As vinhas da ira

As vinhas da ira John Steinbeck




Resenhas - As Vinhas da Ira


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Elaine Messias 04/03/2024

Realismo
O livro me lembrou VIDAS SECAS e passei um bom tempo comparando as diferentes ferramentas e estruturas sociais para o êxodo em situação de extrema pobreza, aproximadamente na mesma época, no Brasil e nos EUA.
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Mylena.Esteves 28/02/2024

Sem palavras...
Simplesmente perfeito. Fica até difícil dizer alguma coisa sobre esse livro, pq é tanto sentimento. Acho que eu nunca esquecerei esse livro. Além da história tocar o coração, a escrita é simplesmente sensacional, muito linda. Guardei no coração. ??
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Regina 24/02/2024

Perfeito
Um livro perfeito, cheio de reflexões sobre a vida pobre de agricultores. Um escrita boa, mas que deve ser lida as poucos, para um boa análise
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Marcos774 21/02/2024

Obra prima
Um livro que vou guardar no coração como um livro querido. Adorei a leitura e acompanhar a família a procura de sobrevivência. Uma obra com múltiplas reflexões, que nos fazem pensar sobre a vida entre o lucro acima de tudo e a partilha dos que quase não tem. Livraaaço 5 estrelas.
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Paulo1376 17/02/2024

Um livro comovente e muito bem escrito. Ressalta o sofrimento e a humilhação face a saga dos agricultores pobres após o crash de 1929 indo para California em busca de trabalho e uma vida dígna.
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B.Dias 16/02/2024

Após a leitura de 'Os quatro ventos' da autora Kristin Hannah, precisei adicionar nas próximas leitura 'As vinhas da Ira'. Ambos os livros abordam sobre os impactos que a Grande Depressão gerou nos fazendas e consequentemente nas famílias de cidades mais afastadas, do período da seca, da fome, e da necessidade de abandonar tudo e ir para a Cafifórnia, com seu slogan de cidade próspera, que tem trabalho e alimentos para todos. Vemos aqui tudo muito cru e real, com as desgraças sofridas, com o preconceito nítido, com o descaso do governo. Foi um livro muito impactante e que apesar de ter devorado a leitura, não foi fácil por conta da temática.
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Vania.Cristina 29/01/2024

Ode à resiliência, à determinação e à solidariedade
Que livro impressionante! No começo achei muito descritivo e estranhei a narrativa diferentona, mas ele foi me ganhando cada vez mais, e não vai sair nunca da minha cabeça.

Trata-se da história da família Joad, pequenos agricultores que viviam em Oklahoma nos anos 30, tempos históricos da grande depressão norte-americana. Primeiro somos apresentados ao jovem Tom Joad que acaba de sair da prisão e está em liberdade condicional, retornando para a casa dos pais. Ao chegar, não encontra o cenário que esperava. Sua fazenda está abandonada. Um fenômeno climático trouxe seca e poeira para a região, dificultando as lavouras. Os bancos, verdadeiros donos das terras, expulsaram centenas de famílias para substuí-las por tratores, mais baratos

A família Joad está prestes a subir num caminhão velho com todos os pertences e seguir rumo à Califórnia, terra que promete trabalho e fartura. Da mesma forma que milhares de outras pessoas que também perderam suas terras, (terra que seus antepassados tinham tomado dos índios). Tom, mesmo sem autorização para sair do Estado, junta-se a sua família. Eles precisam estar unidos agora, contando com os esforços de todos, se quiserem sobreviver a essa jornada: Tom, seu pai, sua mãe, seu avô e sua avó, seu irmão mais velho (Noah)seu irmão de 16 anos que entendia de carros e motores (Al), seu tio viúvo (John), seus irmãos de 12 e 10 anos, (Ruthie e Winfield), sua irmã grávida (Rosa) e o marido (Connie). Junto também vai o ex reverendo Jim Casey. O caminho do êxodo é pela Rota 66.

Toda a família num único e velho caminhão entulhado. A casa, a terra, o passado... tudo é deixado para trás, e o centro vital da família passa a ser aquele caminhão. Dele tudo depende.

