O Céu Está em Todo Lugar

O Céu Está em Todo Lugar Jandy Nelson




Resenhas - O Céu Está em Todo Lugar


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kely 13/02/2013

O céu está em todo lugar
Da página 207 em diante consegui apreciar a leitura mais do que qualquer coisa que eu poderia estar fazendo em qualquer momento, é um romance recheado de outros sentimentos que me intrigaram e me emocionaram bastante, a dor é grande não só da própria narradora do livro mas da avó, e do tio Big, que tentei imaginá- lo bem animado apesar da perda, e é isso, a irmã mais velha que tinha ído embora para sempre, a falta da confidente e conselhadora, realmente é inimaginável a compreensão de tamanha dor "Minha irmã vai morrer todos os dias, pelo resto da minha vida. A dor dura para sempre. Não desaparece nunca; torna-se parte de nós, a cada passo, a cada suspiro. Nunca vai parar de doer, Bailey, porque nunca vou parar de gostar muito de você. É assim que é. A dor e o amor caminham juntos, um não existe sem o outro. Tudo o que posso fazer é adorá- la e amar o mundo, imitar seus passos ao viver com ousadia e força e alegria".
Mas, as coisas de Deus são perfeitas, e apesar da razão dizer algo a emoção diz coisas bem mais profundas e aproveitáveis é como se houvesse mais de uma razão para uma partida tão repentina e foi daí que ela pôde se encontrar não com alguém com quem pudesse ter uma grande paixão, mas com a menina que ela poderá se tornar, o futuro que ela mesma pode sonhar. Ah é uma história e tanto e que acontece em milhares por aí *-* Recomendadissimo!
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Giovanna 17/02/2013

Resenha para o blog Sonhando com Livros
Resenha no link: http://sonhando-com-livros.blogspot.com.br/2012/12/resenha-o-ceu-esta-em-todo-lugar.html

"Eu deveria estar de luto, não me apaixonando..."

Lennie uma jovem de 17 anos, que foi abandonada pela mãe e se ve perdida depois da morte da sua irmã, Bailey a quem ela era muito unida, sendo que só era ela, Bailey, tio Big e sua avó.

Depois de um mês que sua irmã morreu ela decide voltar para escola, onde conhece Joe um aluno novo e que faz parte da banda da escola onde ela também toca clarinete. Um garoto lindo, que vive com um sorriso no rosto..

Mesmo conhecendo Joe, começa a nascer um sentimento por Toby - o garoto que namorava a sua irmã a dois anos - ela acha que só ele a entende, por eles estarem passando pela mesma situação.

Confusa, Indecisa ela se vê dividida entre Joe e Toby e terá que descobrir oque ela realmente sente por cada um e isso a encomoda pois ela deveria estar de luto e não pensando em garotos, oque ela não fazia antes da morte da sua irmã..

Vocês devem estar se perguntando porque dei 2 estrelas pra esse livro, mas gente eu sei que muita gente gostou, ou melhor amou mais eu não. Pra mim foi uma decepção e eu só dei 2 estrelinhas por conta de eu ter gostado do livro até o meio.

O grande problema é que achei o livro chato, a leitura não fluia e eu peguei uma antipatia gigante pela personagem! Achei ela super hiper chata e eu fiquei tipo assim quando ela começou a fazer certas coisas que parecia que de inocente passou pra uma piriguete que quer ficar com todos que vê pela frente. E não só ela como os outros personagens o unico que se salva é o Joe e olhe lá..

O essencial em um livro é me prender e as vezes me emocionar, e esse livro não conseguiu nenhum dos dois :( Quando eu achava que finalmente ela ia cair na real ela ia lá e fazia denovo! Na boa eu tive vontade de sei lá tacar o livro na parede rs. Estou sendo bem sincera com vocês, achei que a autora fez um livro muito grande pra pouca coisa acontecendo, ficava sempre na mesma e tal.

Senti que a autora poderia ter falado um pouco mais da história da mãe das meninas também. Fiquei muito decepcionada mais a Novo Conceito está de parabéns pelo Design.

