O mundo se despedaça

O mundo se despedaça Chinua Achebe
Chinua Achebe
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Resenhas - O Mundo se Despedaça


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Claudia Furtado 09/09/2010

Chocante!
Achebe vai nos levando, numa narrativa sedutora, até chegarmos ao retrato cruel do que foi feito em nome da ¨civilização¨ e nos leva a refletir do que ainda fazemos por conta do que chamamos de ¨inclusão¨. É um livro que merece e deve ser lido.
jkdornelles 09/09/2010minha estante
opa, quero ler! esse é o "Things Falls Apart"?

comecei a ouvir um audiobook que tem disponível na net, gostei.


Helena 13/06/2012minha estante
Imperdível e apaixonante!
Literatura para coração. Uma oportunidade para sentir a história.


Bruna 09/08/2012minha estante
O livro é realmente lindo. Você vivencia juntamente com os personagens o que acontece, sua alegrias, tristezas,lutas, conquistas.
É muito real e emocionante...




Paloma 05/03/2021

Esqueci de comentar esse! Leitura incrível! Interessante como a estrutura do livro reverbera na própria história. 90% da narrativa é conhecendo uma cultura, a vida de um povo, com suas idiossincrasias, desmonta o quanto leva tempo para tudo isso ser construído. E os restantes 10% acompanhamos como um modo de vida poder ser destruído muito rapidamente.
Alê | @alexandrejjr 20/03/2022minha estante
Realmente interessante o modo como ele pensou a estrutura do livro e aplicou isso na linguagem, Paloma. Lerei ainda neste primeiro semestre de 2022. Aliás, eu vou ler neste ano a trilogia africana inteira. Altas expectativas!!


Paloma 21/03/2022minha estante
Sim! Quero muito ler os outros volumes da trilogia ??




Helo 15/09/2021

Apesar de ser uma leitura por vezes extensa, e um pouco lenta, eu amei a experiência de estar imersa na cultura africana, especificamente na Nigéria, com seus deuses imponentes, folclore, cantigas e tudo que o autor utilizou para enriquecer e "ambientalizar" a história. É a segunda vez que leio uma obra de um autor nigeriano e gostei muito!
Alê | @alexandrejjr 03/11/2021minha estante
A primeira vez foi com a Chimamanda, Heloisa?


Helo 03/11/2021minha estante
na verdade foi com a Oyinkan Braithwaite em "minha irmã, a serial killer", mas quero ler em breve alguma obra dela




Ruth Roland 20/02/2020

Uma história muito bem contada
Ressalto antes de tudo nesse livro, a escrita maravilhosa de Achebe. Um exímio contador de histórias. Daquelas que você senta e tem prazer em ouvir. Neste caso, em ler. Não é enfadonho, nem cansativo. A leitura flui a cada página. Um livro que fala sobre os costumes de um povo, que aos poucos começa a se desintegrar com a chegada do homem branco às terras dos Ibo. Sobre um homem forte e corajoso,porém marcado pelo medo de ser como o pai.
Livro excelente!
Vilamarc 20/02/2020minha estante
Eu amei. Favoritei.


Ruth Roland 20/02/2020minha estante
Gostei demais!




Sara Muniz 27/01/2021

RESENHA - O MUNDO SE DESPEDAÇA
O Mundo Se Despedaça, romance de estreia de Chinua Achebe, foi publicado pela primeira vez em 1958, apenas dois anos antes da independência da Nigéria. O romance conta a história de Okonkwo, um guerreiro Igbo.

Ler O Mundo Se Despedaça, logo depois de ler As Alegrias da Maternidade, foi uma experiência muito engrandecedora para mim! Principalmente porque As Alegrias da Maternidade já mostrou muito sobre os Igbos do sudeste da Nigéria e sobre os seus costumes. Entretanto, O Mundo Se Despedaça somou muito em todo esse conhecimento novo que eu estava adquirindo sobre essa parte da África e seu povo. Nesse livro, nós acompanhamos de perto uma tribo Igbo e todos os seus costumes.

Nessa obra, pode-se observar de perto como os alguns homens tratavam as mulheres, como era as mulheres se sentiam em relação ao casamento e a ter filhos, como é a relação deles com a religião, o modo como agradecem e temem aos deuses, como guerreiam, o que plantam, o que comem. É um livro de muita informação cultural, algo que achei extremamente interessante.

