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Resenhas - Mansfield Park
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vicniro
14/03/2023
Um grande novelão com um povo chato
Sou suspeita pra falar porque adoro um novelão, mas devorei esse livro apesar de praticamente todos os personagens serem muito chatos. A Fanny mesmo, que é a personagem principal é muito sonsa e parece simplesmente aceitar tudo o que a sociedade da época impõe e defende, sendo até meio careta. As vezes parece que ela não tem uma personalidade própria apesar dela SEMPRE seguir os seus valores, não se deixando levar pelos outros, o que fica meio contraditório. A partir do terceiro volume eu comecei a gostar mais dela. Em relação à educação de Fanny, Jane Austen sempre enfatiza o fato de que apesar dela ter menos conhecimento do que era essencial para as meninas da época, ela tinha muito mais conhecimento próprio do que as primas e Mary Crawford.
Eu gostei do livro, mas passei nervoso com os personagens. O Edmund (primo da Fanny), que é quem eu achava que seria o menos pior de todos no começo acaba se encantando pela Mary Crawford e acaba ficando um chatão também, deixando de lado a Fanny. Ao longo do livro eu ficava mudando, sem querer, como eu me sentia em relação a alguns personagens (por influência do Darcy??), mas eu sempre tentava pensar: não Victória, lembra como ele foi um babaca… ele não deve ter mudado.
Em relação ao livro como um todo, dá pra ver que as reflexões que a autora faz são bem mais maduras do que dos demais livros, o que deve ter acontecido por ter escrito quando já estava mais velha. Gostei muito do humor sutil e das mensagens que ela deixou, assim como os paralelos que ela faz com jogos e acontecimentos dos livros com a índole dos personagens e o rumo da história.
Mas enfim, acho que valeu a pena por conta das críticas que a Jane Austen faz e por eu gostar desse tipo de livro, mas acho que não é o meu favorito dela. Gostei MUITO do plot twist que tem no final que definitivamente eu não estava esperando. Me deixou mais animada ainda com o livro que, apesar dos personagens, já tinha achado a história boa e, talvez por conta dele, a nota ficou mais alta. Não gostei do casal final, mas, pelo menos desde essa época, Jane já estava nos ensinando que uma vez embuste, sempre embuste.
14/03/2023Um grande novelão com um povo chato
Sou suspeita pra falar porque adoro um novelão, mas devorei esse livro apesar de praticamente todos os personagens serem muito chatos. A Fanny mesmo, que é a personagem principal é muito sonsa e parece simplesmente aceitar tudo o que a sociedade da época impõe e defende, sendo até meio careta. As vezes parece que ela não tem uma personalidade própria apesar dela SEMPRE seguir os seus valores, não se deixando levar pelos outros, o que fica meio contraditório. A partir do terceiro volume eu comecei a gostar mais dela. Em relação à educação de Fanny, Jane Austen sempre enfatiza o fato de que apesar dela ter menos conhecimento do que era essencial para as meninas da época, ela tinha muito mais conhecimento próprio do que as primas e Mary Crawford.
Eu gostei do livro, mas passei nervoso com os personagens. O Edmund (primo da Fanny), que é quem eu achava que seria o menos pior de todos no começo acaba se encantando pela Mary Crawford e acaba ficando um chatão também, deixando de lado a Fanny. Ao longo do livro eu ficava mudando, sem querer, como eu me sentia em relação a alguns personagens (por influência do Darcy??), mas eu sempre tentava pensar: não Victória, lembra como ele foi um babaca… ele não deve ter mudado.
Em relação ao livro como um todo, dá pra ver que as reflexões que a autora faz são bem mais maduras do que dos demais livros, o que deve ter acontecido por ter escrito quando já estava mais velha. Gostei muito do humor sutil e das mensagens que ela deixou, assim como os paralelos que ela faz com jogos e acontecimentos dos livros com a índole dos personagens e o rumo da história.
Mas enfim, acho que valeu a pena por conta das críticas que a Jane Austen faz e por eu gostar desse tipo de livro, mas acho que não é o meu favorito dela. Gostei MUITO do plot twist que tem no final que definitivamente eu não estava esperando. Me deixou mais animada ainda com o livro que, apesar dos personagens, já tinha achado a história boa e, talvez por conta dele, a nota ficou mais alta. Não gostei do casal final, mas, pelo menos desde essa época, Jane já estava nos ensinando que uma vez embuste, sempre embuste.
