Resenhas - A Casa das Lembranças Perdidas

Clarissa 03/11/2021

Um livro maravilhoso! Que nos prende do início ao fim, com uma narrativa de fácil compreensão onde encontramos amor, conflitos e mistério.
Tudo começa quando uma jovem cineasta procura Grace, uma idosa de 98 anos que vive numa casa de repouso.
A idosa é a única pessoa viva que presenciou, como camareira, na vida da família Hartford.
A partir desse encontro com a cineasta, que Grace revive seu passado.
Aos 14 anos, Grace vai trabalhar na mansão Riverton, no interior da Inglaterra e lá acaba criando um vínculo pelos filhos do seu padrão, mais precisamente pela jovem Hannah.
Esse laço, ainda inexplicável, faz com que Grace se dedique e muitas vezes cúmplice de Hannah.
É um enredo que começa na primeira guerra mundial, onde também observamos suas consequências tanto no meio social, financeiro e psicológico.
É incrível que a cada capítulo, a história vai se tornando mais envolvente...
Melhor ainda é o desfeixo dos acontecimentos... acontecimentos surpreendentes!

lu ð¿ 01/12/2023

XXVI –– 
Achei o livre MUITO MUITO bom conseguiu criar uma história muito bem contada, com personagens muito bons, realmente se lê como uma série ou filme da HBO (protagonismo: Bailey Bass, Jessica Alexander, Mason Gooding e vários outros gostosos)

Ed.Costa 30/11/2021

Boa pedida para os fãs de Downton Abbey!
Durante a leitura do livro, em muitos momentos me senti assistindo à Downton Abbey? mesmos cenários? mesma época? personagens tão parecidos? contexto social semelhante?
O livro retrata bem a queda da aristocracia britânica e o fortalecimento de uma nova classe social.
O motivo de ter dado quatro estrelas e não cinco, deve-se ao fato de que o que eu mais esperava do livro, o que a meu ver seria o ápice da narrativa (e realmente foi? o final valeu por todo o livro) aconteceu muito rápido! Não foi desenvolvido? foi mais uma citação ou uma lampejo de uma lembrança. Mas, isso não tira o valor desse livro! Ele é muito bom!

Dani 03/12/2023

Esse livro é fascinante! Um passeio de quase um século na vida de Grace que, aos 14 anos, iniciou sua vida profissional como arrumadeira de uma mansão. É uma leitura capaz de transportar o leitor para o início do século XX.

nyttah.maia 29/12/2021

O melhor dos 3, que li da autora. Porém, acostume-se com a mesma base de sempre: "ingleses + 2 Grandes Guerras + homens com o mesmo grau de "estresse pós guerra" + uma casa com um lago na propriedade + família desestruturada + um mistério!
A própria Kate afirma que são os assuntos que a agradam. Mas, que podem entediar quem gostar da escrita da autora e desejar ler as suas outras obras.
Algo que me incomoda em todas as suas histórias é o mesmo modelo de "homem que volta da com os mesmos sintomas de estresse pós guerra". Por mais abastada e culta que seja a família relacionada com tal personagem, não há aprofundamento de tratamento ou outros questionamentos. A autora, mesmo afirmando pesquisar a fundo sobre e usar temas psicanalíticos, os usa de forma um tanto simples.... Recalque é algo que aparece sempre ...
Ainda assim, o que mais gostei da autora! Recomendo.

Romana.Porto 27/08/2023

Bom livro bem estruturado, bom contexto histórico
Recomendo esse livro, devido a toda construção das cenas, a passagem fluida entre o presente e passado, é um livro um pouco cansativo que as vezes tem detalhes excessivos para nos fazer viver o cenário. A Personalidade passiva da protagonista me irrita um pouco ao longo da evolução do livro, o fato é que a criadagem Inglesa era impecável e ela representa bem esse papel, o livro tem um mistério que te prende nele até o final, é meio que um Plot Twist que vc fica revisitando momentos que conectaram aquela situação. É um bom livro para quem gosta de romances de época, apesar de um pouco cansativo tem um final bem singelo e revelador.

maryllian 28/01/2022

No fim, Grace viveu o que tinha de viver
O triangulo amoroso me fez querer ler o livro, mas ele não é o principal ponto da história visto que ele só começa de fato no capítulo 3. De qualquer forma, a história me surpreendeu em vários momentos, inclusive naqueles que eu já imaginava, só pela forma como foi contada. Esse é um ponto positivo para a autora: o vai e vem entre o passado e o presente não fica monótono e traz bastante contextualização. No fim fiquei feliz pro Grace, só um pouco indignada por ela nunca ter revelado quem era seu pai. Espero que o seu neto conte tudo isso no seu livro.

