrou algumas coisas do livro de princesa Pop.
E não parei de ler, nem um minuto, adorei a família Walker, chorei e ri muito, morri de vergonha e cresci junto com Lennie.
A família de Lennie era estranha, sua avó e seu tio Big os únicos em casa eram pessoas divertidíssimas e mesmo sofrendo com morte de Bailey fazem a história umas das melhores em minha mente, e como eles são unidos e felizes de certa forma, a sua mãe que ninguém sabia onde está nunca volta é um verdadeiro mistério.
Eu me sinto estranha... Como o Joe que entrou na vida de Lennie sem conhecer a Bailey (sua irmã que faleceu), então não sei como elas eram próximas a não ser pelos escritos de Lennie deixados por ai, e quando começo o livro sinto sua angustia e sua dor por ter perdido sua irmã, a única que podia compartilhar tudo.
Mas tudo muda na sua vida deixando ela maluca, a chegada de Joe o garoto novo da banda que é muito gato e um excelente músico tem uma aproximação inesperada, e ainda tem seu cunhado que está desconsolado pela morte de Bailey fazendo uma grande confusão entre eles que encontram um no outro um refugio para se sentir mais perto de Bailey e acabam atrapalhando isso com beijos descontroláveis, mas o que acontece quando Joe entra na sua vida e se diz apaixonado por ela? Faz lennie entender as 23 vezes que leu o morro dos ventos que o amor é bom e como era bom amar.
As loucuras que a garota vive em meio por causa da morte de sua irmã e outras pelos sentimentos que surgem fazem dessa história perfeita, cheia de erros e acertos, de amores, amizade e família.
Prometi não falar muito e te deixar muito curiosa para ler, por que vale a pena.
Se emocione e chore muito com essa maravilhosa história.
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Bookaholic Girl 18/04/2012

O Céu Está em Todo Lugar
Lennie sempre dividiu todas as suas experiências com Bailey, sua irmã mais velha, tendo as duas sido abandonadas na casa da avó quando sua mãe partiu em uma viagem sem destino nem data para voltar, as duas sempre encontraram uma na hora o apoio para superar, aceitar e seguir com a vida, além do mais, eram pequenas demais quando a mãe partiu, e assim elas foram crescendo juntas, apoiando-se uma na hora.
Mas depois que Bailey morre de repente, Lennie se vê sozinha e em luto, ninguém parece entender a sua dor. Sua avó continua com a vida, assim como seu louco tio, ambos querendo que ela arrume as coisas de Bailey, empacote tudo e ponha no porão, outras coisas devem ser doadas... Mas como Lennie pode conseguir guardar as coisas de sua única irmã? Elas sempre foram tão unidas que, guardar cada coisa de Bailey só a faz sentir remorso por estar vivendo enquanto sua irmã, sempre alegre e cheia de planos, não. Não lhe parece justo, e nos momentos em que aceita seguir um pouco em frente, algo acontece e Lennie quer contar para Bailey, afinal elas sempre compartilharam tudo, mas ao se dar conta de que não há ninguém para conversar, Lennie volta a se trancar em seu mundo.
Quando dois rapazes surgem em sua vida, cada um parece um balsamo a sua própria maneira: Toby, o namorado de Bailey, parece ser o único que entende como Lennie se sente, ele também está sofrendo e é no meio da dor do luto que eles acabam se envolvendo, misturando tudo, um buscando apoio nos braços do outro. Já o outro garoto é Joe, ele é novo na cidade, tem um dom maravilhoso para tocar e compor, e sua ignorância quanto a vida que Lennie levava antes – com Bailey – acaba por relaxá-la, como se Joe fosse o único a não olhá-la com pesar, além do mais ele parece tão fascinado por ouvi-la tocar seu clarinete que, aos poucos, acaba sendo fundamental para que Lennie volte a sua vida.

Continua... http://www.bookaholicgirls.com/2011/09/o-ceu-esta-em-todo-lugar.html
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11/04/2012

Encantador
Fazia tempo que eu não escrevia uma resenha, não porque parei de ler, só não me sentia inspirada para resenhar...

Eu desejei esse livro desde a primeira vez que o vi e li sua sinopse, confesso que histórias sobre perda, morte e luto sempre chamam minha atenção...

Bom, eu amei! Gostei da Lennie desde o primeiro momento, amei o Toby, confesso que no início queria que ela ficasse com ele, apesar de também ter amado o Joe! Enfim, são personagens lindos, humanos e não é difícil você ficar na torcida.