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CAcera3 07/03/2023
Mudando o final fica perfeito
Aqui temos a história de Fanny Price, uma jovem que é retirada da família para morar com os tios em uma grande mansão. Longe de ser tratada como uma integrante bem quista nessa casa, ela é o tempo todo lembrada, por palavras e ações, de que é uma agregada que está morando de favores e recebendo educação e confortos pelos quais ela deve ser eternamente grata. A única pessoa na família que a trata com atenção e carinho é o seu primo Edmund, o filho homem mais novo dentre quatro irmãos: dois homens e duas mulheres.
A escrita de Jane Austen continua super envolvente e o livro apesar de ser bem longo e com alguns momentos mais maçantes, consegue sempre manter o ritmo. Isso se deve principalmente ao fato de que estamos sempre com os olhos voltados para Fanny na expectativa de que haja alguma atitude ou acontecimento que nos surpreenda na história.
Em minha concepção isso não acontece e Fanny passou a ser então para mim a personagem menos interessante e cativante de Jane Austen.
Fiquei ansiosa e ávida para ler capítulo após capítulo e esperava ser recompensada não apenas com a sempre maravilhosa escrita da autora, mas também com um final que demonstrasse uma evolução dos personagens e nos deixasse com o coração quentinho, como é típico dos romances austenianos.
Contudo Mansfield Park se mostrou um romance essencialmente moralista; gosto de romances que nos resgatam valores esquecidos, mas esse não mostra aprendizado e sim a valorização de sentimentos que a mim são deploráveis como o de superioridade, de julgamento constante do outro, o de uma completa submissão e repressão dos próprios pensamentos e sentimentos. O livro teve para mim um final decepcionante, corrido e sem desenvolvimento. Se Jane refizesse apenas o último capítulo desse livro quem sabe ele se tornaria perfeito para mim. Não foi o caso.
Em suma: gostei da leitura, mas não da protagonista e o desfecho da história.
Mudando o final fica perfeito
Aqui temos a história de Fanny Price, uma jovem que é retirada da família para morar com os tios em uma grande mansão. Longe de ser tratada como uma integrante bem quista nessa casa, ela é o tempo todo lembrada, por palavras e ações, de que é uma agregada que está morando de favores e recebendo educação e confortos pelos quais ela deve ser eternamente grata. A única pessoa na família que a trata com atenção e carinho é o seu primo Edmund, o filho homem mais novo dentre quatro irmãos: dois homens e duas mulheres.
A escrita de Jane Austen continua super envolvente e o livro apesar de ser bem longo e com alguns momentos mais maçantes, consegue sempre manter o ritmo. Isso se deve principalmente ao fato de que estamos sempre com os olhos voltados para Fanny na expectativa de que haja alguma atitude ou acontecimento que nos surpreenda na história.
Em minha concepção isso não acontece e Fanny passou a ser então para mim a personagem menos interessante e cativante de Jane Austen.
Fiquei ansiosa e ávida para ler capítulo após capítulo e esperava ser recompensada não apenas com a sempre maravilhosa escrita da autora, mas também com um final que demonstrasse uma evolução dos personagens e nos deixasse com o coração quentinho, como é típico dos romances austenianos.
Contudo Mansfield Park se mostrou um romance essencialmente moralista; gosto de romances que nos resgatam valores esquecidos, mas esse não mostra aprendizado e sim a valorização de sentimentos que a mim são deploráveis como o de superioridade, de julgamento constante do outro, o de uma completa submissão e repressão dos próprios pensamentos e sentimentos. O livro teve para mim um final decepcionante, corrido e sem desenvolvimento. Se Jane refizesse apenas o último capítulo desse livro quem sabe ele se tornaria perfeito para mim. Não foi o caso.
Em suma: gostei da leitura, mas não da protagonista e o desfecho da história.
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agathatriste 05/03/2023
Fanny está longe das protagonistas fortes que estamos acostumados nos livros da Jane Austen. Convidada a morar com os tios, ela vive uma vida de subserviência, até que Henry entra em sua vida. Um cafajeste com que tenta conquistar seu amor. Todos ao redor de Fanny tenta a convencer do quão vantajoso seria um casamento com ele. O desenrolar rápido do fim do livro, infelizmente, não deu a decisão de Fanny um final digno.
