O Céu Está em Todo Lugar

O Céu Está em Todo Lugar Jandy Nelson




Resenhas - O Céu Está em Todo Lugar


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Renata 21/03/2012

Tentar se acostumar com a saudade!
A morte rápida e inesperada não é algo comum nas nossas vidas, mas fazer o que?
As vezes a tristeza repentina possa nunca cessar, pode ser que a dor perdure para sempre! Mas em todo nosso coração permanecerá a alegria e a saudade!!



“ Minha irmã vai morrer todos os dias, pelo resto da minha vida. A dor dura para sempre. Não desaparece nunca; torna-se parte de nós, a cada passo, a cada suspiro. Nunca vai parar de doer, Bailey, porque nunca vou deixar de gostar muito de você. É assim que é. A dor e o amor caminham juntos, um não existe sem o outro. Tudo o que posso fazer é adorá-la e amar o mundo, imitar seus passos ao viver com ousadia e força e alegria. ”


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steh 11/04/2012

"O céu está em todo lugar", escrito por Jandy Nelson e lançado no Brasil e 2011 pela editora Novo Conceito, trata das confusões, tristezas e descobertas da jovem Lennie, que não só foi abandonada pela mãe com apenas 1 aninho de idade, como também agora tem de lidar com a perda prematura de sua irmã Bailey, de 19 anos.

"Eu, como uma pequena concha com a solidão de um oceano inteiro que grita de forma invisível por dentro."

Sem saber muito bem como lidar com a perda de alguém tão próximo, Lennie se isola e não consegue conversar com sua avó nem com seu tio, com quem mora. Ao mesmo tempo que isso tudo está acontecendo, Lennie começa a descobrir um pouco mais sobre sua mãe e ainda se apaixona pelo novo garoto da banda da escola, e vive com Joe o tipo de amor que sonhou a vida inteira, mas com tantos sentimentos confusos em sua cabeça ela acaba estragando tudo, pois acha que só Toby, o ex namorado de sua irmã morta, a pode entender no momento.

O livro é lindo, a história é cativante e bem poética, mas as vezes dá raiva das burrices de Lennie, me peguei bem chateada pelo meio do livro. Mas no final as coisas se resolvem de uma maneira bem bacana e clara, sem nenhuma dúvida, muito bem escrito. Adorei :)

"Ninguém é como você para mim - sussurra."

Só achei o material da capa um pouco fuleirinho, mas a arte do livro é linda e dentro é cheio de imagens com poemas de Lennie, suer fofo!
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MARGARETH 25/01/2012

'Às vezes é preciso perder tudo para encontrar a si mesmo...'
Além dos conflitos normais da 'idade de transição' Lennie precisa conviver com a morte de sua irmã mais velha.
Em meio a toda essa confusão de sentimentos diversos ela ainda se apaixona. Não é nada fácil se relacionar com as pessoas, por mais queridas que sejam, quando não se consegue nem mesmo entender a si mesma.
Os conflitos descritos em O Céu Está em Todo Lugar são, de certa forma, os conflitos que todos nós vivenciamos em algum momento.
E eu, que convivo com a 'morte-de-pessoas-muito-próximas' desde a infância e até hoje não aprendi e nem acredito que possa aprender a conviver pacificamente com a perda, me identifiquei facilmente com os sentimentos de Lennie.
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Léia Viana 21/01/2012

”Queria que minha sombra se levantasse e saísse de mim.”

Pensei em uma porção de adjetivos que pudessem expressar o que representou a leitura deste livro para mim, e percebi que um imenso vazio ficou em minha mente. É impossível classificar essa história com adjetivos simples sem serem incoerentes, pois, da mesma maneira que ele é leve feito uma pena, consegue ser pesado como um elefante.

Jandy Nelson criou uma narrativa romântica, triste e tocante em uma história completamente possível. A morte sempre é um acontecimento, no mínimo, desconcertante e angustiante. Perder alguém,principalmente quando se é tão próximo, quando se dividem o tudo e o nada, é tão insano e doloroso que fiquei admirada, de como a autora conduziu o tema, sem torná-lo piegas, chato e triste a ponto de fazer quem o lê querer desistir.

“Não consigo tirar a escuridão do meu caminho.”

