Jogando xadrez com os anjos

Jogando xadrez com os anjos Fabiane Ribeiro




Resenhas - Jogando xadrez com os anjos


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Ana Luiza 28/07/2012

Classificação: 4/5
Resenha do blog Mademoiselle Love Books - http://mademoisellelovebooks.blogspot.com.br

Anny vivia tranquila em uma bela casa na Inglaterra pós Segunda Guerra Mundial. Apesar da constante ausência dos pais, a garota é feliz e ocupa seus dias com brincadeiras e lições, enquanto aguarda ansiosamente pelos dias de Sábado, que são os únicos dias da semana em que interage com os pais.
Em um Sábado do início de 1947, os pais de Anny se atrasam pela primeira vez. Ao chegar, eles transmitem a péssima notícia à filha: eles passaram os próximos anos viajando, voltando a Inglaterra por apenas um dia para ver a menina. Assim, Anny vai morar com sua professora Jane e o marido dela, Hermes, na pequena casa em que o casal vive, que curiosamente fica atrás da antiga morada de Anny.
O que parecia um ano inteiro de espera, também se mostra um ano de sofrimento. Jane e Hermes tratam Anny como um estorvo, apesar de que eles são pagos para cuidar da menina. Com apenas seus oito anos de idade, Anny passa a ter que lidar com os trabalhos forçados, além da humilhação e maus tratos que passa a sofrer na mão do casal, principalmente na de Jane.


“No calendário da pequena Anny não havia mais sábados, havia apenas dias iguais. Era um calendário sem graça. O relógio, então, parecia estar em greve e movendo os ponteiros a passos lentos e pesarosos.”
(Pág. 61)

Apesar de ter motivos para odiar Jane e Hermes e para ter raiva de seus pais por deixá-la ali, Anny se mostra muito madura na sua atual situação. A garota trata Jane e Hermes com respeito e obedece as limitações impostas pelos dois. A menina ainda reza sempre para o casal que a acolheu e também para os pais. Mesmo com a vida quase miserável que passa a ter, Anny continua sendo uma garota alegre, nunca perdendo sua fé em Deus e nas pessoas.


“-Então, você confia em mim? – ela perguntou alegre.

- Confio, - falou Pepeu – confio e isso significa o mundo.”
(Pág. 82)

É a graças a sua personalidade bondosa e alegre, que Anny consegue superar as dificuldades e conhecer pessoas tão maravilhosas quanto ela. A garota faz amizades preciosas, o que torna sua vida mais alegre e seu coração menos sofrido. Com a companhia de seus novos amigos e com as constantes visitas ao Reino Xadrez (um reino mágico com que sonha), Anny acaba superando as dificuldades e não só aprendendo lições valiosas, mas também as compartilhando com os amigos.


“Ela sabia que na existência de qualquer pessoa há espinhos e flores pelo caminho. No entanto, ela escolheu ver somente as flores, sem importar-se com os espinhos. Aí residia toda a diferença do mundo.”
(Pág. 379)

Jogando Xadrez com os anjos é uma história lindíssima sobre superação, amizade, amor e fé. Com seus personagens tão completos e reais, Fabiane conseguiu criar uma história boa de ler, que não apenas nos emociona, mas que também nos faz refletir.
A escrita de Fabiane é simples e leve. A história flui com naturalidade, mas sempre nos deixando envolvidos com a trama.
Os personagens são completos e bastante reais. Eles foram bem aproveitados, cada um teve seu papel na trama. Anny foi minha personagem favorita, ela é simplesmente incrível! A garota toca o coração do leitor com sua fé e sabedoria, além de dar uma bela lição sobre amor, superação e amizade. Cada personagem tem sua própria trajetória e suas próprias lições e é impossível não simpatizar com todos eles. Mesmo a Jane, que se mostrou cruel e vingativa na maior parte da história, acabou aprendendo sua lição e se redimindo no final.
Falando em final, o de Jogando xadrez com os anjos foi completo e satisfatório. A autora não deixou nenhuma “ponta solta”, apesar de que o livro é tão gostoso de ler, que fiquei com um gostinho de quero mais.
A edição que li não possui nenhum ponto negativo. A capa é bonita e tem tudo haver com a história. Não encontrei nenhum erro e o tamanho das letras, não muito grandes, mas também não muito pequenas, deixou a leitura mais confortável.
Enfim, Jogando xadrez com os anjos é um livro fácil de ler e que nos faz refletir, mas de maneira agradável e bastante sutil.
Recomendo esse livro para aqueles que gostam de boas histórias, mas que também nos ensina algo. Jogando xadrez com os anjos me lembrou livros como A menina que não sabia ler (John Harding), O Arquiteto do Esquecimento (Marcos Bulzara), Para Sempre Ana (Sergio Carmach), Um Mundo Brilhante (T. Greenwood) e A Menina Que Roubava Livros (Markus Zusak).
Fico feliz de ter tido a oportunidade de ler mais um livro da Fabiane, que mais uma vez se mostrou uma escritora de talento. Desejo tudo de bom para ela e espero ler muitas outras obras dela.

“- (...) Não me arrependo de nenhuma decisão que tomei, muito menos de algum lágrima que derramei... Arrepender-se é julgar-se. Não posso julgar aquilo que meu coração mais queria. Quando a gente arrisca, a gente perde a razão por uma fração de segundo, mas, quando a gente não arrisca, a gente perde a razão de viver”
(Pág.239)


Autora da resenha: La Mademoiselle

Resenha do blog Mademoiselle Love Books - http://mademoisellelovebooks.blogspot.com.br
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Luana Rodrigues 23/07/2012

Você jogaria xadrez para esquecer o mundo?
Confesso que entrei no booktour do livro pelo fato de todo mundo (ou quase) falar do livro da autora e de quanto ele é bom e prazeroso de ler, e claro que ele é triste. Mesmo ele sendo triste, eu resolvi le-lo pois estava curiosa sobre a história, e sobre a protagonista ser uma criança.

