Matheus Braga 10/11/2012Assassin's Creed: Irmandade - Oliver BowdenHey pessoal, tudo bem?
Dando continuidade a uma das mais bem sucedidas adaptações de série de jogos para computador e videogames, o autor Oliver Bowden publica o segundo livro da franquia Assassin's Creed e consegue fazê-lo com excelência e linearidade, mantendo-o no mesmo patamar de Renascença, primeiro livro da série.
Após o final incrível do livro um, temos a sequencia da luta dos membros da Irmandade dos Assassinos e os Templário, agora liderados por Cesare Bórgia e sua irmã desequilibrada. A história se passa, em suma, em Roma e Ezio precisa correr contra o tempo para garantir a liberdade de sua cidade ao mesmo tempo em que tem o dever de resgatar seus amigos de um destino cruel na mão da família Bórgia. Algumas perdas fazem de Ezio o líder de seu Credo e com tamanhã responsabilidade, maior é seu desejo de vingança.
Um fato que me incomodou um pouco logo no inicio deste livro, foi o de que ele começa 15 minutos após o final do livro anterior, e isso para mim é um pouco estranho, pois não estou acostumado a essa sequencia de histórias. A maioria das sequências que leio possuem um lapso temporal de semanas ou até mesmo meses, o que é favorável à história, já que tal tempo pode ser uma implicância de amadurecimento e melhor desenvolvimento de um personagem.
Dos novos personagens o que mais me agradou foi Cesare. Por mais que ele seja um homem com sérios problemas mentais e um índole vil, sua ausência de escrúpulos chega a ser divertida em certos aspectos. Meus amigos falaram que se eu gosto dele é porque eu sou tão doente quanto (¬¬), mas meu raciocínio é o de que estamos no meio de uma guerra na qual são necessárias medidas drásticas e desesperadas. Quem aqui não faria o possível e o impossível para se manter no poder e governar uma das mais poderosas capitais do mundo?
Como toda guerra, temos perdas. Muitas delas são de pessoas queridas e confesso que o leitor não é poupado em nenhum minuto, já que pessoas que imaginaríamos nunca morrer, acabam engasgando no próprio sangue algumas páginas depois. Fora isso, o enredo e a narrativa conseguiram me prender do começo ao fim (li em 24 horas), me fazendo ficar cada vez mais ansioso para saber dos acontecimentos futuros.
Recomendo a leitura deste livro para todos. Não só por conter uma história única, mas por ser capaz de transportar o leitor para becos sombrios e jardins regados a sangue.
Abraços,
Matheus Braga - http://vidadeleitor.blogspot.com.br/
@MatheusBragaM