A redoma de vidro

A redoma de vidro Sylvia Plath




Resenhas - A Redoma de Vidro


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Letícia Maia 06/05/2024

Este livro me causou sentimentos bem... dualistas, digamos assim.

Dos livros que li sobre personagens com depressão, acredito que este está entre os melhores, já que é possível "ver" a personagem se afundando em depressão mais e mais -- o que é interessante para se conectar com Esther.

Porém, também é uma leitura bastante incômoda, pelo mesmo motivo, já que a escrita de Sylvia é bem assertiva.

Gosto do ritmo do livro, os cenários e a forma como a autora escreve. A única coisa que me incomodou um pouco (e aí pode ser apenas babaquice e/ou hipocrisia minha), é que eu acho a Esther desnecessariamente grosseira e chata/irritante com muitas pessoas ao longo da história -- mas, como uma pessoa que lida com a depressão há muitos anos, acredito que eu já tenha sido meio gratuita algumas vezes também, então tento relevar.

Essa mesma crueza na descrição dos pensamentos depressivos da Esther também é o que me motiva muito a continuar meu tratamento, para não ser como ela.

Concluindo: é legal ter uma leitura na qual eu me identifico, mas que ao mesmo tempo me inspira a não ser assim.
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Evie.vitoria 06/05/2024

Apesar de não ser o meu gênero, eu amei demaissssssss.
Que livro bem escrito meu Deus.
Causa vários sentimentos, angústia, confusão, porém no final terminamos em paz (e com umas dúvidas kkk) mas adorei a leitura
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sofianavega 05/05/2024

Muito louco como ela descreve sentimentos e sensacoes que achamos que sao individuais e unicos mas nao sao!
a citacao da figueira e da redoma mudaram vidas
achei a protagonista muito chata.
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Monique 05/05/2024

Um obra crua e com uma escrita belíssima, que nos faz refletir sobre nossas próprias incertezas e sonhos expirados , enquanto o mundo a nossa volta espera o nosso EU Prodígio.
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niccbyrn 05/05/2024

"Para a pessoa dentro da redoma de vidro, vazia e imóvel como um bebê morto, o mundo inteiro é um sonho ruim."
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Giu 05/05/2024

Queria começar essa resenha dizendo que ela é um retrato de um recorte. um recorte de gênero, de classe e de cor. também de tempo.

num momento em que não se falava de depressão, Plath se mostra corajosa falando de algo tão pessoal e dilacerante - ainda que hoje normalizado, seja pelo número crescente de depressão ou pela forma com que o capitalismo faz a gente normalizar e banalizar sintomas depressivos diariamente.

retomo a questão de ser um recorte, porque embora seja uma obra magnífica em narrativa e construção da obra, o racismo constante e a personalidade miserável da personagem são, além de repugnantes, um lembrete constante de que Plath escolheu perpetuar essas opiniões no livro trazendo mais uma vez a humanidade (que aqui não reitera só a vulnerabilidade, mas principalmente os pontos negativos) da personagem.

e como leitores pós modernos, conscientes do racismo, da xenofobia, da escrotidão de certas opiniões e comentários, nos lembramos ao ler o livro como ele é uma narrativa de uma mulher branca estadunidense na década de 60. o que não diminui ou aumenta sua dor, somente a narra.

assim, reiterando que é um recorte de seu tempo, é uma obra magnífica, dilacerante, às vezes irritante, mas muito dolorosa acerca da depressão. e que dor saber como tudo termina.
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ma is reading 04/05/2024

Ainda tenho muito pra refletir!
"Me vi sentada embaixo da árvore, morrendo de fome, simplesmente porque não conseguia decidir com qual figo eu ficaria. Eu queria todos eles, mas escolher um significava perder todo o resto, e enquanto eu ficava ali sentada, incapaz de tomar uma decisão, os figos começaram a encolher e ficar pretos e, um por um, desabaram no chão aos meus pés."

É com essa citação que desejo iniciar minha resenha, que mente de titânio essa por ser capaz de escrever algo tão verdadeiro e belo. Esse livro se mostrou muito maior do que se propôs a ser, desenvolvi uma admiração enorme pela Sylvia durante a leitura e sinto um âmago no peito por saber que essas podem ter sido algumas de suas últimas palavras, refletindo pequenas partes de sua história. O que eu posso dizer? Um retrato da depressão simples e puro, poético e triste, desafiador e completamente fiel a realidade.