O livro intercala a jornada da família Joad com capítulos que procuram uma visão mais abrangente e jornalística. São praticamente pequenos ensaios que procuram falar das pessoas mas também dos contextos sociais, políticos, históricos e econômicos que estavam vivendo.

A crise no sistema capitalista, pós queda da bolsa em 1929, provocou mudanças radicais que afetaram a vida de milhares de pessoas. Se antes tínhamos um núcleo familiar rural, pratiarcal, baseado no trabalho árduo de todos com a terra, onde cada um tinha seu papel, agora as mudanças foram bruscas e desestruturantes.

É preciso uma enorme capacidade de resiliência para sobreviver às novas e extremas adversidades que a família Joad vai encontrar. As mudanças levam as mulheres, em especial a mãe de Tom, a assumir o protagonismo da família.

Não é possível encontrar lógica e sentido na situação, mas é profundamente sentida a necessidade de luta e justiça. No entanto, acima de tudo está a urgência em garantir a sobrevivência da coletividade.Toda a obra faz um apelo gritante pela empatia e pela solidariedade.

Há um sentimento de grandiosidade, de épico, em toda a jornada, e paralelos com textos bíblicos: o êxodo dos judeus no deserto em busca da terra prometida, as vinhas da ira de Deus citada no Apocalipse... A natureza também se revela com tons épicos e extremos: o fenômeno das tempestades de areia, a seca, o calor, as enchentes...

O próprio ciclo da vida tem o simbólico capítulo da tartaruga dedicado só a ele, um ode à resiliência, ao esforço árduo, ao seguir em frente, em movimento, não importa para onde. Quando estamos em movimento, espalhamos sementes. E elas brotam. A gente pode não estar por perto para assistir, mas elas silenciosamente brotam.
Carla.Floores 29/01/2024minha estante
Um bichinho entrou no meu olho aqui, de repente.
Eu tava esperando por essa resenha e ela veio como o bebê na caixa.
Parabéns, Vânia! E obrigada!
Essa resiliência e movimento é que dá o equilíbrio à tudo que existe, como andar de bicicleta. Livro belíssimo, como tudo que o Steinbeck nos deixou.


Vania.Cristina 29/01/2024minha estante
Obrigada Carla! Equilíbrio... sim, essa é também uma palavra importante na obra. Esse livro tem tanto a dizer né. Parei de escrever sentindo que tinha muito mais a ser dito.


Vania.Cristina 29/01/2024minha estante
E o final heim! Que final!!!


Yasmin V. 30/01/2024minha estante
?? Amei a resenha!! Esse livro é espetacular! Um dos finais mais impactantes que já li!


Vania.Cristina 30/01/2024minha estante
Obrigada Yasmin! Sim. Espetacular e impactante.


Carla.Floores 30/01/2024minha estante
O final é típico do Steinbeck, ele tem outros assim tão impactantes quanto. Sempre aberto, deixando a gente boquiaberto e digerindo. É uma delícia. Ficou com vontade de ler mais algum dele? Depois de Vinhas da Ira eu li "Luta Incerta" porque fica aquela sensação ali de que eles iriam se rebelar.


Vania.Cristina 30/01/2024minha estante
Fiquei sim Carla. Vamos ver qual consigo pegar. Saiu agora nova edição de A leste do Eden né


Cleber 01/02/2024minha estante
Que resenha incrível! Tenho que ler o livro tbm ????????


Carla.Floores 01/02/2024minha estante
Saiu, Vânia. Achei a capa um pouco sem conexão com a história. Mas comprei a minha edição num sebo e é do finado Círculo do Livro, que fez a mesma capa pra vaaaarios livros, então...
É um calhamaço pra ler em uma semana. De tão imerso na história que a gente fica. Tô lendo ele pela segunda vez.


Vania.Cristina 01/02/2024minha estante
Obrigada Cleber! ?


CPF1964 03/02/2024minha estante
Linda Resenha, Vânia. O final foi .....


Vania.Cristina 03/02/2024minha estante
Obrigada Cassius! ?




