O coração é um caçador solitário

O coração é um caçador solitário Carson McCullers




Resenhas - O Coração é um Caçador Solitário


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Aldenir.Ferreira 02/03/2023

As palavras
?As palavras, que são certamente,a raiz de toda dor humana.?

Esse livro veio de encontro às minha reflexões na época em que o li.
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Rfgaugustin 17/02/2023

Autoria feminina.
Lançado em 1940.

Conta a história de 5 personagens que convivem entre si. Em uma única linha temporal, cada capítulo é narrado sob o ponto de vista de um deles, dando seguimento aos acontecimentos.

É um lindo livro sobre as nuances da solidão.

É um livro calmo, mas com acontecimentos impactantes q balançam a gente.

Discussões sobre racismo, disputa de classes, amadurecimento, surdez
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Clarissa 13/02/2023

Adoro esse estilo de escrita. É algo cru e realista que quase sempre encontro naqueles que serão meus favoritos. Nessa história em especial, o que mais me tocou foi a solidão das personagens principais e o quanto elas desejavam ser ouvidas e compreendidas por alguém, que é um tema presente em muitas obras, mas que nem sempre é tratado com tamanha sensibilidade.
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Madu 07/02/2023

?[?] a necessidade que eu sinto de você é uma solidão que eu não consigo suportar. [?] Não fui feito para viver sozinho e sem você, que entende?

O tema desse livro, como o título já sugere, é a solidão. Com uma narrativa lenta e sem muito enredo a autora nos apresenta cinco personagens principais com as vidas entrelaçadas, seus próprios dilemas e uma coisa em comum: todos são sozinhos.
Outro aspecto que conecta todos os personagens é o senhor Singer, nosso protagonista. Ele é um homem mudo que acaba se tornando amigo de todos os outros, ao meu ver, pelo simples motivo de ser o único que os escuta. Porém, por ser mudo, ele não recebe a cumplicidade que oferece em troca, sendo assim, talvez o mais solitário de todos.
Em síntese o livro é uma análise psicológica dos personagens, trás também assuntos de extrema relevância como racismo e a luta da classe trabalhadora. Tópicos de muita importância para a caracterização de alguns dos personagens.
Seu ponto alto, com certeza, é a ternura e delicadeza com que narra a história. É emocionante quando você entende e sente a dor sobre a qual eles falam.
Uma das personagens que mais me tocou, acho que pela facilidade que tive de ter empatia por ela, foi a Mick. Ela é uma menina bem jovem e começa a narrativa com muitos sonhos e expectativas para o futuro, por exemplo, ela quer ser musicista. Já no final, vemos que a realidade da sociedade em que ela vive e por conta da maturidade chegando ela se desapega de seus sonhos, levando a vida de forma a sobreviver a ela.
Há muitas nuances nessa história, que no final é bastante bonita.
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Tamires Felix 07/02/2023

Solidão e amadurecimento
Como alguém tão jovem conseguiu escrever algo tão profundo, com personagens bem desenvolvidos e uma linguagem que não se parece em nada com a de uma iniciante?
O livro trata de questões sociais e também psicológicas. Para mim, é sobre a solidão humana e o nosso amadurecimento.
A minha personagem preferida é a Mick. "Havia umas músicas que eram íntimas demais para se cantar numa casa cheia de gente. Era engraçado, também, como a gente podia se sentir solitária numa casa cheia."
Recomendo!
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zuko. 01/02/2023

eitas
ate agora pensando no final desse livro foi tao do nada que me pegou de surpresa, esse livro é tão gostosinha de ler e cativante
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Fer Paimel 07/01/2023

