Carta ao pai

Carta ao pai Franz Kafka




Resenhas - Carta ao Pai


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Dida 03/01/2024

Se houvesse preocupação com educação minimamente respeitosa com as crianças, essa carta/livro nao existiria.
É estranho pensar que praticamente todos nós temos traumas de infância devido a forma como fomos criados. Talvez nossos pais, assim como o pai de Kafka, tenha feito o que achava melhor e/ou da forma que achava melhor, ou era a única que sabia, mas independente disso, gerou traumas que permaneceram com o filho o resto de sua vida.
A carta é extremamente íntima, revelando dores, medos e momentos vividos por Kafka desde criança, mas de tão bem escrita ele mesmo reconheceu seu valor literário depois. Me pergunto qual seria a reação de seu pai caso tivesse lido a carta..apesar de que, segundo o próprio autor, ele talvez a retornaria sem ao menos abri-la...
Ler essa carta é entender de onde vem todo o tormento escrito por ele em seus romances, e encontrar um ponto em comum com muitos de nós e nossas próprias relações com nossos pais.
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Ingr6d 03/01/2024

Carta ao pai
Essa carta é de 1919 e ainda sim consegue ser mt atual, os pais nunca mudam independente da época né. Ele abriu tópicos sobre ser inseguro, tímido, escolha de trabalho e seus noivados. Eu amei o posfácio, vou reler "a metamorfose" e qualquer dia começar "O processo"
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felipemrnd 01/01/2024

Queria começar 2024 com um livro curto, pra ajudar a manter o pique de leitura nos primeiros dias. Já queria ler este livro faz tempo, e o momento foi mais do que apropriado.

Ano novo, tempo de um novo eu suplantar o antigo, de novas camadas do ego serem descascadas. Carta ao Pai fala justamente dos obstáculos que todo ser humano enfrenta pra superar a relação conflituosa com os pais.

Trata-se de uma carta nunca enviada, escrita por Franz Kafka para seu pai, figura quase mitológica que inspirou diversas das obras do autor ? a referência a seus próprios textos na carta é constante; expressões com insetos que remetem à A Metamorfose e sugestões ao fato de que o poder jurídico-burocrático retratado em O Processo seria uma alegoria para a autoridade paterna.

Não tem como fugir de Freud: não existe criança que cresça sem traumas. Porém, ao ler Kafka falando de sua bagagem psíquica, e tentando com todas as forças deixá-la pra trás, o leitor tem uma experiência catártica: o peso do trauma geracional fica um pouquinho menor.

5/5
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Evelyn... 01/01/2024

O daddy issues do querido
"Eu teria sido feliz por tê-lo como amigo, chefe, tio, avô, até mesmo (embora mais hesitante) como sogro. Mas justo como pai você era forte demais para mim..."

ótima leitura para começar o ano
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valle5 30/12/2023

Ótimo livro
Neste livro Kafka faz análises incríveis de sua relação com seu pai, é realmente impressionante uma pessoa conseguir ver tão claramente seus próprios sentimentos e suas vivências estando tão imerso nos mesmos. Achei interessante o fato de que em todo momento ele reforça que não culpa seu pai. Infelizmente identifiquei muitas das coisas nesse livro retratadas, em minha própria relação com meu pai e no quanto isso me afetou.
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aooluxy 30/12/2023

COMO pode um HOMEM me entender tao bem ??? só o kafka mesmo .
esse livro parece uma descrição da minha vida e eu chorei da primeira linha ate o fim do livro
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clara 30/12/2023

Meu pai é foda eu sou fodinha bom dimais igual eu e meu querido papis ?????? (chorei um pouco
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Beatriz177 29/12/2023

"tua pessoa, a medida de todas as coisas"
Decidi reler essa pedrada numa nova tradução, na capa famosa de uma editora que muito vejo pelas reproduções do clássicos, e chorei quase mais uma segunda vez do que com a supresa brutal da primeira leitura graças ao contato com outras cartas e diários do Kafka, mas também por causa das notas de rodapé. MEU DEUS, as notas de rodapé!!!!!!!!!! que trabalho magnífico do tradutor que não só forneceu, em trechos super sensíveis, esclarecimentos de outras fontes, tais quais relatos e publicações do próprio Kafka e amigos próximos, oferecendo um plano de fundo pra vida quase caricata que o Kafka viveu, mas decidiu explorar também, maravilhosamente, as nuances gramaticais, a reutilização de léxicos, verbetes etc... agregou ainda mais a essa leitura que, sozinha, já carrega tanto significado. o cuidado do trabalho do Marcelo Backes aprofunda a nossa perspectiva do universo kafkaesco, tanto no glossário bem trabalhado, quanto no ato de trazer enxertos e frases de O Castelo, A Metamorfose e outros. simplesmente perfeito!!!!!!!!!!
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carrir 29/12/2023