Flavissima 18/06/2022

Super indico essa leitura!
Uma delícia de leitura!
A história toda é narrada por Grace, camareira de Hanna, filha mais velha da família Hart-ford. O grande foco desse livro é sobre guardar segredos, mantê-los a salvo. Grace viveu por 99 anos e vivenciou tudo o que um século inteiro pode proporcionar a alguém. Sempre fora muito devota a Hanna e narra sutilmente todos os acontecimentos de sua vida, desde que chegara a Mansão Riverton, aos 14 anos de idade. O final do livro é extremamente surpreendente, pois conta o que realmente aconteceu no inverno de 1924, quando um jovem poeta tira sua vida, nos limites da propriedade Riverton. O livro é um romance maravilhoso, é o relato dentro do relato, pois nele, uma cineasta procura Grace, que já está com 99 anos, para contar-lhe sobre o filme que estára produzindo, sobre a família Hart-ford e o fatídico assassinato do poeta. Único ponto negativo é que as vezes a escritora se perde na forma de nos orientar (leitor), sobre o tempo passado entre um fato e outro. E o fato de estar sempre no passado e presente, ou vice e versa, acaba deixando um pouco confuso, pois ela se perde na tentativa de demonstrar em qual tempo está contando a parte em questão.

Mila F. @delivroemlivro_ 05/10/2023

A Casa das Lembranças Perdidas traz uma trama curiosa e instigante que nos faz começar a leitura e não querer mais parar!
Ano passado li A Prisioneira do Tempo de Kate Morton e fiquei impressionada com a história, de tal modo que prometi a mim mesma que leria outros livros da escritora, portanto, cumpri a promessa fazendo a leitura de A Casa das Lembranças Perdidas (The House at Riverton, 2006), relançado no Brasil pela Editora Arqueiro, o interessante é que descobri que esse foi o romance de estreia da escritora e essa informação faz total sentido, pois mesmo sendo um livro muito bom, não conseguiu superar os sentimentos que nutri por A Prisioneira do Tempo.

Será que A Casa das Lembranças Perdidas é um livro bom? Absolutamente!!! Eu gostei demais dessa leitura, tem os elementos que mais gosto: uma espécie de romance histórico, narrativas em retrospecto, personagens impactantes e um cenário que conseguimos "entrar dentro".

Em A Casa das Lembranças Perdidas vamos acompanhar Grace Bradley em seus 98 anos narrando a história que viveu enquanto trabalhava, desde sua adolescência, na Mansão Riverton como criada. No entanto, vale ressaltar que algumas passagens desse romance narram sua história no momento atual (com seus 98 anos de idade), contudo, a maior parte do enredo se passa no passado, entre os anos de 1914 e 1924. Outro ponto interessante é que essa história do passado por vezes se trata de uma lembrança de Grace e por vezes de um registro de gravação que ela faz.
De forma breve, posso dizer que nesse livro vamos acompanhar não apenas a vida de Grace, mas os mistérios e segredos que ela presenciou enquanto trabalhava em Riverton, sobretudo porque a personagens estava muito ligada a Hannah e Emmeline, filhas da família Hartford. Essa história passa a ser revelada aos poucos a partir do momento que uma cineasta procura Grace para lhe falar um pouco sobre a morte de um jovem poeta que se suicidou na propriedade, e é nesse momento que as lembranças voltam com força a mente de Grace, pois além dela apenas Hannah e Emmeline sabem o que realmente aconteceu e os motivos que levaram o poeta ao suicídio.

Desse modo, A Casa das Lembranças Perdidas tem uma atmosfera um tanto gótica e soturna, porque sabemos que uma tragédia aconteceu, mas vamos desvendando-a em doses homeopáticas pelas introspecções de Grace que magistralmente. vai nos revelando aquilo que presenciou.