O livro conta a história de Anny uma menina de apenas oito anos, que vê sua vida mudar, quando derrepente tem que mudar de casa e ter uma "nova família". Isso para ela (e para qualquer um) é o fim do mundo, pois seus pais já eram bastante ausentes, e depois de ela ter que se mudar para a casa de sua professora (nada) querida, eles serão mais ainda, pois só voltarão uma vez ao ano.

Quando ela se muda pra lá tudo é completamente diferente de seu mundo antigo, mas pelo menos ela tem o conforto de sua ovelinha, um jogo de xadrez (dado pelo seu pai) e agora um novo amigo chamado Pepeu.

Apesar de o livro ser narrado em 3° pessoa, a história de início é bem focada em Anny, por isso não somos capazes de saber o porque de ela estar se mudando e muito menos a profissão de seus pais. Preciso dizer que eu entendo alguns dos motivos de os pais dela terem feito isso, mas realmente acho que eles forão realmente muito frios com ela, pois acho que com nenhuma criança se deveria fazer aquilo.

Anny é uma tipica menina de oito anos, ingenua algumas vezes, e por muitas vezes pensando sempre o bem. Em muitas vezes ela viajava em sonhos, e confesso que não sei dizer se era imaginação dela, ou se era seu segundo sentido de criança.

Uma das coisas que eu goste nas crianças é elas serem autênticas e sempre esperarem o bem das pessoas! Talvez seja isso que os adultos precisem.

Voltando a resenha, gostei bastante do livro em vários momentos eu me derreti de tanto chorar! O livro realmente é muito triste mas, passa uma mensagem realmente muito bonita, que só quem lê vai realmente senti-la.

O final eu gostei, mas preciso dizer que gostaria que tivesse mais. Algumas das coisas que aconteceram eu já previa mas, mesmo assim eu adorei.

Um livro emocionante e mais que recomendado.

A resenha aqui também no blog: Confesso que entrei no booktour do livro pelo fato de todo mundo (ou quase) falar do livro da autora e de quanto ele é bom e prazeroso de ler, e claro que ele é triste. Mesmo ele sendo triste, eu resolvi le-lo pois estava curiosa sobre a história, e sobre a protagonista ser uma criança.

O livro conta a história de Anny uma menina de apenas oito anos, que vê sua vida mudar, quando derrepente tem que mudar de casa e ter uma "nova família". Isso para ela (e para qualquer um) é o fim do mundo, pois seus pais já eram bastante ausentes, e depois de ela ter que se mudar para a casa de sua professora (nada) querida, eles serão mais ainda, pois só voltarão uma vez ao ano.

Quando ela se muda pra lá tudo é completamente diferente de seu mundo antigo, mas pelo menos ela tem o conforto de sua ovelinha, um jogo de xadrez (dado pelo seu pai) e agora um novo amigo chamado Pepeu.

Apesar de o livro ser narrado em 3° pessoa, a história de início é bem focada em Anny, por isso não somos capazes de saber o porque de ela estar se mudando e muito menos a profissão de seus pais. Preciso dizer que eu entendo alguns dos motivos de os pais dela terem feito isso, mas realmente acho que eles forão realmente muito frios com ela, pois acho que com nenhuma criança se deveria fazer aquilo.

Anny é uma tipica menina de oito anos, ingenua algumas vezes, e por muitas vezes pensando sempre o bem. Em muitas vezes ela viajava em sonhos, e confesso que não sei dizer se era imaginação dela, ou se era seu segundo sentido de criança.

Uma das coisas que eu goste nas crianças é elas serem autênticas e sempre esperarem o bem das pessoas! Talvez seja isso que os adultos precisem.

Voltando a resenha, gostei bastante do livro em vários momentos eu me derreti de tanto chorar! O livro realmente é muito triste mas, passa uma mensagem realmente muito bonita, que só quem lê vai realmente senti-la.

O final eu gostei, mas preciso dizer que gostaria que tivesse mais. Algumas das coisas que aconteceram eu já previa mas, mesmo assim eu adorei.

Um livro emocionante e mais que recomendado.

A resenha aqui: Confesso que entrei no booktour do livro pelo fato de todo mundo (ou quase) falar do livro da autora e de quanto ele é bom e prazeroso de ler, e claro que ele é triste. Mesmo ele sendo triste, eu resolvi le-lo pois estava curiosa sobre a história, e sobre a protagonista ser uma criança.

O livro conta a história de Anny uma menina de apenas oito anos, que vê sua vida mudar, quando derrepente tem que mudar de casa e ter uma "nova família". Isso para ela (e para qualquer um) é o fim do mundo, pois seus pais já eram bastante ausentes, e depois de ela ter que se mudar para a casa de sua professora (nada) querida, eles serão mais ainda, pois só voltarão uma vez ao ano.

Quando ela se muda pra lá tudo é completamente diferente de seu mundo antigo, mas pelo menos ela tem o conforto de sua ovelinha, um jogo de xadrez (dado pelo seu pai) e agora um novo amigo chamado Pepeu.

Apesar de o livro ser narrado em 3° pessoa, a história de início é bem focada em Anny, por isso não somos capazes de saber o porque de ela estar se mudando e muito menos a profissão de seus pais. Preciso dizer que eu entendo alguns dos motivos de os pais dela terem feito isso, mas realmente acho que eles forão realmente muito frios com ela, pois acho que com nenhuma criança se deveria fazer aquilo.

Anny é uma tipica menina de oito anos, ingenua algumas vezes, e por muitas vezes pensando sempre o bem. Em muitas vezes ela viajava em sonhos, e confesso que não sei dizer se era imaginação dela, ou se era seu segundo sentido de criança.

Uma das coisas que eu goste nas crianças é elas serem autênticas e sempre esperarem o bem das pessoas! Talvez seja isso que os adultos precisem.

Voltando a resenha, gostei bastante do livro em vários momentos eu me derreti de tanto chorar! O livro realmente é muito triste mas, passa uma mensagem realmente muito bonita, que só quem lê vai realmente senti-la.

