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Resenhas - As Vinhas da Ira
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LER ETERNO PRAZER 25/09/2020
As vinhas da ira - John Steinbeck
Um clássico americano que dividiu críticas!
Lançado em 1939 o livro dividiu críticos ? levou o Pulitzer e o National Book Award e para muitos foi a obra que deu a John Steinbeck o Nobel de literatura em 1962. Mas para outros tantos o livro não valia suas mais de 500 páginas e foi banido em livrarias e até queimado, sendo crucificado como propaganda tanto pela direita quanto pela esquerda americana.
Esse, por si só, já é um motivo para ler o livro, não é verdade. Afinal, quem consegue unir direita e esquerda dessa maneira?
Seu enredo se passa no auge da Grande Depressão americana que durou 10 anos (1929-1939).
Muito já se falou sobre essa época: a queda da Bolsa de Nova York que deixou Wall Street em frenesi: investidores quebraram, bancos faliram, empregos desapareceram e famílias inteiras passaram a viver na pobreza extrema. Essa situação nas cidades já era triste, mas Steinbeck nos mostra um lado ainda mais desumano da crise e normalmente, ignorado em momentos como esse.
O livro conta a história da família Joad que vive em um pedaço de terra em Oklahoma umas da regiões mais afetadas pela Depressão. Combinada com uma seca como nunca visto antes, fazendas inteiras perderam suas produções, ampliando o número de desempregados e famintos. Além disso, o campo estava se industrializando e os grandes tratores passaram a fazer o que antes 5 ou 10 homens faziam.
Os donos das fazendas não conseguiam manter suas terras e muitos se afundaram em dívidas e perderam seus terrenos para os bancos. Os bancos, por sua vez, precisavam maximizar os lucros a fim de sanar as dívidas e fazer com que a terra se tornasse produtiva novamente. Entram tratores, desaparecem famílias inteiras.
Por conta de tudo isso a família Joad decide então sair em busca de um lugar melhor e colocando o pouco do que tinham em um caminhão velho e caindo aos pedaços, tomam o rumo da Califórnia. Tom Joad Filho, que esteve preso por quatro anos por matar um homem que tentava matá-lo, não pode sair do Estado dada sua condicional. Porém, decide partir com a família para ajudá-los a buscar melhores condições, começa então a saga da família que enfrentará todo tipo de dificuldades para chegar ao seu destino.
Ao chegar à Califórnia, o que os Joad encontram é mais miséria. Encantada pela promessa de começar de novo, uma multidão do país inteiro se deslocou para a região que, claro, não tem como suportar essa demanda. Os acampamentos de imigrantes começam a lotar e chamam a atenção pela falta de estrutura e condições básicas para viver. Ainda assim, tudo o que os Joad querem é emprego. Não pedem nada de graça, não roubam, não desejam viver a ?boa vida", querem somente trabalho para se manterem com dignidade!
Em As vinhas da ira, John Steinbeck Steinbeck traz à tona a importante questão de quem realmente sofreu com a Grande Depressão. Enquanto muito se fala dos ricos e poderosos que perderam tudo (ou quase tudo), poucos relatos retratam o que aconteceu na região agrária do país. Famílias humildes foram simplesmente esmagadas por uma máquina de fazer dinheiro, os bancos tomaram tudo! Mais do que reforçar uma história importante, o autor também coloca o que parece ter sido o início de um dos debates mais intenso dos últimos 100 anos quando falamos sobre mão de obra: os trabalhadores que se recusavam a aceitar salários miseráveis eram chamados de ?vermelhos? e iam presos. Essa terminologia seria muito usada nos EUA pós-Guerra quando o FBI (criado em 1935) de J. Edgar Hoover promoveria uma verdadeira caçada aos ?comunistas americanos". O que Steinbeck nos mostra realmente com o enredo de As vinhas da ira é que a corda sempre quebra para o lado mais fraco, muitas pessoas nem sabem de que lado estão e o que aconteceria depois. Essas são, normalmente, as que mais sofrem com os resultados.
