Mansfield Park

Mansfield Park Jane Austen




Resenhas - Mansfield Park


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Deh Oli 20/02/2020

Irreproxavel
Acredito que esse seja um dos livros da autora que mais requer atenção durante a leitura para se entender tudo o que acontece, mas nem por isso deixa de ser prazeroso!
Consigo ver em Fanny Price a heroína que ela é por seu caráter e convicção em fazer o certo, mesmo sofrendo tanto do começo ao fim da história...
Recomendo para mentes sensíveis!
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readingstatus 29/10/2019

Que jornada foi essa leitura!
Eu comecei esse livro de uma forma bem despretensiosa e não esperava terminar gostando tanto dessa história e de Fanny Price. O início desse livro é lento, exige paciência, para absorver os detalhes, Jane Austen faz questão de nos apresentar nos mínimos detalhes, as motivações, as inseguranças e a contextualização da época, para que assim entendamos os porquês algumas atitudes dos personagens e algumas passagens ao longo da história.

Esse foi o segundo livro que li da autora, como minha primeira leitura foi Orgulho e Preconceito, eu esperava (erro meu, confesso) encontrar alguma semelhança seja de escrita ou nos personagens com Mansfiled Park, mas esse livro é totalmente diferente, Fanny Price é uma personagem interessante, ao longo do livro passamos por vários sentimentos em relação a protagonista, de início podemos acha-la sem muitos atrativos, mas conforme a história flui, vemos seu desenvolvimento, e a autora nos dá essa oportunidade (e sensação) de ver como a personagem vai amadurecendo ao longo da história. Fanny é tímida, insegura... mas seu maior atrativo é sua lealdade, sua fidelidade para com aqueles que ama e com suas crenças, ela não se deixa ser contrariada, ainda que tenha receios em explicar o que pensa, ela é fiel ao que acredita e sempre busca entender ambos os lados, ainda que tais ideias não estejam de acordo com o que ela crê, em um resumo geral, Fanny Price acabou se tornando uma das minhas personagens favoritas.

Mansfield Park foi uma leitura interessante, Jane Austen, nos entrega personagens interessantes, muito bem construídos, cada um com seu jeito único e opiniões pessoais. A história aborda muito a importância de se ter um bom casamento, a autora debate de uma forma interessante essa questão ao longo da história, a forma que ela explana como se davam as relações familiares na época, como o cenário na época também influenciava muito na construções das relações é instigante. Mansfield Park, rende risadas, temos uma narrativa que ás vezes cai para a ironia e deboche e depois passa a ser mais explicativa e reflexiva, e a forma que ela faz a transição entre um termo e outro é maravilhosa de se ler.

No geral, Mansfield Park nos entrega uma personagem romântica e cativante, acompanhar seu amadurecimento ao longo da história foi algo incrível. Minha única ressalva em relação a esse livro é o último capitulo ele se torna corrido, fora de sintonia com tudo o que nos é apresentado, na minha opinião, até a narrativa é diferente, a autora fala às pressas o rumo de cada personagem. Recomendo a leitura, para quem já leu algum outro livro da autora, mas acho que para escolher esse livro para “conhecer” Jane Austen não é uma boas indicação, ele é extenso, lento e exige paciência e um pouco de “familiaridade” com a narrativa da autora.
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Lara 01/08/2019

angistiante
mais um que leio da autora e achei sensacional. A forma como ela constrói os personagens é tão profunda e instiga a ler mais. Também gostei de como ela desenvolve a protagonista, que é fiel a si mesma e em nenhum momento, apesar de aparentemente ser frágil e maleável, deixa de seguir suas próprias convicções. Só não dei as 5 estrelas por ter achado o final muito rápido. Em uns breves parágrafos tudo se resolveu e faltou aquele gostinho do romance se consolidando. Mas é muito bom e entrou pro meu top 3 da autora ;)
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Su 18/11/2018