O final eu gostei, mas preciso dizer que gostaria que tivesse mais. Algumas das coisas que aconteceram eu já previa mas, mesmo assim eu adorei.

Um livro emocionante e mais que recomendado.

A resenha aqui: http://partesdeumdiario.blogspot.com.br/2012/07/jogando-xadrez-com-os-anjos-fabiane.html
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Anna Gabby 06/10/2012

Triste e Encantador
Olá meus queridos e minhas queridas!!! Como estão?
Esse é o segundo livro da Fabiane Ribeiro que eu leio, como o primeiro (Corações em Fase Terminal), Xadrez me deixou encantada. Foi um leitura relativamente lenta e extremamente prazerosa. Quero deixar claro que gostei da leitura, mas foi difícil pensar em uma criança sofrendo como a pequena Anny sofreu.
Não acelerei a leitura de Xadrez, mas também não fiquei enrolando para ler, simplesmente a leitura fluiu e quando eu notei já estava na última página com a sensação que ele iria continuar.
Algumas das situações passadas por Anny não seriam superadas com tanta facilidade por pessoas de espirito fraco. Essa adorável criança ensina a sempre ter fé e esperança de uma forma leve e tocante. Uma forma de aliviar os problemas era sonhar e o com o que ela sonhava? Com um reino todo xadrez, onde as peças do jogo coexistem pacificamente e ela era a pequena grande rainha Anny.
Uma coisa, ou melhor uma personagem, me deixou bem irritada: Cindy, mãe de Anny. A forma como ela trata ou fala da menina é detestável.
Vocês podem estranhar tantos elogios, mas essa obra me tocou muito. Eu a indico para todos.

Para mais informações sobre esse e outros livros acesse:
http://anna-gabby.blogspot.com/ - Letras & Versos
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itsfepo 18/03/2012

O livro se passa no período após a Segunda Guerra Mundial, onde Anny é apenas uma garota de oito anos que não conhece nada além de sua casa e algumas pessoas que trabalham nela. Seus pais como forma de a proteger de um perigo que eles mesmo criaram, a prendem em seu próprio mundo e a deixam sob os cuidados de sua professora, senhorita Jane. Lá, obrigada a fazer serviços e sofrendo mundo, Anny aprende a viver apenas com seu jogo de Xadrez e com as pequenas coisas que acontecem. Os dias passam e ela conhece algumas pessoas novas e um universo dentro de seu coração. O universo xadrez. Bem, não vou falar mais nada porque logo soltarei mais spoilers.

A personagem principal começa o livro com oito anos, e durante o livro vários aniversários se passam, mas sua personalidade infantil, sincera e fiel ao mundo que ela vive ou criou continua a mesma. Às vezes parecia mais uma criança de cinco anos do que qualquer outra, mas isso se explica pelo fato dela não conhecer o mundo de fora. O livro que é escrito em terceira pessoa me parece muito com um conto de fadas. A história tem um "ar" fantástico e uma lição valiosa no final. É contagiante em todos os momentos, porque ao mesmo tempo que você fica com dó de Anny você vê que ela, sozinha, consegue superar seus obstáculos e mudar as coisas ruins que a atingem. Tornando o mundo, talvez, um pouco mais parecido com a oitava cor do arco-iris. - quem ler vai entender.

A autora me surpreendeu mais uma vez e me ensinou uma lição valiosa: mesmo que os outros tentem destruir seu mundo ou seus sonhos, é importante ser forte e nunca desistir de ser feliz. É por isso que tenho medo de crescer, medo de perder isso. Esse "acreditar". Esse amor. Por fim, devo dizer que amei esse livro e para mim isso significa... O MUNDO. O livro será reeditado e relançado no próximo semestre, como já tinha anunciado aqui. E adivinhem qual será a editora... Sim, a queridíssima Universo dos Livros. Desejo sucesso à autora.

VISITEM: http://ahoradolivro.blogspot.com/
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Mylloka 13/07/2012

Não tem como não se apaixonar pela garotinha Anny, ela tem apenas 8 anos e é muito inteligente para a idade dela.
Anny ama muito os pais e é um amor tão grande e intenso que até comove. Infelizmente os pais não tem tempo para ficar com ela, devido ao trabalho, visitando-a apenas aos sábados, mas em um dia, seus pais dão uma terrível notícia: receberam uma proposta de emprego irrecusável e com esse novo emprego eles terão menos tempo para ficar com a filha, por isso eles resolvem pagar uma outra família para cuidar de Anny.

O pior é que essa nova família a trata com desprezo, como se ela fosse um entulho e um atraso de vida. Proíbem a garota de sair de casa, comer fora de horário, obrigando-a a fazer todos os serviços domésticos como passar pano, tirar pó, limpar as janelas, varrer a casa toda e etc. Imagina uma garotinha tão pequena fazendo todas essas tarefas, que dó! =(
Para passar o tempo, Anny brinca com a sua ovelhinha de pelúcia, chamada Tiara, ou joga Xadrez, mais admirando as belas peças de cristal do que jogando propriamente dito.

Na verdade o livro é uma lição de vida, pois nos mostra que devemos perdoar aqueles que nos fizeram sofrer; e ter fé em Deus mesmo nos momentos mais difíceis.

