O ano da leitura mágica

O ano da leitura mágica Nina Sankovitch




Resenhas - O Ano da Leitura Mágica


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Laís 21/05/2016

A ideia é fascinante: um livro de uma leitora sobre o amor aos livros e como eles podem ser importantes na vida de uma pessoa. Concordo que podem.
A execução, no entanto, é cansativa. Muitas descrições que querem ser profundas, mas não são. Parece um recorte dos melhores trechos das obras, como se ela estivesse lendo atentamente na espera de trechos bonitos para USAR como tábua de salvação. Não senti profundidade, não senti questionamentos. Os livros, de vez em quando, trazem conforto, mas trazem também confronto. Parece que ela só selecionou a parte boa e fez um colcha de retalhos para se cobrir e proteger da vida.
A narrativa é ruim... A maioria do livro é um grande "no livro tal o personagem fala isso, e pude compreendê-lo porque isso aconteceu comigo". É superficial e se tirássemos os trechos de outros livros citados não sobraria muito pra ler. Enfim, não consegui engolir a proposta.
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Vânia 18/04/2012

Mágico!!!
Não sei dizer se fiquei exatamente "arrasada" ao terminar este livro. Diria mais que eu fiquei em nuvens.
Há livros que conseguem nos fazer pensar, que nos movem à ação, que nos movem à reflexão.
Não me importo se o livro é tido como "papo cabeça" ou "livro de mulherzinha". Para mim ele deve fundamentalmente mostrar a que veio.
Sim, há períodos em que gosto de ler livros sérios, introspectivos. Em outros, prefiro a água com açúcar, o capa e espada, o mocinho e o bandido bem demarcados. Tudo tem sua fase.
Não importa que tipo seja. Se eu me predispus a lê-lo, ele deve me arrebatar. Deve fazer com que eu queira fazer parte daquele enredo. Seja rindo, chorando, xingando, ou pronta a arregaçar as mangas e experimentar alguma nova receita ali descrita.

Eu diria que este livro me ajudou a ver a vida com outros olhos.
Nina é uma mulher mais ou menos da minha idade, com quatro filhos e um casamento sólido e por amor. Ela perde a irmã com apenas 46 anos de idade, vítima de câncer. E seu mundo desmorona.
Nos três anos seguintes a esse desastre, ela decide aproveitar a vida, estar disponível a todos os entes queridos, a provar que a tristeza não lhe roubou a saúde. Mas isso não foi o bastante. A tristeza da perda ainda se encontrava lá.
Analisando os anos em que viveu ao lado da irmã, ela lembra-se que uma coisa elas tinham em comum: o amor pela leitura. Daí, ela decide ter um ano sabático para leitura. Sim, um ano inteiro lendo 1 livro por dia. Mas será que ela conseguiria, com 4 filhos ainda dependentes e tantos outros afazeres?

Tudo veio a ser documentado em seu site:

www.readallday.org

Ao virar de cada página você se depara não só com o desafio proposto a si mesma, mas também com a história de sua família. Os anos durante as guerras, as primeiras paixões, as implicâncias, os insights, as descobertas, as perdas.
Impossível não se emocionar em vários trechos. Impossível não parar a leitura em alguns momentos para analisar a própria vida.
Enfim, para um início de ano, este livro foi um senhor achado.

De minha parte, gostei mais da capa no original em inglês. A alusão à poltrona roxa é porque era o local onde ela mais lia em sua casa. Por isso pesquisei na internet como seria a minha poltrona roxa perfeita para leitura e me vi apaixonada pela chase long no início da postagem (rsrsrsrs).