Essa é a primeira resenha critica daqui do blog, mais lembrando que essa é a minha sincera opinião eu não gostei, acontece, mais tem várias outras pessoas que gostaram então quero saber a opinião de vocês.. Um beijo


Resenha no link: http://sonhando-com-livros.blogspot.com.br/2012/12/resenha-o-ceu-esta-em-todo-lugar.html
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miloquinha 21/05/2024

Triângulo amoroso (eu amo)
Esse aqui é realmente bom. luto + romance. ?eu deveria estar de luto, não me apaixonando? é o que realmente resume.
tenho um carinho muito especial por ele, me identifico demais com os personagens e toda a história é muito envolvente. ?
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Potterish 23/03/2013

Redescobertas em tempos difíceis
A perda de alguém que amamos desencadeia um vazio drástico em nossas vidas. É o tipo de sofrimento impensável que chega abalando os pilares de tudo que acreditávamos até então. Para uma jovem que ainda está descobrindo a si mesma, perder sua principal referência no mundo provoca uma explosão de conflitos internos e um caminho complicado para a descoberta do primeiro amor.


“O Céu Está em Todo Lugar”, de Jandy Nelson

Lennie Walker é uma jovem de dezessete anos que gasta seu tempo de forma segura e feliz às sombras de sua irmã mais velha, Bailey. Mas quando Bailey morre abruptamente, Lennie é catapultada para o centro do palco de sua própria vida – e, apesar de sua inexistente história com os meninos, inesperadamente se encontra lutando para manter dois em equilíbro. Toby era o namorado de Bailey, cujo sentimento de tristeza compartilha com Lennie. Joe é o garoto novo na cidade, com um sorriso quase mágico. Um garoto a tira da tristeza, o outro se consola com ela. Mas os dois não podem colidir sem que o mundo de Lennie exploda…

Lennie está no Ensino Médio, toca clarineta, já leu O Morro dos Ventos Uivantes inúmeras vezes e acabou de perder a sua irmã mais velha.

É uma adolescente se redescobrindo, aprendendo a viver sem estar à sombra de Bailey, ela que era tão extrovertida, tão talentosa, de quem todos gostavam, agora se foi. Lennie não tem mais onde se segurar. E ao mesmo tempo precisa lidar com tanto sentimentos novos que surgem, como o garoto novo na banda da escola que é exageradamente lindo e a deixa sem ar, mas ela deveria estar de luto e não se apaixonando. E ainda tem o ex-namorado de Bailey que parece perseguí-la em todos os lugares e é a única pessoa que a faz se sentir menos triste, mas ao mesmo tempo totalmente culpada, pois como ela pode ter pensamentos íntimos com seu ex-cunhado quando o corpo de sua irmã ainda está esfriando?

Quase como uma necessidade, Lennie escreve poesias em todo canto, pode ser em um copo descartável, na carteira da escola ou no tronco de uma árvore. Suas poesias estão sempre espalhadas pela cidade, como se ela estivesse tentando distribuir pedaços de seu coração por onde passa. E por meio das poesias, que iniciam cada novo capítulo – com uma diagramação lindíssima – ficamos mais íntimos dela, de seus medos, seus amores e a saudade dilacerante da irmã que parece corroê-la por dentro.

Um livro para se ler suspirando, para se apaixonar, para entender que no amor não existe certo ou errado, é preciso senti-lo, é preciso deixá-lo acontecer. Descubra a beleza de uma melodia que é tocada com a alma, descubra um livro encantador.

Resenhado por Mariana Arantes


424 páginas, Editora Novo Conceito, publicado em 2011.

Título original: “The Sky Is Everywhere”. Publicado originalmente em 2010.


[ACESSE: CLUBEDOLIVRO.POTTERISH.COM/RESENHAS]

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Marilia 17/04/2013

O Céu Está em Todo Lugar - "Deveria estar de luto, não me apaixonando..."
Jandy Nelson, escritora recente no mundo da literatura, ganhou diversos prêmios literários com o livro O Céu Está em Todo Lugar, publicado em 2011.

“Às 16h48 de uma sexta-feira de abril, minha irmã estava ensaiando para o papel de Julieta e, menos de um minuto depois, estava morta.”

Lennie Walker, dezessete anos, era uma garota comum, que toca clarinete e é fã de literatura, tendo um carinho especial por O Morro dos Ventos Uivantes, que lera ao menos 23 vezes, admirando muito o amor entre os protagonistas deste livro. Vive em uma casa com um enorme jardim com a avó, o tio, e sua irmã mais velha, Bailey, a quem muito admira.

E então Bailey morre. Simples assim. Sem aviso prévio ou algo do tipo.

Todos a sua volta terão que se acostumar com a ausência que ela faz, querendo ou não. Seus amigos de teatro terão que redistribuir papéis, seus amigos terão que fazer confidências a outros amigos, e sua irmã terá que crescer, atuar em sua vida e não mais seguir os passos da irmã mais velha a quem segue os planos, admira e ama.