"Papai do Céu é tão bom, eu nem merecia tanto (...) Ele me enviou duas companhias de uma só vez. Eu sempre me senti sozinha e pedi a Ele que me ajudasse. Então, Ele enviou você, que já é um amigo muito querido; e a minha pequena flor, que representa esperança e coragem em meio a tantos obstáculos."
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TriBooks 01/07/2012

Resenha do TriBooks - "Xadrez" de Fabiane Ribeiro
“Pollyanna” de Eleanor H...Opa, acho que errei o nome do livro. Não, espera. Acho que nem Pollyanna conseguiria jogar o jogo do contente e continuar espalhando felicidade a todos depois de conhecer a vida infortuna de Anny, a personagem que sem saber joga melhor do que a própria Pollyanna o jogo inventado por Eleanor H. Porter.
Em “Xadrez” de Fabiane Ribeiro vivemos em uma Inglaterra dois anos após a segunda Guerra Mundial, quando Anne tem que se despedir dos pais e morar com um casal que a maltrata. Os pais de Anny vivem uma vida movimentada e misteriosa e necessitarão ficar fora da cidade durante anos, é assim que Anne conhece o casal Jane e Hermes e a partir daí que descobrimos quão pacientes precisamos ser para mover com a leitura.
Mas o importante é não desistir. E isso vale tanto para Anne como para nós. Também temos nossa própria borboleta azul dentro de nosso próprio Reino Xadrez. E conforme lemos entre as palavras ultra adultas saídas da boca de uma menina de oito anos, e de um misterioso amigo chamado Pepeu de 21 anos – não pensem bobagens! – entendemos o significado que o livro nos passa. E para isso precisamos ser avisados primeiro que o livro irá passar um significado.
E isso não aconteceu comigo. Ninguém me avisou que o livro não era um mero drama ficcional, que por trás de uma história parada em suas primeiras páginas, iríamos encontrar conselhos amigos e frases significativas. Por isso, venho até aqui e lhes deixo esse aviso. O livro é muito mais que o drama ficcional. Pronto. Agora vocês não ficarão que nem eu reclamando que uma menina de oito anos não fala daquele jeito, e que se eu tivesse oito anos com certeza iria ficar assustada por um menino de 21 querer entrar no meu quarto durante a noite. Foi depois da página 100 que uma luz se fez e entendi que não importa a idade de Anny, nem a idade de Pepeu, mas sim como Anny enfrenta seus problemas que são muito maiores que sua idade, e como uma linda irmandade se forma não importando quanto real seja aquilo que vemos ou lemos.
O começo é estranho? É. Mas até o começo de “Harry Potter e a Pedra Filosofal” é duro de encarar, e depois o bruxo acabou ficando o cara mais incrível que o mundo conheceu. Mas eu recomendo a leitura a todos? Não. Nem todos gostam de uma leitura como “Xadrez”, até por não conseguirem entender que existe uma mensagem atrás do Reino fictício na qual Anne governa.
Conforme vamos passando as páginas descobrimos uma história incrível de vida de várias pessoas. Entendemos o sofrimento do misterioso Pepeu e vemos como a inocência de uma criança consegue superar todas as angústias da vida. Aliás, a história de Pepeu é uma das mais legais do livro. E sim, você vai ter sentimentos tipo “Ah, sabia que era isso”, “ah, não...não acho que seja isso”, “ah, falei que era isso”, “não...não é isso” – e sim, você vai ficar pensando isso até o final.
Outro momento legal do livro é quando Anny fala com Deus. Seu jeito de dizer “Papai do Céu” foi uma das palavras que explicam e identificam que apesar de tudo, Anne ainda é uma criança. Por isso que quando ela cresce e ainda continua falando “Papai do Céu” a identidade se perdeu e não consegui enxergar o crescimento da personagem. Porém, Fabiane escreve com um toque de religião no livro de uma forma que achei muito legal, e que mesmo aqueles que não gostam de livros que falam sobre isso - tipo eu – não ficaram desconfortáveis na leitura. Até porque se não fosse pelo “Papai do Céu”, Anne com certeza não teria passado por tudo aquilo que passou e ainda acreditar que exista bem no mundo.
Conforme a história vai sendo narrada, vemos que Anny realmente é especial, e que não podemos compará-la com qualquer criança normal. E que precisamos aprender com ela, mesmo que sua mensagem seja difícil de ser aprendida aqui no mundo real. Mas que tenho certeza que todos viveriam bem melhor se pudessem saber desenvolver um sentimento tão bonito quanto o que Anny carrega no coração e na alma.
Foi bom eu ter conseguido passar do começo do livro? Sim, foi ótimo! Depois que a história começa a se desenvolver, o enredo passa a ser interessante, ficamos presos na história de Pepeu, e depois queremos saber que fim Anny irá levar. Achei interessante um final que a autora deu para um de seus personagens e como Anne encarou a situação, talvez se Anny descobrisse, seu coração perderia um pouco do brilho. – Sou Rosane Dover e estou tentando não lhes presentear com um spoiler.
O enredo de “Xadrez” é parado e precisamos ter paciência para avançarmos suas primeiras páginas, mas depois há um desenvolvimento marcante na história, com frases que escreveremos em nossas agendas e conselhos que tentaremos usufruir. Depois que entendi o livro, realmente o achei interessante e desenvolvi um carinho especial pela história, posso lhes dizer que no final me surpreendi gostando muito. Muito mesmo da história toda. Porém, Anne e suas palavras só serão bem degustadas por aqueles que sabem usufruir de uma ótima reflexão e que não estão a procura apenas de um livro de entretenimento.

http://tri-books.com
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Vanessa Sueroz 15/05/2013

O livro conta a história da pequena Anny que mora com seus pais em uma bela casa. A história se passa na pós segunda guerra mundial. Anny é uma criança adorável e inocente.

A pequena criança só tem os dias de sábado para passar com os pais (Cindy e Jefferson) e isso torna todos os sábados especiais, pelo menos até que seus pais a avisam que eles precisaram viajar e ficaram muitos meses fora, forçando a pequena Anny a ir morar com sua professora Jane que mora ali perto de sua casa.

“ Só quero vê-la feliz… Quando a neve cair, vou estar com você… E quando a neve se for, vou lembrar de você… Faça chuva ou sol, vou sorrir ao pensar… Que a levo em meu coração…”

Anny começa a morar com Jane e Hermes – seu marido – e descobre que as coisas não serão tão fáceis como eram antes, além de ficar longe de seus pais descobre que Jane não gosta de crianças e faz Anny começar a ajudar na casa e tem regras bem rígidas a respeitar, como por exemplo, não pode se sentar no sofá ou comer fora do horário das refeições (e somente duas refeições por dia), não pode usar o banheiro durante o dia, pois não é a dona da casa. Anny teve que deixar todos os seus brinquedos em casa e agora só tem uma ovelhinha de pelúcia – Tiara - como companhia e claro seu jogo de xadrez de crital qu foi o último presente que seu pai lhe deu.

