Além do Bem e do Mal

Além do Bem e do Mal Friedrich Nietzsche




Resenhas - Além do Bem e do Mal


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Flávio 03/04/2020

Lível para inicinte.
Lível, foi essa a impressão para um completo iniciante de Nietzshe, lível, ou seja, decifrável, acho que a tradução ajudou bastante, Nietzshe se apresenta e sai desse esconderijo, onde só um grupo fechado de acadêmicos alcançam, ao menos sempre tive essa impressão. Ou minha capacidade interpretativa se expandiu?
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Rafael Almeida 29/03/2020

Complicadíssima
As obras de Nietzsche são excelentes no sentido de trazer ideias e reflexões que, talvez, nunca foram expostas. Porém, a linguagem utilizada por Nietzsche não é de fácil acesso e, para contribuir ainda mais para o não entendimento de suas obras, não escreve de maneira clara.
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guigoo 07/01/2009

texto elucidativo quanto a teoria do ubersmench e as relações entre poder e vontade
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Nanny Oliveira 29/12/2019

Um dos livros mais difíceis de ler, o que foi isso?
A leitura dinâmica aqui não funciona.
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Harry.Kitzinger 02/10/2019

Uma enxurrada de verdades.
Nem sei como me sentir, gente.
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Edu 23/09/2019

Além do Bem e do Mal
Disparado o livro mais difícil que já li, definitivamente não dá pra ler de raspão. É preciso está inteiro pra acompanhar o que é ironia, o que é retórica, crítica ou elogio. Nesse ponto, muitas vezes vi um ar de soberba do autor como se ele mesmo tivesse agindo por "vontade de verdade". As diversas intervenções em latim e grego também deixam a leitura bem cansativa. 

Dito isso, vale a reflexão do conceito de moral criada, emoldurada e ditada como verdade absoluta. De onde vem nossa noção de bem e mal? Instituições definiram arbitrariamente valorando aquilo que lhes eram convenientes. Pra mim, a obra é a linha entre o despertar - dissolvendo conceitos que alguém nos emprestou e preenchendo com algo que nos faça sentido versus o apego a ilusão de seguir um manual de instruções pré-estabelecido.
  
Aqui é o ponto do livro que acho incrível: como um pensamento secular ainda permanece atual. Se hoje, com tanta fonte de informação e acessibilidade, a moral fomenta centenas de debates, divide opiniões e destrói tabus gradativamente, imagine tais provocações em uma época que se discutia o fim da escravidão e superioridade de raças, assuntos claramente imorais, de uma maneira tão limitada?

Por isso seu empenho em destroçar o conceito de moral. Para ele, basicamente existem dois tipos de moral: a moral do senhor (que surge entre povos dominadores, em geral nobres e aristocratas), e a moral dos escravos (os povos que são vencidos e precisam sobreviver mediante à opressão). 

Até consigo relevar todo o sarcasmo e impaciência de Nietzsche considerando seu contexto e história de vida. Um é diretamente causa e efeito do outro.   
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Rodrigo Fernandes 11/05/2020

Difícil
Sabe aquele livro leve, que você vai ler antes de dormir? Não é este! Não é ruim, só exige concentração alta, é uma leitura densa.
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Ronaldo Thomé 13/05/2019

Além do Bem e do Mal
Um dos livros mais difíceis que já tive oportunidade de ler, Além do Bem e do Mal parte de uma premissa revolucionária (para a época) criada pelo filósofo Friedrich Nietzsche: de onde vem nossa noção de bem e mal? Por que existem o bem e o mal? Embora não responda claramente aqui, Nietzsche propõe que esses dois opostos na verdade são criações arbitrárias da sociedade, na qual os homens valoram aquilo que lhe é particular (e conveniente). Para o autor, existem basicamente dois tipos de moral: a moral do senhor (que surge entre povos dominadores, em geral nobres e aristocratas), e a moral dos escravos (os povos que são vencidos e precisam sobreviver mediante à opressão). O filósofo se utiliza de seu arsenal vocabular e uma extensa análise de personalidades ao longo do tempo, para ir profundamente na sua conclusão: a filosofia ocidental se organizou em volta da moral escrava, o que teria retirado do homem sua capacidade de agir por instinto e de exercer sua força. A grande dificuldade, no entanto, não é o pensamento em si: Nietzsche se vale de toda uma linguagem teatral, irônica e polêmica, quase messiânica, que pode confundir e fazer um leitor se perder (além, é claro, da prepotência típica do autor). Entretanto, para o bem ou o mal (a ironia agora é do autor da resenha), não deixe de conferir mais uma obra incrível desta metralhadora humana, que foi com tudo contra o pensamento de sua época e até hoje atira verdades contra tudo que se faz eterno. O último capítulo, bem como o poema final, já no prefácio, valem qualquer dificuldade ao ler esta pérola.

Indicado para: quem quer questionar a estrutura por trás da forma como vemos o mundo.