Lennie perde a pessoa mais importante da vida dela, e não sabe como superar essa perda.

“... Como vou sobreviver a essa saudade? Como os outros fazem? As pessoas morrem o tempo todo. Todo dia. Toda hora. Há famílias no mundo olhando para camas em que ninguém mais dorme, para sapatos que não são mais usados. Famílias que não precisam mais comprar um tipo específico de cereal, de xampu. Há pessoas em todo lugar na fila do cinema, comprando cortinas, passeando com os cachorros, enquanto, por dentro, com o coração despedaçado. Durante anos. A vida toda. Não acredito que o tempo cura. Não quero. Se curar, não significa que aceitei o mundo sem ela.”

No meio de indescritível dor da perda de sua irmã, tão talentosa e adorada por todos à sua volta, Lennie está em um período de descobertas próprias da adolescência e, embora não tenha culpa de estar passando por esse ciclo, sente-se mal por estar descobrindo coisas novas enquanto a sua irmã está morta. Tem a necessidade de partilhar todos os seus segredos e dúvidas com a irmã, mas ela não está mais lá. No meio de tais novos sentimentos, sente-se confusa quando dois garotos surgem em sua vida: Joe, violonista que veio da França e arranca suspiros por onde quer que passe, e Toby, namorado de Bailey que parece ser o único que realmente a entende e que partilha dos mesmos sentimentos de perda da garota.

“Deveria estar de luto, não me apaixonando”

No meio de tanta confusão, dor, mágoa, culpa e tentativas de se encontrar, Lennie tem a enorme necessidade de escrever poemas e pequenos textos e largá-los por aí. Todos destinados à irmã ou com histórias sobre ela. Joga os papéis ao vento, escreve na madeira, enterra copos descartáveis com mensagens, tentando fazer com que uma parte de Bailey esteja por toda a cidade, em cada canto que andasse.

O livro também traz outros personagens complexos e totalmente humanos, com qualidades e defeitos. A avó, que ama flores e pinturas verdes, e que passa horas em seu pequeno ateliê com seus quadros e tintas. Tio Big, que gosta de insetos mortos, adora casamentos (casou-se umas cinco vezes) e na maior parte do tempo está drogado, talvez para adormecer um pouco a dor que sente. Sarah, melhor amiga de Lennie, que se vê esquecida e evitada pela amiga porque Walker acha que ela simplesmente não entenderia sua dor. E até mamãe, dona do gene aventureiro, que não aparece no livro, mas é importante à história.

O livro é emocionante. É um romance diferente. E talvez o que mais faça com que esse livro seja bem falado por quem leu é que Jandy Nelson consegue fazer quem quer que leia se sinta no lugar da Lennie. O leitor consegue sentir a confusão, a dor, a culpa, a paixão. É um drama diferente também, porque existem partes do livro em que você consegue esquecer a morte da Bailey e começa a se divertir junto com Lennie (são raros esses momentos, e também são os momentos em que Lennie meio que esquece da morte da irmã).

Os personagens foram bem construídos. Como foi citado acima, eles possuem qualidades e defeitos. Não existe no livro algum personagem que seja totalmente perfeito e, com certeza, a protagonista tem muitos defeitos.

Mais do que uma história de perda, é uma história de superação.

“Às vezes é preciso perder tudo para conseguir encontrar a si mesmo.”

A narração é leve, o que faz com que a leitura seja rápida. E a editora Novo Conceito com certeza caprichou no livro. A capa, as letras azuis, as mensagens entre os capítulos e até a aparência de um livro mais desgastado fizeram com que, particularmente, seja um dos livros mais bonitos que tenho em minha estante.

Concluindo, recomendo o livro. A mensagem que ele traz é incrível. Parei algumas vezes durante a leitura apenas para absorver a mesma. E, no final, faz-nos pensar o que estamos fazendo na vida, se ela realmente está valendo a pena. Estamos dando valor às pessoas a nossa volta, antes que seja tarde demais?