Após reler Emma e me surpreender com a minha reavaliação da história, decidi reler Mansfield Park também, até porquê, esses eram os únicos livros da Jane que não tinham despertado em mim sentimentos bons pelas personagens principais.
Trinta anos atrás, Maria Ward tirou a sorte grande ao se tornar Lady Bertram. Com isso, suas irmãs passaram a circular em um meio muito mais abastado do que o que tinham acesso anteriormente. Naturalmente, esperava-se que elas fariam ótimos casamentos, tal qual sua irmã havia feito.
No entanto, isso não ocorreu. A mais velha das irmãs Ward casou-se com o reverendo Norris, amigo de Sir Bertram, e passou a viver em Mansfield. Já Frances, fez um casamento desastroso, ao se ligar a um tenente dos fuzileiros navais, sem dinheiro e sem instrução. Por ser detentor de um bom coração, Sir Bertram, realmente, queria ajudar ambas as irmãs de sua esposa, apesar disso, as relações entre Lady Bertram e Frances, agora Mrs. Price, foram cortadas.
Por onze anos, Lady Bertram e Mrs. Price não mantiveram qualquer tipo de comunicação. Em Mansfield Park, os Prices apenas eram citados quando Mrs. Norris comentava sobre o nascimento de mais um filho de Frances. Porém, essa situação mudou com a gestação do nono filho de Frances, seu marido não era mais capaz de trabalhar como militar, além disso, havia se tornado um alcoólatra, dessa forma, ela enviou uma carta para sua irmã pedindo auxílio. Com isso, Frances recebeu, por parte dos Bertam, dinheiro e bons conselhos. Mas, isso não foi o suficiente para Mrs. Norris, que sugeriu que se propusessem a criar a filha mais velha do casal. Dessa forma, Fanny Price, então com dez anos, foi morar em Mansfield Park.
Ao pensar que poderia mudar minha opinião sobre Fanny, me enganei. Continuo pensando que Fanny não possui todas as qualidades, aparentemente, louvadas por Jane Austen em sua narrativa. É verdade que ela cresceu em um lar onde foi continuamente negligenciada e rebaixada. Porém, o que parece timidez e submissão, ao longo do livro, foi visto por mim como um sentimento de superioridade exacerbado e um julgamento muito definitivo sobre a personalidade dos demais. Enfim, na minha opinião, o livro, em si, é maravilhoso, não poderia ser de outra forma sendo Jane Austen. No entanto, os personagens principais não me cativaram de forma alguma.

“A estrada corria por uma região aprazível, e Fanny, cujas cavalgadas jamais haviam sido muito extensas, logo se encontrou além da área que conhecia, feliz por observar tudo que era novo e admirar tudo que era belo. Não era muito solicitada a se juntar à conversa dos outros, nem desejava isso. Seus próprios pensamentos e reflexões habitualmente eram seus melhores companheiros, e observando a aparência da região, a situação das estradas, a diferença do solo, o estado da colheita, os chalés, o gado e as crianças, encontrava divertimento que só poderia ser aumentado se pudesse conversar com Edmund sobre o que sentia.”
José Frota 24/07/2019minha estante
Ainda estou lendo e realmente concordo contigo em relação a Fanny.




Priscila 09/08/2018

Entendendo Fanny Price
Este é um romance onde Jane Austen revelou com profundidade a personalidade de sua protagonista Fanny Price, dando oportunidade ao leitor de passar por vários sentimentos em relação a mesma, pois trata-se de uma personagem, à primeira vista, sem grandes atrativos.
É ao desenrolar da sua história que podemos passar da impaciência à compreensão de suas atitudes, da indiferença à admiração de seu caráter pois, mais do que qualquer outra personagem de Jane Austen, nos é revelado seus mais secretos pensamentos, sua vulnerabilidade e suas convicções.
Por se tratar de uma personagem sem carisma, a sua humanidade desvendada sem floreios traz ao leitor reflexões sobre várias questões relacionadas à submissão, desconfiança e atitudes preconceituosas, características desenvolvidas em consequência da posição que ela ocupa na família e da sua história de vida.
Como é discutido no prefácio de Kathryn Sutherland, Fanny Price é uma heroína romântica. De fato, a sua maneira de amar, os livros que lê e os seus ideais são bastante característicos do Romantismo e é interessante acompanhar a sua trajetória onde não se oculta a complexidade de suas emoções.
Os outros personagens são muito bem caracterizados e também podem despertar no leitor diversas reflexões, principalmente em relação às consequências de suas atitudes.
A trama da história é centrada nos problemas familiares típicos da fase em que o romance foi escrito, onde a Inglaterra estava envolvida em conflitos com outros países, trazendo para o leitor certo conhecimento das organizações familiares da época, o que também é muito interessante.
Bárbara M. 11/08/2018minha estante
Muito boa a resenha!! ???


Bárbara M. 11/08/2018minha estante
Muito boa a resenha!!




Uiara.Marcossi 26/04/2018

Bom, mas...
A resenha o oficial está completamente errada, já que não há nada da questão escravocrata e a heroína nao é órfã no livro. A tradução contém muitos erros de ortografia.
Quanto a história, em si, começa de forma muito lenta e termina de forma muito abrupta. Perde-se muito tempo com pormenores e o "romance oficial" só é citado ao final do livro.
Interessante as questões sociais e de época e a construção dos personagens.
Sandra Rosa 12/06/2019minha estante
Comecei a leitura e de cara percebi os erros e o fato de Fanny não ser órfã.


José Frota 10/08/2019minha estante
Nossa resumiu aquilo que pensei. Muita enrolação no início e o final rápido.




Jess 30/03/2018

Um lar chamado Mansfield Park
Seguindo a ordem de publicação, li o terceiro livro de Jane Austen, Mansfield Park. De cara, é possível perceber a evolução da autora quanto a narrativa e construção de personagens. Isso me deixou muito feliz, pois é bom sentir que minha experiência de leitura fica apurada e crescente quando se trata de um autor em especial.

Desta vez, temos como protagonista a tímida e um tanto medrosa Fanny Price. Sua chegada em Mansfield Park, foi aos 10 anos de idade, quando recebeu um convite dos tios, donos da propriedade. Sem se sentir muito bem aceita pelos moradores (já que sua estadia na casa divide opiniões), ela cresce em um ambiente hostil em relação a sua presença e só tem como consolo a amizade do primo Edmund, a quem divide confidencias.

Durante a primeira metade do livro, temos uma protagonista apagada, com medo de se expressar, sempre pensando nos outros, muitas vezes é deixada em último plano, e ainda é humilhada por uma tia que mora na propriedade, o que me deixou um pouco revoltada enquanto lia.

Já na segunda metade do livro, vemos nossa protagonista florescer. Começa a crescer sua importância para os demais personagens, que antes pouco a notavam e se importavam com ela.

Um interesse amoroso improvável aparece. Mas Fanny não se deixa levar pela pressão, mesmo que em lágrimas por saber que está decepcionando algumas pessoas.
Uma visita a sua família, mostrou o quanto Fanny já está habituada à Mansfield e que não considera outra casa como um lar que não seja lá.

Apesar de ter gostado muito do desenvolvimento, o final foi um pouco decepcionante para mim. Achei que Austen forçou um pouco o final amoroso da protagonista, mas nada que invalide o mérito da obra como um todo.
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oeudesalves 19/09/2017

Mansfield Park: uma JA diferente
Seria injusto, como vi alguns colegas exigirem em seus comentários sobre este livro, a técnica do "don't tell, show" . E, cá entre nós, tenho lá minha ressalva com o fato de essas técnicas se tornarem regras absolutas para quem escreve hoje em dia. Penso que o escritor tem que se sentir livre para mostrar/contar sua estória como considera melhor. E, olha, “mostrar” uma cena como Jane Austen “conta” é uma tarefa não muito fácil, viu? A mesma manja e não é pouco.

Por sua vez penso que seria demais julgar uma obra do século XIX sem qualquer esforço de alteridade literária. Mas, evidentemente, concordo com algumas críticas, como, por exemplo, o fato de Jane Austen dar maior ênfase em sua escrita a fatos corriqueiros como um jogo de cartas ou a quantidade de faisões no bosque da propriedade dos Bertram, a despeito de reservar algumas páginas a mais para o final da trama, cabia algumas cenas românticas aqui, acolá, alguns detalhes maiores sobre o destino de algumas personagens. Eu não me importaria de ler algumas páginas a mais. Mas é só isso, e se ela escolheu não dar foco a isso, paciência. Meus crivo e expectativa não desmerecem o conjunto da obra. O texto é maravilhoso, tem ritmo sim – o ritmo do século XIX –, bons personagens, excelentes dilemas... então pisa no freio companheiro(a), e aprecie as boas tiradas [diga-se de passagem a frente de seu tempo] que a autora nos presenteia em plena Era Vitoriana. Não é um livro que entra para a minha lista de favoritos, mas é um bom livro! Aprendi muito. E que venham os próximos de Jane Austen.
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Celso 05/08/2017

Boa história mas edição péssima
Eu gostei dessa história o que me irritou foi a edição do livro, repleta de erros de Português e frases sem sentido... O filme também é muito legal.
Mimi 05/08/2017minha estante
Já tive uma edição dessa editora só que do livro Persuasão. Péssima também. Eles realmente não tem cuidado nenhum na hora de traduzir.




Lorena 06/03/2017

Um clássico que divide opiniões há mais de dois séculos
O terceiro romance de Jane Austen publicado originalmente em 1814, conta a história da jovem Fanny Price. Por causa da falta de recursos dos pais, e à pedido da mãe, vai morar com os tios Bertram em Mansfield Park. Foi um grande sofrimento para ela se separar dos irmãos, principalmente do seu irmão mais velho William, e no início só conseguia chorar e se sentir completamente deslocada.

