O Amante de Lady Chatterley

O Amante de Lady Chatterley D. H. Lawrence




Resenhas - O Amante de Lady Chatterley


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taiz 09/09/2020

"A vida só é tolerável quando a mente e o corpo estão em harmonia, quando existe um equilíbrio natural entre os dois e cada um mantém o respeito natural um pelo outro."

Ler um clássico é sempre incomparável. Aquele tipo de livro que pede atenção a cada detalhe. E novamente não foi diferente. O livro é cheio de diálogos e passagens filosóficas, e de momentos enfadonhos, de reflexões profundas e dramáticas, que nos fazem mergulhar nos sentimentos dos personagens. Senti falta de um desfecho, mas acredito ter sido proposital.

Ademais, a leitura foi super agradável.
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Kapri 05/09/2020

E se o livro não tivesse sido censurado?
Esse é o tipo de livro que você primeiro descobre que foi censurado pelas suas chocantes descrições da relação sexual de uma dama da aristocracia com seu amante (e é verdade, o texto é bem cru, bem detalhado).

Mas os assuntos que menos falam (pelo menos não é tratado com tanta frequência quanto a parte erótica), e que são muito interessantes, é sobre como essa história revela a hipocrisia da sociedade, o tratamento que é dado as mulheres, a divisão das classes... "Ter um amante? Ah, tudo bem. O quê? Trair o marido com o empregado? Que ataque a moral e aos bons costumes!". *SPOILER* A distinção de classes é tão presente que mesmo a enfermeira de Clifford se sente satisfeita ao descobrir que a esposa do patrão o trai com o guarda-caças. *FIM DO SPOILER*
O livro mostra muitos diálogos entediantes, que servem para nos apresentar o dia a dia dessa classe alta e vazia.

Ainda temos um contexto pós-guerra, onde homens que lutaram pelo seu país e voltam com diferentes tipos de traumas, são obrigados a voltar a trabalhos braçais, servindo a uma classe que insiste em vê-los apenas como coisas. A verdade é que a aristocracia não queria admitir que estava perdendo força para aqueles mesmos que tratavam com indiferença.

Outro ponto que me deixou bastante incomodada é a relação de Mellors com as mulheres, inclusive com a protagonista. O que muitos veem como uma linda de história de amor, eu enxergo um homem satisfeito por encontrar uma mulher passiva (afinal, ele não gosta de mulheres ativas na relação... "a maioria são lésbicas"), e uma jovem (Connie ainda é bem jovem) carente de afeição (nesse ponto, todas a entendemos) e sem muitas oportunidades de sair e ver gente (mentira. Ela tem oportunidade e condições financeiras para dar volta ao mundo. Porém se prende ao marido). De repente -após 2 relações- Connie e Mellors se descobrem apaixonados e a gente se pergunta onde esse amor foi desenvolvido, pois só encontramos a satisfação sexual.

Triste ver Constance, que foi nos apresentada como uma jovem muito moderna, que morou em locais onde "ninguém se espantava com coisa nenhuma", que se iniciou cedo (para a época) na vida sexual, recebendo esse destino que o autor considerou melhor para ela.

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Momentos em que fiquei "O que estou fazendo aqui? Eu só tenho 6 anos"
- Mellors dando nome ao seu membro e conversando com seu John (?????)
- Mellors e o pai de Connie conversando sobre ela (talvez eu seja puritana demais por não achar normal um pai falar assim da própria filha)
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Andréia 04/09/2020

Criei expectativas demais
O amante de Lady Chatterley" é um livro que não parece nem um romance e nem um livro erótico, e que, ao contrário dos outros dois, não é nada atemporal.
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A narrativa lenta mergulha nos sentimentos e pensamentos de Constance, mas para mim foi impossível compreendê-la ou ter empatia por ela. É curioso como ela se apaixona por Mellors, depois de se satisfazer sexualmente. Mais curioso ainda é os dois se tornarem um casal, se desde o início a interação entre eles é fria e rude e nada muda nisso até que eles fazem sexo. Foi difícil torcer por um casal que não me convencia, e mais difícil ainda ler páginas e mais páginas sobre como Mellors é um homem maravilhoso só porque é bom na cama, se fora dela, é um sujeito insuportavelmente machista não é de se surpreender dado a narrativa inteiramente feito por um homem do séc XX
iara 25/10/2020minha estante
Essa foi, de longe, a melhor resenha que eu vi sobre esse livro, a mais sensata e honesta. Penso exatamente o mesmo, e em como os dois indivíduos possuem pouquíssimos traços de personalidade: Mellors, um homem antipático, arrogante e extremamente preconceituoso (e nisso menciono seu machismo, lesbofobia e racismo), e Constance, uma mulher egoísta e movida unicamente pelo prazer carnal. Dei 2 estrelas apenas pela escrita, mas ler a o ponto de vista de uma mulher escrito por um homem do século XX não foi nada prazeroso.