“Sempre me senti como parte de uma narrativa, não sendo a autora dela, ou como se tivesse algo a contar sobre ela, qualquer que fosse.
Você pode contar sua história da maldita maneira que quiser.
É o seu solo.”
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Lucas Henrique 28/05/2013

Podia ter lido outra coisa ...
Antes de tudo, quero dizer uma coisa que já disse outras vezes: não julguem um livro pela capa.
Eu comprei "O Céu Está em Todo Lugar" porque vi ele num vídeo de um dos vários blogs que tem por aí. Falaram que a capa do livro era linda, que ele tinha muitas figuras e que a história era super emocionante.
Só aí, já são 3 motivos para comprá-lo. Só que ele tava caro, e eu não ia gastar dinheiro num livro só porque ele era bonito. Daí, num belo dia, numa Saraiva da vida, encontrei ele por R$9,90. Pensei "É agora ou nunca ... "
Enrolei meses com ele na minha estante, até que decidi ler.
Não tem questionamentos a ser fazer em relação a estética do livro: fonte grande e diferenciada, VÁRIAS ilustrações legais representando determinados objetos que você descobre ao longo da leitura, uma textura diferente na capa, etc.
Agora, em relação a história em si, não tenho muita novidade para contar. O começo (reparem que quando digo "começo", me refiro as 20 primeiras páginas) é emocionante. Mostra um pouco do que Lennie sente em relação a morte da irmã.
Depois de pouquíssimo tempo, o livro cai no clichê mais básico de hoje em dia: o carinha perfeito e a mocinha que tem 1001 motivos para não ficar com ele.
Juro por Deus, não acontece mais NADA durante a história. É só a protagonista dividida entre dois carinhas (tá aí outro clichê: triângulo amoroso) e a culpa pela morte da irmã - na verdade nem é pela morte da irmã, mas depois você entende.
Poderia ter dado 2 estrelas, mas pensei melhor. Gostei do jeito como a autora descreveu os sentimentos de uma pessoa que acabou de passar por uma grande perda. Acho que nunca passei por isso, então foi interessante ver como funciona. Seguindo esse propósito, "O Céu Está em Todo Lugar" cumpri a sua meta.
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Re Lapagesse 23/06/2013

Simplesmente Lindo
Este livro retrata a dor de Lennie ao perder sua irmã mais velha.
Sem ter a mãe, Lennie de repente se vê sem a sua melhor amiga e maior companheira e de uma hora para outra precisa confrontar sua vida como nunca havia feito.
A leitura flui facilmente, sem precisar se esforçar você se pega querendo saber o que irá acontecer e torcendo para que a Lennie faça alguma escolha.
É doce, divertido, engraçado e completamente adorável e comovente.
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Eve Barcelos 23/06/2013

O céu está em todo lugar - Por Evelyn Barcelos
Encontre mais resenhas no Blog > http://pensamentos-em-in-stantes.blogspot.com.br/

Lennie Walker, 16 anos, acaba de perder sua irmã mais velha, Bailey. Sentindo-se completamente sozinha e perdida, ela não consegue entender como, depois da morte de sua irmã, as coisas continuam acontecendo normalmente. Todos seguem com suas vidas como se nada tivesse acontecido.
Imersa em sua tristeza encontra consolo em Toby, que era namorado de Bailey.
Logo conhece Joe, um garoto novo na cidade que tem uma alegria que irradia por todos os lados.
Lennie fica dividida entre esses dois garotos, Toby, que parece ser o único a entender sua tristeza e Joe, que parece oferecer tudo de que ela precisa no momento para esquecer a tristeza que a assolou.



O Céu está em Todo Lugar fala, sobretudo, de superação.
Lennie sempre viveu à sombra de sua irmã, a admirava e contava tudo pra ela. Elas foram criadas com a avó e sempre tiveram por perto o tio Big. Nunca souberam quem era o pai e sua mãe as deixou quando eram bem pequenas.

Assim que Bailey morre, Lennie perde o chão. Não foi algo que pudesse prever.

"Às 16:48 de uma sexta-feira de abril, minha irmã estava ensaiando para o papel de Julieta e, menos de um minuto depois, estava morta."

A partir daí, Lennie se sente totalmente perdida e fica muito indignada: como todos podem agir como se nada tivesse acontecido? Mas as pessoas precisam continuar vivendo, né? Não para Lennie, ela acha que tudo deveria parar junto com a morte de Bailey.
Sua avó fica muito preocupada com o seu estado mental ou mesmo físico, não por ela estar passando pelo momento mais difícil de sua vida ou por estar começando a pensar em coisas de adolescente, como sexo. Ela está preocupada porque uma de suas plantas está com manchinhas. Desde que Lennie era pequena, sua avó acha que essa plantinha reflete os sentimentos e a saúde dela.

Em meio a sua tristeza, Lennie e Toby se aproximam por sentir que só eles entendem a dor um do outro. No início não passa de um consolo mútuo, mas com o passar do tempo isso parece começar a se transformar em outra coisa e Lennie se sente totalmente culpada.