E assim como Nina, acho que devemos falar sobre livros. Por isso decidi fazer este blog.
Se você me acompanha aqui desde o início já deve ter percebido pelo menos 2 coisas. Primeiro: só resenho sobre livros REALMENTE lidos. Vejo blogs por aí falando de livros recém lançados ou pelas parcerias feitas com editoras, mas que não foram lidos pelas administradoras dos tais blogs. Mais uma vez digo que essas parcerias são muito bem vindas, mas de minha parte gosto da autonomia de falar o que eu quiser sobre o livro. Se eu tiver presa à uma parceria, se eu ganhei vários livros de uma editora X, pessoalmente, eu me sentiria podada a dar minha verdadeira opinião. E se eu não gostar do livro? Da história, da formatação, do tamanho do livro? Sei lá!!!
De qualquer forma, as parcerias são uma forma de divulgação muito bacana no mundo dos blogs.
A segunda coisa é que por opção não coloquei "seguidores". Eu queria algo mais intimista, algo onde eu pudesse expressar minhas opiniões literárias sem a paranóia de verificar quantas pessoas me seguem e me curtem. Se você gosta do que escrevo aqui (e soube há pouco tempo que algumas pessoas compraram livros baseadas em minha resenhas. Obrigada pela preferência!), pode voltar quantas vezes quiser, ou melhor, pode receber minhas atualizações através de seu email. E assim nós dois ficamos felizes: eu sem a "nóia" de saber se você realmente existe, e você lendo minhas opiniões quando mais lhe satisfizer.

Segundo minha estante virtual no site do SKOOB (http://www.skoob.com.br/usuario/13162), estamos no 13º dia do mês de janeiro e eu já li 16 livros. Geralmente é assim, acelero no início do ano e depois vou lendo menos, mas nem por isso me contento em ler menos do que 100 livros por ano.

Se o mundo vai acabar mesmo em dezembro de 2012 eu não sei. O que eu sei é que devemos tentar ser melhores que nós mesmos a cada dia; e nesta leitura encontrei o fio que pode me ajudar a começar uma série de mudanças, na área de leitura ou na vida pessoal.
E para terminar, faço minhas as palavras de Kafka, no que diz respeito a como um livro deve mexer comigo....Espero que este livro também mexa contigo....
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Lina Angelica 13/03/2013

Letrinhas mágicas
Um livro por dia! Leitura, um sonho para amantes dos livros, de realização improvável para os dias do século XXI. Pensei nesta possibilidade, mas é algo para médio e longo prazo, reservado a releitura e leitura de novos e antigos (velhos) livros da minha biblioteca. Muitos deles, somente, com uma página lida; outros, um capítulo, poucos abandonados. Folheá-los vez por outra é reviver o momento da compra, a motivação e a recomendação, visto que quem recomenda um livro possui ideologia de vida comprometida com o autor ou vivencia real. Poucos recomendam livro de leitura obrigatório, por melhor que possa ser...
Para mim, a leitura abre horizontes, refaz a memória de uma época, mostra-nos os valores vividos por humanos das diversas épocas dentro de um contexto histórico de cada região do Planeta. Aqui, abro parênteses, houve um momento da minha vida que só queria ler livros onde o cenário era a cidade de São de Paulo, nos anos anteriores à década de 1950. Então, caiu em minhas mãos “Amar, verbo intransitivo” de Mário de Andrade. Maravilha, enquanto passeava pelas letras, formando frases e parágrafos, páginas, eu me via como testemunha ocular nos lugares descritos pelo autor. Quando passo perto do Parque Trianon, na Paulista, a estória vem à mente, como se tivesse mesmo vivido naqueles anos...
Voltando, ao um livro por dia! Nina Sankovith realizou essa maratona, 365 livros no ano, 365 análises dos mesmos. Nina e eu temos em comum além do gosto pela leitura, nascemos em 28 de outubro. Criei um álbum no meu perfil do Facebook “28 de outubro” onde há imagens de fatos ocorridos neste dia ao longo da história, intercaladas com as minhas imagens...
‘O ano da leitura mágica!’ (Tolstoy and the purple chair. My year of magical reading). Comprei o livro em 26 de março, uma segunda-feira, naquela mesma noite iniciei a leitura, perdi o sono. Fui obrigada a fechar o livro, deitar-me a contra gosto, pois na manhã seguinte tinha hora marcada com o meu emprego... Vinte dias depois, terminei e com uma lição de casa a ser executada em um ano, mas não tão rígida, mas serão três noites da semana, com um mínimo de uma hora de leitura. Já iniciei os preparativos e regras para tal empreitada...
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Marcos de Padua 11/11/2015

