O Amante de Lady Chatterley

O Amante de Lady Chatterley D. H. Lawrence




Resenhas - O Amante de Lady Chatterley


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Heloisa.Sommacal 26/01/2022

Um pouco decepcionante.
Já estava na página 470 e ainda esperando identificar as cenas que fizerem esse livro ser proibido no final do século passado! Não achei!
Fora isso fiquei indignadíssima com a protagonista que mesmo tendo condições de existir sozinha prefere ficar com um idealista, mal educado, desprovido de atributos sexuais que única e exclusivamente quer gozar nela.
Tudo que ela sente por ele é fruto do entusiasmo dos recém apaixonados que instintivamente produzem quantidades descomunais de hormônios, que nós fazem ver coisa onde não tem.
Parafraseando posts populares das redes sociais, - Constance se apaixonou por um matuto, e que se perguntarem 3 qualidades dele ninguém sabe dizer -.
E como não podemos fugir do clássico clichê do amor romântico, vamos procriar, filho ajeita tudo (huahuahuahuahuahua).
Haja fogo nesse rabo.
Connie "minha filha", se valorize.
Gostei bem mais do filme que assisti em 1992 quando tinha 10 anos, provavelmente não entendi nada mesmo!

É um clássico, acho que a história em torno dele vale mais a pena do que a leitura do livro.
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let 28/12/2021

existiram autorAs mais interessantes da mesma época?!
Compreendo toda a questão política e social em torno de quando a obra foi escrita, mesmo assim não posso desconsiderar que um livro explícito como esse talvez não fosse parte de um marco histórico se tivesse sido escrito por uma mulher.
Dito isso, os personagens masculinos são nojentos, mimados e completamente misóginos, ainda que o enredo seja em torno de uma mulher buscando se libertar e viver o livro acaba por deixá-la presa sempre dentro da lógica de se interessar por homens problemáticos que ela precisa salvar, as partes sobre sexo são (????) sinceramente eu nem sei o que pensar.
Fora isso, eu gosto muito da forma como é descrito o processo depressivo da personagem ainda que sua busca por ?renascimento? seja a partir de um romance com um homem tão nojento, acredito que se fosse escrito por alguém com mais vivências de gênero ou racializadas o enredo seria diferente e bem melhor.
Busco entender o motivo de ser considerado um clássico e todo o contexto envolvido, mas, não posso dizer que é um livro tão bom assim.
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Adriana1090 24/12/2021

Mais um clássico pra lista
O livro tem um começo muito bom, instigante, interessante e até um pouco irreverente.
Mas confesso que depois de alguns capítulos se torna um tanto quanto entediante.
Em vários momentos eu senti total desprezo por como acabaria, se os personagens teriam "um final feliz" ou não.
Mas sem dúvida, pra época que foi publicado, esse livro é bem fora da curva.
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Kamilla 06/12/2021

Aquele livro sobre adultério II
Resolvi reler esse livro logo após reler Madame Bovary. Quase como um mês de homenagem as adulteras mais famosas da literatura. Assim como sua contraparte francesa, Lady Chatterley tem um caso por motivos que não são nada simples, o adultério dessas mulheres é mais uma crítica a sociedade da época do que uma história focada nas próprias mulheres como indivíduos.

Connie, assim como Emma, é um fruto da classe privilegiada, mesmo não estando no topo da sociedade, ela está confortável o bastante para viver uma vida satisfatória ao lado de seu marido. Entretanto, assim como Emma Bovary, Lady Chatterley está sendo devorada por um sentimento de insatisfação.

D.H Lawrence tem um olhar mais caridoso sobre a sua personagem principal, a insatisfação de Lady Chatterley é um sintoma do pós-guerra, onde ela literalmente tem que lidar com um homem permanentemente aleijado pelo evento recente. Clifford Chatterley é um homem que está progressivamente abandonando as funções mais orgânicas de uma vida a dois, para buscar sua realização pessoal através do intelecto. Primeiro como um escritor de sucesso e finalmente como um industrial.