"Ando até a janela, abro a cortina e vejo Toby, sentado debaixo da ameixeira, sob o brilho das estrelas, na grama verde, no mundo. (...) Sei que devia apagar a luz, deita-me e sonhar com Joe Fontaine, mas não é isso que faço. (...) Sinto-me tão culpada." P. 118, 119, 121.

Lennie toca clarinete e, na banda da escola, conhece Joe, um garoto novo que veio da França e por quem todas as garotas suspiram. Já dá pra sacar que vai sair alguma coisa daí, né?
Pois é, os dois começam a passar o tempo juntos e ela se sente feliz pela primeira vez desde a morte de sua irmã.

Como Lennie não tem mais a irmã para compartilhar seus segredos e descobertas, passa a escrever e espalhar poemas por todos os lugares. Ela escreve em copos descartáveis, guardanapos, papéis, jornais velhos e espalha, enterra ou simplesmente joga ao vento (o que, por sinal, não é um bom exemplo de consciência ecológica).
A maioria dos poemas falam da irmã ou com a irmã e assim ela consegue se sentir um pouco mais próxima dela.

"A tristeza é uma casa em que as cadeiras se esqueceram de como nos segurar, os espelhos de como nos refletir, as paredes de como nos conter.
A tristeza é a casa que desaparece cada vez que alguém bate à porta, uma casa que se vai com o vento a menor rajada, que se enterra no solo enquanto todos estão dormindo.
A tristeza é uma casa em que ninguém pode proteger você, em que a irmão caçula vai envelhecer mais que a mais velha, em que as portas não deixam mais você entrar nem sair." P. 115.

A história é bonita, sem dúvida, mas não mexeu tanto comigo. Talvez por ser melancólica demais, não sei. Diferente da maioria das pessoas, não dei 5 estrelas para o livro, dei 4. (Óhh) Mas já explico o porquê.
Como ia dizendo, a história tem tudo pra ser boa e realmente é, mas é um tanto chata também. Não gostei muito de Lennie, a achei chata e muitas vezes egoísta. Tudo bem que ela é uma adolescente e acaba de perder a irmã, mas mesmo assim acho que ela poderia ser menos dramática.
Outra coisa que não gostei foram as cenas com Toby. Poxa, ele era namorado da sua irmã! Acho uma desculpinha muito esfarrapada essa de "só ele me entende e blá, blá, blá". Outro ponto um tanto irritante é o (quase) triângulo amoroso que se forma na história com a chegada de Joe. Isso já está bem batido e pode deixar de aparecer em todos os romances. E sério, quem em sã consciência ficaria em dúvida tendo um Joe a sua frente? O garoto é bonito, divertido, adora ficar com ela, toca e veio da França! (hahaha)

Ao contrário de Lennie, adorei a avó, uma mulher meio maluca que adora cuidar de suas plantinhas e dar em cima dos garotos bonitos e o tio Big, um cara que vive em mundo próprio, colecionando insetos mortos e que está sempre se casando e se divorciando, mesmo que eles não tenham sido tão explorados. Acho que até a mãe e Bailey aparecem mais na história, o que também a tornou melhor.

Mas como assim, até agora você só falou do que não gostou e mesmo assim deu 4 estrelas?
Então, tenho que confessar que as 4 estrelas devem-se, principalmente, à capa e a diagramação do livro. Sério, pode parecer ridículo, mas eu me apaixonei pela capa assim que a vi. (O livro já tinha aparecido aqui no Blog, na coluna Anseios!) E isso porque eu só tinha visto a capa, nem tinha tocado ainda. Quando toquei só aumentou meu desejo de tê-lo na estante! Ela é meio áspera, ao mesmo tempo aveludada e parece muito com uma capa dura.
As páginas do livro são amareladas, bem de leve, e as letras são em azul marinho e de um tamanho considerável. Os capítulos são relativamente pequenos e antes de quase todos tem imagens dos poemas de Lennie, aqui as folhas são de cores variadas, e as letras são como se fossem escritas à mão.
Com certeza esse é um dos livres mais bonitos que tenho!

Então, como eu disse, as estrelas foram principalmente por isso mas também pela delicadeza que a autora teve na criação dos personagens. Mesmo não tendo gostado da protagonista tenho que dar crédito a autora por ela e pelos outros personagens que foram tão bem desenvolvidos.

Ah, e claro que não poderia deixar de fora o final da história. Adorei como o livro terminou, principalmente a última cena, achei muito tocante e expressiva.

Por isso, recomendo o livro. Vale à pena, mesmo sendo uma história com vários momentos tristes.