A leitura do livro flui bem. Steinbeck consegue colocar estilos diversos em uma mesma obra: temos um pouco de romance, de história e drama em numa única obra. Ele consegue, também, criar cenas que servem tanto para avançar a história quanto para destruir as defesas do leitor trazendo cenas fortes e dolorosas.
As vinhas da ira é daqueles livros que você finaliza e fica pensando e vendo que muitas famílias realmente passaram por tudo ou praticamente tudo que foi narrado em seu enredo. Uma obra essencial para todos nós leitores.
Obs. Procurei ler algumas coisas sobre o período em que o enredo de as vinhas da ira se passou e Steinbeck realmente conseguiu retratar bem todo o período! As vinhas da ira, uma obra sem igual.
As vinhas da ira - John Steinbeck
Um clássico americano que dividiu críticas!
Lançado em 1939 o livro dividiu críticos ? levou o Pulitzer e o National Book Award e para muitos foi a obra que deu a John Steinbeck o Nobel de literatura em 1962. Mas para outros tantos o livro não valia suas mais de 500 páginas e foi banido em livrarias e até queimado, sendo crucificado como propaganda tanto pela direita quanto pela esquerda americana.
Esse, por si só, já é um motivo para ler o livro, não é verdade. Afinal, quem consegue unir direita e esquerda dessa maneira?
Seu enredo se passa no auge da Grande Depressão americana que durou 10 anos (1929-1939).
Muito já se falou sobre essa época: a queda da Bolsa de Nova York que deixou Wall Street em frenesi: investidores quebraram, bancos faliram, empregos desapareceram e famílias inteiras passaram a viver na pobreza extrema. Essa situação nas cidades já era triste, mas Steinbeck nos mostra um lado ainda mais desumano da crise e normalmente, ignorado em momentos como esse.
O livro conta a história da família Joad que vive em um pedaço de terra em Oklahoma umas da regiões mais afetadas pela Depressão. Combinada com uma seca como nunca visto antes, fazendas inteiras perderam suas produções, ampliando o número de desempregados e famintos. Além disso, o campo estava se industrializando e os grandes tratores passaram a fazer o que antes 5 ou 10 homens faziam.
Os donos das fazendas não conseguiam manter suas terras e muitos se afundaram em dívidas e perderam seus terrenos para os bancos. Os bancos, por sua vez, precisavam maximizar os lucros a fim de sanar as dívidas e fazer com que a terra se tornasse produtiva novamente. Entram tratores, desaparecem famílias inteiras.
Por conta de tudo isso a família Joad decide então sair em busca de um lugar melhor e colocando o pouco do que tinham em um caminhão velho e caindo aos pedaços, tomam o rumo da Califórnia. Tom Joad Filho, que esteve preso por quatro anos por matar um homem que tentava matá-lo, não pode sair do Estado dada sua condicional. Porém, decide partir com a família para ajudá-los a buscar melhores condições, começa então a saga da família que enfrentará todo tipo de dificuldades para chegar ao seu destino.
Ao chegar à Califórnia, o que os Joad encontram é mais miséria. Encantada pela promessa de começar de novo, uma multidão do país inteiro se deslocou para a região que, claro, não tem como suportar essa demanda. Os acampamentos de imigrantes começam a lotar e chamam a atenção pela falta de estrutura e condições básicas para viver. Ainda assim, tudo o que os Joad querem é emprego. Não pedem nada de graça, não roubam, não desejam viver a ?boa vida", querem somente trabalho para se manterem com dignidade!
