Debora.Vilar
24/11/2019Ser ou estar: uma questão de razão e coragem.O que fazer quando percebemos que não nos encaixamos na família, no trabalho, na roda de amigos e na falta de amor? O medo amálgama a razão, medo da solidão, medo de enfrentar a realidade que humilha.
A obra aborda de forma poética sobre sermos o resultado de séculos de uma determinada cultura e costumes. O cotidiano social está carregado de rituais pachorrentos e de sisudez, em nossas ações está refletida a história de nossos ancestrais.
Contudo esse transcurso não é um mutação estática somos devir. Representamos a mescla de passado e presente em constante transformação e, o futuro formará novas gerações, negar a esse fato é negar a si mesmo e toda história que carregamos nas células.
Fazemos parte de uma grande família.
Angústia, medo e solidão são sentimentos tão legítimos como a alegria, a esperança e o amor. Porém apesar de genuínos são sentimentos capazes de nos impedir de ver o próximo como irmão, além de mutilar forças para reclamar a plenitude do ser sobre o estar.
O desejo de aprender a arte de amar não pode ser menor que a dor da rejeição. A necessidade de amar e ser compreendido são maiores que a fome, a sede ou o cansaço, não são do plano físico e por isso somos seres complexos e transcendentais.
É o amor, e a esperança da ação, que nos impulsiona na mudança da realidade nos transformando não só de forma endógena o exógeno também.