Blog > http://pensamentos-em-in-stantes.blogspot.com.br/
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Lorrayne 04/08/2013

sai desse trauma mulher
confesso que me decepcionou muito a capa e linda o interior mais ainda por isso NAO JUGUE O LIVRO PELA CAPA porque pode dar errado um dia . A historia em si e monotona a garota e insegura indecisa e nao sabe seguir em frente e superar prefere sentir-se como''a coitadinha''isso me deixou irritada com a personaguem deixando um ar de dependencia que me tirou do serio nao gosto de dizer que me arrependo de certas leituras nao me fes sentir aquela magia mas nao me arrependo de ler por isso se estiver afim de ler esse livro va em frente pode ser uma nova experiencia . beijos beijoes e beijocas
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Ka 26/08/2013

Ouço sua alma em sua música.
Sabe aquele livro que você lê, lê novamente e não consegue se cansar dele? Então, "O Céu Está Em Todo Lugar" é um exemplo perfeito.

Morte, luto, paixão, confusão, amor e sexo (não necessariamente nessa ordem) é o que se passa pela cabeça de Lennon Walker, ou simplesmente Lennie, uma adolescente de 16 anos, clarinetista na banda da escola, nerd, tímida e COMPLETAMENTE VICIADA em "O Morro dos Ventos Uivantes". Após a morte de sua irmã mais velha, Lennie vê-se sem a sombra dela para orientá-la.
A morte de Bailey colocou-a no centro, lugar a qual não estava acostumada (e nem gostava), e Lennie descobre o mundo e a si mesma de um jeito que ela não via nem em seus romances lidos e relidos. Em meio ao luto, ela apaixona-se, não por um mas por dois garotos! (Lennie safadinha). Um é Toby, ex-namorado de sua IRMÃ MORTA, que a entende, sente a mesma dor e a consola. O outro é Joe, trompetista, francês, compositor e que possui um estoque inacabável de alegria. Joe a faz esquecer a morte e a dor que vem junto com ela, e Lennie reluta em sentir-se feliz, pois assim sua irmã partirá de vez.
Confusa e com sentimentos novos surgindo (entre eles a vontade incontrolável de beijar, entre outras coisas, que ela pensava não possuir. Siiim, Lennie descobre o tesão!), ela explora um novo mundo, com novas cores e sentidos. Um mundo onde existe dor e tristeza, mas onde também acha-se amor, renovação e alegria.
Jandy Nelson escreve de tal maneira que agrada tanto o seu público adolescente, quanto a adultos. Suas palavras me prendiam ao livro e eu me via mais envolvida a cada parágrafo lido. Eu senti a confusão de Lennie e isso me fez torcer para que ela encontrasse o céu em meio à dor.

site: http://cheirodaspalavras.blogspot.com.br/
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Carol 03/09/2013

Este livro é de uma beleza e delicadeza, muito bem escrito, com uma linda diagramação e letras em azul. Com pensamentos/poemas de Lennie entre os capítulos...

Escrito em primeira pessoa, nos mostra uma adolescente que tenta seguir em frente após perder o que tinha de mais importante na vida, sua irmã e melhor amiga. Confusa e sofrendo, ela vai acabar se apegando ao que puder para lembrar-se de Bailey.

Passado um mês após a morte de sua irmã ela volta à escola e percebe que tudo continua a mesma coisa, como se o tempo não tivesse parado para as outras pessoas. Então ela se depara com o novo aluno, Joe, que entra para a banda da escola onde ela toca clarinete. Um garoto que vive com um sorriso no rosto, o que faz Lennie questionar como alguém pode ser assim o tempo todo, mas que também de certo modo a atrai.
E temos Toby, que namorava Bailey e volta à vida da família dela e começa a deixar Lennie confusa em relação a seus sentimentos. Eles estão de luto por Bailey e ela acha que ele é o único que consegue compreendê-la e sabe exatamente o que ela está sentindo, o que os aproxima.

Porém com o passar das páginas ela finalmente vai percebendo que estava se apegando a pessoa errada, pelo motivo errado e que está se apaixonando e encontrando uma luz para sua vida que antes vivia na escuridão.