Em As vinhas da ira, John Steinbeck Steinbeck traz à tona a importante questão de quem realmente sofreu com a Grande Depressão. Enquanto muito se fala dos ricos e poderosos que perderam tudo (ou quase tudo), poucos relatos retratam o que aconteceu na região agrária do país. Famílias humildes foram simplesmente esmagadas por uma máquina de fazer dinheiro, os bancos tomaram tudo! Mais do que reforçar uma história importante, o autor também coloca o que parece ter sido o início de um dos debates mais intenso dos últimos 100 anos quando falamos sobre mão de obra: os trabalhadores que se recusavam a aceitar salários miseráveis eram chamados de ?vermelhos? e iam presos. Essa terminologia seria muito usada nos EUA pós-Guerra quando o FBI (criado em 1935) de J. Edgar Hoover promoveria uma verdadeira caçada aos ?comunistas americanos". O que Steinbeck nos mostra realmente com o enredo de As vinhas da ira é que a corda sempre quebra para o lado mais fraco, muitas pessoas nem sabem de que lado estão e o que aconteceria depois. Essas são, normalmente, as que mais sofrem com os resultados.
A leitura do livro flui bem. Steinbeck consegue colocar estilos diversos em uma mesma obra: temos um pouco de romance, de história e drama em numa única obra. Ele consegue, também, criar cenas que servem tanto para avançar a história quanto para destruir as defesas do leitor trazendo cenas fortes e dolorosas.
As vinhas da ira é daqueles livros que você finaliza e fica pensando e vendo que muitas famílias realmente passaram por tudo ou praticamente tudo que foi narrado em seu enredo. Uma obra essencial para todos nós leitores.
Obs. Procurei ler algumas coisas sobre o período em que o enredo de as vinhas da ira se passou e Steinbeck realmente conseguiu retratar bem todo o período! As vinhas da ira, uma obra sem igual.
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TArsilla.Lemos 30/09/2020
As vinhas da ira é um livro incrível, mas não é nada fácil de se ler. Um clássico americano que conta a história da família Joad, que foi expulsa dos campos de algodão em Oklahoma pela seca. O livro descreve a busca dessa e muitas outras famílias por um lar, emprego e um futuro melhor. Pelo caminho se veem enfrentando muitas dificuldades e muitos desafios.
A escrita do autor é muito boa e fluida.
As vinhas da ira é um livro incrível, mas não é nada fácil de se ler. Um clássico americano que conta a história da família Joad, que foi expulsa dos campos de algodão em Oklahoma pela seca. O livro descreve a busca dessa e muitas outras famílias por um lar, emprego e um futuro melhor. Pelo caminho se veem enfrentando muitas dificuldades e muitos desafios.
A escrita do autor é muito boa e fluida.
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Paulo Vitor 06/10/2020
Bom
É um livro que gostei muito, de início assusta pelo tamanho, mas a estória é contada em vários detalhes bem interessantes. A família sofre muito com o preconceito e o ódio que o povo da Califórnia tem de meeiros que só queriam arrumar trabalho, pois precisou saírem de suas terras por conta de banqueiros que comprou as terras empoeiradas depois de uma grande depressão para plantar algodões. O livro aborda um contexto social muito forte. De um lado uma grande quantidade de pessoas necessitadas e de outro fazendeiros que tinha medo daquela multidão se unirem e tomarem as terras. A família Joad sofre muitas perdas ao longo da estrada para a Califórnia, e ao chegar no destino também sofreram muito para conseguir alimentos e aos poucos a família foi se desfazendo e isso foi muito triste, pois era tudo que eles tinham, a família. Recomendo muito o livro. Só não dei 5 estrelas porque o final do livro foi melancólico e não contou se o povo conseguiu um final feliz depois de fazer as greves.
Bom
É um livro que gostei muito, de início assusta pelo tamanho, mas a estória é contada em vários detalhes bem interessantes. A família sofre muito com o preconceito e o ódio que o povo da Califórnia tem de meeiros que só queriam arrumar trabalho, pois precisou saírem de suas terras por conta de banqueiros que comprou as terras empoeiradas depois de uma grande depressão para plantar algodões. O livro aborda um contexto social muito forte. De um lado uma grande quantidade de pessoas necessitadas e de outro fazendeiros que tinha medo daquela multidão se unirem e tomarem as terras. A família Joad sofre muitas perdas ao longo da estrada para a Califórnia, e ao chegar no destino também sofreram muito para conseguir alimentos e aos poucos a família foi se desfazendo e isso foi muito triste, pois era tudo que eles tinham, a família. Recomendo muito o livro. Só não dei 5 estrelas porque o final do livro foi melancólico e não contou se o povo conseguiu um final feliz depois de fazer as greves.