Resenha completa: http://blog.vanessasueroz.com.br/jogando-xadrez-com-os-anjos/
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Kimy Gabrielli 11/09/2012

Jogando Xadrez com Anjos
Quero começar com um pequeno poema que eu li no blog Meu Cantinho, escrito pela minha amada amiga Dani:

Vai, vai tecer tua vida,
vai cada sonho realizando,
crescendo, juntando.

V
A
I

Vai enquanto tens força
e, teu espírito sempre jovem,
se engrandece de teus pensamentos doces.

V
A
I

Vai tecer tua vida
Que a eternidade é o agora
sendo a hora da alegria.

V
A
I

Deixa que a vida,
ela própria,
te chama pra dançar.

Durante a leitura de "Xadrez" decidi visitar os blogs parceiros que há tempos não visitava e acabei lendo esse poema da Dani, que me deixou anexa-lo na resenha. Pensei em coloca-lo porque ele passa exatamente a essência do livro. Sem mais delongas, vamos a história:

Anny é uma simples garota que sempre procura ver o lado bom das coisas e tirar proveito de tudo que lhe é dado, mesmo que seja pouco. Seus pais só podem ver ela durante os finais de semana devido ao trabalho, até que Jefersson e Cindy precisarão se ausentar por um tempo e só poderão vê-la uma vez ao ano, tendo ela que ficar sob a guarda de Jane, sua professora. Jane não suporta a ideia de ter Anny em sua casa e só atura por causa do dinheiro recebido dos pais de Anny. Fazendo-a submeter-se a trabalhos de casa, apenas 2 refeições por dia, isolamento, e algumas restrições até que exageradas, Anny se vê sozinha levando apenas seu lindo jogo de Xadrez e sua ovelhinha Tiara.

Sempre pedindo a Deus forças para não chorar e continuar a ter esperanças, Anny aprende valiosas lições, deixando um rastro de bondade por onde passava e transformando pessoas, devolvendo-lhes o brilho de seus olhos e a alegria que não mais conheciam.

Uma das histórias mais encantadoras que já encontrei com várias mensagens que devemos guardar. O sofrimento e o jeito como a Anny enfrentava tudo me inspirou de várias formas. Nunca mais esquecerei essa linda garotinha. Ela se parece comigo em alguns aspectos, principalmente no que diz respeito ao seu Reino Xadrez (nunca deixei de ser criança e olha que já estou com 15 anos e meu mundinho ainda existe u.u).

“Xadrez” guarda uma história lindíssima, porém, que às vezes se tornou cansativa. Acredito que se a Fabi tivesse sido mais direta em algumas falas (a narrativa nem foi um problema, li e adorei, nunca deixando de nos trazer fatos históricos) ele poderia ter se tornado um livro mais gostoso de ler. Houve repetição de frases em uma mesma fala, porém com outras palavras e em algumas outras a autora explicava a história inteira do personagem mesmo que já tivéssemos a lido (desculpe-me Fabi, mas encontrei umas três falas que eu não consegui ler por já saber o que o personagem iria falar).

Minha nota para o livro é 4 e não me arrependo de tê-lo lido. Ele passa várias mensagens muito bacanas além de nos deixar com raiva no final (VOU TE MATAR FABIIIIII ¬¬ Não acredito que você fez isso comigo i0i)

Alguns trechinhos (Nada de spoilers):

"O Tempo poderia ser um herói e trazer Cindy e Jefferson para perto de Anny. Mas também poderia ser - e estava sendo - um carrasco, intensificando sua própria lentidão, arrastando os segundos como em um infinito mar de esperas em que a menina mergulhava..."
Pág. 32

"_ Bom dia, senhora Jane.
_O que foi que te falei, garota?
Anny olhou-a assustada, diante daquele tom grosseiro e autoritário logo pela manhã.
_Você não se lembra, seu estorvo? Eu falei para fingir que não existia, e só me dirigir a palavra quando fosse necessário."
Pág. 62

"Aquele dia, Nicole foi embora decidida a pesquisar sobre o assunto e achar respostas para o que a Anny dissera. Ela ainda era uma criança, mas era muito especial e inteligente, deveria haver alguma explicação àquela história sobre a oitava cor do arco-íris."
Pág. 187


Espero que tenham gostado da resenha, não foi uma das melhores, na minha opinião (na real, nunca acho que minhas redações são as melhores), mas fiz com todo meu carinho.

http://blogkimygabrielli.blogspot.com.br/
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Leandro | @obibliofilo_ 14/10/2012

http://www.leandro-de-lira.com/
Mais um livro nacional lido. Confesso que não foi uma leitura ruim. Não. Porém, eu esperava mais. Ao virar as páginas, sempre esperava que algo interessante acontecesse e fizesse com que a leitura melhorasse, mas infelizmente não aconteceu.

[SINOPSE] Inglaterra, 1947. A Europa encontra-se devastada pela Segunda Guerra Mundial, assim como o coração de Anny. A garota de oito anos vê seu mundo desmoronar ao receber a notícia de que não poderá mais viver com os pais e terá que se mudar de casa levando pouco mais que seu tabuleiro de xadrez. Tudo parecia um pesadelo, até que surge Pepeu, um jovem misterioso que mudará para sempre a vida de Anny, levando-a a aprender sobre o mundo e a viver momentos emocionantes sem sair dos canteiros de seu pequeno jardim. Ao lado de anjos que são colocados em sua jornada, a doce menina aprende a enfrentar as dificuldades através de lições de abnegação, fé e amor verdadeiro.

O livro conta a história de Anny, uma garota de oito anos de idade, que é obrigada a morar com outra família, porque seus pais só vivem viajando por vários motivos particulares e só a visitam uma vez por ano. Na nova casa onde Anny vai morar, ela é mal tratada e a cada dia, vive tentando não sofrer tanto e em busca da sua felicidade.