Fernanda.Santos 27/01/2024

Sem palavras para descrever as histórias desse livro... Mas em resumo, muito sofrimento, dor, perdas e cenas extremamente chocantes. Não sei se leria se soubesse do mínimo sobre o livro, é muito, muito triste toda a trajetória dessa família.
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pontarolli 16/01/2024

A cena final é espetacular
"As Vinhas da Ira" é um verdadeiro clássico.

O ritmo lento e a narrativa detalhista são necessários para ambientar o leitor no drama da família Joad.

Os personagens são muito bem construídos. Os avós cansados. A matriarca inquebrantável, que constitui o pilar da família. O pai incansável. O pregador aparentemente descrente, mas que se sacrifica pelos outros. Os filhos, capitaneados por Tom, com personalidades variadas.

O livro é muito triste. O leitor sofre junto com os Joad, em cada tragédia que se apresenta no caminho. O roteiro expõe a realidade universal e atemporal dos excluídos. Existem muitas famílias Joad espalhadas pelo mundo.

O livro termina, sem terminar, deixa para o leitor a tarefa de imaginar o futuro dos Joad.

por fim, é preciso dizer que a cena final é de arrebentar. Simplesmente genial!
Fernanda Taniz 31/01/2024minha estante
chorei muito na cena final, jamais imaginei algo assim ???




Alcir1 14/01/2024

Excelente é o Mínimo a Dizer!
Mais de sessenta anos se passaram e é então que me decido ler, mais uma vez, este fenomenal clássico da literatura norte-americana e mundial. Melhor, o texto envolve e emociona, ainda mais que na leitura anterior, talvez devido ao fato de que jovem leitor tinha pouco saber da vida, enquanto o ancião carrega um mundo de informações e recordações.... Ainda e sempre um romance atemporal. Depois de Ratos e Homens, livro de temática semelhante, Steinbeck aqui amplia horizontes, agora não apenas com dois peões em busca de trabalho. São centenas, talvez milhares, de pessoas, famílias, crianças e velhos, expulsas das suas terras no Oklahoma e vagando de forma incerta em busca de trabalho, qualquer trabalho braçal, e alimento, elementos mínimos essenciais para uma vida com um mínimo de dignidade, na Califórnia ou onde haja perspectiva de um prato de comida.
Portanto, “As Vinhas da Ira” foi, é, e será sempre, uma leitura essencial, especialmente para leitores que estejam minimamente interessados nas questões das divisões de classes, numa sociedade humana a cada dia mais fracionada e individualista. Claro que os tradutores, Herbert Cano e Ernesto Vinhaes, são responsáveis, também, pelo êxito da edição, mas o fato inconteste é a incrível atualidade do texto. Mais ainda, os fatos narrados poderiam, sem dificuldades, estar ocorrendo, hoje, em países de qualquer um dos seis continentes. Sempre o impasse sem solução, de um lado a fome e o desespero; doutro o lucro e a acumulação.
Algumas partes do livro são antológicas. A exemplo, o capítulo 19 uma síntese da história da anexação da Califórnia aos Estados Unidos e, ainda, de como, na história da humanidade, a agricultura se transformou em indústria, com concentração de renda e poder, tendo como consectário mão-de-obra escravizada. Para concluir, vale lembrar o final do livro, quando a personagem Rosa de Sharon, uma jovem retirante que acabara de perder o filho recém nascido, amamenta um homem famélico, à beira da morte. Imperdível, sim senhor!
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Leitora 12/01/2024

Esse livro me despedaçou
Este livro incrível conta a história de uma família que vai ao Oeste dos Estados Unidos em busca de emprego nas plantações de frutas. Uma vez que trabalhavam de meeiros e plantavam algodão, porém como possuem grandes dívidas os bancos acabam tomando tudo.

Para quem gosta de um romance com fundo histórico e realista é um excelente livro, a vida simples e DURA do campo é detalhada e se desenrola facilmente através de personagens tipos e cativantes. Na primeira parte já conhecemos um ex-presidiário: Tom Joad e sua família e um ex-pastor desacreditado da vida.

