Beatriz B. 13/10/2013Infelizmente a história não mantém o ritmo no primeiro e perde um pouco da sua essência.A Trama: Também baseado em um jogo de mesmo nome e ainda misturando história real com fictícia, Ezio continua servindo a Ordem dos Assassinos fielmente. Começando no exato ponto em que o primeiro acaba, Ezio recebe a missão de proteger um item para que não caia na mão dos Templários. Além disso, a força do inimigo ainda não cessou e eles tentam não só conquistar boa parte da Europa, como se infiltrar na Irmandade. Ezio ainda tem um problema, seu coração está dividido.
O Protagonista: Ezio continua sendo o único protagonista, permanecendo o foco da história. Como o livro começa com Ezio aos quarenta anos mais ou menos, não há uma fase de adaptação, indo diretamente a luta, mas sua energia continua a mesma, (às vezes ele reclamava que está ficando velho). Pude perceber que ele ficou mais sério e o autor soube se aprofundar mais, tornando-o bem real para mim.
Os Personagens Secundários: Os personagens principais aumentaram ainda mais!, mas vamos aos principais. Caterina Sforza é a responsável pela dúvida de Ezio, é uma ótima guerreira e também faz parte da Irmandade. Claudia Auditore da Firenze, irmã de Ezio, aparece bem mais neste livro, ajudando a Irmandade e acaba unindo-se à ela. Meu personagem favorito, Leonardo da Vinci, aparece pouco, o que me decepcionou, mas continua ajudando a Irmandade de um jeito estranho. Niccoló Machiavelli, (no livro seu nome está traduzido), aparece muito como dupla de Ezio, embora eles não se deem muito bem.
E temos os vilões, Lucrécia e Cesare Borgia, e acreditem, eles conseguiram ser piores que o pai, Rodrigo Borgia. Fora Ezio, o autor não se aprofunda em nenhum personagem.
Capa, Diagramação e Escrita: Em relação ao anterior, o fundo ficou incrível! O vermelho rodeando toda a capa e o palácio com cortinas enormes da mesma cor com o vento esvoaçando-as, muito bonito e faz menção a uma das cenas iniciais do livro. Mas o modelo piorou definitivamente, nem a pose ficou legal e a frase de chamada também não agrada muito. Pude perceber que a letra diminuiu e tem mais páginas comparando com o primeiro, o que achei estranho, pois nesse livro passam-se seis anos no máximo. A escrita do autor continua a mesma, em 3ª pessoa. Algumas cenas, principalmente de luta, continuam falhas, mas consegui imaginar bem os cenários pela descrição boa.
Concluindo: Gostei mais do primeiro volume por ter fluido melhor que este. Tem mais componentes que o outro deixando a história longa, então não leia se você não gostou do anterior, mas as cenas de luta e sangue continuam na mesma medida.