Resenhas - Minha querida Sputnik

Fernanda 29/08/2016

Muito bom!
O livro trata da solidão e das emoções mais profundas que temos. Gostei muito pois mostra que mesmo convivendo dias, meses e anos com as pessoas com cada uma delas temos uma maneira especial de lidar.

Gabriely 17/10/2016

Trecho
''E a minha maneira de pensar começou a mudar. Passei a entender que só pensar por mim mesmo há tanto tempo estava me refreando, me restringindo a um único ponto de vista. E comecei a sentir que estar completamente só é terrível. Estar completamente só é como o sentimento que se tem quando se está na foz de um grande rio em uma noite chuvosa, e se observa a água correr para o mar. Já fez isso? Ficar à foz de um rio grande e observar a água correr para o mar?''


''De modo que é assim que vivemos as nossas vidas. Não importa quão profunda e fatal seja a perda, o quão importante fosse o que nos roubaram — que foi arrebatado de nossas mãos —, mesmo que mudemos completamente, com somente a camada externa da pele igual à de antes, continuamos a representar as nossas vidas dessa maneira, em silêncio. Aproximamo-nos cada vez mais do fim da dimensão do tempo que nos foi estipulado, dando-lhe adeus enquanto vai minguando. Repetindo, quase sempre habilmente, as proezas sem fim do dia-a-dia. Deixando para trás uma sensação de vazio imensurável. ''

Luciano Luíz 21/11/2016

MINHA QUERIDA SPUTNIK de HARUKI MURAKAMI é o típico romance japonês que nos lembra o típico quadrinho japonês. O comportamento dos personagens, suas falas, tudo passa a nítida impressão de que estamos folhando um bom mangá. Aqui temos uma jovem apaixonada por literatura e que sonha em ser escritora. Tem um amigo de faculdade que é apaixonado por ela e seu sonho é ter um romance com a moça. Mas ela acaba se envolvendo amorosamente com uma mulher quase 20 anos mais velha e daí temos uma espécie de triângulo de sentimentos... É uma leitura bem bacana. A narrativa é fluente e muito simples. E percebe-se que a cultura nipônica se alastra de forma praticamente idêntica em muitas de suas mídias. Para quem já leu algum mangá do tipo comédia romântica, vai gostar desse livro. Não tem obviamente o humor do gibi, mas a essência, o comportamento, pensamentos e ações são basicamente os mesmos. Basta lembrar do romance Battle Royale. Que também possui o ritmo de mangá.

Nota: 10

L. L. Santos

Leiture-se:

https://www.clubedeautores.com.br/authors/44613

site: https://www.facebook.com/LLSantosTextos/

Jaqueline.Ferraz 02/01/2017

Murakami me deixou confusa
Bom, sou acostumada a ler Murakami e amo os livros dele. Mas esse , não fiquei conectada e nem imersa no livro.
Enfim, bem decepcionante o narrador e a personagem musa que é bem chata e até obssessiva.

Artax 22/05/2017

Murakami continua sendo um mestre em traçar o psicológico dos personagens e descrever todo tipo de sentimento de uma forma muito legal. Foi um livro bem simples, rápido e gostoso de ler, apesar de não ter sido tão bom quanto 1Q84...Na verdade eu tô tentando parar de comparar tudo dele com 1Q84 porque é injusto, né? Uma obra prima daquela, hehehe! Anyway! Foi legal começar a enxergar os tropes do Murakami. Espero que apareçam mesmo em outros livros porque é bem divertido percebê-los! No mais, principalmente naqueles momentos nos quais as coisas simplesmente ficavam MUCHO LOKAS, eu esperava a qualquer momento ver uma segunda Lua verde no céu.

VG 01/08/2017

Minha Querida Sputnik
"Em 4 de outubro de 1957, a União Soviética lançou o primeiro satélite do mundo construído pelo homem, o Sputnik I, do Baikanor Space Center, na República do Cazaquistão. O Sputnik media 58 centímetros de diâmetro, pesava 83,6 quilos e completou a órbita da Terra em 96 minutos e 12 segundos. Em 3 de novembro do mesmo ano, o Sputnik II foi lançado com sucesso, com a cadela Laika a bordo. Laika tornou-se o primeiro ser vivo a sair da atmosfera da Terra, mas o satélite nunca foi recuperado, e Laika acabou sacrificada sacrificada em nome da pesquisa biológica no espaço." (MURAKAMI, Minha querida Sputnik (Locais do Kindle 61-63). Alfaguara. Edição do Kindle)