Resenha completa no site.

site: http://leituraporlillifee.blogspot.com.br/2013/05/resenha-13-o-ceu-esta-em-todo-lugar.html
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Ma_ah 09/09/2013

Apaixonante
Um dos melhores livros que li depois da coleção de Harry Potter.
Me envolveu, me prendeu, me apaixonei.
Os personagens, a história e a forma de como é narrado o texto e exposto as cartas e pequeno bilhetes escritos manualmente.
Um livro que te deixa com aquela sensação boa de quero mais.
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Jess 16/09/2013

Jandy Nelson - O céu está em todo lugar
Eu estava tentando dar um tempo de livros ao qual o tema envolvia morte, doenças terminais ou extremamente graves, pois sempre fico muito abalada com esse tipo de enredo, mas depois de inúmeras resenhas positivas que li a respeito desta incrível obra eu precisava ver o porquê das pessoas terem achado ele tão bom.

“O céu está e todo lugar”, mostra a dolorosa superação de uma garota que acabou de perder sua irmã, seu centro do mundo. Enfim, a única pessoa que restou ao qual ela tem uma ligação tão forte, já que sua mãe foi embora quando elas eram pequenas.

No começo do livro, como já era de se esperar, Lennie está tão triste que eu senti como se não fosse conseguir superar isto. Tenho certeza que em seu lugar eu ficaria da mesma forma, ou talvez pior. Nunca quero passar por isto! Se apenas lendo já senti um pouco de sua dor, não quero nem ao menos saber como eu ficaria ao perder um ente tão querido.

Aos poucos Lennie tenta levar sua vida sem Bailey, tenta dar passos de bebê a cada dia que se passa, mas nada funciona, parece que ela está sempre retrocedendo, continua caindo mais e mais fundo no buraco profundo da depressão. Ela nem ao menos consegue encaixotar as coisas de sua irmã para guardá-las no sótão, de fato Lennie não consegue se desapegar de nada que lembre Bailey, tanto que ela chega ao ponto de se trancar no guarda roupa de sua irmã apenas para sentir seu cheiro, sua presença.

Em um certo dia Toby, namorado de sua falecida irmã, aparece na casa de sua avó – onde Lennie e Bailey moram desde pequenas – a chamado da própria senhora ao qual está preocupada com o estado de ambos (Lennie e Toby).

O rapaz se encontra no mesmo estado de Lennie, em profunda depressão, não aceitando a morte de sua amada. Tal estado acaba unindo os dois jovens para assim tentarem superar juntos, porém tal aproximação faz com que uma atração forte comece a surgir entre eles, assim como também a culpa de está traindo Bailey.

Mas não para por ai!

Em seu primeiro dia de retorno a aula Lennie se deparada com fofocas sobre um novo aluno que entrou na escola, ele é a sensação do momento por seu talento musical, assim como sua beleza, mas nada disto importa para Lennie quando ela começa a conhecê-lo e vê quem realmente ele é, ver que sua beleza também é interior.

A todo o momento em que li o livro senti que Lennie já estava decidida por quem estava apaixonada, o que havia entre Toby e ela era apenas uma saudade mutua de Bailey, para mim isto tornou o livro bem diferente do que aquelas velhos e clichês triângulos amorosos.

site: http://worldbehindmywall.fanzoom.net/
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Beatriz B. 13/10/2013

Um livro tranquilo para aquelas terríveis horas de tédio.
A Trama: Mesmo sendo previsível, a trama me lembrou uma "web-novela", ou seja, foi feita para o leitor passar o tempo sem se preocupar com tramas pesadas ou grandes surpresas, é algo bem leve e divertido, pois eu já tinha em mente desde o começo do livro em como iria acabar. Lennie, (ou John Lennon!), ainda não superou a morte da irmã mais velha, a pessoa em que ela mais se espelhava e isso machucou sua família em uma ferida já existente há muito tempo, pois quando pequena, Lennie viu a mãe fugir de casa e nunca mais voltou, deixando a avó cuidando das garotas sozinha e enchendo suas cabeças com a esperança de regresso.

Enfim, Lennie decide voltar para a escola e continuar com suas aulas de música, onde se depara com um aluno novo vindo da França e com sua escandalosa melhor amiga, Sarah, com quem ficou difícil falar, pois parece que ninguém mais entende seus sentimentos fúnebres. Em casa, além da enorme solidão de encontrar a cama da irmã e se conformar que ficará vazia para sempre, Lennie tem de aprender a enxergar que não é só ela a sofrer com isso, sua avó e seu tio Bob também sentem falta de Bailey, principalmente o ex-namorado dela, Tobby, que por um acaso, considera a irmã caçula muito parecida com a mais velha...

O que fazer quando sua única consolação é o tempo que passa tocando clarinete e espalhando poemas de momentos que passou junto da irmã por toda a cidade?