A história é basicamente essa. A autora possui uma narrativa interessante, mas a história é muito rasa. Esperava que vários pontos da história fossem mais explorados. E em dado momento, a leitura ficou cansativa, o que me prejudicou bastante, porque esperava que o livro fosse muito bom.

“Ela sabia que na existência de qualquer pessoa há espinhos e flores pelo caminho. No entanto, ela escolheu ver somente as flores, sem importar-se com os espinhos. Aí residia toda a diferença do mundo.”
Pág.: 379

Porém, o livro também tem seus pontos positivos. Não citarei todos, mas posso comentar sobre uma personagem que me agradou bastante: Pepeu. Ele se torna um grande amigo de Anny e aos poucos, conta sua triste história. E sim, Pepeu é uma personagem secundária e que de certa forma, foi interessante conhecê-lo.

Em contrapartida, mesmo a história sendo um pouco cansativa, ela consegue transmitir algumas mensagens interessantes; mensagens que muitas vezes, adoraríamos escutar de algumas pessoas, em determinados momentos, mas que geralmente não escutamos. E admito: São belas mensagens.

Contudo, espero que cada pessoa que fique interessada, leia e tire suas conclusões. Não foi o que eu esperava. Admito. Mas mesmo assim, espero ler outros livros da Fabiane e de fato me surpreender. Ela tem um grande potencial e que merece ser valorizado.

Fica a dica!
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Michele 14/09/2012

Jogando xadrex com os anjos nao é um livro bonito.. nao mesmo, é um livro PERFEITO.
Dificil nao se apaixonar pelos personagens tao bem construindo deste livro, dificil nao se pegar pensando nele mesmo depois de ja o te-lo lido a tempos. dificil nao querer que todo mundo o leia para que todos tenham a mesma experiencia perfeita que vc, e ao mesmo tempo dificil nao ser egoista e o esconde-lo para que so voce saiba os segredos que este livro traz. A personagem principal a Anny é a personificacao de tudo que é puro e bom, sempre visando o bem estar dos pais nao conta as maldades que lhe sao infringidas... mas Anny tambem tem coisas boas na sua vida o Pepeu é uma delas o tipo de amigo que todos querem ao seu lado, é ele quem vai fazer com que a menina siga os dias com um pouco mais de alegria, jogando xadrez com ela conversando e contando segredos que ele divide apenas com ela. o senhor hermes que apesar de no inicio ser frio passa a ser um amigo é ate mesmo um anjo pra anny defendendo-a das maldades da senhora jane, Nicole é outro anjo que adentra a vida de Anny, gracas a nicole mudancas significativas ocorrem em sua "rotina" imposta pela sr jane... bom nao tem como fazer uma resenha dele sem querer contar tudo... o que posso dizer é que depois que terminei de ler este livro tive de agradecer a pessoa maravilhosa que o escreveu Fabiane Ribeiro, por que este livro ensina como uma amizade mesmo que recente pode mudar sua vida, transformar os dias ruins em dias memoraveis, e como é bom ter os pais perto da gente... oro ao papai do ceu que este livro faca mais sucesso ainda...
Ao aproximarem-se do gigante tabuleiro no meio do Reino Xadrez, cada uma das pecas ocupou seu devido lugar no jogo, inclusive o sabio bispo, que compunha o execercito preto, Quando tudo estava organizado, Anny perguntou: " com quem irei jogar?" e foi nessa hora que se ouviu o galopar de um cavalo ao longe, e ele surgiu entre as colinas quadriculadas: o cavaleiro bonsodoso que anny conhecera na primeira vez em que estivera no reino.
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Joyce 19/11/2012

Blog Entre Páginas e Sonhos
Terminei o livro sensibilizada com a história de luta e superação de Anny. Pude sentir em toda a leitura as dores, as frustrações e cheguei em muitos momentos a ficar revoltada de porque uma menina com a alma tão especial e pura ser tão maltratada pela vida e por quem mais amava.

Anny vive na Inglaterra pós 2ª Guerra Mundial e com apenas 8 anos já sofre com a ausência dos pais Jefferson e Cindy que a deixam com a empregada e com a professora particular Jane em casa durante a semana e voltam para a casa somente no fim de semana onde Anny só pode estar na companhia dos pais no sábado.

Anny não tem amigos e não sai de casa para nada (no decorrer entendemos os motivos para que seus pais não a deixem sair e está relacionado com a profissão deles) e só tem seu quarto de brinquedos e seu balanço no quintal para a distrair.

Até que um dia, a vida de Anny muda drasticamente porque seus pais só passarão a visitá-la uma vez por ano e olhe lá. Então, a menina passa a morar em outra casa que está perto da sua e com pessoas amarguradas e infelizes (não citarei os nomes para não estragar a leitura) que só farão Anny sofrer (eu cheguei a ficar com peso no coração do tanto de sofrimento que Anny passava).

Anny só pode levar as duas coisas mais importante para ela na casa nova: sua ovelhinha de pelúcia, Tiara e o tabuleiro de xadrez, ambos presentes muito especiais que seu pai lhe deu e que farão companhia e serão um elo com o seu passado até que a neve caia e traga seus pais novamente.

Apesar de toda a dor, Anny conhecerá pessoas maravilhosas e embora tenha passado por tudo de ruim que uma garota pode passar, ela não deixa de amar e não perde as esperanças na vida. Passarão pela sua vida anjos de todos os tipos como Pepeu, Hermes e Nicole entre outros (durante a narrativa conhecemos também a história dos outros personagens e que são muito interessantes e comoventes) que perceberão o quanto Anny é diferente e é muito especial por ter tanta fé no amor e nas pessoas.

Anny através de seu amor pelos pais e pelo tabuleiro de xadrez, cria em seus sonhos um mundo encantado só seu, onde tudo é xadrez e é onde ela pode viver o que seu coração mais deseja e pode ser feliz mesmo sofrendo tanto na vida real.

Além de Tiara e o tabuleiro de xadrez, Anny encontra outro prazer que é cuidar do jardim praticamente morto da sua casa nova e é nesse jardim que acontecerão muitas histórias e passarão muitas pessoas na sua vida.