Andréia 28/10/2020minha estante
concordo com tudo o que você disse, antes mesmo de iniciar minha leitura vi vários comentários positivos e eu acreditava que precisava ler o quanto antes... Por mais que seja um clássico precisamos avaliar qualquer livro com total criticidade, e que desprazer eu tive com lady chatterley e companhia, detestei.




Magasoares 21/08/2020

Almas gêmeas.
Uma estória perfeita sobre o amor entre duas pessoas diferentes na classe social, mas unidas pela busca de um amor perfeito. Aqui não se trata de falar sobre sexo entre duas pessoas, mas sim de sexo com amor. Porque, por mais que o sexo fosse ótimo com o guarda, ela se apaixonou pela essência dele. Por isso que existem almas gêmeas, porque às pessoas se completam. A pessoa ama a outra, pelas conversas, atitudes, o jeito de ser daquela pessoa, (e aqui vou ser um pouco ousada) (o jeito de f*der também ^^). E eles se amavam por isso, por um todo. Recomendo ?
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Resenhas.da.Panda 22/07/2020

Quando um romance erótico é bem escrito
Damas e cavalheiros,
Depois do boom de "50 tons de cinza", a literatura erótica lidera muitas listas de best-sellers, no entanto, nem todos os livros são bem escritos e bem desenvolvidos. O wattpad e a Amazon lotam de livros "hots", que são medianos ou horríveis, de fato. Para mim, "50 tons de cinza" tem o seu charme, mas é bem mediano.
Se você curte ler esse tipo de livro, tem que dá uma lida nesse clássico.
Publicado em 1928, a obra de D. H. Lawrence era obscena e escandalosa, que vinha com o intuito de criticar e irritar a elite da década de 20. O livro inclusive foi banido reaparecendo apenas no final da década de 50, onde era um dos livros eróticos proibidos para mulheres (Se você assistiu Mad Men, deve se lembrar que na primeira temporada eles citam esse livro). Basicamente era o "50 tons de cinza" da década de 60, mas muito bem escrito.
Destaco para a escrita das cenas explicitas bem construídas e para a química entre o bronco guarda-caças, Mellors, e a senhora ansiosa, Constance.
Vale a pena cada momento da leitura.
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Edna 19/07/2020

Ser sincero consigo mesmo
Se julgassemos pela capa dessa Edição, eu diria é um romance hot, e o nome sugere tb uma traição, mas o que você vai encontrar aqui é um belo e bem descrito do que pessoas reais, com sonhos e alguns com poder outros nem tanto e todis resumidos à busca por si, ao encontro de si mesmo, sonhos desfeitos, tragédia e um amor que alguns diria carnal, mas na busca da satisfação o encontro de dois seres que se completam não pode ser ignorado.

O cenário maravilhosamente descrito, flores, plantas de várias espécies com seu significado e simbologias, viajei mesmo naquele mundo natural, viveria naquela cabana ?

O Autor aborda as questões da liberdade, do amor , mostra que independe de classes, e a grandeza ou a mesquinhez, ou seja o ser humano que está em cada um,

Acompanhamos a juventude e o casamento de Connie a Lady Chatterley por ter se casado com um Aristocraracqye voltou paralítico da guerra e vamos acompanhar o casal em uma cidade pequena da Inglaterra e toda a melancolia que envolve vidas tão jovens que foram devastadas.

Tem algumas partes sensuais mas não agride ninguém, mas foi censurada na época de sua publicação, e como acontece hoje tantas questões são julgadas sem o aprofundamento do conhecimento da causa e acredito que se tivessem realmente lido a obra não fariam tais proibições e sim a história aborda o vazio que existe no ser humano, aquele que se julga melhor, aquele que não é verdadeiro consigo mesmo.

A obra foi publicada as escuras em 1928 na Itália e só foi liberada em 1960 após julgamentos que provaram o valor da mesma.

Notamos também a semelhança da história com fatos da vida do autor, que viveu na pele o que é ser debilitado, no caso pela tuberculose e o que significa para um casamento essas condições.

Amei mais ainda após conhecer a história real de Lawrence e criou uma Personagem "Connie" feminina muito e ousada para a época, com sua busca por sua liberdade.