Lennie Walker é um personagem que vai revelando aos poucos um amadurecimento sutil em meio ao caos de sentimentos que toma conta de sua família, com a morte de sua irmã. O último diálogo, as coisas que sua irmã deixou de viver e tudo que tem acontecido em sua vida, que agora ela não tem como contar para sua irmã e muito menos fazer com que ela participe, tornam a narrativa tão verdadeira que fica impossível não se colocar no lugar do personagem e viver esse sentimento de perda e angústia. Afinal, a morte é apenas um processo e a vida tem que continuar de qualquer jeito.

A morte quando chega não nos deixa tempo para despedidas, desculpas, ou qualquer manifestação de sentimentos. Ela chega abrupta e rápida, e depois nos deixa um vazio sem tamanho, do qual, temos que aprender a conviver.

“O mundo não é um lugar seguro.”

Lennie Wlaker começa a escrever tudo o que sente para sua irmã e deixa nos lugares mais imprevistos e em objetos muitas vezes inesperados, mas é a maneira que ela encontra de suavizar a sua dor pela ausência que todos os dias se faz viva dentro dela. E, é também, uma forma de tornar a irmã presente em seu dia a dia, de dividir esse sentimento novo que cresce em seu coração, junto com a dor que sente, que é a descoberta do amor, do amor que começa a crescer por Joe e de como Toby a faz sentir mais perto de Bailey.

Tenho que dar os parabéns a essa autora, que conseguiu conduzir essa história de maneira humana e criativa, principalmente nas ilustrações e nos sentimentos dos personagens, me reconheci em algumas passagens, pois quem perde alguém que estima muito sabe exatamente o “buraco” que fica em nosso coração e, a confusão de sentimentos que se instala em nossas vidas. Gostei muito de Lennie ter apreciado o livro “O Morro dos Ventos Uivantes”, um dos meus livros preferidos, por vinte três vezes! E das várias citações dele e de outros personagens de outros clássicos ao longo da história, o que contribuiu para deixar esse livro formidável.

Leitura recomendada!
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House of Chick 05/05/2012

A jovem Lennie Walker, de 17 anos, nunca tinha decepcionado ninguém. Ela tocava clarinete na banda da escola, era apaixonada por literatura (seu livro favorito era O Morro dos Ventos Uivantes) e vivia uma vida feliz ao lado de sua irmã Bailey, de sua avó e de seu tio Big. Tudo muda em sua vida quando Bailey morre repentinamente por causa de uma arritmia com apenas 19 anos.

Lennie e Bailey foram abandonadas pela mãe quando Lennie tinha um ano de idade. A avó das duas meninas então as criou, sempre dizendo que um dia sua filha (e mãe de Lennie e Bailey) iria voltar. Dessa forma as meninas cresceram, tendo uma à outra como melhor amiga. Bailey era a pessoa que Lennie mais amava; por isso Lennie não soube como agir depois que perdeu a irmã.

Bailey era brilhante, o tipo de pessoa que chama a atenção por onde passa, e Lennie sempre se escondeu atrás da irmã, que sempre foi o centro de sua vida. Assim, quando Bailey morre, Lennie não sabe como seguir em frente e assumir o papel de protagonista na sua própria vida.

A dor é tão grande que Lennie se fecha, evita conversar com sua avó e com seu tio Big e desiste da disputa para fazer parte da primeira fila na banda onde tocava. Devido a essa tristeza que a ausência da irmã lhe causa Lennie não consegue entender como o tempo continuou a passar depois que Bailey se foi.

A única pessoa que parece sentir a mesma dor de Lennie e que é capaz de consolá-la é o namorado de sua irmã, Toby. Depois que perderam Bailey, cada vez que se veem, Lennie e Toby parecem entender perfeitamente e compartilhar da mesma tristeza, assim acabam sentindo uma atração profunda um pelo outro, como se quando estivessem juntos pudessem sentir Bailey com eles.

Por mais estranho que pareça o relacionamento entre Toby e Lennie, é assim que eles conseguem consolo. Confesso que tive certa dificuldade em entender o que levava Lennie a sentir tamanha atração pelo namorado de sua irmã morta (por esse motivo não gostei tanto da protagonista), mas ao mesmo tempo fica claro que eles faziam isso por amar demais Bailey e não de menos.