A falta de proximidade com as primas também não ajudou muito. Maria e Julia Bertram não eram o melhor exemplo de compaixão. O primo Tom Bertram era do tipo boêmio por ser o herdeiro de Mansfield, porém gentil, mas a princípio não manteve muito contato com Fanny. Edmund, o segundo filho, percebendo a aflição de sua prima, decidiu conversar e ajudá-la a se adaptar. Assim, ele e Fanny criaram uma ligação familiar muito forte e ao longo dos anos se tornaram muito amigos e confidentes.

Conforme crescia, Fanny não se mostrava muito excepcional nos estudos, mas possuía um julgamento justo e boas opiniões, estas muitas vezes discutidas com o primo Edmund. Perto de Mansfield Park morava tia Norris, irmã de Lady Bertram e da mãe de Fanny. Tia Norris gostava de dar palpites em tudo, e neste personagem em especial, Jane Austen utilizou - e muito! - a sua famosa ironia literária. Em qualquer momento oportuno, ela não deixava de inferiorizar Fanny e a colocá-la “em seu lugar” na sociedade e na família. Além disso, persuadia o casal Bertram com muita facilidade e sempre se mostrava disponível para qualquer evento. Já Lady Bertram, aceitava tudo o que tia Norris falava, não tinha muito ânimo para mudança. Ela era do estilo indulgente, utilizava da gratidão e boa vontade de Fanny em seu benefício próprio e se importava mais com o cachorro do que com as filhas.

Assim vivia a família em Mansfield Park, porém, Sir Thomas Bertram acaba viajando para a Antígua à trabalho. Maria flerta com um pretendente adequado para seus interesses, afinal, ela não era do tipo que se casaria por amor e sim com o que fosse mais conveniente. Com a morte do marido de tia Norris, muda-se para a vizinhança a família Grant, e os irmãos de Mrs Grant, Henry e Mary Crawford vem para visitá-los por algum tempo.

Ao conhecer Henry Crawford, Julia e Maria ficam encantadas com seus galanteios, demonstrando mais uma vez a falta de um caráter bem construído e bom senso. Edmund rapidamente se enfeitiçou pelos encantos mundanos e modernos de Mary Crawford. Fanny observou a tudo isso sem emitir opinião. A partir deste ponto, a história começa a dar reviravoltas. Fanny confirma sua paixão por Edmund ao ser deixada de lado por causa de Mary. Sofria, mas não falava nada. Ouvia as aflições de Edmund com muito respeito, apesar do sentimento que nutria por ele.

Enquanto os personagens se envolvem, o caráter e o respeito são a todo momento colocados à prova. Henry primeiramente flertou com Julia, e sem notar causou ciúmes em Maria. Mas, como era um rapaz de galanteios e possuía prazer em partir corações, um tempo depois viu em Maria um vislumbre mais interessante, mesmo sabendo que ela estava praticamente noiva. Mary Crawford, por sua vez, estava mais interessada em Tom Bertram por ser o herdeiro. Mas não demorou muito tempo para ambos perceberem que não existia uma atração e interesse verdadeiros. Ela, então, cedeu às atenções de Edmund. Porém, ao descobrir que ele visava uma vida simples como pároco, sentiu seu interesse abalado. Vários acontecimentos precederam a volta de Sir Thomas à Mansfield Park. A partir daí, a narrativa engrena para Fanny sair de sua zona de conforto, ser observada pelo leitor e buscar o seu destino.

A timidez e a resiliência com que Fanny Price se mostra durante a história é bem diferente das outras protagonistas de Jane Austen, por isso este livro divide muito as opiniões dos leitores e fãs da autora. De qualquer forma, se a protagonista se mostrasse altiva em um ambiente como Mansfield Park, não teria um bom resultado, visto que qualquer comentário inapropriado seria considerado como falsa gratidão e provavelmente seria ainda mais excluída do círculo familiar em que vivia.

Os personagens são bem construídos, cada um com seu jeito único e opiniões pessoais. Mais ousadia e sinceridade? Ou mais bom senso e caráter? A luta contra os verdadeiros sentimentos e o julgamento está sempre presente na pequena bolha de Mansfield Park. Cada um que lê possui interpretações diferentes de uma história tão fictícia e tão realista. Um romance profundo, que há duzentos anos abre discussões e traz o enredo à tona como se tivesse sido escrito ontem. Definitivamente, um clássico que merece ser lido e discutido por vários séculos.

site: https://www.vavel.com/br/literatura/761007-resenha-mansfield-park-de-jane-austen.html
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Ziza 23/01/2017

Uma protagonista quase invisível
Eu achei "Mansfield Park" extremamente enfadonho. Sério mesmo! Pra que já leu "Orgulho e Preconceito" ou "Persuasão", estranha demais o andamento letárgico e praticamente sem atividade da narrativa. As coisas só começam a acontecer da metade do livro em diante e isso depois de muita mas muita enrolação.

Fanny Price, a protagonista do livro, é quase invisível. Ela praticamente some nos primeiros capítulos e você fica perdido entre tantos personagens e nomes que se repetem e tantas ações que não fazem sentido na vida da protagonista. Fanny é o tipo de personagem que é tão certinha que chega a enjoar! Por conta de sua extrema introspecção e timidez, é feita de "gato e sapato" por suas "adoráveis" tias e primas. O único episódio que me chamou atenção foi o fato dela se mostrar fiel à sua intuição em não confiar no sentimento de uma figura que, ao final da história, se revelou um tremendo crápula! Ponto para Fanny!

Mas tirando isso...

Mansfield Park não é um romance romântico e sim um romance de costumes e são esses costumes que são mostrados, retratados e criticados o tempo todo pela autora. Se você não vestir a sua "capinha do século XIX", não vai aproveitar nem um pouco a leitura.

UM AVISO IMPORTANTE: Caso você nunca tenha lido nada de Jane Austen, pelo amor da vaca preta, não comece por este livro. Vais achar que ela é chata, mas, ela não é não! Juro! :)
Natalie Lagedo 23/01/2017minha estante
Às vezes acho que sou o único ser humano que não gosta de Jane Austen.


Ziza 23/01/2017minha estante
kkkkkk


Ziza 23/01/2017minha estante
Este foi o primeiro livro dela que não gostei. Achei a personagem sem brilho e a história chata. Mas continuo gostando da Jane... rsrsrs


Dan 24/01/2017minha estante
''Mansfield'' Park é um tiro no olho! Chato mesmo. Muito diferente de ''Orgulho e Preconceito'' que é maravilhoso de se ler.


Dan 24/01/2017minha estante
Natalie, acho Jane Austen talentosa, mas não a considero o Shakespeare de saias como Carpeux ou Henry James acham. Virginia Woolf era muito mais genial, apesar de alguns deslizes em certas obras. Prefiro Virginia a Austen.


José Frota 24/07/2019minha estante
Estou tentando terminar este livro, mas tá difícil.




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Su 15/01/2017minha estante
Oi, Letícia. Acho que esse é o livro que mais divide os fãs da Jane Austen. Reli ele a pouco tempo porque não me lembrava muito bem da primeira leitura. Não sabia porque não gostava muito dele Relendo me lembrei que Jane fez eu me apaixonar pelos personagens errados, rs. Que bom que você conseguiu gostar da Fanny, para mim ela não desceu. Acho que a Jane quis passar uma mensagem com esse livro, mas podia ter trabalhado melhor o romance :(


Letícia 15/01/2017minha estante
Hoje entendo porque vi tantas resenhas tanto favoráveis quanto desfavoráveis a esse livro. Procurei gostar da Fanny, a timidez dela não é tão incomum assim. E não tem como não pensar que ela tem alguma doença psicológica, ela se culpa demais, têm muita ansiedade, não gosta de sair da rotina etc.
Gostei dos personagens errados também!! Cheguei real a gostar do Henry, pena que ele fez aquela idiotice :/ agora vou ler Abadia, você já leu?


Su 16/01/2017minha estante
Tô relendo agora e acho esse livro muito bom. A Catherine é uma fofa. Na minha opinião é o livro mais leve da Jane. Boa leitura!




Marcia 15/03/2016

Mansfield Park não teve a mesma força que Emma ou Orgulho e Preconceito para mim. E atribuo boa parte disso à Fanny, que não é uma protagonista tão marcante como Lizzie ou Emma. Confesso que esse foi o grande desânimo nessa minha jornada com esse livro, pois Fanny foi quase uma mera observadora de tudo, passiva diante dos acontecimentos do livro.

Também me frustrei bastante com a história e, em especial, com o último capítulo, que foi tão corrido que nem deu gosto de ler. Parecia que nem ela mesma estava mais com paciência com a história.
Elania 04/04/2016minha estante
Achei isso também e não se dedicou aos protagonistas quando se descobriram um ao outro.




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