Achei uma leitura deliciosa. Tanto que em dois dias terminei...impossível pegar e ler menos de 100 páginas...

Super recomendo!
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steh 11/04/2012

"O céu está em todo lugar", escrito por Jandy Nelson e lançado no Brasil e 2011 pela editora Novo Conceito, trata das confusões, tristezas e descobertas da jovem Lennie, que não só foi abandonada pela mãe com apenas 1 aninho de idade, como também agora tem de lidar com a perda prematura de sua irmã Bailey, de 19 anos.

"Eu, como uma pequena concha com a solidão de um oceano inteiro que grita de forma invisível por dentro."

Sem saber muito bem como lidar com a perda de alguém tão próximo, Lennie se isola e não consegue conversar com sua avó nem com seu tio, com quem mora. Ao mesmo tempo que isso tudo está acontecendo, Lennie começa a descobrir um pouco mais sobre sua mãe e ainda se apaixona pelo novo garoto da banda da escola, e vive com Joe o tipo de amor que sonhou a vida inteira, mas com tantos sentimentos confusos em sua cabeça ela acaba estragando tudo, pois acha que só Toby, o ex namorado de sua irmã morta, a pode entender no momento.

O livro é lindo, a história é cativante e bem poética, mas as vezes dá raiva das burrices de Lennie, me peguei bem chateada pelo meio do livro. Mas no final as coisas se resolvem de uma maneira bem bacana e clara, sem nenhuma dúvida, muito bem escrito. Adorei :)

"Ninguém é como você para mim - sussurra."

Só achei o material da capa um pouco fuleirinho, mas a arte do livro é linda e dentro é cheio de imagens com poemas de Lennie, suer fofo!
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Mila F. @delivroemlivro_ 11/04/2012

O que fazer diante de uma perda?!
O Céu está em todo lugar, Jandy Nelson, São Paulo: Novo Conceito, 2011, 423 pág. (traduzido por Marsely de Marco Dantas)

Lançado originalmente 2010 com o título The sky is everywhere, é o livro de estreia de Jandy Nelson, autora e agente literária.
O Céu está em todo lugar, é narrado em primeira pessoa, pela personagem Lennie Walker, uma adolescente que acaba de perder a irmã, Bailey, e ainda sente a perda por todos os lados, está inconformada e não sabe lidar com esse sentimento.
Mas o tempo não pausa para Lennie juntar os cacos de seu coração e colá-lo, então ela se obriga a voltar para a rotina da escola e lá acaba conhecendo um garoto novo, Joe Fontaine, que entra em sua vida magistralmente e ela acaba se apaixonando pelo rapaz mais feliz do mundo, pois ele não carrega a tristeza da perda. Entretanto, Lennie e Toby, (ex) namorado de sua falecida irmã, se aproximam consideravelmente já que ambos se entendem, ambos sentem falta da pessoa que amaram. Eis que está formado um “triângulo amoroso”.

“As coisas estão confusas: o garoto que devia me beijar age como um irmão, e o garoto que devia agir como um irmão não para de me beijar. Caramba!”. (p. 130)

A história é meio clichê, mas ser clichê não é ruim, nesse caso é muito bom! A narrativa se desenvolve fluentemente e de forma cativante, com uma sonoridade de música, afinal Lennie e Joe são músicos e a música é uma constante no livro, bem como a poesia, já que Lennie é apaixonada por literatura.

“Sempre imaginei a música presa dentro do clarinete, não dentro de mim. Mas e se a música for o que escapa de um coração partido?”. (p.143)

Apesar de ter gostado muito da história, confesso que Lennie é absurdamente egocêntrica e isso é perceptível em todos os momentos do livro, quando ela coloca a dor da perda da irmã acima da dor que a avó e o Tio Big também sentem, quando ela se afasta de todos os amigos numa reclusão justificada pelo fato de que ninguém entende o que ela sente, sendo que Sarah sua “melhor amiga” tenta entender e gostaria de estar ao lado dela o tempo todo.
Entretanto esse egoísmo é compreensível, pois Lennie perdeu a irmã e sua mãe a havia abandonado, ela de certa forma, por não ter a mãe perto, se espelhava em Bailey, sua irmã mais velha, e com a morte dela Lennie fica sem chão e tem que se descobrir, criar sua própria identidade sem espelho algum, apenas com seus próprios sonhos e desejos. Lennie tem que aprender a viver!

