S. Bernardo

S. Bernardo Graciliano Ramos




Resenhas - São Bernardo


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Adoni 01/05/2019

"NÃO JULGUE UM LIVRO PELA CAPA"
"Não julgue um livro pela capa" ou também, neste caso, pelo nome. Esse adágio me veio a mente quando terminei a leitura dessa obra; da qual, confesso, não esperava muita coisa. Pude entender por que se trata de um clássico da nossa literatura.

O livro conta a história de Paulo Honório, um homem que teve uma infância e juventude sofridas, passando por alguns percalços. Mas que, com muito esforço e dedicação, consegue vencer na vida, realizando até mesmo o sonho de comprar a fazenda São Bernardo, na qual trabalhara.

A princípio, a leitura pode parecer difícil, principalmente por conta da linguagem regional utilizada pelo narrador (que é o próprio Paulo Honório), mas, com um pouco de persistência, ela vai se tornando mais fluida e cativante. O livro é dividido em capítulos curtos o que torna a leitura mais fácil.

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Stefânea 30/05/2019

"D. Glória não conhecia S. Bernardo, e essa ignorância me ofendeu, porque para mim S. Bernardo era o lugar mais importante do mundo."
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Tendo sua primeira publicação em 1934, foi o segundo romance de Graciliano Ramos a ser lançado e a obra que o consagrou como um dos maiores romancistas de nossa literatura. Os críticos consideram S. Bernardo com a mais importante obra de ficção do movimento modernista envolvendo o regime fundiário e os conflitos sociais no Nordeste.
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Aos cinquenta anos, Paulo Honório decidiu que colocaria suas memórias no papel. Redigiria sua vida num livro, para talvez assim tentar entender o sentido de tudo que passou e sofreu. Ao voltar ao passado, o homem busca compreender seus conflitos internos e as decisões que o colocaram ali, no ponto exato da vida em que está escrevendo.
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Narrado em primeira pessoa, Paulo expõe tudo para o leitor. Tendo agora terras em seu nome, faz o que está ao seu alcance para dar todo o lucro que pode. Se endivida, importa maquinário, se joga na pomicultura e na avicultura. Contrata empregados e constrói uma casa para si. Solidificado seu império, vai em busca de uma esposa. Não por amor, mas sim por conveniência e para ter um herdeiro. Case-se então com Madalena, uma jovem professora de bom coração.
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"A verdade é que nunca soube quais foram os meus atos bons e quais foram atos maus. Fiz coisas boas que me trouxeram prejuízo; fiz coisas ruins que me deram lucro."
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Graciliano criou um personagem cotidiano que realmente não tem nada demais. Suas ações, falta de instrução e preconceito, é totalmente o que é esperado de um sertanejo dos anos 30 que vivia no interior do Alagoas. E é exatamente isso que faz a obra ser tão boa, pois é um retrato fiel da época.
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Mesmo vivendo em um período político conturbado, Paulo era um perfeito alienado, apenas se inteirando pelo que os amigos ao redor falavam. Mas julgá-lo é muito difícil, pois até nos dias de hoje há quem 'escolha' não se envolver. Acredito que essa seja a jogada brilhante de Graciliano, usar situações simples pra exprimir a crítica.
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Maju Deolindo 12/08/2019

S. Bernardo
Graciliano Ramos tornou-se um dos meus autores favoritos. S. Bernardo foi o meu 2° contato com a autor e eu fui completamente tomada por essa história. Um livro fluido, com uma drama muito boa, impecável. Sem falar que eu acabei lembrando em algumas partes de Dom casmurro. Já quero outros livros desse autor.
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Conte 14/08/2019

S. Bernardo
Final inesperado e com uma crítica social de época bem construida.
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Vida Literária 23/11/2019

Decadência Psicológica de Paulo Honório
São Bernardo (1934) é uma obra que surge em um período conturbado da história do Brasil, quiça do mundo. 1929 é marcado pela quebra da bolsa de Nova Iorque e a crise mundial espalhada em larga escala. Os países com mercados internacionais (o Brasil incluído) sofrem o impacto em suas economias, as revoltas civis e sociais proliferam e assevera a crise política em diversos governos mundo afora.

Notemos, em primeira instância, o formato escolhido: o de memórias. Aqui, o jogo temporal colabora em demasia para o aprofundamento sistemático do psicológico dos personagens. Outros romances de nossa literatura já exploraram esse formato, como o saudoso Ateneu (1888), de Raul Pompeia ou Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881), de Machado de Assis. Perceba que mesmo em diferentes períodos literários, o “romance memorial” figura como uma opção relevante entre os grandes escritores brasileiros.

A prosa em primeira pessoa também é um fato a ser considerado, principalmente no que tange ao lapso temporal e aos dois planos narrativos que Graciliano trabalha. Exite o narrador e o personagem Paulo Honório, essa característica fica evidente pela escolha do tempo verbal posto nos personagens. Paulo Honório narrador é demarcado pelo uso do presente verbal, já o Paulo Honório personagem é demarcado pelo tempo pretérito. Outros aspectos também são dignos de destaque, dentre os quais, ressalto a relação de poder, ascensão social e desumanização, esta última sendo, a meu ver, a mais grave.