Se sentindo alienada do sexo e da maternidade, Lady Chatterley começa a contemplar a ideia de ter um caso amoroso, inicialmente para suprir ao menos a necessidade de ser mãe – e ela contempla essa ideia com o incentivo de seu marido, que racionaliza a ideia a ponto de a tornar insípida.

Entra em cena então Mellors, o guarda caça, o não conformista, o homem que não foi corrompido pelos males da sociedade moderna. Uma vez que o caso amoroso começa, Lady Chatterley percebe que não pode mais voltar ao meio que vivia, sua vida pregressa se torna insuportável.

O livro termina em um tom mais esperançoso do que Madame Bovary. Tem um tom de manifesto. O sexo cru e o uso de palavras de baixo calão tornaram o livro famoso, mas eles apenas são a superfície da mensagem que D.H Lawrence pregou contra a os males os excessos do mundo hiper industrializado e intelectualizado do pós-guerra e um retorno a uma forma de vida mais orgânica e mais plena. A cada ano que passa certos temas desse livro se tornam mais e mais modernos.
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Taiany Araujo 28/11/2021

Eu estava esperando uma história de satisfação sexual e achei uma mulher que se contenta com nada, coitada.
Li que esse livro era metade bom romance, metade pornô ruim e concordo plenamente.
História interessante, mas o autor tinha uns posicionamentos e escolhas de palavras bem escrotas. E não comprei o "romance" da Constance com o Mellors, ser bom de cama não te dar direito a ser um lixo fora dela. Mrs. Bolton única pessoa realmente verdadeira nessa história.
D.H Lawrence queria falar sobre sexo, mas definitivamente sabia nada sobre sexualidade feminina. Jogou vários achismos e umas palavras para chocar. Era melhor ele ter falado na visão do marido ou do próprio Mellors.
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Renata Rezende 14/08/2021

Demora a ficar interessante ...
... e acaba antes do que eu esperava. Aceitaria mais algumas cartas trocadas, ou um desfecho mais óbvio, palpável.
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Leticiametal 28/07/2021

Não sei muito o que esperava quando comecei a ler. O livro traz uma crítica social que ao meu ver é muito mais chocante que o fato da lady Chatterley ter um amante, ou mesmo as cenas sexuais entre ela e o amante. Isso não é spoiler, por favor. Está no título do livro. Algumas coisas se mantém muito atuais, outras precisamos ler com a lente do momento histórico. Pode ser que tenha tido sua fama pela cama, mas o bom do livro é a ironia do seu discurso.
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Sidney.Prando 18/07/2021

UM BAFAFÁ DAQUELES
Constance e Clifford são um casal burguês de ingleses como manda a norma social e estamental da época. Entretanto, pouco tempo depois do casamente, Clifford é chamado para lutar na guerra, volta muito ferido e não se recupera completamente, ficando paralisado da cintura para baixo.
Ao se encontrar presa em uma rotina de um casamento exaustivo, dedicado arduamente ao cuidado físico e psicológico do marido, além de ser privada do contato afetivo por decorrência da situação do parceiro, Constance se entrega a uma paixão que a cada esquiva torna-se mais insistente e irresistível.
O romance de Lawrence, escrito no século XX, não possui uma temática original, sendo presente em outros clássicos como Madame Bovary, Anna Karenina ou O Primo Basílio. Entretendo, em suma, pode-se dizer que ele causou muito mais tumultuo entre os conservadores da época, sendo censurado por aproximados 30 anos depois de seu primeiro lançamento, e tudo se deu por suas descrições minuciosas sobre os momentos íntimos dos amantes.