“Como vou sobreviver a esta saudade? [...] Não acredito que o tempo cura. Não quero. Se curar, não significa que aceitei o mundo sem ela”. (p.258)

Com essa perda de identidade Lennie vai fazendo algumas besteiras e, simplesmente, me chateei com o que ela fez com Toby e Joe, sendo que na situação em que ela se encontrava é difícil julgar. Uma coisa que posso dizer, com certeza, é que de tanto Lennie falar em Bailey (que ela era cheia de vida, atitude, etc, etc, etc...) fiquei com uma vontade louca de ter conhecido Bailey.
O céu está em todo lugar, é um livro belíssimo, e que mostra que é impossível esquecermos as pessoas que partiram se elas foram realmente importantes para a gente, mas que devemos aprender a lidar com a ausência.
Acerca da diagramação não me recordo de ter pegado em um livro mais bonito que O céu está em todo lugar em toda a minha vida! O livro é lindo e não há nem palavras para descrever sua beleza, só vendo e tocando. O diferencial já começa pela capa que tem uma textura diferente, as letras do livro são azuis e a divisão de cada capítulo é feita por uma página com a ilustração de um céu completamente azul e lindo, em alguns capítulos há folhas de papéis escritas por Lennie. Fabuloso!
Então, eu não sei como lhes explicar a beleza do livro e da história, portanto, fica a dica: adquiram um exemplar, respirem fundo e o leiam: fortes emoções estão guardadas em cada uma das 423 páginas do livro! Mais que indicado!

Camila Márcia
http://delivroemlivro.blogspot.com.br/
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Tally 09/04/2012

Viciante e profundo. Uma leitura OBRIGATÓRIA!
Ainda não entendo o porque eu não li esse livro antes, desde que li o primeiro capítulo, eu fiquei super curiosa e ansiosa para ter o livro em mãos. Quando consegui o livro em Dezembro de 2011, acabei deixando-o para trás na minha "pequena" pilha de livros e eis que a minha Ressaca Literária permanece na minha vida por esses últimos e longos 2 meses e então eu acado decidindo "Preciso de algo que me tire dessa ressaca urgente!".

O Céu Está em Todo Lugar acabou me impressionando, pois assim que comecei a lê-lo, eu entrei numa espécie de frenesi onde eu não conseguia largá-lo de jeito nenhum. Neste livro, onde conta a história de Lennie Walker — ou John Lennon, como algumas pessoas a chamam —, que acaba de perder sua irmã, que era alguns anos mais velha. Vemos a cada dia, a batalha dela em tentar superar de alguma forma a morte da irmã e tentar entender no motivo que levou a sua mãe a abandoná-las quando eram pequenas. Além disso, ela tenta voltar a sua vida, continuar a tocando seu clarinete e acaba notando no quão afastada ela estava de sua amiga, e então, várias coisas acontecendo...

Desde as primeiras páginas eu me identifiquei com Lennie, ela passa por um momento que eu já passei e entendo absolutamente como ela se sente, fui totalmente compreensiva e sabia que as ações dela eram coisas que — mesmo que fossem ruins, inconsequentes ou até mesmo idiotas — eu entendo o por que ela fez cada coisa, até mesmo porque quando estamos passando por ma situação dessas, estamos perdidos e tudo em nossa cabeça está uma confusão.

Julgando pela parte estética, o livro é perfeito. Sua diagramação e revisão é bem trabalhada e geralmente nos livros, o texto é preto, mas nesse livro todo o texto eram escritos em azul. Tão lindo que te faz se apaixonar pelo livro antes mesmo de lê-lo por completo. Gostaria de deixar bem claro também que este livro é magnífico, um livro que te prende do início ao fim, um livro que te faz refletir sobre a vida e outras questões. Nos mostra como a vida é bela, como a música é contagiante, como o perfume das flores pode te mudar.

Este livro acabou de entrar para os Melhores de 2012 e um dos favoritos entre todos os que já li. Não precisa ser fantasia para ser um Must Read, para mim basta me tocar, tocar tão profundamente no coração, fazendo-me rir, chorar e até mesmo refletir. Espero que muita gente, que ainda não leu O Céu Está em Todo Lugar, dê uma chance para ele porque ele é muito bom, um Must Read e não hesitem, porque a maioria das pessoas que leram, não se arrependem e no fim, todo mundo acaba gostando. Super recomendado!

Essa resenha é parte do conteúdo de www.punkreader.com
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