O nome de Laika e o nome de seu satélite viajam eternamente pelo espaço, solitários, indivisos. A cadela, não mais em bandos, como seria o seu costume na terra, mas agora uma cadela que já alguma outra coisa, que não é bem um animal, mas um animal-com-máquina-e-sem-bando. Laika, esse ser unitário, produzido pelas mãos dos seres humanos, pelas muitas mãos da ciência, pelas mãos dos pesquisadores e biólogos e físicos e engenheiros, e que viaja num Sputnik, que roda pelo céu, que se mantém agregado, que foi construído – assim como a Laika que o habita – que, se cessar de ser agregado, se desfará e deixará voando pelo espaço os seus fragmentos técnicos. O livro gira em torno da individualidade – seus personagens se questionam, frequentemente, quem eles são – mas também do individualismo, da solidão e do isolamento humano que nós mesmos produzimos e não cessamos de produzir: “Por que as pessoas têm de ser tão sós? Qual o sentido disso tudo? Milhões de pessoas neste mundo, todas ansiando, esperando que outros as satisfaçam, e contudo se isolando. Por quê? A terra foi posta aqui só para alimentar a solidão humana?” (MURAKAMI, Minha querida Sputnik (Locais do Kindle 3287-3290). Alfaguara. Edição do Kindle).
Acabo de ler Minha Querida Sputnik, livro do escritor japonês Haruki Murakami. O livro foi recomendado por um querido amigo, quando comentei que havia devorado o Romancista como Vocação (do mesmo autor), mas que não tinha lido nenhum romance dele. Preciso aproveitar as férias, pensei. E comprei e comecei a leitura assim, de supetão. No entanto, me deparei com certa dificuldade. Fui dominada incômodo profundo e indiscernível que me fez quase abandonar o livro várias vezes. Ao mesmo tempo, no entanto, a vontade de continuar a leitura, de desvendar a esquisitice, de dar nome ao estranhamento. E quando, por fim, fechei o livro (metaforicamente, pois li em e-book) não consegui ter certeza se tinha gostado ou não. Fechei o livro como quem ainda não terminou de ler, como quem sabe que vai retornar às mesmas páginas em busca de algo, algo…

site: https://movimentosliterais.wordpress.com/2017/08/01/minha-querida-sputnik/

MikaGodoy 19/04/2020

Diferente...
O livro começa com um tipo de narrativa e termina com outro, mas é interessante. Disruptivo. Só não espere explicações ao final. E boa leitura!

iza...0 31/10/2020

#desafioSKOOB
resenhando para registrar a leitura do livro para o #desafioSKOOB 2020

Angelica 08/02/2021

É a primeira vez que leio um livro de Murakami. Gostei de mais. Embora a ação seja lenta é muito profunda. Fala sobre da relação no escritor com o ato de produzir apimentada com um tanto de mistério.

belle 24/06/2022

?
meu quarto livro do haruki murakami, acho q foi oq eu menos gostei, no começo não tava pegando aquela vibe que os outros livros dele, mas pro final foi melhorando e acabei dando 3.5
resenha bem seca e fria pq se eu for falar oq eu realmente achei dos livros sempre acho que fica superficial pq n sei escrever mt bem
deixar aq só como registro

nathalia 15/07/2022

a experiência de ler esse livro foi até boa, mas o livro no geral não foi tão bom assim? teve alguns pontos altos, como as reflexões que ele trouxe ao longo do livro e eu gostei da dinâmica de ser uma mulher narrada sobre o ponto de vista de um homem (o que é problemático, mas msm assim). Também gostei dos personagens no geral, mas as parte do realismo mágico foram um susto pra mim pois não estava esperando rs. Enfim, 4 estrelas!

Lau 14/08/2022

O estilo do Murakami me agrada muito, a narrativa é fluída mesmo com a mudança de narradores durante algumas partes, eu não estava esperando pelo realismo mágico que adentrou ao final da história, porém, não foi de todo ruim, ficou até interessante. O livro mostra amores platônicos que nunca acontecerão e o que a falta do objeto de desejo gera: a solidão. É um livro muito bom, principalmente para quem deseja conhecer o Murakami. É um livro filosófico maiormente, no geral, recomendo.

Pedro 17/08/2022

Mènage à Six
De Tokyo à uma ilha paradisíaca grega, o livro acompanha 3 personagens. Mais do que um triângulo amoroso, a história avança em direção a um hexágono, em que cada personagem apresenta mais de uma faceta, desenvolvendo relações inter e extra amorosas. K., Miu e Sumire estão perdidos, cada um à sua maneira, e, apesar de seus esforços, não se encontrarão em conjunto. Pela aparência, uma história de amor, e, mais profundamente, uma história sobre dualidades: desejo X razão; amizade X amor; eu X outro. Minha Querida Sputnik pode ser considerado um romance fantástico, e, como seus melhores, retrata as mais profundas realidades.

Lucas.Hagemann 01/09/2022

Eu amo o jeito como o Murakami escreve. A forma como ele faz as coisas simples do cotidiano serem interessantes e prazerosas de se ler.
Me divirto com seus livros e a leitura flui sem grandes dificuldades.

Porém, confesso que nesse livro o mundo "paralelo" que o Murakami desenvolve em muitos dos seus livros se tornou um pouco chato e sem muita graça.

fakeflwr 06/09/2022

Foi a primeira obra do Murakami que li e confesso que gostei muito do modo como a escrita flui e como simples fatos do dia a dia se tornam prazerosos de serem lidos.
Porém, apesar de ter gostado do plot, não posso dizer que compreendi completamente o "desfecho". Achei um pouco confuso.