Nota: 10,0 de 10,0.
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Ari 27/12/2018

O término da leitura ainda me deixou com muitas incógnitas a respeito do filósofo alemão Nietzsche. Comecei a lê-lo por curiosidade e finalizei pelo desafio. Seu tom crítico discorre sobre valores cristãos, sociológicos e filosóficos desde a antiguidade: Sócrates, Platão, Aristóteles, passando pelo cristianismo romano, também pelos filósofos modernos: Kant, Hegel, Shoppenhauer. Nietzsche expõe de forma icônica sua repulsa à moral, como ela se concretizou, a qual hoje vemos como um valor relativo ao bem ou ao mal.
Para Nietzsche, o cristianismo inverteu o significado da moral, sobrepujando a vida terrestre em perspectiva de uma vida celeste, ou divina. Os valores como "bom" e "mal" foram invertidos, outrora um homem forte, contestador e corajoso seria tido como "bom", em contrapartida, atualmente, tais valores, segundo a moral cristã, são visados como "maus". Ou seja, valores como humildade, submissão e fraqueza, são visto como "bons". A partir dessas premissas o discorrer de sua obra tende a demonstrar como a moral deteriora o comportamento humano e subjuga seu instinto humano através da moral dos fortes contra os fracos. A análise de Nietzsche pontua que, em qualquer sociedade predominam certos grupos, ou seja, a aristocracia sempre existiu. É fato que o jogo de forte/fraco é humano, a vontade de potência, outro conceito de Nietzsche, condiz com a luta pela sobrevivência e pelo predomínio na dominação do homem contra o homem. Com isso vemos que a moral, como é proposta pelo cristianismo acorrenta o instinto humano em seu íntimo e o polimeriza juntamente à submissão perante a classe dominante.
Meu intuito é continuar lendo outras obras de Nietzsche, para que meu intelecto possa absorver os conceitos e valores propostos por sua linha de raciocínio. Fica claro que a bagagem de um filósofo não se resume somente às suas obras, porém visa também o escopo histórico ao qual seu período se passou.
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gbl18 23/11/2018

Uma leitura desafiadora
O pensamento de Nietzsche neste livro te desafia, com suas críticas ácidas cheias de um tom de ironia, além de te te fazer refletir sobre a moral cristã europeia, também mostra que Nietzsche estava descontente com os "novos filósofos" que estavam surgindo.
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Denilson.Alves 25/07/2018

Uma leitura muito técnica.
A leitura deste livro é muito pesada, contém uma gramática carregada de sinônimos difíceis de compreender dentro do contexto dos assuntos, é uma leitura bem demorada mas bastante evolutiva.
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Dikkun 28/10/2017

Uma leitura pesada, verdadeira e reflexiva
Assim como Mario é o bigodudo mais querido do mundo dos games por suas diversas contribuições a este universo, Nietzsche é o bigodudo mais querido (ou não) do mundo da Filosofia.

"Além do Bem e do Mal" é uma obra escrita pelo filósofo supracitado, sendo também considerada por ele mesmo como uma de suas mais importantes obras, e nela vemos o que existe de melhor e em grande quantidade em seus livros: críticas.

Através de uma literatura e estrutura gramatical complexa (algo perfeitamente normal para obras desse estilo), Nietzsche critica filósofos de ideias contrarias as suas, a religião (quase um hobbie para nosso bigodudo), conceitos de moral e a "vida em rebanho" do europeu moderno, depositando suas esperanças nos novos filósofos, denominados também "Espíritos Livres" e seu leve, porém contraditório desgosto pela miscigenação européia e a raça de seres fracos oriundos dela.

O livro se mostra atemporal, com aspectos abordados em suas linhas que são facilmente encontrados no cotidiano da vida contemporânea, deixando de ser somente uma boa obra de filosofia para se tornar também um manual da visão de mundo.

Apesar de pesada e de difícil compreensão para leigos (como eu), a leitura é recomendada em níveis astronômicos, ainda mais se acompanhada de uma xícara de café.
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Luciano.Ribeiro 18/08/2017

Alem do bem e do mal.
Ótimo, Nietzsche faz uma desconstrução da moral servil, e tenta impor a ideia de que se deve agir para além do bem e do mal. condena o culto a moral de escravo e a fraqueza humana. consegue ser poético e conciso simultaneamente.
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Filino 15/07/2016

Para além de um texto comum...
Trata-se de um daqueles textos que instigam o leitor a sair de sua zona de conforto. Com críticas demolidoras a alguns filósofos festejados e, sobretudo, à moral, Nietzsche escreve de modo provocativo e contundente. Vemos aqui aqueles conceitos trabalhados em várias outras obras, como a moral de rebanho, do aristocrata, a origem (mais terrena que divina) da moral e reflexões psicológicas.

Como as outras obras do filósofo, deparamo-nos com aforismos mais longos e outros curtíssimos, semelhantes a provérbios. A parte que reúne esses textos mais curtos pode ser considerada "a cereja do bolo"; um ótimo retrato da reflexão do filósofo bigodudo.

Confesso que a segunda metade da obra pareceu-me um pouco mais "tediosa" (na medida do possível, quando nos referimos a Nietsche, rs) do que a primeira. Sobretudo quando o autor faz diversas referências a obras musicais e personagens que não são tão conhecidos - e esse, a meu ver, é o ponto fraco da edição. Já acostumado com o trabalho desenvolvido pela Companhia das Letras, para mim foi impossível comparar essa tradução com as do Paulo César de Souza, recheada de notas que muito esclarecem o leitor. Deve-se reconhecer que, no início da obra, o tradutor apresentou suas razões para o seu próprio trabalho, mas é inevitável que o leitor, em alguns momentos, sinta-se um pouco desnorteado com o texto do filósofo justamente por essa falta de referências. Mas tudo bem, reconheço a minha ignorância!
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