Resenhas - A Hora da Estrela

Maria1691 15/04/2024

?? Hora da estrela
Hora da estrela é um livro incrível, me fez ter tantas emoções durante a leitura, gosto como ela aborda  a "inocência" da personagem e como isso torna triste para a história.

Yasmin Castilho 14/04/2024

A hora da estrela
Foi uma leitura bastante difícil para mim, por ser o primeiro ivro da Clarice que eu li. Sempre tive interesse por ler, mas nunca comprei nenhum. Tive um trabalho sobre esse livro para apresentar e tive que ler, confesso que foi bastante complicado ler esse livro. Não estou acostumado com a escrita e no início do livro foi bastante confuso para mim. Mas confesso que lá pro meio comecei a gostar e entender o propósito do livro.


Macabéa era uma jovem dartilografa solitária de 19 anos. Viverá no nordeste, como a autora em Maceió- Alagoas, era órfã e por isso morava com a tia que a judiava. A História se passava na década de 1970. Após o falecimento de sua tia, Macabea se mudou para o Rio em busca de emprego e sustento. Ela não herdará os dons da beleza e era muito magra, comia apenas o que era barato, cachorro quente e coca-cola. Seus pais haviam morrido de febre, no sertão de Alagoas. O livro é narrado pelo pseudônimo da autora clarice Lispecto, Rodrigo S.M. Clarice se inspirava em seus próprios pensamentos para ser tanto o narrador Rodrigo tanto quanto a personagem Macabea. Clarice Lispecto faleceu em 1977, um dia antes de completar 57 anos, em decorrência de um câncer de ovário. Macabéa era uma jovem virgem que havia desfrutado muio pouco da vida, ela não possuía amigos e tinha uma vida solitária. Ela morava na casa de Joana onde dividia um quarto com quatro mulheres Maria Aparecida, Maria da Penha, Maria José e Maria apenas. Macabéa era inocente, não tinha certo conhecimento sobre a vida e nem mesmo conhecia a si mesmo. No livro mesmo narra que sua vida era vazia, sem conhecimento e pouco experimentada, mas isso não significa que a personagem não havia sonhos e expectativas. Ela gostava de cinema e sonhava em ser uma atriz como Marilyn Moroe. Macabéa conhecia poucas pessoas no mundo, tinha suas 4 colegas de quarto, seu chefe Raimundo, sua tia falecida, sua colega de trabalho Glória e seu ex namorado Olímpico. Ela era completamente sozinha, não tinha uma conexão com o mundo. Macabéa passava despercebida pelas pessoas na rua, quase como se fosse invisível, Macabéa só queria viver mais não sabia para quê. Seu namoro com Olímpico era vago e sem sentido, ele era um homem arrogante que desejava ser deputado, ele também era nordestino e havia vivido no sertão de paraiba e seus diálogos com Macabéa era sem sentindo, ele também demonstrará que não havia sentimentos pela moça, um tempo depois deixou Macabéa e começou a namorar a colega de trabalho dela Glória. Macabéa gostava de ouvir o rádio e ir ao cinema sempre que recebia seu salário. Ela era inocente e virgem que seu único desejo era desfrutar um pouco da vida, ela gostaria de ser mais vista pelas pessoas e obter mais conhecimento pelo mundo. Quando lhe teve a oportunidade ela vistou um médico, que lhe informou que ela havia uma doença no fígado diante da falta de comida e os alimentos que digeria, como cachorro quente e coca-cola. Macabéa era esperançosa, ainda havia expectativa que algum dia sua vida iria melhorá. Com a indicação de Glória, ela visitará uma cartomante que disse lhe encheu de expectativas e coisas boas sobre seu futuro, a cartomante disse que sua vida iria mudar para a melhor assim que saísse do local, ela lhe disse que Macabéa iria conhecer um jovem loiro e de boa classe que a pediria em casamento. Finalmente se sentindo feliz e realizada, Macabéa atravessou a rua cheia de esperanças para a sua mudança de vida, ela finalmente havia se sentindo realizada. Ao atravessar a rua um carro passou por cima dela, ela havia ficado um tempo deitado na rua, desfrutando de seus pensamentos incompreensíveis, pessoas se englomeravam ao redor dela, ela não sabia se realmente estava morta ou se aquilo era realmente a vida, ela só se encontrou quando perderá a vida, morreu com a última esperança que lhe faltava, viveu sem ter experiências, então quando morreu já não sabia mais como era a vida, já que nunca havia desfrutado.