Bom, mas não recomendo
Tive dificuldades com essa leitura por um motivo que ainda não sei bem determinar... se simplesmente não gostei, se foi a época em que li (final de ano bem corrido), se foi o momento da minha vida, se foi frustração por ter colocado muita expectativa, já que duas das minhas melhores amigas me indicaram com muito furor essa leitura, ou outra causa...
Talvez me falte sensibilidade (ou eu a tenha demais?!) para entender a história, mas a bem da verdade é que eu a achei entendiante. Alguns trechos foram bem marcantes (não vou dar spoiler, mas tem umas cenas bem inesperadas kkkk), mas o grosso do enredo foi bem morno... pode ser que seja proposital, considerando o contexto da história (cidade interiorana sulista do EUA no fim dos anos de 1930), havendo resenhas que sobressaltam a infelicidade daquela época de empobrecimento pelo desastre econômico e marcada pelo preconceito racial. Esse contexto, porém, ao meu ver, geraria o oposto do tédio, mas a cidade onde os fatos se dão é descrita como tediosa, tanto que a vida de um dos personagens é o foco principal dos demais, que nada mais interessante parecem ter para fazer do que monitorar cada passo e decisão dele.
O livro conta, basicamente, a história de cinco pessoas, sendo que quatro delas ficam meio obcecadas com um desses personagens, o surdo John Singer. Todos ficam fascinados com Singer, mas eu o achei meio sem graça também kkkk há mais desenvolvimentos na história, já que se conta os arcos de cada um desses cinco personagens, mas simplesmente não fui fisgada.
Há várias discussões marxistas durante o livro, considerando que alguns dos personagens se declaram comunistas, de modo que algumas partes foram bem interessantes, como o debate sobre o valor do trabalho e o propósito da vida no regime capitalista (para muitos é trabalhar um monte para consumir apenas o necessário à sobrevivência).
Quanto à escrita, não há fluidez. As frases são muito curtas e separadas por ponto. Acho que isso foi pensado como um recurso linguístico, mas o livro foi todo escrito assim, aí perde a graça, sendo outro fator que tornou a leitura menos atrativa.
Enfim, acho que dá para tirar pensamentos interessantes da leitura, mas o livro em si, para mim, não foi dos mais legais de ler. Portanto, não recomendaria por não o enxergar como uma leitura cativante o suficiente.
Leio, logo existo 07/01/2023minha estante
Na minha opinião, esse texto é incômodo por dois motivos:
1. A linguagem enfadonha.
2. A temática.
Ter acesso a visão do colonizador em relação ao colonizado , da mesma forma que compreender o processo de desumanização dos povos africanos é muito importante. Mas alguns trechos são cruéis demais, tornando a leitura difícil. Soma-se a isso um estilo de escrita truncada e de pouca fluidez, impossível termos uma leitura agradável. Finalizar esse livro é para os fortes. Somos guerreiras. ?


Fer Paimel 08/01/2023minha estante
Oie!! Concordo com vc, ler essa visão racista hoje em dia é, para mim, inconcebível, mesmo entendo o contexto da época. Eu consegui extrair reflexões do que foi exposto, sobretudo pela época em que foi escrito, mas não foi fácil kkkk
Quanto à escrita, é muito truncada mesmo! Esqueci de comentar sobre isso na resenha, vou inserir agora!! São várias frase de quatro ou cinco palavras e ponto. Às vezes, de uma palavra e ponto. Não tinha muita fluidez. Pensei que isso tivesse um propósito, mas não o identifiquei, achei apenas incômodo kkkk


@willamsrodrig 08/01/2023minha estante
Agora fiquei fiquei assim? hahaha. Esse título me chama tanto a atenção. Fiquei com receio de não gostar da leitura também?


Fer Paimel 08/01/2023minha estante
Kkkkkk ah, Rodrigo, acho que a leitura é bastante pessoal? temos tantos olhares e perspectivas sobre as mesmas coisas, não dá pra descartar uma leitura só pela experiência que tivemos. Minhas amigas, por exemplo, gostaram muito de lê-lo, então sei lá? dá pra começar e se vc vir que não rola, vc deixa de lado?




Livia M. 19/12/2022

Impressionada com a perspectiva da autora numa idade tão tenra. Abismada como quase um século depois ainda persistem as mesmas desigualdades e injustiças sempre alimentadas pela cultura do ódio e preconceito. A história não consegue ensinar ou a humanidade não quer aprender? A humanidade não quer aprender, inclusive insiste em errar.
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Raphs 18/12/2022

Leitura Agradável
É um livro bem pacato, ele flui entre vários personagens que se relacionam, a história não tem nenhum ponto em particular, ele vai entre relacionamentos, problemas da época(alguns que ainda persistem).