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Rafa 11/10/2020
Uma ode à união...
Faz tempo que não escrevo uma resenha sobre nada mas esse livro me marcou tanto que eu quis externalizar um pouco desse encantamento que me foi causado.
Basicamente, o livro conta a história da família Joad, que sai de Oklahoma em direção à Califórnia em busca de uma vida melhor. Isso no início dos anos 30, durante a Grande Depressão e após eles terem perdido praticamente tudo que tinham (inclusive devido a um desastre climático, mas não só por isso). Não pretendo contar nada muito específico, pra evitar spoilers ao máximo.
O autor usa essa família como uma representação do que muita gente viveu naquele momento. Por mais que seja uma história fictícia, é muito provável que muita gente tenha passado pelo mesmo que eles. E ele faz isso de forma magistral, com detalhes de quem realmente entende do que está falando, sempre de uma forma lírica, mas ao mesmo tempo brutal, não nos poupando dos detalhes daquela odisseia penosa e sofrida que foram as migrações em busca de uma vida decente. E veja bem, eu digo "decente" e não uma vida "boa". A luta não era pra ter uma vida de luxo, mas sim por sobrevivência, pelo pão de cada dia e um teto sob onde dormir. E nós leitores nos vemos ali, junto com eles, torcendo por eles, mas ao mesmo tempo sabendo que a qualquer momento algo vai dar errado e esse algo são as outras pessoas.
O preconceito está sempre presente, o inimigo inventado pra manipular as massas. Quando não são os mexicanos, são os muçulmanos ou os judeus ou, nesse caso, os Oakies (pessoas de Oklahoma), que são pintados como menos que humanos e tratados pior do que animais, considerados vagabundos que tem audácia de pedir mais do que 25 cents a hora de trabalho puxado. Seria fácil culpar o sistema capitalista (que tem a sua parcela de culpa, sim), mas o mais claro vilão é a ganância, que faz com que os homens queiram mais (pra preencher o próprio vazio sem fim), sempre mais, mesmo que pra isso precisem explorar outros seres humanos e até mesmo jogar fora e destruir o que poderia servir de alimento, pra que o valor de mercado fique mais atrativo na hora da venda. O deus mercado precisa de sacrifícios e o homem ganancioso não poupa esforço pra satisfazê-lo.
Se comparando a um cavalo, um homem diz que pelo menos o cavalo se mantém alimentado enquanto não está trabalhando. Já eles são tratados como um incômodo. Vai que eles se unem? O autor nos mostra que a nossa maior força está na união. Uma pessoa não é muito mais do que a pequena parte de um todo e a verdadeira força só é alcançada quando estamos dispostos a nos apoiar uns nos outros, a ajudar uns aos outros. Mas ainda hoje, em 2020, esse objetivo ainda parece bem longe de ser alcançado. É só olhar ao redor. Os homens gananciosos continuam nos separando pra alcançar seus objetivos e nós, pessoas gananciosas, continuamos nos deixando levar pelo que não importa, ao invés de nos ajudarmos, nos aceitarmos e vivermos de acordo com o todo, do qual fazemos parte.
Uma ode à união...
Faz tempo que não escrevo uma resenha sobre nada mas esse livro me marcou tanto que eu quis externalizar um pouco desse encantamento que me foi causado.
Basicamente, o livro conta a história da família Joad, que sai de Oklahoma em direção à Califórnia em busca de uma vida melhor. Isso no início dos anos 30, durante a Grande Depressão e após eles terem perdido praticamente tudo que tinham (inclusive devido a um desastre climático, mas não só por isso). Não pretendo contar nada muito específico, pra evitar spoilers ao máximo.