Este livro vai conta a experiência de Nina em compulsar um livro por dia, todos os dias, durante um ano.
De 28 Outubro de 2008 a 28 de Outubro de 2009, ela tomou esta decisão por conta da tristeza que a consumia após a morte de sua irmã mais velha Anne Marie.
Entre os livros lidos por ela encontra-se alguns autores brasileiros como José Saramago, Antonio Lobo Antunes e Alberto Moravia.
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Jules_Lis 09/09/2015

Reflexão
Eu demorei a terminar esse livro. Não por ser chato, mas pela quantidade de pensamentos e reflexões que foram surgindo ao longo de minha leitura.
A história não ficcional é um relato da autora, Nina Sankovitch, que decide ler um livro por dia e resenhá-los após a morte de sua irmã. Ao longo do livro Nina vai contando sua reflexões, dificuldades que enfrentou para conseguir ler todos os livros e ao mesmo tempo lidar com filhos, marido, família, amigos, etc.
Além de criar um interesse em ler a maioria dos livros que a autora cita ao longo da obra, as reflexões formuladas por ela influenciaram minhas próprias reflexões e pensamentos sobre a vida.
Foi um livro muito bem escrito e agradável de ler.
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Ro Tonks 10/01/2012

TriBooks - O Ano da Leitura Mágica
“O Ano da Leitura Mágica” de Nina Sankovitch vai muito além da autobiografia da autora, que após o falecimento da irmã mais velha, decide colocar um desafio em sua vida: ler um livro por dia, durante um ano.
O livro é baseado na vida da autora, que na época em que começou o desafio da leitura, abriu um website para colocar as resenhas de todos os livros que leria durante o ano. Entre a vida com o marido, as tarefas dos quatro filhos e o trabalho de dona de casa, Nina sentava todo dia em sua poltrona roxa com cheiro de xixi de gato e lia livros dados de presente, dicas dos amigos e aqueles que tinham algum significado em sua vida.
Por meio das emoções expressadas pelas palavras de um dado escritor que Nina coloca no livro, a autora expressa sua própria vontade e sua vida. Entre as conversas com o leitor em que Nina narra sua vida cotidiana ou narra a vida de seus pais imigrantes, trechos de vários livros são colocados. A vida de Nina é igual a vida de qualquer leitor, podendo este se identificar facilmente com a vida da autora. Ela consegue transparecer sua vida dentro de um copo de água clara e limpa, onde cada um consegue se ver no fundo.
A perda de sua irmã visivelmente favorita, a deixa em um vácuo que sabe que precisa superar, buscando uma fuga então nos livros. Pois, para ela, as histórias, estações, personagens entre outras fantasias que o livro pode narrar, vivencia as dores, alegrias, romances e investigações de todos os personagens, podendo esquecer a suas próprias dores nos momentos que a imaginação tomava conta dela.
A narração de Nina sobre Anne-Marie, a irmã falecida, faz com que nós desejássemos tê-la conhecido, e nossa aproximação com a autora é tão emotiva que gostaríamos também de conhecer seu marido, filhos, pais e cunhados. E isso provém do que a própria Nina disse, a paixão pelos livros une famílias, amigos e estranhos.
Entre os trechos de livros e aqueles que ela apenas cita, Nina consegue ser franca em relação a todos os sentimentos que o humano é capaz de suportar, entre eles, a dor da perda de um ente querido. A emoção das dores, mágoas e culpas expressadas por Nina após perder a irmã podem ser sentidas por qualquer leitor que tenha amado alguém que já partiu.
A principal busca de Nina no seu desafio e nos livros é superar a morte da irmã, e com isso Nina consegue passar para cada leitor, lições a serem aprendidas, superações que devemos encontrar, a morte e o que ela significa, e mesmo que seja de forma clara ou subjetiva, demonstra como os livros, os seus melhores amigos, conseguiram fazê-la superar seus medos, suas angústias e como nós, quando buscamos os livros como remédio, podemos conseguir significado para nossa própria vida, fugas de nossos problemas e os melhores amigos que precisamos em qualquer momento.