Não espere casais apaixonantes. Uma história de amor profunda. Aqui temos a sociedade do século XIX muito bem desenhada com seus costumes e crenças. O livro é muito bem construído a história é muito bem amarradinha, uma verdadeira volta ao passado. No entanto, eu não me apeguei a nenhum personagem e senti falta de me sentir torcendo pelos personagem que senti em Emma e em Orgulho e Preconceito. Um final decepcionante, mas com uma grande lição: confiar nos nossos instintos e observar SEMPRE os pequenos detalhes.
Fanny está longe das protagonistas fortes que estamos acostumados nos livros da Jane Austen. Convidada a morar com os tios, ela vive uma vida de subserviência, até que Henry entra em sua vida. Um cafajeste com que tenta conquistar seu amor. Todos ao redor de Fanny tenta a convencer do quão vantajoso seria um casamento com ele. O desenrolar rápido do fim do livro, infelizmente, não deu a decisão de Fanny um final digno.
Não espere casais apaixonantes. Uma história de amor profunda. Aqui temos a sociedade do século XIX muito bem desenhada com seus costumes e crenças. O livro é muito bem construído a história é muito bem amarradinha, uma verdadeira volta ao passado. No entanto, eu não me apeguei a nenhum personagem e senti falta de me sentir torcendo pelos personagem que senti em Emma e em Orgulho e Preconceito. Um final decepcionante, mas com uma grande lição: confiar nos nossos instintos e observar SEMPRE os pequenos detalhes.
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Emanuelle39 25/01/2023
Bom livro, péssima edição.
Recomendo muito a leitura de Mansfield Park, é um livro com heroína e proposta um pouco diferentes de outros livros da Jane. No entanto, se forem ler, não leiam nessa edição acima. Os erros gramaticais são constantes e espalhafatosos, dificultando a leitura para pessoas mais incomodadas com isso. Quanto ao livro, Fanny é uma personagem amável e a consideração familiar é mais exaltada aqui que em outras obras da Jane. O destaque ao casamento por amor do que por dinheiro também é forte, e se nota uma bravura em Jane ao escrever sobre independência de mentalidade (coisa difícil na sociedade da época) e de escolhas. A moral e virtude é muito bem falada e revelada na obra. É uma obra mais madura de Jane e que vale totalmente a pena a leitura!
Bom livro, péssima edição.
Recomendo muito a leitura de Mansfield Park, é um livro com heroína e proposta um pouco diferentes de outros livros da Jane. No entanto, se forem ler, não leiam nessa edição acima. Os erros gramaticais são constantes e espalhafatosos, dificultando a leitura para pessoas mais incomodadas com isso. Quanto ao livro, Fanny é uma personagem amável e a consideração familiar é mais exaltada aqui que em outras obras da Jane. O destaque ao casamento por amor do que por dinheiro também é forte, e se nota uma bravura em Jane ao escrever sobre independência de mentalidade (coisa difícil na sociedade da época) e de escolhas. A moral e virtude é muito bem falada e revelada na obra. É uma obra mais madura de Jane e que vale totalmente a pena a leitura!
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anna felix 09/01/2023
Diferente dos demais, mas ainda sim um Jane Austen legítimo
mansfield park é, de fato, um livro de Jane Austen: não tem como ser ruim. Meu único adendo ao livro seria o timing dos acontecimentos, levando em consideração que ate 60% do livro nada de extraordinário acontece, e o final se aglutina com uma série de acontecimentos em sequência. Mesmo com essa definição de eventos, a narrativa, no geral, segue sendo um uma obra de respeito de Austen
Diferente dos demais, mas ainda sim um Jane Austen legítimo
mansfield park é, de fato, um livro de Jane Austen: não tem como ser ruim. Meu único adendo ao livro seria o timing dos acontecimentos, levando em consideração que ate 60% do livro nada de extraordinário acontece, e o final se aglutina com uma série de acontecimentos em sequência. Mesmo com essa definição de eventos, a narrativa, no geral, segue sendo um uma obra de respeito de Austen
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Maria 06/01/2023
de todos da jane q li até agr, é o meu menos favorito, mas ainda assim é um livro legal!! tem uma vibe meio cinderela
de todos da jane q li até agr, é o meu menos favorito, mas ainda assim é um livro legal!! tem uma vibe meio cinderela
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Duda Oliveira 28/12/2022
Mansfield Park com certeza foi um dos livros clássicos que mais demorei a terminar.