m.ogarcia 14/04/2024

Sempre tive vontade de ler Clarice Lispector mas achava que seria muito complexo e eu não saberia interpretar bem. Assisti um video da @brunamartiolli que me incentivou. Ela dizia, em outras palavras, que: ler é ler, seja uma letra de música ou Camões. Foi mesmo complexo, o google me ajudou com algumas palavras hahaha, mas consegui sim interpretar e foi duro, viu? É duro, realista, cruel e injusto.
Gostei? Gostar é uma palavra muito forte, mas acho que A hora da Estrela não é um livro feito para ?gostar?, mas sim para sentir e refletir.
O que gostei mesmo foi de conhecer a escrita da Clarice, é única, arte.

Arieli6 14/04/2024

Brilhante do início ao fim.
"A hora da estrela" é um dos livros que eu resolvi ler por ser um clássico e poder usar nos estudos, mas se tornou uma das leituras do ano.

O modo que esse livro foi escrito, como tudo foi descrito é perfeito e simples.

Não são apresentados muitos personagens ou tem muitas páginas, mas a sensação de compaixão, drama, medo e inocência com qual Clarisse nos apresenta a protagonista torna esse livro tão singelo e profundo que pode ser comparado a qualquer calhamaço.

Esse é o primeiro livro da autora que eu leio, e me motivou a ler o restante, pois como a autora, mesmo sem nos conhecer, o livro é escrito de uma forma tão intimista e capaz de comover.

A autora finaliza a história com um choque contra a último fio de esperança em relação a protagonista, mas de algum modo, foi o final perfeito, foi a hora da estrela.

i4perseus 14/04/2024

"pois só agora entendia que mulher nasce mulher"
Minha primeira leitura de Clarice Lispector e gostei bastante!! Ela te cria pena e compaixão da moça, acrescentando uma falsa esperança no final, que faz a morte de Macabea ainda mais triste e trágica.
Clarice narra a história de todas as Macabea's nordestinas apagadas pelo tempo!!

Rayllana0 14/04/2024

Esse livro representa uma dor compreensiva , pois não é uma dor unitária mas social.

A protagonista apresenta tudo aquilo que sentimos concientes ou inconscientes.

Esse livro trás revolta , e quem lê tem q se revoltar , pois apresenta uma realidade tão miserável que é necessário respirar entre uma página e outra, mas não porque é injusto com a Macabéa, mas pq é algo comum entre nós.

Fuja da miséria de alma , busque significado em tudo, tenha significado e não morra como uma estrela

Faz tempo que li o livro mas esqueci de resenhar.

Não é uma leitura simples mas vale a pena.

É isso

Beijos

fermaffra 14/04/2024

?
Sinceramente não sei bem o que dizer, pq eu tb nao sabia bem o que esperar e sem esperar nada fui lendo e me senti confusa no começo, mas logo entendi o conceito da coisa. a historia em si nao me agradou e acho que isso cumpriu exatamente o que pode ser considerada a proposta do livro: incomodar.

giulia 14/04/2024

Chato
Nada contra a autora, tanto que quis ler esse livro pq falam muuuito bem dela, mas sem condições!! Não sei se não é meu estilo de livro favorito, mas realmente achei mt bobo e chato.
Foi tão entediante q eu fiquei muitos meses pra ler só 88 páginas!!
Pensem muito antes de ler, se vocês já curtem a escrita da autora, pq eu particularmente fiquei até com ressaca literária.
péssimo

julia.casaccia 14/04/2024

Nunca me conectei tanto com uma personagem em tão poucas pág
Esse livro é sobre o sentimento que ele gera. Denuncia algo que já conhecemos: a marginalização e pobreza. No entanto, passa a mensagem de uma forma completamente diferente, nos fazendo conhecer Macabéa e sua (não)forma de ver o mundo.
A narrativa não é o principal, e Clarice (pseudônimo Rodrigo) a desenvolve quase que junto com o leitor.
É tocante de uma forma que eu não sei explicar e provavelmente ainda não digeri.