http://tribooks.blogspot.com
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Ana Paula 30/03/2015

4 estrelas!! É um livro dedicado a quem gosta de ler!
Nina mora nos EUA com seu marido e 4 filhos, largou a carreira de advogada para se dedicar a família.

Vem de uma família de imigrantes que sofreu os impactos da 2º guerra mundial. É a mais nova de 3 irmãs.

Após a morte de sua irmã mais velha Anne-Marie para o câncer, Nina não consegue lidar com a dor e a perda, durante os primeiros anos após a o falecimento de Anne-Marie, Nina se perde em uma fuga inútil, cheia de dúvidas e sofrimento.

Até que encontra nos livros (seus companheiros da vida toda) um consolo e uma chance de continuar a viver sem Anne-Marie.
Disposta a buscar o equilíbrio, Nina traça um desafio consigo mesma, ler 1 livro por dia durante 1 ano, mas além de lê-lo ela teria que resenha-lo e postar em seu blog pessoal.

Como disse a cima este livro é dedicado a todos que gostam muito de ler, pois traz várias referências importantes da literatura internacional.
Nina percorre por cada livro sugando de suas páginas tudo o que ele tem a dizer, a ensinar...
Usa cada dica, cada história como fonte de uma discussão interior para amenizar sua dor e encontrar as respostas sobre os fatos que não consegue compreender.

O desafio foi uma buscar por autoconhecimento, mas acima de tudo foi uma redenção para Nina.
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Vaiabook 23/03/2024

Vaiabook leu O ano da leitura mágica
"O Ano da Leitura Mágica" é um relato pessoal de Nina Sankovitch sobre sua experiência de ler um livro por dia durante um ano. Ela compartilha como a leitura impactou sua vida e oferece recomendações de livros, destacando o poder transformador da leitura.
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Christiane 29/12/2013

Um sanatório de livros
É a segunda vez que leio o livro. Trata-se de um livro onde os livros se transformam em terapia.
Nina após a morte de sua irmã empreende uma fuga ocupando-se de tudo e todos numa não aceitação da morte. Três anos assim e ela se dá conta que não pode continuar, precisa parar.
Ela inicia o que chamou de o ano da leitura mágica, ou seja, ler um livro por dia durante um ano e resenhá-lo. É um percurso solitário, mas as resenhas eram uma forma de troca com os outros a respeito do que leu.
Foi a forma que encontrou para poder fazer o luto da irmã, mas foi muito mais rico que isto, pois foi uma viagem, um percurso de crescimento, compreensão, desenvolvimento pessoal.
Ela chamou de Sanatório de livros. A palavra sanatório vem de sanar, curar, acabar com algo ruim.

Pessoalmente acho complicado absorver um livro por dia, preciso de mais tempo para saboreá-lo, digerir, pensar, criticar, aprender, apesar de que há livros que leio em poucas horas. Mas ela conseguiu.

Livros são companheiros, ler é um bálsamo, uma fuga, uma viagem, um encontro consigo e com o outro, é aprender, conhecer, compreender, mas é também um lazer, um entretenimento, dependendo do que buscamos em suas páginas. Livros tem vida própria, são vagabundos, andam por aí, voltam, somem, e caem em nossas mãos exatamente quando precisamos deles. Quando entro em uma livraria sem nenhum título em mente, mas precisando de algo, eu costumo andar pelos corredores, e de repente, um livro me atrai, e com certeza é o que eu preciso. É maravilhoso!
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Clóvis Marcelo 06/02/2014

Nina Sankovitch é a caçula de uma família de três irmãs. Após perder a irmã mais velha, Anne-Marie, vítima de um câncer, ela decide que precisa mudar algo em sua vida para se libertar do fardo do luto que carrega por tanto tempo. É assim que chega a ideia de focar toda a sua energia nos livros. Um livro por dia, durante um ano. Será que seria fácil?