O Protagonista: Nossa protagonista confusa e bobinha da vez é Lennie. Tenho certeza que se não estivesse sofrendo pela morte da irmã, Lennie seria uma daquelas meninas chatas e desfocadas que a autora empurraria como protagonista. Sim, Lennie é irritante, indecisa e um pouco egoísta, mas a autora não deixou tudo isso de um jeito monótono, pelo contrário, ela formou uma personagem até que interessante por não ficar páginas e mais páginas contando como sua vida está uma droga, como não sabe o que fazer ou qual dos garotos escolher etc. Ela quer continuar em frente sem esquecer sua irmã, o que a deixava maluca quando sentia felicidade e ao mesmo tempo culpa por sorrir sabendo que Bailey nunca mais poderá fazer o mesmo. Lennie consegue revelar seus medos e pensamentos de um jeito calmo e não desorganizado, deixando a trama divertida e me surpreendendo muito nesse ponto. Além disso, Lennie é viciada no livro O Morro dos Ventos Uivantes!

Os Personagens Secundários: Como são conflitos de família, não há muitos personagens e o que eu mais gostei deles foi o jeito que a autora os mostrou, não aprofundando muito, mas contando seus medos e sonhos sem deixar ninguém insosso. Primeiro Joe Fontaine, o garoto novo francês, o motivo para Lennie começar a sair da melancolia. Joe foi muito engraçado e seu humor deu mais leveza à trama e para vida de Lennie. Ele foi o personagem que mais me fez rir e seu amor pela música e composição deu um charme a mais para a história.

Também temos Tobby, que eu particularmente não gostei muito. Tudo na vida de Lennie seria mais fácil caso Tobby não tivesse seus "surtos de saudades" e quisesse "desabafar" com Lennie. Ainda temos Sarah, a melhor amiga de Lennie, eu só consigo me lembrar dela em algumas partes onde elas conversavam um pouco, mas lembro de ela ser maluca! E não posso me esquecer da avó, cujo nome acho que nunca foi revelado, e do tio Bob. Eles foram extremamente cativantes, cada um com sua respectiva personalidade extravagante, mas ambos preocupados com a planta de Lennie que refletia no que ela estava sentindo. Achei os dois bem engraçados e cada um tinha o momento de me fazer pensar e rir.

Mas a pergunta que não quer calar é: onde está o pai de Lennie? Durante toda a narrativa, percebi o sumiço da mãe e etc., mas em momento algum a avó contou para Lennie quem era seu pai e ela nem se perguntava o que teria acontecido para ele sumir. Para mim, isso foi uma falha feia no enredo.

Capa, Diagramação e Escrita: Eu não sei se gosto ou não dessa capa, considero ela uma tentativa de melhorar a versão horrível americana, mas é aquela coisa: se é para mudar, por que não faz melhor? Mesmo com isso, eu gosto muito da textura meio áspera, o único ponto fraco é que qualquer batida estraga, (eu que o diga!). E a frase chamada do livro define bem o que esperar da história, "Eu deveria estar de luto, não me apaixonando". Na diagramação a editora também deixou seus altos e baixos. Ao começar pela letra muito normal que escolheram e me pergunto se é para compensar o trabalho que tiveram em colocar em todo livro páginas inteiras com os poemas que Lennie deixava pela cidade e esse detalhe, admito, me conquistou mais que a história, apesar de estar claro que foi uma grande montagem. (Como o papel pode estar todo amassado e a letra intacta ou como ela conseguiu escrever com uma letra perfeita em troncos de árvores?).
Mas o que realmente não me fez o odiar as personagens e salvou a trama da chatice, foi a escrita fantástica da autora. Em primeira pessoa no ponto de vista de Lennie, Jandy demonstrou que sabe escrever muito bem mesmo, fazendo metáforas e comparações com coisas que eu nunca imaginaria e quando parava para pensar eu me perguntava de onde ela tirava tudo aquilo. Quando terminei de ler, senti vontade de bater palmas para ela, pois conseguiu me fazer gostar de Lennie e torcer para ela escolher um dos garotos e quando se trata de romances eu nunca suporto a protagonista e só torço para acabar logo!

Concluindo: Eu considero um livro para entreter, quando se tem uma tarde sem nada para fazer e quer passar o tempo com alguma coisa boba e divertida, como uma boa comedia romântica. E, acreditem, a nota seria muito menor se não fosse a bela escrita. Enfim, leiam e se deliciem com a divertida Lennie, (ou John Lennon!).
PS: não se deixe enganar pelo tamanho do livro, mesmo tendo mais de 400 páginas é uma leitura bem rápida que dá para terminar em um dia :D
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