@somaisumparagrafo 23/12/2021
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Ainda menina, Grace Bradley foi trabalhar como criada na mansão Riverton, onde permaneceu por muitos anos sendo devota a família Hartford, em especial as meninas Hannah e Emmeline. Em 1924, em meio a uma grande festa de verão na mansão, um poeta amigo da família comete suicídio e somente três pessoas são testemunhas: Grace e as irmãs Hartford. Décadas mais tarde, agora com 98 anos, Grace recebe a visita de uma diretora de cinema que está fazendo um filme sobre o ocorrido naquele verão. Ao revisitar o local dos acontecimentos, as memórias e os fantasmas há tempos trancafiados ameaçam vir à tona, podendo revelar muitos segredos envolvendo a família Hartford.
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?O verdadeiro amor é como uma doença. Eu nunca tinha entendido. Em livros e peças. Poemas. Nunca entendi o que levava pessoas inteligentes, racionais, a fazer coisas tão extravagantes e irracionais. Agora eu entendo. É uma doença. Você a pega quando menos espera. Não se conhece a cura.?
Ambientado em um contexto histórico social do século XX, em um cenário permeado por guerras e perdas, somos inseridos em uma narrativa nostálgica e envolvente, com toques góticos e melancólicos, permeada de mistério e segredos de família, onde passado e presente se chocam de forma inevitável.
Kate Morton tem um jeito ímpar de contar histórias, seus personagens são bem construídos e críveis, nos permitindo visualizá-los em um cenário real. O livro em questão entrega uma história sobre família, devoção, regras sociais, aristocracia, paixão, amor e estresse pós-traumático, que deixa o leitor ávido por respostas. Apesar do desenrolar dos acontecimentos não ter me surpreendido, consegui ser fisgada para dentro da trama achando-a muito convidativa. Me tornei fã da autora e indico para quem é apaixonado pelos livros de Lucinda Riley, pois Morton segue uma linha muito parecida de escrita.