Ler A Redoma de Vidro foi uma experiência pra mim, mergulhei com tudo e senti os impactos na mesma intensidade, eu não li nenhuma sinopse antes de começar (apesar de saber algumas coisas, afinal é um clássico) e isso acabou me surpreendendo positivamente, acompanhar a Esther me fez enxergar coisas em mim que estavam trancadas a sete chaves: eu sabia que tinha algo errado com ela, e fui anotando sinais que percebia no meu dia a dia, foi um baque quando ela precisou ser internada e eu acabei vivendo profundamente aquelas angustias junto à ela. O medo, a apatia, os pensamentos intrusivos... Ah, como eu queria NÃO ter me identificado tanto!

O final deixa aquele gostinho de quero mais, mas é gostoso imaginar milhares de figos de possibilidades pra vida dela, e espero que ela tenha sido muito feliz, assim como acredito que cada um de nós, que passamos por algo semelhante, mereçamos respirar fora dessa redoma de ar viciado.

Com certeza esse livro marcou a minha trajetória, mas tenha cuidado com os gatilhos! ?
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Lari 04/05/2024

é um livro bom pra ver como tratavam, antigamente, as pessoas com problemas psicológicos. fiquei um pouco chocada que muitos comportamentos, pensamentos, não só da esther, como também de outros personagens, parecem ser muito atuais e não de um livro escrito em 1963. também me pegou de surpresa alguma expressões racistas usadas no livro porque apesar de ser um livro famoso eu NUNCA vi ninguém falar sobre, só se pesquisar mesmo
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Maara51 03/05/2024

"Me vi sentada embaixo da árvore, morrendo de fome, simplesmente porque não conseguia decidir com qual figo eu ficaria. Eu queria todos eles, mas escolher um significava perder todo o resto, e enquanto eu ficava ali sentada, incapaz de tomar uma decisão, os figos começaram a encolher e ficar pretos e, um por um, desabaram no chão aos meus pés. [?]? 
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Caê 03/05/2024

A redoma de vidro
Esse livro é extremamente interessante, bem inteligente e bem feito(mas tem algumas coisas preconceituosas explicitamente, apesar de que foi pela época).
Achei a leitura um pouquinho lenta no final, mas vale a pena.
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Aline 02/05/2024

Forte!
Saber que esse livro tem uma profunda carga autobiográfica potencializa as palavras completamente.

Como é difícil rememorar momentos deprimentes de nossa vida, e Sylvia revisita tudo que viveu na depressão e na clínica psiquiátrica com uma profundidade cirúrgica, sensorial, destemida! Ela olha no fundo dos olhos de seus maiores monstros. Apesar de uma leitura densa e deprimida, existe muita força aqui, isso é inegável, uma travessia de fênix que poucos ousam fazer.
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Eduardo1927 01/05/2024

Coração em chamas
Estou completamente apaixonado pela sylvia plath!!! a leitura foi super fluida, a escrita criativa e com detalhes que enriquecem e tornam a história viciante

cada detalhe é importante para sentirmos a mudança chegando, e quando a virada de chave acontece, é enlouquecedor, porque já nos apegamos a protagonista e tudo que queremos é que ela se encontre e fique bem

e esse final? são tantas perguntas?

mas a minha interpretação é que a chama da vida foi rescindida e agora o coração da esther arde para viver
Luma101 02/05/2024minha estante
Oie, qual seu insta?


Taina.tas 02/05/2024minha estante
Meu livro favorito da vida!!!


Eduardo1927 02/05/2024minha estante
entrou para os meus favs da vida também! quero ler ariel agora


Eduardo1927 02/05/2024minha estante
oie! é @leduardoaquino




victoria/@booksby.vic 01/05/2024

Sylvia plath.
Por mais que não seja uma leitura maçante e/ou arrastada, confesso que tive que parar algumas vezes e depois continuar. A abordagem de Sylvia por meio de Esther é tão correlata a sua própria vida que torna-se difícil ?separar? a ficção da realidade. No geral, é uma leitura sofrida e que te gera empatia pela personagem principal.
Válido ressaltar que pode ser gatilho para aqueles que já experienciou depressão ou pensamentos suicidas.

De toda forma, vale a pena a leitura e quero ler mais obras da autora.
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