Posso dizer que esse foi um dos melhores livros que já li porque me fez pensar muito em como devemos olhar a vida e como o amor pelos demais incluindo a natureza pode transformar todos a nossa volta. As lições que Anny me passou durante a leitura ficarão marcados para sempre em mim.

Amei esse livro e agradeço a Fabiane por ter escrito uma história tão cativante e emocionante como essa. O livro está escrito em terceira pessoa mas tem muitos diálogos que nos ajudam a mergulhar na história de Anny.

A Editora Universo dos Livros caprichou na edição do livro e fez um belo trabalho:

Super recomendo!!!!!!!!!

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Ana Luiza 07/12/2012

Resenha do blog Mademoiselle Love Books - http://mademoisellelovebooks.blogspot.com.br

Anny vivia tranquila em uma bela casa na Inglaterra pós Segunda Guerra Mundial. Apesar da constante ausência dos pais, a garota é feliz e ocupa seus dias com brincadeiras e lições, enquanto aguarda ansiosamente pelos dias de Sábado, que são os únicos dias da semana em que interage com os pais.
Em um Sábado do início de 1947, os pais de Anny se atrasam pela primeira vez. Ao chegar, eles transmitem a péssima notícia à filha: eles passaram os próximos anos viajando, voltando a Inglaterra por apenas um dia para ver a menina. Assim, Anny vai morar com sua professora Jane e o marido dela, Hermes, na pequena casa em que o casal vive, que curiosamente fica atrás da antiga morada de Anny.
O que parecia um ano inteiro de espera, também se mostra um ano de sofrimento. Jane e Hermes tratam Anny como um estorvo, apesar de que eles são pagos para cuidar da menina. Com apenas seus oito anos de idade, Anny passa a ter que lidar com os trabalhos forçados, além da humilhação e maus tratos que passa a sofrer na mão do casal, principalmente na de Jane.


“No calendário da pequena Anny não havia mais sábados, havia apenas dias iguais. Era um calendário sem graça. O relógio, então, parecia estar em greve e movendo os ponteiros a passos lentos e pesarosos.”
(Pág. 61)

Apesar de ter motivos para odiar Jane e Hermes e para ter raiva de seus pais por deixá-la ali, Anny se mostra muito madura na sua atual situação. A garota trata Jane e Hermes com respeito e obedece as limitações impostas pelos dois. A menina ainda reza sempre para o casal que a acolheu e também para os pais. Mesmo com a vida quase miserável que passa a ter, Anny continua sendo uma garota alegre, nunca perdendo sua fé em Deus e nas pessoas.


“-Então, você confia em mim? – ela perguntou alegre.

- Confio, - falou Pepeu – confio e isso significa o mundo.”
(Pág. 82)

É a graças a sua personalidade bondosa e alegre, que Anny consegue superar as dificuldades e conhecer pessoas tão maravilhosas quanto ela. A garota faz amizades preciosas, o que torna sua vida mais alegre e seu coração menos sofrido. Com a companhia de seus novos amigos e com as constantes visitas ao Reino Xadrez (um reino mágico com que sonha), Anny acaba superando as dificuldades e não só aprendendo lições valiosas, mas também as compartilhando com os amigos.


“Ela sabia que na existência de qualquer pessoa há espinhos e flores pelo caminho. No entanto, ela escolheu ver somente as flores, sem importar-se com os espinhos. Aí residia toda a diferença do mundo.”
(Pág. 379)

Jogando Xadrez com os anjos é uma história lindíssima sobre superação, amizade, amor e fé. Com seus personagens tão completos e reais, Fabiane conseguiu criar uma história boa de ler, que não apenas nos emociona, mas que também nos faz refletir.
A escrita de Fabiane é simples e leve. A história flui com naturalidade, mas sempre nos deixando envolvidos com a trama.
Os personagens são completos e bastante reais. Eles foram bem aproveitados, cada um teve seu papel na trama. Anny foi minha personagem favorita, ela é simplesmente incrível! A garota toca o coração do leitor com sua fé e sabedoria, além de dar uma bela lição sobre amor, superação e amizade. Cada personagem tem sua própria trajetória e suas próprias lições e é impossível não simpatizar com todos eles. Mesmo a Jane, que se mostrou cruel e vingativa na maior parte da história, acabou aprendendo sua lição e se redimindo no final.
Falando em final, o de Jogando xadrez com os anjos foi completo e satisfatório. A autora não deixou nenhuma “ponta solta”, apesar de que o livro é tão gostoso de ler, que fiquei com um gostinho de quero mais.
A edição que li não possui nenhum ponto negativo. A capa é bonita e tem tudo haver com a história. Não encontrei nenhum erro e o tamanho das letras, não muito grandes, mas também não muito pequenas, deixou a leitura mais confortável.
Enfim, Jogando xadrez com os anjos é um livro fácil de ler e que nos faz refletir, mas de maneira agradável e bastante sutil.
Recomendo esse livro para aqueles que gostam de boas histórias, mas que também nos ensina algo. Jogando xadrez com os anjos me lembrou livros como A menina que não sabia ler (John Harding), O Arquiteto do Esquecimento (Marcos Bulzara), Para Sempre Ana (Sergio Carmach), Um Mundo Brilhante (T. Greenwood) e A Menina Que Roubava Livros (Markus Zusak).
Fico feliz de ter tido a oportunidade de ler mais um livro da Fabiane, que mais uma vez se mostrou uma escritora de talento. Desejo tudo de bom para ela e espero ler muitas outras obras dela.