Okonkwo é o personagem principal da história. Ele maltrata suas esposas e nunca gostou de nenhum de seus filhos, com exceção de uma garotinha que conseguiu sobreviver mais do que o esperado. Desde o início da história, é possível perceber que o protagonista tem um temperamento difícil e uma personalidade forte.

Certo dia, chegam os brancos missionários na aldeia dele. Eles começam a falar da religião cristã, e que os deuses africanos não existem e que todos esses costumes estão errados. À princípio, todos ficam meio desconfiados, mas aos poucos, alguns dos moradores da aldeia vão cedendo e começam a acreditar nos brancos. Esses missionários constroem até uma igreja e se estabelecem na aldeia para ensinar a religião aos negros. Não demora muito até que Okonkwo se revolte e queira formar um pequeno exército para expulsar os brancos de lá.

Algo que achei muito interessante, é que eles mencionam demais o inhame. Tanto nesse romance, quanto em As Alegrias da Maternidade, o inhame é apresentado como a base da alimentação dos Igbos. Em O Mundo Se Despedaça, toda a aldeia é voltada para o cultivo do inhame e consomem o inhame de todo jeito: em sopas, cozidos, em forma de pasta, de mingau, de purê... Confesso que fiquei com muita vontade de experimentar inhame!

Apesar de parecer simples, esse romance apresenta um conteúdo muito rico e, muitas vezes, até pesado. Vários costumes são bem chocantes, mas envolventes para quem gosta de aprender sobre culturas diferenciadas. Recomendo bastante a leitura, que permite uma rápida viagem a uma aldeia nigeriana e que mostra a revolta do negro contra o branco e o modo como o branco tentou dominar pouco a pouco as terras que já tinham donos.

Para mais imagens do livro e citações completas, visite o meu blog:

site: http://interesses-sutis.blogspot.com/2021/01/resenha-o-mundo-se-despedaca.html
Aletheia (@almaletrada) 25/06/2021minha estante
Já conseguiu provar o inhame? Aqui no Nordeste é uma iguaria comum em alguns estados. Confesso que não gosto, prefiro a macaxeira (mandioca), mas os dois são bem semelhantes em textura.


Sara Muniz 01/07/2021minha estante
já provei sim!




Jacqueline 18/02/2018

Um título que é spoiler
O título deste livro "O mundo se despedaça " é uma bela tradução para "Things Fall Apart", mas também é uma espécie de spolier da história já que mostra o "despedaçamento" de uma; dentre muitas outras culturas africanas em contato com a colonização europeia. O autor Chinua Achebe narra a trajetória de Okonkwo, que foi de um rapaz sem nenhuma herança a um grande guerreiro em sua aldeia; Umofia (localizada no que hoje é chamada de Nigéria).E mostra as reviravoltas as quais a vida deste homem e seus pares, é submetida devido a intromissão dos ingleses. Gostei bastante deste livro, porque não é apenas uma reflexão sobre colonização mas também uma bela oportunidade de se conhecer um pouco mais da cultura africana, e especificamente a cultura igbo.Com certeza pretendo ler outros livros do Chinua Achebe.
j.myaki 29/04/2018minha estante
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Rafa 24/10/2018minha estante
Realmente, desde o começo o autor já nos avisa que esse mundo vai acabar. E mesmo sabendo disso, ele nos leva a conhecer a riqueza desse mundo página por página antes entrar no conflito que vai levar ao fim. É engraçado, não? Ele consegue fazer a gente se identificar e criar uma relação de estima com algo que está fadado ao fim, e quando esse fim chega você sente na pele a aflição do personagem, mesmo que você já soubesse que era aquilo que ía acontecer. Achei isso impressionante, e acho que esse título não é um acidente, é bem proposital...




Anabanana:) 07/02/2024

Se você procura um livro que sintetize muito bem de como o Colonialismo Europeu funciona no mundo material, e seus prejuizos que futuramente se procedeu a uma série de conflitos que mais tarde resultaram em guerras. Indico fortemente " o mundo se despedaça" do Chinua Achebe.
Matheus.Frazao 13/02/2024minha estante
Interessante. É o tipo de conteúdo que tô procurando ler no momento.


Anabanana:) 21/02/2024minha estante
Interessantismo. Uma obra importantíssima para refletir sobre o Colonialismo na contemporaneidade.




Fabi 06/04/2023

Eu não costumo ler orelhas, nem sinopses e para mim foi muito surpreendente o rumo que a narrativa tomou. