spoiler visualizarelida.deoliveira.5 04/09/2015
Assassin’s Creed: Irmandade – Oliver Bowden
A cidade está impregnada de sofrimento e degradação, os seus cidadãos vivem sob a sombra da impiedosa família dos Bórgia. Apenas um homem poderá libertar o povo da tirania Bórgia: Ezio Auditore, o Mestre Assassino. A demanda de Ezio irá testá-lo até aos seus limites. César Bórgia, um homem mais malévolo e perigoso que o seu pai, o Papa, não descansará enquanto não tiver conquistado Itália.
Nestes tempos tão traiçoeiros, a conspiração está por todo o lado, até no meio da própria Irmandade… Confira aqui um trecho do primeiro capítulo do livro.
Oliver Bowden é o pseudônimo do escritor e historiador Anton Gill. Nascido e criado em Londres Anton começou a escrever profissionalmente em 1984 e tem um total de 35 livros. Escreveu ainda vários artigos históricos incluindo três biografias, seu trabalho tem misturas de ficção e não ficção, mas gosta mesmo de escrever sobre a história européia contemporânea. Além de Oliver Bowden também uda o pseudônimo de Ray Evans. É casado com a atriz Marji Campi e divide seu tempo entre Londres e Paris, onde vive atualmente..
Após terminar o primeiro volume da série (Assassin’s Creed Renascença) fiquei muito ansiosa para saber como continuaria a história de Ezio Auditore e da Ordem dos Assassinos, não fazia ideia de onde iriam criar mais histórias, afinal no começo tudo era sobre vingar a morte de sua família, mas com grande surpresa o autor tornou a história ainda mais interessante. O livro continua exatamente de onde parou o primeiro livro com Ezio na caverna conversando com a deusa, esse foi um fato que me agradou demais no livro, pois assim os leitores conseguem retomar a leitura sem maiores preocupações. A narrativa continua sendo em terceira pessoa e ao contrário do primeiro volume, nesse a leitura fluía com mais facilidade.
Ezio Auditore nesse segundo volume está em torno dos quarenta anos, mas ainda consegue ser o mesmo destemido e corajoso homem que foi desde seus dezessete anos. Mais do que nunca estava torcendo por ele e por suas conquistas, nesse volume em alguns momentos senti muita pena dele por tudo o que estava passando e das pessoas que estava perdendo ao longo de sua jornada. Outra característica que me encantou no Ezio foi o fato dele em muitos momentos mostrar que está ficando cansado e admitir que não seja mais aquele jovem que tinha toda aquela energia. Ainda mais quando está enfrentando Cesare Bórgia, filho de Rodrigo Bórgia e o vilão desse volume. Não gostei desse homem e a todo instante ficava torcendo para que o Ezio acabasse com a vida dele.
“ – Não há mais lugar algum para onde você possa fugir, Cesare – desafiou Ezio – Esta é a hora de pagar suas dívidas.
-Venha então, Ezio! – rosnou Cesare – Você derrubou minha família. Vamos ver como você acerta seus débitos.”
Com algumas perdas sofridas pela a Ordem dos Assassinos, Ezio somente pode confiar nas pessoas mais próximas, como Maquiavel e La Raposa. Um fato que gosto demais na Ordem é que um parece completar o outro, eles sabem que sozinhos não vão conseguir derrotar Cesare, mas juntos são mais fortes e podem qualquer coisa, porque Cesare somente pensa no seu bem próprio, enquanto que a Ordem luta pelo direto das pessoas. Confesso que em alguns momentos tive uma forte desconfiança do Maquiavel, mas acabou que era uma suspeita um pouco boba da minha parte.
Senti muita falta de um personagem que assim como Ezio se tornou muito querido para mim, o Leonardo. Ele estava sempre ajudando o Ezio em tudo o que precisava, construindo suas armas e ajudando a decodificar todas as partes de um enorme quebra cabeça, mas nesse livro ele ficou muito apagado, claro que durante a leitura você percebe o porquê ele está em segundo plano, porém senti muita falta dele e de suas conversas estranhas.
“-Que mudança de opinião? Eu sempre apoiei você. Sempre fui leal à causa.”
Quem ganha um papel importante em toda essa luta é a Claudia Auditore, irmã do Ezio. Para mim quando ela se tornou uma personagem forte e poderosa, assim como seu irmão, pensava que seria dessa forma até o final, mas ela acabou mostrando que não é tão corajosa como seu irmão e que tem muito medo das coisas nas quais estava se envolvendo. A relação dos dois que antes era mais abalada, foi ficando cada vez mais forte no decorrer do livro o que me agradou demais, em muitos momentos via o Ezio como um machista.
A séria atualmente tem cinco livros publicados nos Estados Unidos e com o sexto livro previsto para ser lançado dia 26 de novembro de 2013. No Brasil a editora Galera Record já publicou os três primeiros livros, mas ainda não tem uma data de quando será lançado os próximos assim que for informado pela a editora postaremos em nossas redes sociais. Enquanto isso, vocês podem conferir a resenha do primeiro e segundo volume da série. Em breve, terá a resenha do terceiro.
“ Depois, fizeram o que realmente queriam pelos últimos cinco minutos. Eles se abraçaram com força, longamente.”
“Nada é verdade, tudo é permitido.” Ezio
Essa capa do segundo livro em um primeiro momento não conseguia compreender porque seria desse jeito, ele no meio de um monte de pessoas vestidas de vermelho, mas ao ler seu conteúdo consigo ver que é uma excelente capa, combinando perfeitamente com seu conteúdo. Mas, pelo menos nesse momento, a minha capa favorita é a do primeiro livro.
Quanto a diagramação não houve mudanças, continua tendo divisões ao terminar as cenas, as páginas são amarelas e ao término de um novo capítulo outro é iniciado em uma nova página. Minha única critica continua sendo referente ao glossário das palavras e de não ter tradução para algumas frases que se encontravam em italiano e francês, as frases em italiano são um pouco mais compreensíveis, acredito que o leitor consiga ir pegando o ritmo e a partir do contexto entender o que está sendo dito, mas as frases em francês foram mais complicadas de serem entendidas.