Silvio 11/10/2011Um livro sobre vampiros que se distancia bastante do tradicional e não são vampiros bonzinhos, como têm aparecido recentemente. É cheio de ação, suspense, fatos muito inesperados. Os vampiros não são romenos nem ingleses ou americanos, tampouco são da Transilvânia, são portugueses!!!! A história se passa no Brasil, eles não temem crucifixos, não morrem com estaca no coração nem com balas de prata; armas de fogo não os matam, mas os prejudicam. Como estão fora do tempo, impressionam-se com a tecnologia atual. Não são criados novos vampiros através de suas mordidas, ao contrário, só se torna vampiro quem receber seu sangue. Um vampiro-lobisomem que se transforma em lobo somente quando quer e um vampiro que só pode usar seus poderes uma vez por mês.
Apesar disso tudo, o autor se empolga com a história em si e se esquece de várias informações, causando diversas incoerências!
Por que a caixa onde estão presos é de prata se a prata não os incomoda?
O professor de Biologia, Diaz, cai no esquecimento logo no início do livro; mais adiante, desaparecem o de História e o padre. Encontram um vegetal desconhecido semelhante a um rabanete, também esquecido.
Vladimir, Terezão e a garota morta pelo caminhão ressuscitam e depois não se sabe o que aconteceu com eles, nem por que ou para que ressuscitaram, além de a garota estar no necrotério com a cabeça esmagada e sair falando.
Tiago diz que nunca teve medo do sobrenatural, tinha medo de armas, da violência, no entanto foi o primeiro a ficar com medo e fugiu.
Os vampiros só tinham cinquenta reais, dados por Donato, o dono de uma van. Mais à frente, eles deixaram um maço de dinheiro no banco da van. Deixaram também a espingarda no veículo e mais tarde usaram tal arma em um humano.
Quatro cadáveres foram enviados à USPA e tiveram os crânios radiografados, no entanto falaram da radiografia de cinco crânios; tais radiografias foram interpretadas por um professor de História e um padre, não por um médico, biólogo, etc. e tal.
O episódio do garoto no túnel do trem só serve para engordar o livro.
Não explica como os vampiros foram aprisionados na caixa.
O "Lobo" foi alvejado com uma bala de prata e ficou "inconsciente" por várias horas; depois foi atingido por duas balas de prata que nenhum mal lhe causaram.
Tiago cravou uma estaca no peito de Miguel, um vampiro, quando este dormia. Depois pediu a seu amigo que retirasse a estaca. Por quê, se ainda não sabia qual era o poder especial de Manuel?
São alguns exemplos de "erros"; há vários outros.