spoiler visualizarMaria Clara 19/01/2014
Obrigada, Becky !
Finalmente! Depois de tanto adiar, criei coragem para "terminar" a saga de Becky Bloom, e confesso, que já sinto saudades..
Nesse sexto e último livro, Becky já está 3 anos e meio casada com Luke, sua filhinha Minnie (que pestinha!) está com 2 aninhos, e eles ainda estão morando com os pais de Becky, e, apesar de todos os problemas do dia-a-dia, Becky quer realizar uma fabulosa festa de aniversário surpresa para Luke, esse era o tema central da história. Confesso que tive medo de não me empolgar muito com este último livro, mas, como sempre, Tia Kinsella ARRASOU! Ainda mais que o foco de tudo isso era o Luke, e eu AMO o Luke! Com certeza, de todos os 6 livros da saga, esse foi o que mais me fez rir, rir de ter de parar a leitura.
No início da história, um dos principais bancos populares da Inglaterra fali (o Bank of London), e tudo vira um caos nas ruas, todos estão preocupados, principalmente os pais de Becky, então surge na casa dos Bloomwood um novo modo de vida: o plano CG (Cortar Gastos). Acredite se quiser, mas Becky conseguiu manter a promessa de não comprar roupa nenhuma para ela até usar as que ela já tem pelo menos 3 vezes, ou seja, até outubro do próximo ano NADA de compras (e isso porque eles ainda estavam em dezembro). Bem, Becky cumpriu a promessa do jeito mais Becky Bloom de ser, ela não comprou mais nada para ELA, porém, devo confessar, que Minnie teve seu guarda-roupa com estoque para até os seus 7 aninhos.. Mesmo assim, fiquei orgulhosa de Becky.
Em meio ao plano CG, o comércio inglês não andava muito bem, e a loja The Look (onde Becky trabalha) voltou a cair de renda, assim como todas as outras. Porém, lógico que a ex-bloomwood teria um plano mirabolante para salvar a loja, com a invenção de um plano de compras privado, onde as esposas proibidas de gastar, iriam a loja, faziam suas compras que eram entregadas em suas respectivas casas em uma caixa de impressora (mas também havia outras opções), e, claro, tudo escondido dos maridos e da diretoria da loja. Nem preciso dizer que houve confusão.
Outro fato (que me deixou bem triste), foi a morte da madrasta de Luke, a Annabel, apesar de ser a madrasta, foi ela quem criou Luke, e ele a considerava sua Mãe Verdadeira, sua morte gerou uma grande briga entre Luke e Elinor (sua mãe biológica), e ele definitivamente cortou qualquer tipo de ligação com ela, para a alegria de Becky, porém essa alegria duraria pouco, já que Elinor foi procurá-la para pedir que pudesse conhecer Minnie. Becky cede e Avó e Neta finalmente se conhecem. Os encontros eram engraçadinhos e comoventes já que Minnie obedecia Elinor, ou melhor, a "Moça" (já que não podia chamá-la de vó) e, para surpresa de Becky, se parecia bastante com ela (com Elinor). Claro que tudo isso escondido de todos, inclusive Luke.
Como pais de primeira viagem, Luke se preocupa que talvez Minnie seja mimada, claro que Becky se recusa a aceitar que sua linda filhinha tenha algum "probleminha" de comportamento, e tenta provar isso de diversas maneiras, mas claro, se mete em muitas confusões. Luke decide então chamar Nanny Sue (como a SuperNanny brasileira) para fazer um relatório sobre sua filha. Becky, em um passeio com Minnie e Nanny Sue, tenta fazer de tudo para mostrar como sua família está bem (nem que tenha de fingir, o que é a melhor parte) e, claro, mais confusões pela frente. Quando Nanny senta com Luke e Becky para discutir sobre seu "relatório", Minnie não tem nada de errado, é uma criança espoleta como qualquer outra, mas que pode ficar viciada em compras se Becky não se tratasse para ser um bom exemplo de mãe. (Somente no sexto livro é realmente confirmado e dito o vicio de Becky.) Claro que Becky não aceita no início, como qualquer pessoa faria, mas depois finalmente toma consciência de seus atos (ALELUIA!)
No meio de tudo isso, os preparativos para a festa surpresa de Luke vai mal, sem poder gastar, Becky tenta resolver as coisas como pode, porém para uma festa de mais de 300 convidados, ela sozinha não conseguirá, passa-se o livro nessa ansiedade sobre o que ela irá fazer a seguir, até que, nos últimos suspiros para tudo dar errado, Elinor estende a mão (e a carteira) para ajudar, e, dessa vez, sem esperar nada em troca. Lógico que, com Elinor e Becky por trás, a festa foi MARAVILHOSA! As partes mais engraçadas sobre tudo isso, era tentar manter Luke na ignorância, sem desconfiar de nada, ou seja, fazendo de sua vida uma loucura e um inferno. Porém, sem querer, dois dias antes do grande dia, a história sobre a festa vazou na internet, e digamos que muitos vídeos no YouTube foram postados e visualizados por milhares de pessoas cantando "Parabéns, Luke!". E agora? Como impedir o próprio aniversariante de ver tudo isso antes da hora? Óbvio, quebrando seu BlackBerry, escondendo seu notebook, inventando crises no trabalho, um exame de rotina no hospital, entre outros.. Pobre Luke! Hahaha
Bom, agora vamos as partes ruins (sim, infelizmente teve):
1. Como foi dito, houve a crise no Bank of London, mas depois não falou mais nada sobre ela, nem se haveria solução ou não, enfim, quando descobriram que o banco faliu, as pessoas saíram nas ruas invadido as agências bancárias, a coisa foi bem séria, mas depois nada mais foi comentado, achei estranho, afinal, era mais da metade da economia do país que ia por água abaixo.
2. Desde o início, Becky tenta convencer Luke para terem mais um bebê, mas ele nega até saberem educar Minnie direito. Então quando tudo se resolve, ele cede. Eu esperava que até o fim do livro, seria dito se Becky engravidou, e o mais importante, se seria menino ou menina. Esperava um epílogo, narrando as conclusões da vida de Becky um ou dois anos depois, mas não teve.
3. Bem, Luke não quer mais saber de Elinor, mas ela conheceu Minnie e realizou sua festa surpresa sem ele saber, eu estava esperando pelo momento em que ele descobriria tudo isso e se iria perdoar ou não Elinor. Eu sentia que esse era pra ser o grande clímax da história, porém não aconteceu, o livro acaba sem Luke saber de nada, Becky apenas faz uma promessa a si mesma de que um dia ele saberia de tudo, mas não poderemos acompanhar quando ele chegar. Uma pena.
Eu esperava que tia Kisella fosse nos presentear com um 7° livro de Becky, mas ao que tudo indica, Mini Becky Bloom é o último livro da série. Por isso, dou 4 estrelas, não por não haver mais continuação da história, mas porque alguns ciclos continuarão abertos.
É claro que, de minha parte, está RECOMENDADÍSSIMO deixar Becky Brandon (née Bloom) invadir nossas vidas, tanto pela leitura como também por filme. R-E-C-O-M-E-N-D-O !
Mil beijos, Becky ! Saudades :)