"O único bálsamo para o sofrimento é a memória; a única salvação para a dor de perder alguém para a morte é reconhecer a vida que existiu antes disso." Pág. 74

Mas não bastava ler, Nina decidira que precisaria escrever sobre as histórias que presenciara e como elas afetavam sua vida e seu modo de pensar. Casada, com quatro filhos, mas sem trabalhar, exceto pela rotina da casa que requer grande esforço e dedicação, a personagem principal cria táticas e enxerga possíveis obstáculos antes mesmo que eles aconteçam.

As regras seriam simples: ela não poderia ler o mesmo autor duas vezes, nem reler nenhum livro que já havia lido e ainda escrever sobre absolutamente todos os livros que lesse. Porém, mesmo assim, a escolha dos títulos tinha que ser bem seletiva, afinal, não teria como ter Guerra e paz ou outro livro igualmente maior num curto intervalo de tempo.

A estratégia era a seguinte: pegar livros com pelo menos três centímetros de espessura num estilo de capa dura padrão, o que se traduz numa média de 250 a 300 páginas. Cabe destacar que Nina lia cerca de 70 páginas por hora, um número considerável para um leitor convencional. O que garantia a finalização de um livro como esse em aproximadamente quatro horas.

É com essa proposta que a narrativa se segue, ao passo que a protagonista encontra refúgio na literatura, descobrimos com ela novas histórias, autores e emoções que somente um leitor pode descobrir. Descobrir o quão terapêutico pode ser o poder da leitura.

"Somos aquilo que gostamos de ler e quando admitimos que adoramos um livro, admitimos que este livro representa verdadeiramente algum aspecto do nosso ser, seja o fato de sermos loucos por romance, ou por aventura, ou secretamente fascinados por crimes." Pág. 99

COMENTÁRIOS

Um livro que tinha tudo para dar certo, mas deixou um pouco a desejar. Quando nos deparamos com a premissa (pelo menos comigo foi assim), o que nos interessa é a experiência da autora durante o ano de leitura. Imaginamos como serão suas dificuldades e preocupações entre casa, filhos, leitura e escrita. Contudo, ela devaneia demais sobre histórias do passado e de sua família.

O sentimento de perda de Nina é muito forte para com a irmã, isso recai numa depressão e tristeza evidentes. Eu poderia esclarecer melhor meu ponto de vista dizendo que as narrações parecem hiperlinks seguidos de hiperlinks. Ela começa a falar da irmã, depois do pais, depois de como foi criada, até chegar ao primeiro beijo, e depois ao marido. Enfim, acho que já me fiz claro, e chega a ser cansativo.

Um livro bem biográfico escrito em prosa (sem diálogos), composto por memórias, que nos garante um bom tempo de distração e reflexão sobre questões que nem sempre paramos para pensar.

"Só uns poucos dias da experiência de resenhar livros haviam me mostrado que não havia tempo predefinido para se escrever sobre um livro. Era algo que podia levar trinta minutos ou cinco horas, dependendo do quanto o livro fora importante para mim e do quão fácil ou difícil era traduzir a importância do livro nas palavras da tela do meu computador. Pelos meus cálculos, levava em média duas horas para escrever uma resenha, se planejasse com antecedência." Pág. 49- 50 Finalmente alguém que concorda comigo!

O livro ganha por tantas citações e trechos interessantes descritos ora por Nina ora por um livro que ela esteja lendo que nos transmiti fielmente o amor que ela tem pelos livros, pelas histórias que eles transmitem e ensinam a sua vida.

DIAGRAMAÇÃO

A edição está bem trabalhada, as folhas são de um papel pólen mais grosso, não encontrei problemas na digitação os erros ortográficos. O papel é amarelado, os capítulos são curtos e a relação espaçamento/fonte está ótima. A única coisa que poderia ser melhorada mesmo é a capa. Ao final encontramos a lista completa de livros lidos por Nina durante o ano.