Sua história é fofa e cheia de ensinamentos enquanto a autora narra a vida de Fanny, uma menina pacata e abnegada que nunca dá valor a sua própria vontade, sempre sendo grata a família do tio e de grandes princípios. Porém, talvez pela natureza da personagem tão calma, o livro é arrastado e bem detalhista na construção, são 480 páginas que narram a história desde a vinda de Fanny a Mansfield Park até seu desfecho final. Talvez se feito de maneira menos detalhista, a história seria um pouco menos parada.
Ainda assim é um ótimo livro.
Mansfield Park com certeza foi um dos livros clássicos que mais demorei a terminar.
Sua história é fofa e cheia de ensinamentos enquanto a autora narra a vida de Fanny, uma menina pacata e abnegada que nunca dá valor a sua própria vontade, sempre sendo grata a família do tio e de grandes princípios. Porém, talvez pela natureza da personagem tão calma, o livro é arrastado e bem detalhista na construção, são 480 páginas que narram a história desde a vinda de Fanny a Mansfield Park até seu desfecho final. Talvez se feito de maneira menos detalhista, a história seria um pouco menos parada.
Ainda assim é um ótimo livro.
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Bel 12/10/2022
Mansfield Park
Estou dividida quanto a ter gostado ou não do livro. O livro foi bem construído, mas o final foi corrido e não consegui aceitar algumas resoluções. A história em si é morna e moralizante. A protagonista é chata.
Por outro lado, eu sempre adoro a narrativa dos costumes e das diferenças sociais e o que isso implicava na vida dos personagens. Tia Norris e Sr Thomas são personagens que trazem muita personalidade para a história e me geraram mais emoções do que o resto do enredo junto.
Mansfield Park
Estou dividida quanto a ter gostado ou não do livro. O livro foi bem construído, mas o final foi corrido e não consegui aceitar algumas resoluções. A história em si é morna e moralizante. A protagonista é chata.
Por outro lado, eu sempre adoro a narrativa dos costumes e das diferenças sociais e o que isso implicava na vida dos personagens. Tia Norris e Sr Thomas são personagens que trazem muita personalidade para a história e me geraram mais emoções do que o resto do enredo junto.
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Imi 29/09/2022
Jane austen nunca me decepciona, no início eu não me apeguei tanto a personagem principal, mas cara, depois eu comecei a amar ela, ele livro é muito profundo, o jeito em que as pessoas são criadas define muito elas, que não da pra se comparar com ninguém, nem mesmo acreditar em qualquer coisa que falam.
Absurdos de livro, juro
Fanny foi uma personagem diferente do que imaginei, ela é calma, fica na dela, mas tudo que ela pensa é se retrai, demais da conta, ela acha que precisa agradar os tios, e fica desolada, ela se prende pra não mostrar seus pensamentos
Jane austen nunca me decepciona, no início eu não me apeguei tanto a personagem principal, mas cara, depois eu comecei a amar ela, ele livro é muito profundo, o jeito em que as pessoas são criadas define muito elas, que não da pra se comparar com ninguém, nem mesmo acreditar em qualquer coisa que falam.
Absurdos de livro, juro
Fanny foi uma personagem diferente do que imaginei, ela é calma, fica na dela, mas tudo que ela pensa é se retrai, demais da conta, ela acha que precisa agradar os tios, e fica desolada, ela se prende pra não mostrar seus pensamentos
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Carolina.Gomes 25/09/2022
Fanny: a pomba moralista
Esse provavelmente é o mais morno dos livros da autora. A leitura se arrastou porque eu me envolvi com outras leituras paralelas mas também pelo ritmo da história.
A heroína é a gata borralheira que vai morar de favor com os tios ricos e vive das sobras e das migalhas dos primos. Rejeitada, humilhada e sempre tratada como a agregada que vive de favor, Fanny, acaba introjetando que realmente só merece migalhas, inclusive de afeto.