Continuação: http://www.houseofchick.com/2012/04/o-ceu-esta-em-todo-lugar-jandy-nelson.html
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Amanda Melanie 13/01/2012

Demorei, mas finalmente li o primeiro livro de 2012. Estava lendo “Elton John – a biografia”, mas por ser biografia, é muito detalhado e o livro é bastante extenso. Por isso, deixei a leitura de lado para dar prioridade ao livro de parceria. E não me arrependi!
Mais uma vez é difícil encontrar palavras para descrever um livro. Me encantei com a história de Lennie. Superou todas as expectativas, ainda mais por ser um livro juvenil.
É um romance romântico, mas nada meloso e cansativo. Jandy tem uma escrita muito gostosa e dinâmica, o que me fez devorar o livro. Não queria parar de ler enquanto não lesse tudo.
“Quando estou com ele, há alguém comigo, em minha casa de tristeza, alguém que conhece sua arquitetura como eu, que pode caminhar comigo, pesaroso, de cômodo em cômodo, fazendo com que toda a estrutura sinuosa de vento e de vazio não seja tão assustadora, tão solitária como antes.”
Cheio de poemas escritos por Lennie, poemas que expõem seus sentimentos, o livro nos mostra uma garota que sofre com a morte repentina da irmã mais velha, Bailey, e que se sente muito culpada por estar se apaixonando e não de luto.
Para me deixar apaixonada por mais um homem-perfeito-que-existe-somente-nos-livros, aparece Joe Fontaine, um americano que morou na França (à la St. Clair) todo sedutor e lindo que conquistou meu coração e de Lennie.
Também tem Toby, o namorado de Bailey que busca Lennie para juntos se consolarem e confundir seus sentimentos um pelo outro. Vovó e Big, tio de Lennie, são engraçados e o ponto de equilíbrio no romance cheio de drama. Por mais que estivessem sofrendo com a perda, os dois estavam tentando seguir em frente.
E pude me identificar muito com Lennie. Ela é obcecada por livros e quer viver um romance, como o de Heathcliff e Cathy, protagonistas de O morro dos ventos uivantes. Só que no meu caso, quero um romance como o de Elizabeth Bennet e Mr. Darcy ou então de Étienne St. Clair e Anna ou então de Tristan e Ivy...
O livro traz citações à personagens dos clássicos, incluindo meu casal favorito Lizzie e Mr. Darcy, de Orgulho e Preconceito. O céu está em todo lugar é um livro maravilhoso e separei várias citações incríveis. Uma delas:
“Nunca vai parar de doer, Bailey, porque nunca vou deixar de gostar muito de você. É assim que é. A dor e o amor caminham juntos, um não existe sem o outro."
Um romance juvenil muito mais maduro do que eu esperava, com um desfecho magnífico. Todas as reticências do decorrer da história foram substituídas por um ponto final, sem deixar brechas para decepção.
“A vovó está tão encantada com os garotos Fontaine. Agita-se pelo quintal, dizendo-lhes o tempo todo como são lindos, perguntando se os pais deles alguma vez pensaram em vendê-los: - Aposto que ganhariam uma fortuna com vocês. Um absurdo garotos terem cílios como os de vocês.”
A diagramação é impecável! Tem páginas com os poemas de Lennie escritos em copos, papeis amassadas, árvores, partituras... A letra é azul e página amarela. Tudo muito perfeito. Todo o livro me encantou desde a primeira vez que o peguei, principalmente por causa da textura da capa. Novo Conceito, muito obrigada pela oportunidade que me deram de saborear este romance incrível!
“Para uma bela e profunda clarinetista, de um violonista grosseiro, enfadonho, sem talento, mas apaixonado.”
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"Ana Paula" 06/05/2012

Que livro lindo... tanto a grafica, quanto o conteudo!!!!!

Lennie é uma adolescente de 17 anos, que mora com a sua avó, seu tio e sua irmã mais velha Bailey. Não chegou a conhecer sua mãe, pois a mesma foi embora quando elas eram pequenas. Adora musica, poemas e livros de romance. Seu livro preferido é O Morro dos Ventos Uivantes.