“[...]quando discutimos nossas leituras o que estamos discutindo, na verdade, é nossa vida, nossa opinião sobre tudo, desde a tristeza até fidelidade, passando pela responsabilidade, de dinheiro a religião, de preocupações e embriaguez, de sexo a roupas sujas e vice-versa.” Pág. 201


site: http://defrentecomoslivros.blogspot.com/2014/02/resenha-o-ano-da-leitura-magica-nina-sankovitch.html
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Fer Kaczynski 16/02/2014

Inspirador!
Um livro verídico, onde a autora conta suas memórias de uma maneira sensível e sentimental.

Depois de perder sua irmã para o câncer, Nina resolve ler um livro por dia durante 365 dias, como forma de terapia. Deste modo ela destaca os livros mais interessantes, desde livros mais conhecidos e lidos como Crepúsculo até os mais complexos como Ulisses de James Joyce.

Na narrativa, Nina transita entre sua história de vida e as dos livros. Não há resenhas, porém aparecem vários trechos muito interessantes que nos fazem querer conhecer tais livros - eu mesma já anotei vários e inseri na minha lista de desejados.

Leia o restante em:

site: http://www.passaporteliterario.com/2014/02/carimbo-o-ano-da-leitura-magica.html
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kalebe 25/06/2012

O ano da leitura mágica ou Como os livros podem te ajudar a superar a dor
Para ler o texto completo, visite o blog Espanador : http://www.espanadores.blogspot.com.br/2012/06/o-ano-da-leitura-magica-nina-sankovitch.html

Existem várias formas de superar a perda de um ente querido. Cada um reage de uma forma e é muito complicado afirmar que existe um jeito certo ou mesmo seguir algum conselho.

Ainda que eu nunca tenha pensado nos livros como uma forma de superar uma perda, a história de Nina, no livro de hoje, O Ano da Leitura Mágica, mostrou como ela conseguiu superar a morte da irmã, com um proposta inusitada e complicada: durante 1 ano ela leria um livro por dia.

O livro é todo narrado pela própria Nina Sankovitch que conta como sua irmã caçula, Anne-Marie, morreu de câncer aos 46 anos. Tudo foi muito rápido (um pouco mais de 6 meses) e deixou todos chocados com a doença, a rapidez e a injustiça da doença (por que ela?). E no começo, a forma de Nina superar foi ser um porto seguro e auxiliar a todos na sua família, sua irmã, seus 4 filhos e qualquer um que precisasse de apoio. Mas acontece que isso não estava ajudando a própria Nina, que depois de três anos ainda sente muito a falta de Anne-Marie e não consegue entender como ela ainda pode pensar tanto nela.
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Gabi 21/05/2014

O ano da leitura mágica narra a história de Nina Sankovitch que ao perder a sua irmã, Anne-Marie, vítima de um câncer, resolve ler um livro por dia durante um ano. Esta foi a maneira que a personagem encontrou para escapar da dor da perda de um ente tão querido.
Ao longo da narrativa, a autora, além de descrever de forma sucinta suas leituras, as relaciona com a sua própria vida e experiências. Cada livro lido é um aprendizado e uma maneira de lembrar-se da irmã.
Nina sempre foi uma leitora voraz e, por meio de seu blog, escreve resenhas dos livros que leu para incentivar outras pessoas a ter o prazer pela leitura. Além de compartilhar suas experiências literárias, outros leitores também estabelecem esta troca com ela, o que favorece a disseminação do conhecimento.
Enfim, a iniciativa de Nina ao estabelecer uma meta de leitura, durante 365 dias, nos mostra que para tudo há uma saída, mesmo em situações nas quais achamos que tudo está acabado. As leituras não trouxeram a sua irmã de volta, porém a personagem pôde compreender melhor seus sentimentos com relação à morte e as consequências que este fenômeno acarreta.
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