Para mim, o livro tem seus pontos fortes nos diálogos e em algumas descrições, principalmente nas que o tornaram polêmico. Ele não aborda somente assuntos direcionados aos estamentos sociais ingleses, como também aborda um dilema moral vivido por Constance e uma visão ríspida sobre o amor que nutri a personalidade do guarda-caça Mellors.
Mellors foi o personagem que mais me chamou atenção. Sendo a voz de muitos pensamentos um tanto quanto “nada decentes” para a época (e também para a nossa), o guarda-caça é dono de uma personalidade única. Em particular, o seu desabafo com Constance sobre suas experiências sexuais passadas, que em muito o frustraram por decorrência de suas parceiras apresentarem um alto nível de pudor durante o ato sexual, caracterizam uma de suas passagens apreensivas.
O livro é narrado como se cantado, com diálogos envolventes, acontecimentos complacentes e descrições detalhadas de cenas que os farão no mínimo sentir vontade de estarem no lugar de Constance ou Mellors (vc q tem menos de 18, não fala para seus pais que eu recomendei esse livro em!).


site: https://www.instagram.com/p/CRZCm1Dt5MH/?utm_source=ig_web_copy_link
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Raquel 23/06/2021

Se vc gosta de literatura hot, precisa ler esse livro, que é recheado de cenas de sexo explícito, ousadíssimo até para os dias atuais.
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✔Lançada em 1928, a obra conta a história de Constance Reid, uma moça criada numa família burguesa e liberal, que cresceu em meio a artistas e socialistas, com uma liberdade incomum para a época. Já tinha certa experiência amorosa quando, aos 23 anos, se casa com o baronete Clifford Chatterley, tornando-se a Lady Chatterley. Logo após a lua de mel, Clifford vai para a guerra, mas volta dos confrontos sem os movimentos do corpo da cintura para baixo. Sem a perspectiva de uma vida sexualmente ativa com o marido e, consequentemente, de ter filhos, Constance parece conformada em viver um casamento sem paixão e sem frutos. Porém, aconselhada por seu próprio pai, Sir Malcolm Reid, a arrumar um amante, Constance se envolve com um conhecido de seu marido, Michaelis, e mais tarde com um funcionário dos Chatterleys, o guarda-caça Oliver Mellors, o amante mencionado no título. É Mellors que deixa Constance completamente apaixonada e a faz repensar toda a sua vida.
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✔O amante de Lady Chatterley retrata a infidelidade feminina com menos realismo do que outras obras clássicas com o mesmo tema, como Madame Bovary, de Gustave Flaubert, e O Primo Basílio, de Eça de Queiroz. Constance não sofre dramáticas consequências de ter dado vazão aos seus desejos. Pelo contrário, recebe estímulo e apoio do pai e da irmã mais velha, Hilda, que incentivam a prática, embora não simpatizem de imediato com o amante escolhido por Constance. Um guarda-caça, responsável por vigiar as terras do baronete, era baixo demais para a Lady Chatterley. Contudo, D.H. Lawrence descreve Oliver Mellors como um espécime popular diferente. Estudioso, apreciador de literatura e ex-tenente, a profissão de guarda-caça parece muito aquém das suas potencialidades. alvez por ser um homem “diferenciado” do povo, tenha encantado a madame Constance, apesar do seu nível social inferior. É quase como se Mellors fosse um estranho no ninho, uma flor de lótus no meio de um lamaçal. Vemos aqui um dos traços deterministas de O amante de Lady Chatterley, que inclusive se faz presente em outros momentos na obra. Contudo, a aventura extraconjugal de Constance é cativante e surpreende pela doçura inesperada no final. Assim, diferente de outras obras realistas em que os personagens são penalizados por seguir seus instintos, Constance é recompensada por agir movida pela luxúria, pois esse é o único caminho possível para a conquista de uma vida mais autêntica e verdadeira.

site: https://www.instagram.com/p/CPs1mUXD-de/
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Lud 01/06/2021

Fiquei curiosa por essa leitura por ter ouvido muito falar do marco que essa escrita foi pra época. E pensando na premissa, numa mulher descobrindo sua sexualidade, fugindo de padrões e expectativas, parecia interessante. Até achei o começo do livro bom, mas depois foi ficando tudo muito repetitivo e foi me cansando. A história parece que vai ficando vazia. No começo ainda tinha várias discussões interessantes que o livro apresenta, porém depois não senti mais isso e fui achando a leitura bem maçante.
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I.D. 16/05/2021

Tirem as crianças da sala...
NOTA: 4

Conheci o livro por causa da editora Penguin Companhia, já que fazia um tempo que estava de olho em seus livros, pois possui muitos clássicos e poderia me seguir de guia para adentrar nesse novo estilo de leitura. Tendo em vista isso, eu não sabia muito bem por onde começar e fui pelo mais óbvio, a capa. E cheguei neste livro.