Sua irmã, Bailey morre, e Lennie se ve perdida, pois sua irmã era tudo pra ela, tudo o que ela queria ser. Com a morte de Bailey, Lennie tenta recomeçar sua vida, mais é impossivel para ela viver em um mundo sem Bailey. Até que eum lindo garoto chega na escola e começa a chamar a atenção de Lennie.

Lennie se vê perdida em estar apaixonada por Joe (o garoto novo da escola) e uma atração sem sentido pelo namorado de sua irmã morta Toby. Eles não podem ficar juntos que a atração os puxa um para o outro. Lennie não quer que isso aconteça, mas Toby é o único que entende o que ela esta passando, pois ele tbm amava Bailey mais que tudo.

É incrivel como Lennie idolatra sua irmã. Um amor que não sei se é possivel de acontecer. Ela deixa poemas escritos por toda a cidade, em papeis, copos descartaveis, arvores, paredes... Todos os poemas são sobre Bailey e ela. O Livro é lindo, me peguei chorando diversas vezes.

A grafia não deixa a desejar, o livro todo é azul, capa e letras, em cada virada de capitulo, um poema encontrado de Lennie se destaca. A editora caprichou muito. É um livro maravilhoso.

Um dos poemas de Lennie que mais gostei:

"Havia duas irmãs que dividiam o mesmo quarto,
as mesmas roupas,
os mesmos pensamentos, na mesma hora.
Essas duas irmãs não tinham mãe,
mas tinham uma a outra.
A mais velha caminhava na frente da mais nova,
assim a mais nova sempre sabia aonde ir..."
pag:68
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Roberta 03/01/2012

Resenha | O Céu Está em Todo Lugar
para ler no blog: http://artbooks.blogspot.com/2012/01/resenha-o-ceu-esta-em-todo-lugar.html

Título:O Céu Está em Todo Lugar
Autor: Jandy Nelson
Editora: Novo Conceito
Número de Páginas: 424
Ano: 2011
Resenha:

Ouvi falar desse livro em um evento que a Novo Conceito patrocinou aqui no estado. A Martha falou mito bem dele e eu já fiquei fascinada querendo ler logo. Na hora do sorteio, ganhei Roubada e troquei com a Vivian o livro, pelo Céu Está em Todo Lugar. Acho que foi a melhor troca que já fiz na vida

Começando pela capa que além de ser linda tem uma textura bem diferente dos outros livros. O modo como o livro foi separado é impecável. Cada capítulo começa com algumas palavras que Lennie escreveu e jogou ao vento, e atrás disso tem escrito onde foi encontrado. No final, isso tem um significado. Um dos livros mais lindos que li ano passado. Poder ler este livro foi um presente.

Lennie Walker sempre viveu às sombras da irmã mais velha, Bailey. Ela e a irmã sempre foram muito unidas. Lennie a amava e admirava muito. Quando Bailey morre ela perde o chão por completo.

"Às 16h48 de uma sexta-feira de abril minha irmã estava ensaiando para o papel de Julieta e, menos de um minuto depois, estava morta.
Para minha surpresa, o tempo não parou com o coração dela."
(NELSON, Jandy. 2011. O Céu Está em Todo Lugar)


O livro conta a história de Lennie a partir da morte da irmã. Mostra como ela sai do casulo, como aprende a viver sem ser a sombra da irmã. Ela começa a viver por ela mesma.
Lennie e a irmã cresceram com a avó e o tio Big. A mãe - uma sonhadora - resolveu ir ver mundo e nunca mais voltou. Esses personagens são únicos. A vovó adora suas plantas, conversa com elas e é uma vózinha que todo o mundo gostaria de ter. O tio Big é um quarentão que adora uma erva. E eles também sentem falta de Bailey mas fazem de tudo para que Lennie consiga superar a perda da irmã.

Bailey tinha um namorado, Toby. Lennie sempre achou que ele pensava que ela era um saco de batatas por estar sempre com ele e a irmã. Mas depois da morte de Bailey descobre que já que a família está - aparentemente - superando tudo muito fácil, que ela pode encontrar conforto nos ombros de Toby já que ele sofre tanto quanto ela a perda de Bay. E é aí que ela começa a se envolver com Toby.