Só isso para justificar o final que me deixou decepcionada. Embora seja coerente com a trajetória da protagonista.
Apesar da postura sempre subserviente, intimamente, Fanny era extremamente crítica e censora dos comportamentos alheios. Junto com o primo Edmund sempre defendendo a moral e os bons costumes da sociedade britânica. Alguns diálogos entre os dois me fizeram revirar os olhos? Por sinal, Edmund é um chato de galochas.
O par romântico(!) mais insosso da literatura e dos livros da autora, está nesse livro, com certeza.
Francamente, os ?vilões? são muito mais interessantes!
Valeu a leitura pela escrita de Jane, sempre afiada, elegante, sarcástica, mas nem de longe merece estar no pedestal de Orgulho e Preconceito.
Ainda te amo, Jane, mas você abusou.
Fanny: a pomba moralista
Esse provavelmente é o mais morno dos livros da autora. A leitura se arrastou porque eu me envolvi com outras leituras paralelas mas também pelo ritmo da história.
A heroína é a gata borralheira que vai morar de favor com os tios ricos e vive das sobras e das migalhas dos primos. Rejeitada, humilhada e sempre tratada como a agregada que vive de favor, Fanny, acaba introjetando que realmente só merece migalhas, inclusive de afeto.
Só isso para justificar o final que me deixou decepcionada. Embora seja coerente com a trajetória da protagonista.
Apesar da postura sempre subserviente, intimamente, Fanny era extremamente crítica e censora dos comportamentos alheios. Junto com o primo Edmund sempre defendendo a moral e os bons costumes da sociedade britânica. Alguns diálogos entre os dois me fizeram revirar os olhos? Por sinal, Edmund é um chato de galochas.
O par romântico(!) mais insosso da literatura e dos livros da autora, está nesse livro, com certeza.
Francamente, os ?vilões? são muito mais interessantes!
Valeu a leitura pela escrita de Jane, sempre afiada, elegante, sarcástica, mas nem de longe merece estar no pedestal de Orgulho e Preconceito.
Ainda te amo, Jane, mas você abusou.
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13marcioricardo 25/09/2022minha estante
Já pensou em ser booktuber ? Suas resenhas me parecem sempre tão perfeitas, mesmo quando não li as obras.. Confio totalmente no que vc diz.
Já pensou em ser booktuber ? Suas resenhas me parecem sempre tão perfeitas, mesmo quando não li as obras.. Confio totalmente no que vc diz.
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Eliza.Beth 25/09/2022minha estante
Hahahhahahahahhaha
Concordei com tudo!
Mais um q concordamos? até nos desgostos ?
Hahahhahahahahhaha
Concordei com tudo!
Mais um q concordamos? até nos desgostos ?
Carolina.Gomes 26/09/2022minha estante
Obrigada, Marcio! Eu nunca pensei em ser booktuber, não! Dá trabalho. ?
Obrigada, Marcio! Eu nunca pensei em ser booktuber, não! Dá trabalho. ?
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Bruna 08/10/2022minha estante
Foi o primeiro que li da Jane..nunca li outros. Mas mulher, fiquei num ranço quando li esse livro...a melhor definição é que final cagado.
Foi o primeiro que li da Jane..nunca li outros. Mas mulher, fiquei num ranço quando li esse livro...a melhor definição é que final cagado.
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Sam 04/09/2022
Mansfield Park - Jane Austen
Nenhuma excelente educação é capaz de mudar um coração ensimesmado. E qualquer silencioso é capaz de transformar a sua realidade quando confia e permanece firme na sua crença.
Fanny Prince é doce, gentil, honrosa e muito calada. Acostumou-se a ser calada em nome a uma gratidão pela Bertram - família que a tirou do seio dos seus para ajudá-la (ou promoverem em cima disso). Embora calada, os seus olhos viam muito.
Estamos frente a uma história que desbrava o interior do indivíduo e revela a sua pior faceta: o egoísmo, a pobreza de alma, a altivez e a vaidade.
A crítica de Jane é sútil e em toda a sua obra. Por exemplo, Sir Thomas nos é apresentado como uma figura de poder e autoridade e, embora sempre responsável financeira e moralmente com sua família, não conseguiu somar os corações selvagens de seus filhos ( e quem conseguiria tal feito em um homem?).