Kate Morton, já em seu primeiro romance mostrou com maestria seu cuidado com a escrita ao desenvolver personagens e enredo de forma primorosa e com uma cuidadosa reconstrução histórica da primeira metade do século XX, tornando o livro e a história fictícia em algo completamente coerente e crível. Sua narrativa sensível, rica em detalhes, uma atmosfera sensível e mítica, demarcam a passagem dos anos, as transformações ocorridas na sociedade britânica durante o pré e o pós guerra, mostra também o contexto sócio-político da época com contornos ricos e profundos, permitindo que esse cenário influencie as escolhas dos personagens e possamos compreender o peso dessas escolhas para o futuro.
A revelação de todos os segredos e mistérios por trás da Mansão Riverton e de todos os personagens é feita de forma metódica, sem pontos soltos e isso só demonstra o brilhantismo de Kate Morton como narradora e, apesar de ser uma história que tem um ritmo próprio, faz-nos querer devorar e virar cada página freneticamente para saber onde cada uma das peças se encaixam e como será a conclusão que, devo dizer, deixa um verdadeiro sentimento agridoce e esse sentimento não se refere apenas a boa condução e conclusão do enredo, mas por finalizarmos um livro que proporcionou uma experiência literária tão boa.

Só posso concluir dizendo que não se deixe assustar pelo volume do livro, pois as páginas passam rapidamente quando nos deparamos envolvidos com a história. Boas leituras e até breve!

site: www.delivroemlivro.com.br

Laura.biral 25/02/2022

Inesquecível
Eu tenho certeza que essa leitura vai permanecer comigo pra sempre, a forma como a autora nos envolve com a história, com os personagens… demorei um bom tempo para lê-lo porque não queria acabar, não queria me despedir desse universo tão encantador. O mistério também é ótimo, é de partir o coração na verdade. Recomendo para quem quer sentir todas as emoções ao ler um livro.

Karen 26/02/2022

Downton Abbey em livro
Lendo as primeiras páginas só conseguia lembrar da série Downton Abbey, mas como essa veio pós livro, o correto seria lembrar do livro assistindo a série.
Também veio aquela pontinha de lembrança de Vestígios do Dia, de Kazuo Ishiguro, e essa referência não foi à toa, pois ao final do livro a autora o cita como fonte de pesquisa.
Resumindo, o que há para não gostar da leitura tendo referências como estas?
Houve uma enroladinha meio desconexa mais para o final da estória, mas nada que comprometesse o enredo.
Curti bastante e já adquiri outro título da mesma autora.
"Gente demais gastando dinheiro demais para impressionar gente estúpida demais para perceber.".

patriciasortsac 12/03/2022

Final inesperado!
Gostei da leitura, embora extremamente longa e por vezes arrastada. Do meio pro final prende mais. Dá vontade de descobrir onde a trama enfim leva.

Coisas de Mineira 19/04/2022

“A CASA DAS LEMBRANÇAS PERDIDAS” É UMA OBRA PRIMA DE KATE MORTON
Hoje venho falar com vocês sobre “A casa das lembranças perdidas”, escrito por Kate Morton e lançado ano passado pela editora Arqueiro. Na história conhecemos Grace Bradley, que tem 98 anos e está vivendo seus últimos dias em uma casa de repouso. Quando uma cineasta a procura, a fim de saber mais sobre o filme que está fazendo, Grace se vê perdida em lembranças e segredos de quando era mais nova e trabalhou na mansão Riverton.

Em meio às lembranças de Grace, viajamos com ela para o passado e descobrimos os vários segredos que foram guardados por ela. Assim como, descobrimos também um pouco da vida da própria Grace.

Preciso dizer, antes de qualquer coisa, que Kate Morton escreve de uma forma que te faz se arrepiar. A forma como ela vai levando a trama, faz com que o leitor consiga sentir junto com os personagens e se emocionar. Perdi as contas de quantas vezes me emocionei com os personagens de “A casa das lembranças perdidas” e isso fez a leitura valer muito.

“Uma história, portanto, é como a pessoa que escreveu: diversa, problemática, complexa, dinâmica, viva.”

Nas lembranças de Grace, conseguimos acompanhar desde o momento em que ela entrou na Mansão Riverton, até o momento em que ela finalmente descansa. Kate escreve de uma forma tão bonita, esses momentos finais de Grace, que até escrevendo essa resenha meus olhos enchem de lágrimas.

A história do filme que a cineasta está fazendo, é a história de um poeta famoso que se suicidou na mansão na frente das duas irmãs Hartford, durante uma festa. Um suicídio que poucas pessoas sabem realmente como aconteceu e ninguém nunca soube que além das irmãs, Grace também soube o que aconteceu.

“A casa das lembranças perdidas”: as memórias de Grace com as irmãs Hartford

Mas não pense que as lembranças de Grace vão focar apenas nesse momento específico. Para entender o que realmente aconteceu na mansão, acompanhamos as irmãs desde quando era crianças/adolescentes, com a própria Grace sendo uma adolescente também. Vemos como a menina se encantou pelas irmãs e, enfim, conseguiu trabalhar junto delas.