"Quando estou com ele, há alguém comigo em minha casa de tristeza, alguém que conhece sua arquitetura como eu, que pode caminhar comigo, pesaroso, de cômodo em cômodo, fazendo com que toda a estrutura sinuosa de vento e de vazio não seja tão assustadora, tão solitária como antes."
(NELSON, Jandy. 2011. O Céu Está em Todo Lugar)

"Que tipo de pessoa é capaz de beijar o namorado da irmã que acabou de morrer?"
(NELSON, Jandy. 2011. O Céu Está em Todo Lugar)


Após um tempo fora da escola, Lennie, que toca clarinete muito bem, volta e descobre que Joe - um novo aluno - estava em seu lugar, a substituindo, durante seu afastamento. De cara eles já percebem algo de diferente um no outro. Quando ela está com Joe é tudo tão simples, tão fácil. Adorei o apelido que ele deu para ela: John Lennon. Combina perfeitamente para ela, isso é certo.
Mas e agora o que fazer já que está tendo um tipo de relação proibida com Toby mas está se sentindo completamente apaixonada por Joe? Cadê Bailey naquele momento? Antes de Bailey partir nem em garotos ela pensava, por que estaria tão dividida agora?

"Eu deveria estar de luto e não me apaixonando"
(NELSON, Jandy. 2011. O Céu Está em Todo Lugar)


A história é linda e não duvido que meu livro esteja cheio de marcas de lágrimas porque tiveram momentos que eu não consegui me segurar.
Aconselho a você ler e se apaixonar tanto quanto eu com esse livro.
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Evelyn 08/02/2012

Eu ADOREI esse livro,a história,o enredo,os personagens.Lennie está aprendendo a conviver com a morte prematura da irmã,e é nisso que a história se baseia,nesse seu momento de luto,relembrando os momentos passados ao lado da irmã.
E é nesse momento também que ela se vê envolvida com dois meninos totalmente diferentes,que lhe desperta sensações diferentes:Toby,o namorado da irmã,o único que Lennie "acha" compreender sua dor,seu luto,pelo fato de estar passando pelo mesmo que ela;Joe(suspira!)o seu sol,o menino que irradia alegria por onde quer que passa;o menino que ILUMINA a vida de Lennie.
Temos também:Sarah,a amiga divertida e louca de Lennie,que está sempre ao seu lado;o tio "DOIDÃO" Big,que adora as sobrinhas e adora casar(5 vezes já :O);e a Vovó,que acolheu as netas,quando a filha as deixou em sua casa bebês;a pessoa que criou como filhas,que mimou e deu-lhes muito amor.
O livro mostra que as coisas acontecem onde e quando,você menos espera.
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kely 13/02/2013

O céu está em todo lugar
Da página 207 em diante consegui apreciar a leitura mais do que qualquer coisa que eu poderia estar fazendo em qualquer momento, é um romance recheado de outros sentimentos que me intrigaram e me emocionaram bastante, a dor é grande não só da própria narradora do livro mas da avó, e do tio Big, que tentei imaginá- lo bem animado apesar da perda, e é isso, a irmã mais velha que tinha ído embora para sempre, a falta da confidente e conselhadora, realmente é inimaginável a compreensão de tamanha dor "Minha irmã vai morrer todos os dias, pelo resto da minha vida. A dor dura para sempre. Não desaparece nunca; torna-se parte de nós, a cada passo, a cada suspiro. Nunca vai parar de doer, Bailey, porque nunca vou parar de gostar muito de você. É assim que é. A dor e o amor caminham juntos, um não existe sem o outro. Tudo o que posso fazer é adorá- la e amar o mundo, imitar seus passos ao viver com ousadia e força e alegria".
Mas, as coisas de Deus são perfeitas, e apesar da razão dizer algo a emoção diz coisas bem mais profundas e aproveitáveis é como se houvesse mais de uma razão para uma partida tão repentina e foi daí que ela pôde se encontrar não com alguém com quem pudesse ter uma grande paixão, mas com a menina que ela poderá se tornar, o futuro que ela mesma pode sonhar. Ah é uma história e tanto e que acontece em milhares por aí *-* Recomendadissimo!
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Potterish 23/03/2013

Redescobertas em tempos difíceis
A perda de alguém que amamos desencadeia um vazio drástico em nossas vidas. É o tipo de sofrimento impensável que chega abalando os pilares de tudo que acreditávamos até então. Para uma jovem que ainda está descobrindo a si mesma, perder sua principal referência no mundo provoca uma explosão de conflitos internos e um caminho complicado para a descoberta do primeiro amor.