A sinopse já me chamou a atenção, uma vez que me remetia a uma novela e já de informar que a obra passou por uns bocados, por sua trama conter sexo e traição para uma época delicada para esses tipos de assuntos. Isso me deixou curiosa para saber o que continha neste livro.

A obra é bem densa e profunda, além dos assuntos já mencionados, abordava ideias que eram evidentes na época e questões sobre o futuro, entre essas, eu sentia que era um ar de filosofia.

Minha leitura foi muito satisfeita e agradável. A razão para não dar 5 estrelas é que me encontrava em alguns momentos perdida em alguns raciocínios, o que me deixava com o sentimento de que ''eu sou burra'' ou impaciência ou tédio, ou a mistura dos três.

Caso você tenha interesse em ler essa obra, a minha recomendação é positiva, mas sua leitura irá demandar paciência por conta da densidade e profundidade que o livro segue.
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Andreia 11/04/2021

Amei!
É errado eu ter amado esse livro, por causa das ideias do autor sobre sexo? Os personagens desse livro ( principalmente o guarda-caça ), tinham um pensamento muito além do seu tempo.
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Nélio 08/04/2021

Era vitoriana. Diferença de classes. Erotismo. Liberação sexual, intelectual e emocional da mulher. Eis o que encontrei em “O amante de Lady Chatterlly”, de D. H. Lawrence. A pedida para meu Desafio Literário de 2021 era um livro que fosse polêmico, ou que tivesse sido “banido” por algum motivo, mas que fosse reconhecidamente uma obra literária de destaque. Sou resistência demais, para só ler livros canônicos e (sempre) defensores da boa moral e dos bons costumes – para as mulheres, é claro! Eis o livro escolhido. Com olhos de hoje, o livro nem é tão fora da moral assim. Talvez para extremistas de plantão.
Enquanto narrativa, nada mais do que convencional e conservadora, pois Madame Bovary já trouxe muito da mesma temática de forma mais original para a sua época. É claro que há cenas mais ao gosto de quem deseja “chocolate com pimenta”. Mas isso não é que impera no livro. Há diálogos que são muito apimentados pelas críticas à sociedade opressora da época.
Liberdade feminista ou matrimônio feliz? Qual é o principal tema oferecido pelo autor? Não acho que a intenção era propor uma escolha, de fato. E eu nem conheço a fundo toda a sua produção literária. No entanto, enquanto leitor que busca boas experiências literárias, posso afirmar que há no livro muitos temas que escancaram relações sociais que eram problema antes e que continuam sendo hoje. Não podemos nos limitar. Exemplo disso é o relacionamento (doentio) que há entre um paciente e sua enfermeira.
Lawrence traça uma exímia caracterização psicológica das suas personagens que vai nos levando a compreender a essência de que não há convenção social nenhuma que impeça a aproximação de duas pessoas em sintonia.
Só posso afirmar que esse é um dos poucos livros que acredito valer a pena uma releitura, um dia...
Marcia 03/10/2022minha estante
Estou iniciando essa leitura. Gostei da sua resenha


Nélio 08/10/2022minha estante
Depois me conta se gostou!




Tavares 06/04/2021

Um livro muito "pé no chão"
O autor conseguiu inserir o leitor na alta sociedade, da qual lady chartteley fazia parte, de uma forma muito interessante. Sabe? As conversas chatas dessa burguesia ele escrevia tão bem q era um "porre" ler, a gente sente o tédio dela. A gente entende os motivos dela fazer oq fez e torce pela protagonista.
O final foi tão real que eu agradeço todos os dias por ter nascido no séc 21.
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