O autor usa essa família como uma representação do que muita gente viveu naquele momento. Por mais que seja uma história fictícia, é muito provável que muita gente tenha passado pelo mesmo que eles. E ele faz isso de forma magistral, com detalhes de quem realmente entende do que está falando, sempre de uma forma lírica, mas ao mesmo tempo brutal, não nos poupando dos detalhes daquela odisseia penosa e sofrida que foram as migrações em busca de uma vida decente. E veja bem, eu digo "decente" e não uma vida "boa". A luta não era pra ter uma vida de luxo, mas sim por sobrevivência, pelo pão de cada dia e um teto sob onde dormir. E nós leitores nos vemos ali, junto com eles, torcendo por eles, mas ao mesmo tempo sabendo que a qualquer momento algo vai dar errado e esse algo são as outras pessoas.
O preconceito está sempre presente, o inimigo inventado pra manipular as massas. Quando não são os mexicanos, são os muçulmanos ou os judeus ou, nesse caso, os Oakies (pessoas de Oklahoma), que são pintados como menos que humanos e tratados pior do que animais, considerados vagabundos que tem audácia de pedir mais do que 25 cents a hora de trabalho puxado. Seria fácil culpar o sistema capitalista (que tem a sua parcela de culpa, sim), mas o mais claro vilão é a ganância, que faz com que os homens queiram mais (pra preencher o próprio vazio sem fim), sempre mais, mesmo que pra isso precisem explorar outros seres humanos e até mesmo jogar fora e destruir o que poderia servir de alimento, pra que o valor de mercado fique mais atrativo na hora da venda. O deus mercado precisa de sacrifícios e o homem ganancioso não poupa esforço pra satisfazê-lo.
Se comparando a um cavalo, um homem diz que pelo menos o cavalo se mantém alimentado enquanto não está trabalhando. Já eles são tratados como um incômodo. Vai que eles se unem? O autor nos mostra que a nossa maior força está na união. Uma pessoa não é muito mais do que a pequena parte de um todo e a verdadeira força só é alcançada quando estamos dispostos a nos apoiar uns nos outros, a ajudar uns aos outros. Mas ainda hoje, em 2020, esse objetivo ainda parece bem longe de ser alcançado. É só olhar ao redor. Os homens gananciosos continuam nos separando pra alcançar seus objetivos e nós, pessoas gananciosas, continuamos nos deixando levar pelo que não importa, ao invés de nos ajudarmos, nos aceitarmos e vivermos de acordo com o todo, do qual fazemos parte.
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Carina109
20/10/2020
Ainda estou digerindo essa leitura.
"Nos olhos dos homens reflete-se o fracasso. Nos olhos dos esfaimados cresce a ira. Na alma do povo, as vinhas da ira diluem-se e espraiam-se com ímpeto, amadurecem com ímpeto para a vindima."
Uma trama muito bem escrita com um quê de realidade. A saga da família Joad (uma dentre milhares), a qual migra para o Oeste (Califórnia) em busca de trabalho e comida. O que você seria capaz de fazer por um pedaço de pão?
O enredo é tão poético, que uma refeição miserável entre uma família pode ser de bastante deleite. A união da família que vai se dissolvendo aos poucos, a força da matriarca que nunca perdeu a esperança... Com certeza a mãe é a personagem de maior destaque.
Se tornou um favorito que vou levar pra vida.
20/10/2020Ainda estou digerindo essa leitura.
"Nos olhos dos homens reflete-se o fracasso. Nos olhos dos esfaimados cresce a ira. Na alma do povo, as vinhas da ira diluem-se e espraiam-se com ímpeto, amadurecem com ímpeto para a vindima."
Uma trama muito bem escrita com um quê de realidade. A saga da família Joad (uma dentre milhares), a qual migra para o Oeste (Califórnia) em busca de trabalho e comida. O que você seria capaz de fazer por um pedaço de pão?