“O Céu Está em Todo Lugar”, de Jandy Nelson

Lennie Walker é uma jovem de dezessete anos que gasta seu tempo de forma segura e feliz às sombras de sua irmã mais velha, Bailey. Mas quando Bailey morre abruptamente, Lennie é catapultada para o centro do palco de sua própria vida – e, apesar de sua inexistente história com os meninos, inesperadamente se encontra lutando para manter dois em equilíbro. Toby era o namorado de Bailey, cujo sentimento de tristeza compartilha com Lennie. Joe é o garoto novo na cidade, com um sorriso quase mágico. Um garoto a tira da tristeza, o outro se consola com ela. Mas os dois não podem colidir sem que o mundo de Lennie exploda…

Lennie está no Ensino Médio, toca clarineta, já leu O Morro dos Ventos Uivantes inúmeras vezes e acabou de perder a sua irmã mais velha.

É uma adolescente se redescobrindo, aprendendo a viver sem estar à sombra de Bailey, ela que era tão extrovertida, tão talentosa, de quem todos gostavam, agora se foi. Lennie não tem mais onde se segurar. E ao mesmo tempo precisa lidar com tanto sentimentos novos que surgem, como o garoto novo na banda da escola que é exageradamente lindo e a deixa sem ar, mas ela deveria estar de luto e não se apaixonando. E ainda tem o ex-namorado de Bailey que parece perseguí-la em todos os lugares e é a única pessoa que a faz se sentir menos triste, mas ao mesmo tempo totalmente culpada, pois como ela pode ter pensamentos íntimos com seu ex-cunhado quando o corpo de sua irmã ainda está esfriando?

Quase como uma necessidade, Lennie escreve poesias em todo canto, pode ser em um copo descartável, na carteira da escola ou no tronco de uma árvore. Suas poesias estão sempre espalhadas pela cidade, como se ela estivesse tentando distribuir pedaços de seu coração por onde passa. E por meio das poesias, que iniciam cada novo capítulo – com uma diagramação lindíssima – ficamos mais íntimos dela, de seus medos, seus amores e a saudade dilacerante da irmã que parece corroê-la por dentro.

Um livro para se ler suspirando, para se apaixonar, para entender que no amor não existe certo ou errado, é preciso senti-lo, é preciso deixá-lo acontecer. Descubra a beleza de uma melodia que é tocada com a alma, descubra um livro encantador.

Resenhado por Mariana Arantes


424 páginas, Editora Novo Conceito, publicado em 2011.

Título original: “The Sky Is Everywhere”. Publicado originalmente em 2010.


[ACESSE: CLUBEDOLIVRO.POTTERISH.COM/RESENHAS]

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Marilia 17/04/2013

O Céu Está em Todo Lugar - "Deveria estar de luto, não me apaixonando..."
Jandy Nelson, escritora recente no mundo da literatura, ganhou diversos prêmios literários com o livro O Céu Está em Todo Lugar, publicado em 2011.

“Às 16h48 de uma sexta-feira de abril, minha irmã estava ensaiando para o papel de Julieta e, menos de um minuto depois, estava morta.”

Lennie Walker, dezessete anos, era uma garota comum, que toca clarinete e é fã de literatura, tendo um carinho especial por O Morro dos Ventos Uivantes, que lera ao menos 23 vezes, admirando muito o amor entre os protagonistas deste livro. Vive em uma casa com um enorme jardim com a avó, o tio, e sua irmã mais velha, Bailey, a quem muito admira.

E então Bailey morre. Simples assim. Sem aviso prévio ou algo do tipo.

Todos a sua volta terão que se acostumar com a ausência que ela faz, querendo ou não. Seus amigos de teatro terão que redistribuir papéis, seus amigos terão que fazer confidências a outros amigos, e sua irmã terá que crescer, atuar em sua vida e não mais seguir os passos da irmã mais velha a quem segue os planos, admira e ama.