Terminei o livro com muito sofrimento, pois a história é bemmmm triste. Diria que um grande personagem desse livro é a fome. Uma curiosidade é que a banda de rock Rase agains the machine ganhou esse nome, inspirado em um trecho do livro.
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Encanto Literário 04/01/2024

O autor nos faz repensar nossas atitudes e queixas perante a vida
A primeira vez que li As vinhas da ira, foi em 2010, quando cursava a faculdade de Letras e na época, a obra me impactou profundamente. Mês passado li novamente e a carga emocional de anos atrás, manteve-se intacta, ou seja, a narrativa me atingiu e emocionou da mesma forma que fizera antes.

Com maestria, John Steinbeck consegue transmitir de forma muito clara a exploração e o drama vivido pelos locatários de terras de Oklahoma nos EUA no início da década de 30, os quais lutam pela sobrevivência e pela dignidade humana em condições desesperadoras. A obra aborda ainda a importância da união familiar, a busca pelo respeito e a empatia pelo próximo.

Apesar de estarem habituados a lidar com um terrível fenômeno climático que eram as grandiosas tempestades de areia, também chamadas de Nevascas Negras (este fenômeno foi resultado direto da ação do homem sobre o ambiente e atingia as grandes pradarias dos EUA, espalhando o desespero e o caos por onde passavam na forma de enormes nuvens negras de poeira) os locatários não estavam preparados para o ávido capitalismo, que lhes expulsariam das terras onde moravam.

Assim, estes moradores das regiões rurais que viviam de forma tranquila sem patrões e produtores de seus próprios alimentos, se veem de repente frente a um futuro incerto que lhes ocasionou uma devastação não apenas física, mas também moral: cercados pela exploração injusta do trabalho, a qual era praticada pelas mãos e pela intransigência dos próprios seres humanos, além de sofrerem com a falta de uma moradia (ainda que modesta) e do alimento diário necessário para sobreviver.

O livro nos mostra uma busca frustrada que resulta apenas na ira, sentimento que se apodera das famílias em êxodo quando percebem que foram atraídas para uma falsa promessa de vida melhor. Com o decorrer da narrativa, vemos a exploração humana alcançar índices terríveis de injustiça social, violência moral e física, as quais tomam o lugar da esperança, transformando-a em desespero e culminando na luta silenciosa das greves, que buscavam, além de melhores salários, principalmente o alimento básico e vital.

As vinhas da ira abre os olhos do leitor para as dificuldades dos trabalhadores imigrantes e faz com que admiremos a força de vontade, caráter e a coragem com que eles lutavam diariamente para conseguirem viver sem perder seus valores humanos apesar de todas as provações. Ao retratar as dificuldades de um povo sofrido e miserável, o autor nos faz repensar nossos próprios valores dentro da sociedade e nossas atitudes e queixas perante a vida.

site: https://encantoliterario.com.br/resenha-as-vinhas-da-ira-john-steinbeck/
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Lusia.Nicolino 03/01/2024

Um livro necessário!
Um livro necessário, não importa em que momento de sua carreira de leitor a leitura aconteça. Escrito em 1929, em plena depressão econômica, Steinbeck nos conta a saga da família Joad. Tom, um dos filhos, ao voltar para casa depois de um período na prisão por um assassinato durante uma briga de bar, encontra a família de mudança. Com um caminhão que é praticamente uma personagem do enredo, eles saem de Oklahoma para a Califórnia, viajando pela rota 66. Eles e muitos outros, iludidos com a promessa de um futuro de riqueza e fartura depois de verem suas terras, suas plantações de algodão sendo engolidas pelas grandes corporações durante a seca. O que dá certo e o que dá errado? Quem fica pelo meio do caminho, aonde vão chegar e do que vão se alimentar? Os acampamentos de migrantes, a busca pelo trabalho, o descaso e o acaso, em uma história cheia de referências, da arca de Noé à busca da terra prometida.

Quote: "Não existe pecado, nem virtude. Só existe aquilo que a gente quer fazer. Tudo faz parte da mesma coisa. Algumas coisas que a gente faz são boas e outras não prestam, mas isso está na cabeça de cada um."

site: https://www.facebook.com/lunicolinole https://www.instagram.com/lu_nicolino_le
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Renata.Bertagnoni 03/01/2024

As Vinhas da Ira
Bem, um tapa na cara da sociedade, contado de forma crua. Trazidos para os dias atuais, é extremamente atual.
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