“- (...) Não me arrependo de nenhuma decisão que tomei, muito menos de algum lágrima que derramei... Arrepender-se é julgar-se. Não posso julgar aquilo que meu coração mais queria. Quando a gente arrisca, a gente perde a razão por uma fração de segundo, mas, quando a gente não arrisca, a gente perde a razão de viver”
(Pág.239)


Autora da resenha: La Mademoiselle

Resenha do blog Mademoiselle Love Books - http://mademoisellelovebooks.blogspot.com.br
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Lua 25/08/2012

Minhas voltas pelo Reino Xadrez...
Participei do Book Tour do livro e pude ter o privilégio de me emocionar com essa história. Por mais que tentasse imaginar o que seria e o que eu sentiria no decorrer da história nada chegou perto do que realmente é.
O livro conta a história de Anny, uma garotinha inglesa que sempre viu sua vida passar em câmera lenta. Em plena Segunda Guerra Mundial foi criada praticamente sozinha, sendo cuidada por Melanie que era uma espécie de babá e via os seus pais apenas nos fins de semana. Ela nunca soube qual era o trabalho de seus pais, mas de orgulhava imensamente por ter pais como eles. Anny sentia o mais puro amor que uma criança pode sentir, e admirava sinceramente àqueles que eram as pessoas que ela mais amava na vida.
A mãe de Anny é uma mulher dura e que me pareceu não sentir m sentimento verdadeiro de mãe, Já o pai dela conquistou minha simpatia apesar dos pesares, e foi dele que ela recebeu o precioso jogo de Xadrez que se tornou o objeto mais importante da vida de Anny...

Depois de alguns problemas e de ordens no trabalho que exerciam os pais da menina foram "obrigados" a deixar Anny aos cuidados de sua professora a Sra. Jane que dava aulas domiciliares a menina havia bastante tempo. Em troca disso, os pais dariam boas condições financeiras para que ela e o marido, Hermes cuidassem da filha e dessem tudo o que ela necessitasse. Porém não foi nada disso que aconteceu...
A Sra. Jane passa a maltratar Anny, privando-a de direitos e confortos básicos como: boa alimentação, sentar em um sofá, fazer as refeições junto a eles, além de obrigá-la fazer os serviços domésticos, dando apenas um pequeno quarto, uma cama e uma manta minúscula que com o passar do tempo tornou-se ainda mais desnecessária, afinal o frio era intenso e o cobertor muito pequeno.
Anny passa os seus dias, sozinha no quintal que ela resolve dar vida, cultivando um jardim. E nesse recanto daquele lugar que ele não poderia chamar de lar... Aquela casa que ficava tão próxima da sua amada "casa grande", mas que possuía um muro que a deixava tão longe do lugar onde ela sentia tantas saudades, nesse jardim criado em meio a tantas palavras duras e gestos hostis, Anny pôde conhecer a verdadeira amizade por meio de Pepeu, seu amigo e companheiro no jogo Xadrez.

A história de Pepeu é uma das histórias secundárias contadas no livro. O seu amor por uma bela jovem e o porquê da separação inesperada dos dois. O jovem será mais que um amigo para a menina, que vive tão solitária em seu pequeno e belo jardim.
Fatos tristes são contados e no decorrer do livro as emoções vão fluindo de forma fácil. Os personagens são bem construídos. Alguns deles conquistaram minha antipatia como: A mãe de Anny, e a Sra. Jane. Outros que com o passar das páginas ganharam os meus sorrisos foram: o Sr. Hermes e o pai de Anny Jefferson. O livro está repleto de personagens lindos, deu pra perceber como fiquei toda boba com a história não?
Ao ler "Jogando xadrez com os anjos" ou simplesmente "Xadrez" você irá entender o porquê do título, prefiro não falar muito sobre isso, senão spoilers rolaram...
O livro se tornou um dos meus favoritos e com louvor. A história de Anny é emocionante e a personalidade dela me lembrar de Pollyana, a menininha otimista e especial do livro de Eleanor H. Porter e que me deixa estupefata com tamanha fé na vida e na força em meio a tantos obstáculos impostos pela vida.

Parabéns a Fabiane pela bela história que ela nos ofereceu. Muito sucesso é o que desejo do fundo do coração. Tenho um carinho enorme com Xadrez e espero que essa história conquiste e mude a vida de várias pessoas. Quem LER "Jogando xadrez com os anjos" certamente não será o mesmo.
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sentilivros 05/02/2012

resenha de Xadrez
Mais um livro maravilhoso da Fabiane.
Ela sabe colocar as emoções nas palavras escritas e nos faz mergulhar no livro. Adorei!
Xadrez conta a história de Anny, no momento em que tem de separar-se das pessoas que ama, e que mesmo com todo o sofrimento e, apesar da idade, sabe ver a felicidade em cada momento. Tira proveito de cada dia.
O livro tem o mesmo estilo de "Corações em fase terminal", mas neste, existe um certo ar de inocência.
Anny é uma menina de 8 anos que vive a semana esperando o sábado. O dia em que seus pais chegam, pois eles só passam o final de semana juntos. Em seu penúltimo fim de semana com os pais, antes destes assumirem um novo emprego, Jefferson ( o pai) dá a Anny um jogo de Xadrez e a ensina a jogar.
Quando sua vida é "mudada", Anny só tem o jogo para mantê-la sonhando e transformando alguns corações.
" E isto me faz admirá-la cada vez mais enquanto seu súdito: ver o tamanho da felicidade que existe em seu interior, mediante as dificuldades de sua vida. Seu reino é infinito, porque assim é o seu coração..." pg. 53
Anny, a meu ver é uma criança muito adulta, e ás vezes, isso dá a leitura uma sensação de incredibilidade. Mas, se você acredita que há crianças assim, o livro te levará a refletir e muito sobre tudo e todos...
" Cada um tem a sua história, com conquistas e vitórias, - ela pensou - porque a vida é um jogo de xadrez: devemos estar sempre prontos para ganhar ou perder, o importante é tentar..." pg. 116
Adorei!!!
" Não abra mão de sua felicidade, mesmo sabendo que isso implica abrir mão de outras coisas. Uma escolha sempre gera um ganho e uma perda, e por isso devemos pesar os dois lados em uma balança, para decidirmos o que é melhor para nós..." pg. 335
Recomendo!!!

site: http://sentimentonoslivros.blogspot.com.br/2012/02/xadrez-fabiane-ribeiro.html
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