Lennie perde a pessoa mais importante da vida dela, e não sabe como superar essa perda.

“... Como vou sobreviver a essa saudade? Como os outros fazem? As pessoas morrem o tempo todo. Todo dia. Toda hora. Há famílias no mundo olhando para camas em que ninguém mais dorme, para sapatos que não são mais usados. Famílias que não precisam mais comprar um tipo específico de cereal, de xampu. Há pessoas em todo lugar na fila do cinema, comprando cortinas, passeando com os cachorros, enquanto, por dentro, com o coração despedaçado. Durante anos. A vida toda. Não acredito que o tempo cura. Não quero. Se curar, não significa que aceitei o mundo sem ela.”

No meio de indescritível dor da perda de sua irmã, tão talentosa e adorada por todos à sua volta, Lennie está em um período de descobertas próprias da adolescência e, embora não tenha culpa de estar passando por esse ciclo, sente-se mal por estar descobrindo coisas novas enquanto a sua irmã está morta. Tem a necessidade de partilhar todos os seus segredos e dúvidas com a irmã, mas ela não está mais lá. No meio de tais novos sentimentos, sente-se confusa quando dois garotos surgem em sua vida: Joe, violonista que veio da França e arranca suspiros por onde quer que passe, e Toby, namorado de Bailey que parece ser o único que realmente a entende e que partilha dos mesmos sentimentos de perda da garota.

“Deveria estar de luto, não me apaixonando”

No meio de tanta confusão, dor, mágoa, culpa e tentativas de se encontrar, Lennie tem a enorme necessidade de escrever poemas e pequenos textos e largá-los por aí. Todos destinados à irmã ou com histórias sobre ela. Joga os papéis ao vento, escreve na madeira, enterra copos descartáveis com mensagens, tentando fazer com que uma parte de Bailey esteja por toda a cidade, em cada canto que andasse.

O livro também traz outros personagens complexos e totalmente humanos, com qualidades e defeitos. A avó, que ama flores e pinturas verdes, e que passa horas em seu pequeno ateliê com seus quadros e tintas. Tio Big, que gosta de insetos mortos, adora casamentos (casou-se umas cinco vezes) e na maior parte do tempo está drogado, talvez para adormecer um pouco a dor que sente. Sarah, melhor amiga de Lennie, que se vê esquecida e evitada pela amiga porque Walker acha que ela simplesmente não entenderia sua dor. E até mamãe, dona do gene aventureiro, que não aparece no livro, mas é importante à história.

O livro é emocionante. É um romance diferente. E talvez o que mais faça com que esse livro seja bem falado por quem leu é que Jandy Nelson consegue fazer quem quer que leia se sinta no lugar da Lennie. O leitor consegue sentir a confusão, a dor, a culpa, a paixão. É um drama diferente também, porque existem partes do livro em que você consegue esquecer a morte da Bailey e começa a se divertir junto com Lennie (são raros esses momentos, e também são os momentos em que Lennie meio que esquece da morte da irmã).

Os personagens foram bem construídos. Como foi citado acima, eles possuem qualidades e defeitos. Não existe no livro algum personagem que seja totalmente perfeito e, com certeza, a protagonista tem muitos defeitos.

Mais do que uma história de perda, é uma história de superação.

“Às vezes é preciso perder tudo para conseguir encontrar a si mesmo.”

A narração é leve, o que faz com que a leitura seja rápida. E a editora Novo Conceito com certeza caprichou no livro. A capa, as letras azuis, as mensagens entre os capítulos e até a aparência de um livro mais desgastado fizeram com que, particularmente, seja um dos livros mais bonitos que tenho em minha estante.

Concluindo, recomendo o livro. A mensagem que ele traz é incrível. Parei algumas vezes durante a leitura apenas para absorver a mesma. E, no final, faz-nos pensar o que estamos fazendo na vida, se ela realmente está valendo a pena. Estamos dando valor às pessoas a nossa volta, antes que seja tarde demais?

“Sempre me senti como parte de uma narrativa, não sendo a autora dela, ou como se tivesse algo a contar sobre ela, qualquer que fosse.
Você pode contar sua história da maldita maneira que quiser.
É o seu solo.”
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