#Bagagemliteraria
#Oamantedeladychatterley
#DHLawrence
#Literatura
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#Instalivros
#Resenha
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Priscilla 12/06/2020

D H Lawrence e suas ficções sobre a mulher
Quando o li pela primeira vez, nos anos 1990, eu tinha lá meus 20 anos. Fiquei surpresa pela honestidade do texto, pela sensualidade crua na descrição daquelas relações ali tratadas. Neste sentido o autor é brilhante. Não há sutileza nem vulgaridade. É frio e plano, como se a descrição de um ato sexual ou do amor não pudesse abarcar a realidade em si e não conseguisse passar da descrição pura, da própria imagem. Então essa honestidade ao mesmo tempo encantada e machuca o leitor.
Mas nos meus 20 anos eu não enxerguei algo que agora, aos 46, não me passou desapercebido! A triste visão que o ?homem? (sociedade patriarcal) tem da mulher. Triste porque não é capaz de entender nem a sexualidade feminina, nem a singularidade feminina.
D H Lawrence escreveu a partir do seu lugar de fala pois sua voz é a do narrador e este é um sujeito masculino. Ele conta a história a partir da percepção do homem e nos mostra de forma fria e plana como nós, mulheres, fomos e somos interpretadas desde sempre até hoje.
Não quero dizer o óbvio, que o livro é machista, porque quase tudo que foi escrito até a metade do século XX é machita (ouso dizer). Quero dizer que continuo gostando muito da obra mas agora a leio de outra maneira e sinto um pouco de pena de todos nós, cúmplices dessa sociedade opressora, que ama o estigma.
D H Lawrence é realista porque descreve brilhantemente como os homens viam as relações entre os gêneros no início do século XX, não pelo amante Mellors ou por Connie, mas pela voz do narrador.
O livro é muito bom. Mas não pode ser lido sem uma visão crítica.
Marselle Urman 31/08/2020minha estante
Resenha magistral, parabéns


Andréia 04/09/2020minha estante
Tua resenha disse tudo o que eu pensei durante a leitura desse livro




Marcos.Santos 21/05/2020

De longe, o amante de Lady Chatterley é o melhor romance que já li. Foi surpreendente e muito gratificante ler umas histórias tão bem inscrita e com as melhores descrições que eu já vi em um livro. As cenas picantes são um ponto importante do livro, porém, o debate social é outro ponto impactante no livro, levando-me, várias vezes durante a leitura, a parar de ler, para refletir, sobre aquilo que estava sendo mencionado.
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Grazi 12/05/2020

Um livro bem diferente do que se imagina.
Quando começa a leitura, tanto pelo nome como pelas indicações, dar a ideia de um livro que trata apenas de um adultério de uma lady entediada.
Ao longo da leitura, o livro se mostra uma crítica social as convenções da época, ao novo cenário do pós guerra, falência dos "castelos" e a entrada da revolução industrial.
Segundo o autor, o romance de Lady Chatterley
e Mellors e uma busca pela época antiga, antes da revolução industrial ( que segundo o autor gerou a perda da vida e do divertimento básico; também fala da busca desenfreada pelo dinheiro dos homens modernos) onde o homem dava valor ao culto do feminino sua graça e ternura e ao masculino em sua virilidade, uma volta ao paganismo em outras palavras.
Gostei bastante desse livro, me surpreendeu e muito os temas abordados.
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Linne3 11/04/2020

Intrigante
O Amante de Lady Chatterley - D. H. Lawrence

Quando um casamento é mantido a base de manipulações e convencionalismos, somente o amor puro e carnal é capaz de resgatar o indivíduo da infelicidade. Lady Chatterley finalmente conhece esse amor, que antes lhe era apresentado como algo ridículo e impróprio, e então se liberta de sir Clifford, um homem manipulador e fraco de carácter.

Leitura super indicada!
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09/01/2020

O Amante de Lady Chatterley - D. H. Lawrence.
Essa edição de O Amante de Lady Chaterlley, além da história em si é composta por uma introdução de quase 40 páginas, depois da história há um texto do autor chamado “A propósito de ‘O Amante de Lady Chatterley’”, Cronologia e para aqueles que gostam de geografia e querem se situar na história há dois mapas com explicações sobre os lugares que ele cita.
A introdução é importante para que nos situemos no tempo da história, o que estava acontecendo na época e como a sociedade funcionava.
Em “A propósito de ‘O Amante de Lady Chatterley’” o autor dá uma explicação sobre as edições piratas na época e também sua visão sobre sexo e casamento. O que nos aprofunda mais no entendimento do livro, que foi escrito em 1928 e proibido na Inglaterra e nos Estados Unidos. Foi publicado nesses países em 1960 após uma disputa judicial das editoras que tinham interesse na publicação.
O livro é bastante descritivo e nos conta como Lady Chatterley se envolve tão profundamente com um homem de classe social inferior, um escândalo na época, o que a leva a se entregar tanto. Ao mesmo tempo fala da situação econômica, onde a industrialização vai acabando com as minas de carvão, fonte de trabalho dos moradores da localidade em questão.
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Lethycia Dias 09/11/2019