Resenha Completa no link abaixo.

site: http://vidaliteraria.net/sb/
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Ana 15/12/2019

Eu nunca fui muito fissurada por clássicos, fossem eles nacionais ou internacionais. Tenho que admitir que eu fico com um pouco de preguiça, já que, na maioria das vezes, a linguagem é rebuscada demais para o meu gosto. S. Bernardo, por exemplo, foi lançado lá pela década de 30 e desde então vem ganhando novas edições, como essa de 2019 da Editora Record. Confesso que se eu não tivesse recebido esse livro, provavelmente morreria sem conhecer as memórias de Paulo Honório.

Tenho a leve impressão que Graciliano Ramos não gostava de exalar otimismo em suas histórias, visto que em meu segundo contato com o escritor ― o primeiro foi com Vidas Secas, quando eu ainda estava no ensino médio ― tive o mesmo sentimento de falta de esperança. Aqui, conhecemos a vida de Paulo Honório, um filho do sertão alagoano que sonha em conquistar o mundo, custe o que custar. Logo de cara percebemos que tem um caráter um tanto duvidoso: é frio, calculista, machista e bastante violento.

Mesmo conquistando a fazenda S. Bernardo, lugar onde trabalhou e sofreu por uma vida inteira, Paulo Honório só queria saber de acumular mais riquezas e, posteriormente, arranjar um herdeiro que cuidasse de tudo. Assim, tendo em vista a forma árida como tratava todos ao seu redor, não é difícil imaginar como era o seu relacionamento com a esposa, Madalena, uma professora inteligente e humilde ― e com os dois pés no socialismo, diga-se de passagem ―, com pensamentos totalmente opostos aos seus.

Apesar de ser um casamento arranjado e sem amor, Paulo Honório começa a desenvolver um ciúme doentio por Madalena e é a partir desse ponto que conhecemos a verdadeira face desse homem. Como S. Bernardo é narrado em primeira pessoa sob o ponto de vista do protagonista, temos acesso à todos os pensamentos dele, todos os sentimentos, todas as opiniões. O mais "engraçado" de tudo é que, ainda que seja uma história que se passa na década de 30, é impossível não comparar Paulo Honório aos "homens de bem" da atualidade.

A linguagem utilizada por Graciliano Ramos é carregada de regionalismos, o que pode causar certo estranhamento no início da leitura, mas é bem fácil se acostumar. Por incrível que pareça, não sei se foi para eu pagar língua, o desenvolvimento da narrativa é bem fluido, principalmente porque os capítulos são curtos, tornando a leitura bem mais direta. Outro ponto positivo é que não existem descrições cansativas, tudo aqui é muito objetivo.

S. Bernardo é um livro totalmente político e social. O final não surpreende ― na realidade, foi justamente o que eu esperava, infelizmente ―, mas acredito que demonstra com fidelidade a sociedade da época, uma classe burguesa que, de forma ou de outra, ainda prevalece no Brasil, e olha que estamos no século XXI...

site: http://www.roendolivros.com.br
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Leticia 26/01/2020

Livro admirável
Que livro admirável é este "S. Bernardo"! Na obra publicada em 1934, Graciliano Ramos usa a propriedade título do romance, no Nordeste, para abordar questões políticas, sociais e econômicas do país naquela época, mas principalmente, explorar aspectos psicológicos de Paulo Honório, que é tanto o narrador quanto o protagonista da história. Um recurso muito interessante utilizado pelo autor para diferenciar os dois é a alternância entre tempos verbais no presente e no passado. O que mais me chama atenção no livro, que figura entre os grandes da segunda fase do Modernismo brasileiro, é como Graciliano consegue transcrever a aridez do sertão e as adversidades de quem lá vive não somente pelas palavras da oralidade regional, mas na forma como o texto é escrito e apresentado pelo narrador. Para mim, essa habilidade fica ainda mais evidente em "Vidas Secas", publicado em 1938. Esse estilo direto, mas totalmente subjetivo, é um mergulho no personagem principal, o que nos ajuda, se não aceitar, a pelo menos compreender suas razões, comportamentos e transtornos. Foi inevitável me emocionar no final. A partir da crítica ao lucro acima de tudo e de todos, o romance mostra que a pior coisa que pode acontecer a uma pessoa é a perda de si mesma e da sua humanidade.

site: https://www.instagram.com/leticiamariaklein/
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Josi 03/03/2020

São Bernardo
Conta a estória de Paulo Honório que sem escrúpulos passa por cima de tudo e se torna uma grande fazendeiro .
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Flávia 22/04/2020

Um clássico do Romance de 30
Passados 86 anos de sua primeira publicação, São Bernardo é uma obra que não se esgota. Impossivel concluir sua leitura e permanecer da mesma forma.
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Robson.Vilar 18/06/2021

S. Bernardo
Depois de ler Vidas Secas, que conta a história do sertanejo explorado e oprimido, S. Bernardo parece mostrar o outro personagem antagônico a campartilhar da mesmo realidade do nordeste brasileiro daquela época.
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VANESSA 07/07/2021

S. Bernardo
S. Bernardo lembra bastante dom casmurro em alguns aspectos, é narrado em 1° pessoa, pois quem narra é Paulo Honório o personagem principal, a história conta a trajetória de vida de Paulo antes e depois de conquistar a terra de S. Bernardo, a história é fragmentada e por isso é bom ficar atento pra não se perder.
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najuliass 18/10/2021

Realmente não sei se tenho estrutura pra escrever uma resenha depois de terminar esse livro. Se você quer algo que vai te fazer se sentir solitário e triste esse livro é perfeito
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