KelenDZ 14/04/2024

Não é o tipo de escrita que me agrada.
Confesso que até quase a metade, a história se arrasta bastante.
Como ponto positivo, o livro trás reflexões sobre o lugar de cada um no todo, o desamparo e a solidão.

Jenifer 14/04/2024

Na verdade não sei o que falar sobre essa leitura, foram 88 páginas conflitantes para mim, no começo estava achando tediosa, mas ao longo da leitura fui me vendo interessada em saber o que iria acontecer com a Macabea.
Acho que é aquele tipo de leitura que ao longo do tempo vai se tornando mais significativa, então dei 3 estrelas mas sem saber se realmente achei que essa é a minha nota final

Camila 14/04/2024

É tempo de morangos
Neste livro é através de um autor fictício que Clarice me inquieta e grosseiramente me atravessa ao mostrar o mais íntimo de sua protagonista.

Macabéa é uma mulher miserável, sua existência incomoda, o seu jeito de viver ao acaso causa angústia e é assim, com o sentimento de pena, que vamos conhecendo um pouco mais sobre essa simples, pobre e inocente nordestina vivendo sozinha em uma cidade grande.

Ela desconhece a própria existência, não se faz perguntas e não pensa sobre os acontecimentos de sua vida, é como se ela apenas estivesse presente. A protagonista é infeliz sem ao menos saber que é infeliz e a narrativa é sucinta na hora de retratar o quão desconexa com o mundo ela é.

Esse livro me trouxe muita inquietação pois é impossível não se comover com Macabéa e sua história.

E por mais que já tivessem me dito muito sobre essa obra, não conseguiram retratar metade do que ela representa e dos temas abordados.

Adry 14/04/2024

A escrita nua e crua.
"? é para eu não me doer.
? como é que é? hein? você se dói?
? eu me doo o tempo todo.
? aonde?
? dentro, não sei explicar."

a pobre Macabéa, que vivenciou tudo que tem de mais doloroso no mundo, mas nunca pareceu se tocar disso até o fim da sua vida. acho que Macabéa só descobriu quem era de verdade no fim de sua vida, na sua "a hora da estrela". a Clarice Lispector quis simbolizar a vida e a morta na sua forma mais cruel aqui e para mim conseguiu fazer isso de forma espetacular.

"pois na hora da morte a pessoa se torna brilhante estrela de cinema, é o instante de glória de cada um e é quando como no canto oral se ouvem agudos sibilantes."

eu.liz 14/04/2024

"A verdade só me vem quando estou sozinha"
o livro é muito bom,escolhi ele como o primeiro que leria da Clarice,é um livro com muitas reflexões e que em certas partes faz o leitor se ver na Macabéa,como um dos meus primeiros livros clássicos e da Clarice que eu li,confesso que achei a leitura um pouco difícil de se entender,então tive que voltar e ler repetidas vezes até conseguir entender a narrativa,em geral,achei um livro muito bom que me trouxe muitas reflexões e particularmente achei linda a forma que a Clarice retrata a morte de alguem nesse livro,afirmando que "na hora da morte a pessoa se torna brilhante como estrela de cinema,é o instante de glória de cada um e é quando como no coral se ouvem agudos sibilantes"

(acho que essa foi a minha maior resenha ?KKKKKK)

Mhyarrane 14/04/2024

?Talvez a nordestina já tivesse chegado à conclusão de que a vida incomoda bastante, alma que não cabe bem no corpo, mesmo alma rala como a sua. Imaginavazinha, toda supersticiosa, que se por acaso viesse alguma vez a sentir um gosto bem bom de viver ? se desencantaria de súbito de princesa que era e se transformaria em bicho rasteiro. Porque, por pior que fosse sua situação, não queria ser privada de si, ela queria ser ela mesma. Achava que cairia em grave castigo e até risco de morrer se tivesse gosto. Então defendia-se da morte por intermédio de um viver de menos, gastando pouco de sua vida para esta não acabar. Essa economia lhe dava alguma segurança pois, quem cai, do chão não passa. Teria ela a sensação de que vivia para nada? Nem posso saber, mas acho que não. Só uma vez se fez uma trágica pergunta: Quem sou eu? Assustou-se tanto que parou completamente de pensar.?