Feito de um ambiente onde sempre era lembrada de quem era por seu sobrenome, Fanny vivia no sótão, a parte do restante da família, e longe da sociedade e sem o mínimo de luxo. Entretanto, abraçou a ideia de que aquela família a amava e era sua também.
Esse livro é cheio de altos e baixos: o leitor pode se conectar e desconectar da história de uma forma muito fácil e rápida. E, gente, tem um baphão nesse livro, ele é muito bom! ???
Mansfield Park - Jane Austen
Nenhuma excelente educação é capaz de mudar um coração ensimesmado. E qualquer silencioso é capaz de transformar a sua realidade quando confia e permanece firme na sua crença.
Fanny Prince é doce, gentil, honrosa e muito calada. Acostumou-se a ser calada em nome a uma gratidão pela Bertram - família que a tirou do seio dos seus para ajudá-la (ou promoverem em cima disso). Embora calada, os seus olhos viam muito.
Estamos frente a uma história que desbrava o interior do indivíduo e revela a sua pior faceta: o egoísmo, a pobreza de alma, a altivez e a vaidade.
A crítica de Jane é sútil e em toda a sua obra. Por exemplo, Sir Thomas nos é apresentado como uma figura de poder e autoridade e, embora sempre responsável financeira e moralmente com sua família, não conseguiu somar os corações selvagens de seus filhos ( e quem conseguiria tal feito em um homem?).
Feito de um ambiente onde sempre era lembrada de quem era por seu sobrenome, Fanny vivia no sótão, a parte do restante da família, e longe da sociedade e sem o mínimo de luxo. Entretanto, abraçou a ideia de que aquela família a amava e era sua também.
Esse livro é cheio de altos e baixos: o leitor pode se conectar e desconectar da história de uma forma muito fácil e rápida. E, gente, tem um baphão nesse livro, ele é muito bom! ???
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Paula Santos 03/09/2022
Não é o melhor da Jane Austen.
Talvez eu já tenha uma expectativa elevado com os livros da autora porque tudo que havia lido até agora eu tinha amado. Entretanto, Mansfield Park veio aí pra jogar um balde de água fria.
Achei a história bem morna e extremamente lenta no início a ponto de quase me fazer desistir. Mas fui forte e continuei com a esperança de páginas melhores mais adiante. E de fato até que melhorou. Coisas que eu jamais imaginaria foram acontecendo e movimentando a história. Mas o que teve de lento no início teve de corrido no final. Tudo parece ter sido só jogado pra que tudo terminasse logo.
Enfim, não foi o melhor livro de Jane Austen que eu li, mas nem por isso deixarei de ler outras coisas da autora.
Não é o melhor da Jane Austen.
Talvez eu já tenha uma expectativa elevado com os livros da autora porque tudo que havia lido até agora eu tinha amado. Entretanto, Mansfield Park veio aí pra jogar um balde de água fria.
Achei a história bem morna e extremamente lenta no início a ponto de quase me fazer desistir. Mas fui forte e continuei com a esperança de páginas melhores mais adiante. E de fato até que melhorou. Coisas que eu jamais imaginaria foram acontecendo e movimentando a história. Mas o que teve de lento no início teve de corrido no final. Tudo parece ter sido só jogado pra que tudo terminasse logo.
Enfim, não foi o melhor livro de Jane Austen que eu li, mas nem por isso deixarei de ler outras coisas da autora.
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Jucier0 02/09/2022
Altos e baixos
Primeiro livro de Jane Austen que leio, me encantou a maneira fluida como ela escreve, mesmo sendo pomposo por causa da época que foi escrito. Mas não é uma leitura fácil pq tem momentos que parece que a narrativa não anda. Quando anda é muito gostoso de ler e prende e atenção. Mas quando passa muito tempo num assunto só, como no teatro e em Portsmouth, a leitura fica cansativa e enfadonha.
Altos e baixos
Primeiro livro de Jane Austen que leio, me encantou a maneira fluida como ela escreve, mesmo sendo pomposo por causa da época que foi escrito. Mas não é uma leitura fácil pq tem momentos que parece que a narrativa não anda. Quando anda é muito gostoso de ler e prende e atenção. Mas quando passa muito tempo num assunto só, como no teatro e em Portsmouth, a leitura fica cansativa e enfadonha.
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