O enredo é tão poético, que uma refeição miserável entre uma família pode ser de bastante deleite. A união da família que vai se dissolvendo aos poucos, a força da matriarca que nunca perdeu a esperança... Com certeza a mãe é a personagem de maior destaque.
Se tornou um favorito que vou levar pra vida.
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Raphael.Zemolin 20/10/2020
Eu pensando que nada seria mais marcante que os miseráveis do Victor Hugo, e me deparo com esta obra incrível chamada as vinhas da irá. Não tem o que dizer, apenas leia.
Eu pensando que nada seria mais marcante que os miseráveis do Victor Hugo, e me deparo com esta obra incrível chamada as vinhas da irá. Não tem o que dizer, apenas leia.
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Cristina117 26/10/2020
Em busca
De uma vida melhor? De sonhos!!! Acreditando que é possível viver com dignidade.
Em busca
De uma vida melhor? De sonhos!!! Acreditando que é possível viver com dignidade.
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luke 27/10/2020
Livro pesado e difícil, a história narra a trajetória da família Joad que fogem da seca de Oklahoma para a tão sonhada Califórnia. Ao chegar lá se deparam apenas com fome e miséria. Livro extremamente triste e realista,aquele que faz agente tomar choque de realidade.
Livro pesado e difícil, a história narra a trajetória da família Joad que fogem da seca de Oklahoma para a tão sonhada Califórnia. Ao chegar lá se deparam apenas com fome e miséria. Livro extremamente triste e realista,aquele que faz agente tomar choque de realidade.
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Haime 30/10/2020
As vinhas da irá
Apredi com essa estória que nunca se tem pouco que não possa ajudar alguém.
Super recomendo a leitura !
As vinhas da irá
Apredi com essa estória que nunca se tem pouco que não possa ajudar alguém.
Super recomendo a leitura !
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Juliete.Lourenco 24/11/2020
Terminei a leitura impactada, acho que não há melhor jeito de expressar. O livro é forte, a estória emocionante e muito bem escrito.
Terminei a leitura impactada, acho que não há melhor jeito de expressar. O livro é forte, a estória emocionante e muito bem escrito.
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Adda Ravana 25/11/2020
As vinhas da ira
Excepcional! As vinhas da ira trata de uma família que foge do sofrimento causado pela fome, seca, desempenho e outros. Ao desenrolar da história ocorre morte, desavenças e desigualdade social. Foi uma leitura enriquecedora.
As vinhas da ira
Excepcional! As vinhas da ira trata de uma família que foge do sofrimento causado pela fome, seca, desempenho e outros. Ao desenrolar da história ocorre morte, desavenças e desigualdade social. Foi uma leitura enriquecedora.
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Priscila.Freitas 29/11/2020
Um grande livro, uma história realmente emocionante com personagens marcantes. Merece a leitura.
Um grande livro, uma história realmente emocionante com personagens marcantes. Merece a leitura.
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Gabi 03/12/2020
Angústia desnuda
A escrita de Steinbeck é o ponto alvo desse livro. Os capítulos extremamente descritivos, que precedem os capítulos em que de fato se conta a história da família Joad, além de contextualizar o leitor, promovem intensa sensação de agonia. É como se eu estivesse ali, naquela Califórnia cruel, com fome, frio, sede e sem perspectivas para o futuro. Personagens hora irritantes, hora brilhantes. Muito bom!
Angústia desnuda
A escrita de Steinbeck é o ponto alvo desse livro. Os capítulos extremamente descritivos, que precedem os capítulos em que de fato se conta a história da família Joad, além de contextualizar o leitor, promovem intensa sensação de agonia. É como se eu estivesse ali, naquela Califórnia cruel, com fome, frio, sede e sem perspectivas para o futuro. Personagens hora irritantes, hora brilhantes. Muito bom!
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Valéria 12/12/2020
As vinhas da ira
Terminei o livro com uma vontade imensa de voltar para a primeira página. Maravilhoso!
As vinhas da ira
Terminei o livro com uma vontade imensa de voltar para a primeira página. Maravilhoso!
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