é incrível a forma que o kafka relata, de forma extremamente íntima, a relação com seu pai. ele tinha um medo absurdo do pai e buscava a aprovação dele a todo instante de forma desgastante. a relação perturbada dele com seu pai afetou ele não somente na infância mas sim na vida toda e em todos os aspectos. é triste ler algo tão pessoal e se identificar tanto com os relatos dele.
"É de fato também que você nunca me bateu de verdade. Mas os gritos, o enrubescimento do seu rosto, o gesto de tirar a cinta e deixá-la pronta no espaldar da cadeira para mim eram quase piores. É como quando alguém deve ser enforcado. Se ele é realmente enforcado, então morre e acaba tudo. Mas se precisa presenciar todos os preparativos para o enforcamento e só fica sabendo do seu indulto quando o laço pende diante do seu rosto, então ele pode ter de sofrer a vida toda com isso."
esse livro é apenas para aqueles que tem uma relação semelhante a do kafka com o próprio pai, se não for o caso, vai ser apenas uma leitura sem interesse.
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carrir 29/12/2023

é incrível a forma que o kafka relata, de forma extremamente íntima, a relação com seu pai. ele tinha um medo absurdo do pai e buscava a aprovação dele a todo instante de forma desgastante. a relação perturbada dele com seu pai afetou ele não somente na infância mas sim na vida toda e em todos os aspectos. é triste ler algo tão pessoal e se identificar tanto com os relatos dele.
"É de fato também que você nunca me bateu de verdade. Mas os gritos, o enrubescimento do seu rosto, o gesto de tirar a cinta e deixá-la pronta no espaldar da cadeira para mim eram quase piores. É como quando alguém deve ser enforcado. Se ele é realmente enforcado, então morre e acaba tudo. Mas se precisa presenciar todos os preparativos para o enforcamento e só fica sabendo do seu indulto quando o laço pende diante do seu rosto, então ele pode ter de sofrer a vida toda com isso."
esse livro é apenas para aqueles que tem uma relação semelhante a do kafka com o próprio pai, se não for o caso, vai ser apenas uma leitura sem interesse.
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Isabella 29/12/2023

Íntimo
É estranho como todas as relações mantém a mesma característica, independente do tempo. Kafka mostra como consegue ser atual mesmo após tanto tempo.
A forma como fala com tanto carinho enquanto tenta demonstrar de forma justa e clara sua dor, mostra o quão desafiante foi aquela carta para ele.
O ver colocar as suas dores e angústias com tanta disciplina e beleza nas páginas me mostrou que até mesmo as cicatrizes mais profundas podem virar arte
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kirazinha 28/12/2023

Nenhuma experiência é única mesmo, como pode me identificar com uma carta para um pai de homem que já morreu a anos?
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Bruxinha.leitora 28/12/2023

Fui uma invasora
Esta carta é tão íntima que me senti uma invasora. O texto expõe muitas mágoas, arrependimentos e traumas que ele viveu na relação autoritária com o pai. Quero dizer, muitas partes são extremamente fortes e você pode entender claramente os sentimentos de Kafka, compreender como seu relacionamento com seus pais quando criança pode afetar toda a sua vida. Carta ao pai não é uma simples leitura, é uma experiência, é um sentimento, é uma dor.
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Maria 27/12/2023

Muito melancólico
Não sei como reagir diante desta obra do kafka, é uma obra tão amarga, tão angustiante. Você consegue sentir o desconforto dessa relação tão cansada com o pai dele, ele descreve de uma forma que faz a gente se sentir tão rejeitado quanto ele era.
Eu gostei muito deste livro, assim como gostei de metamorfose, sinto que as próximas leituras que irei ler do kafka será completamente diferente depois de ler carta ao pai, pois é visível o quanto ele deixava transparecer esta relação que ele tinha com o pai na sua literatura.
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