“Estava empolgada demais com minhas novas responsabilidades em relação às irmãs Hartford. Depois do meu encontro acidental com Hannah na vila, minha fascinação pelas irmãs, por Hannah principalmente, tinha aumentado. Na minha imaginação, alimentada por tragédias e histórias de mistério, ela era uma heroína: linda, inteligente e corajosa.”

“A casa das lembranças perdidas” é uma história sobre o “ser humano” que é falho, que tem desejos, medos, sonhos… A história fala sobre a independência e a força da mulher. E mostra como ter dinheiro não é tudo na vida. Preciso falar um pouco sobre os personagens, apesar de ser Grace contando a história, temos muito da família Hartford como um todo, principalmente Hannah.

Hannah é uma personagem que eu não consegui entender no início, mas depois tive uma empatia pela personagem gigantesca. Uma menina forte e que sofreu muito com muitas coisas. Emmeline foi vítima das circunstâncias, apesar de em muitos momentos eu ter odiado ela. Já Grace é outra vítima das circunstâncias, que foi criada de uma forma submissa e que vê nas irmãs a chance de fazer parte de algo.

E o poeta?

O poeta? É uma pequena parte da história que fala sobre família, amor, redenção, sonhos e as circunstâncias da vida. A história tem um final que me fez chorar tanto, e perceber que eu tinha acabado de ler uma obra prima, que eu tinha que favoritar e começar a dizer a todos para lerem. Por isso eu digo, “A casa das lembranças perdidas” é um livro que todo mundo deveria ler, e Kate fez um trabalho maravilhoso com essa história, obrigada.

“Isto não é um conto de fadas, não é um romance. O casamento não marca o final feliz desta história. É apenas outro começo, o início de um novo capítulo.”

Essa não é a primeira edição de “A casa das lembranças perdidas” no Brasil, mas para mim, é a mais bonita. Parabéns Arqueiro. Nela, temos um prefácio escrito por Kate, chamado “Cápsulas do tempo, tapeçarias e a arte do desapego” em que a autora fala várias coisas, e que faz muito sentido com a história.

Sobre Kate Morton…

Kate Morton tem mais de 10 milhões de livros vendidos no mundo e é autora de seis romances, todos eles na lista de best-seller do The New York Times, do Sunday Times e número 1 em todo o mundo. “A casa das lembranças perdidas” foi a estreia mais bem-sucedida, do Reino Unido, de todos os tempos. Seus livros já foram publicados em 42 países e traduzidos para 34 idiomas. A Arqueiro já lançou quatro livros da autora: “O Jardim Esquecido”, “A Casa do Lago”, “A prisioneira do tempo” e “A casa das lembranças perdidas”.

E aí, já leu essa história?

“Enquanto um filho tira um pedaço do seu coração para usar e abusar, um neto é diferente. Entre avós e netos não existem a culpa e a responsabilidade que sobrecarregam o relacionamento maternal. O caminho fica livre para o amor.”

Por: Ana Elisa Monteiro
Site: www.coisasdemineira.com/2022/04/a-casa-das-lembrancas-perdidas/

Klebia.Silva 03/05/2022

Incrível a historia.. Fiquei com pena da Hannah. ...mais foi injusto da hannah ignorar a grace pois ela não teve culpa ..... Pois Grace.abriu mao da felicidade dela..para esta com ela.. Amei a historia... Leitura fluente e não cansativa.

@bibliotecadadi 09/03/2024

Uma história instigante!
Quando eu vi esse livro fiquei bem interessada em ler porque tem gêneros que eu adoro: drama, romance histórico e suspense.
O mistério ronda a morte de um jovem poeta em ascensão, que aparentemente se suicidou. Mas Grace, Hannah e Emmeline sabem a verdade.
A trama permeia as lembranças de Grace, e a partir dessas lembranças conhecemos o dia a dia da familia da mansão de Riverton, a saga da familia Hartford que teve sua trajetória alterada por vários acontecimentos, onde tudo vai sendo construído até culminar na verdade do mistério.
Foi uma leitura bem instigante, que me deixava mais curiosa a cada página, com uma vibe meio Downton Abbey misturado com Romeu e Julieta.
O final acerca do mistério me deixou bem surpresa.
Um história para os amantes de um bom drama, romance e suspense.
Recomendo!