Chato e sem sentido
Constance é uma jovem de família moderna, filha de intelectuais e cheia de liberdades. Casada com um aristocrata que se tornou paraplégico após um ferimento de guerra, ela vive absolutamente entediada na propriedade do marido, Clifford, em uma região mineradora da Inglaterra, durante os anos 1920. O casamento parece ter perdido o sentido, já que eles não podem ter filhos.
Aconselhada pelo próprio pai a arranjar um amante, Constance tem um caso curto com um amigo de Clifford que passa uma temporada em sua casa, mas permanece entediada, até que inicia um novo relacionamento com o guarda-caça da propriedade, Mellors, um homem solitário, que, apesar de ter tido boa educação, prefere se comportar de forma grosseira.
Eu imaginei encontrar nesse livro algo semelhante a "Madame Bovary" e "Anna Kariênina", protagonizados por mulheres marcantes que também traíram seus maridos, e que nos dão o que pensar sobre sociedades repressoras ao comportamento feminino. Não sei bem o que encontrei. "O amante de Lady Chatterley" é um livro sem propósito, que não parece nem um romance e nem um livro erótico, e que, ao contrário dos outros dois, não é nada atemporal.
A narrativa lenta mergulha nos sentimentos e pensamentos de Constance, mas para mim foi impossível compreendê-la ou ter empatia por ela. É curioso como ela se apaixona por Mellors, depois de se satisfazer sexualmente. Mais curioso ainda é os dois se tornarem um casal, se desde o início a interação entre eles é fria e rude e nada muda nisso até que eles fazem sexo. Foi difícil torcer por um casal que não me convencia, e mais difícil ainda ler páginas e mais páginas sobre como Mellors é um homem maravilhoso só porque é bom na cama, se fora dela, é um sujeito insuportável.
Insuportáveis também são os diálogos entre Clifford e seus amigos, entre Lady Chatterley e a enfermeira que cuida de seu marido, entre Constance e Mellors. O livro está repleto de diálogos longos e sem sentido nenhum, que não criam tensão, não fazem os personagens tomarem decisões, não fazem sentir nada, não levam a nada.
E se não gostei do amante, tampouco gostei de Constance, que fica deslumbrada com esse homem. A consolidação de sua felicidade, que vem apenas da satisfação sexual e da ideia de ter um filho de seu amante sem se preocupar nem um pouco com as consequências disso em uma sociedade conservadora, parece vir de uma ideia muito machista e irreal do autor sobre o que uma mulher poderia sonhar e desejar. Por fim, detestei também o marido, Clifford, que se comporta o tempo inteiro como uma criança mimada.
A experiência que tive com essa leitura foi péssima. Achei um livro irritante, chato e sem sentido nenhum.

site: https://www.instagram.com/p/B4n0aJCDELa/
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livrodebolso 14/10/2019

"Caro Clifford, lamento dizer que o que você previu aconteceu. Eu me apaixonei por outro homem, e espero que você conceda o divórcio", foram as palavras de Connie - ou Constance Chatterley, para seu marido, após muito sofrer.
O livro se passa logo depois da guerra, em que Clifford sofrera um acidente, perdendo o movimento de todo o corpo, da cintura para baixo. Perdendo também toda a sua masculinidade (lembrando a época em que fora escrito: um deficiente físico era tido como um inválido), suas funções sexuais.
Sua esposa se esforçou, foi dedicada, paciente e amorosa, mas não conseguiu escapar do terrível tédio que acomete as mulheres casadas que não se relacionam com seus maridos, causando-lhe uma doença da alma, onde nada a fazia melhorar, nada a interessava. Connie perdia a vontade de viver.
Foi seu pai primeiro, e depois o próprio companheiro que deram a ela a sugestão de procurar um namorado, possibilitando a chegada de um filho, que poderia curá-la de sua doença. Ela até tentou, com um hóspede de sua casa, escritor de peças de teatro, e animou-se por um tempo, mas não o bastante.
Foi apenas quando, ao ver o couteiro de Clifford tomando banho ao ar livre que se sentiu atraída, e finalmente conseguiu voltar à vida.
Um homem de baixo nível social, empregado do marido, morando em uma cabana, braçal, com um sotaque característico, foi o escolhido de Connie para ser o pai de seu filho. E enquanto eles protagonizavam as cenas de romance mais realistas e sem pudor já escritas, Clifford falava e falava sobre o quanto desprezava as minorias, os trabalhadores, o quanto o herdeiro que assumiria deveria partir de um homem digno, segundo suas próprias diretrizes.
O propósito de Lawrence era provocar essa reflexão, quebrar o tabu que envolve a sociedade, provando que o amor e o sexo se separaram há muito tempo. Além disso, dissertar sobre as diferenças que o dinheiro causa no desejo que as pessoas sentem, e no amor, se houver algum.
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