Eu gostei, leitura agradável e simples que me agradou.
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Sarah 30/09/2022

Melhor do que eu me lembrava
Já havia lido esse livro antes, em 2019 - acho. Resolvi reler porquê estava fazendo uma limpeza na minha estante e pensei que esse livro vivia no meu coração, mas pouco lembrava do motivo. E, ainda bem, passei a gostar mais ainda do livro, depois dessa releitura.

Demorei bastante para reler, porque estava com preguiça de ler mesmo, mas o livro continua ótimo. Eu amo como todos os personagens são interessantes, como cada um tem o seu nicho específico, mas de alguma maneira todos eles se conectam de uma forma: são incapazes de se conectar com outros seres humanos. Eles não conseguem ter conversas de seus interesses com outros humanos, sem querer passar por cima dessas pessoas. Por isso se dão tão bem com o Sr. Singer, ele não pode falar *risos*.
Achei interessante como a minha perspectiva mudou quanto aos personagens, na minha primeira leitura lembro de ter gostado bastante da Mick Kelly e ter me relacionado super com a história dela. Porém, dessa vez me senti mais próxima do Sr. Singer. O ouvinte de toda essa história, mas que nunca consegue ser ouvido verdadeiramente pelos envolvidos.

Porém, tenho uma ressalva a fazer: achei a história do Branon um pouco complicada. A relação que a autora tentou construir entre ele e a Mick Kelly ficou um pouco estranha, especialmente quando vai chegando o final e ela está mais adulta, adquirindo responsabilidades e ele narra que o interesse por ela sumiu... Soa estranho.
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Julinho 05/09/2022

Acho lindo o título desse livro, tanto na língua original, quanto na tradução para o português. A escrita da autora é um deleite, e nos convida a passear por a vida desses personagens tão diferentes na superfície, mas que compartilham uma espécie de substância interior que os diferencia dos outros habitantes daquela cidadezinha: o mudo, o forasteiro comunista, o médico negro, o dono de bar, a menina pobre com talento para música.

Um livro triste, mas lindíssimo.
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Caique 02/09/2022

Um livro bem sensível e cativante do início ao fim, personagens profundos, histórias bem exploradas e interessantíssimas, com uma perspectiva social promissora pra época. Claro que olhando com um olhar crítico também para certos termos e visões que permeiam a narrativa, mas também estão ligados à maneira que os próprios personagens se divergem e tudo mais.
1 -a página final me arrebatou e fiquei pelo menos uma meia hora pensando sobre
2- Queria muito uma história só da Portia!
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Juh 19/07/2022

Um livro que certamente merecia muito mais dedicação do que pude dar nos últimos tempos, por isso, cito as palavras de André Araújo:

"A complexidade do emaranhado de visões é percepções exposta por McCullers torna essa tão almejada busca por compreensão e entendimento de um mundo reduzido a imposição autoritária de apenas 'um' modo de vida. A profunda humanidade de O coração é um caçador solitário talvez esteja na descoberta de que a comunicação é a comunhão com o outro não diz respeito à transmissão de uma visão unificada, mas de tentar encontrar, com todas as dores e defeitos do real, a verdade de cada ponto de vista. "
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Ronan 29/06/2022

"... A necessidade que eu sinto de você é uma solidão que eu não consigo suportar. [...] Não fui feito pra viver sozinho e sem você, que entende."

Que leitura incrível, a escrita da Carson é uma delícia de se ler, a forma que ela aborda os temas no livro, e os próprios temas tradados me surpreendeu muito, eu chorei em diverso momentos dessa leitura, ela consegue expor a solidão de uma forma espetacular, os temas sociais que ela traz continuam relevantes até os dias de hoje, é um livro que eu gostaria que fosse mais conhecido, uma narrativa que precisa ser lida.
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sscorpiuskingg 19/06/2022

Levei muito tempo pra conseguir ler esse livro. É uma história pesada demais para ler em uma sentada, os personagens ficaram morando na minha cabeça esse tempo todo.
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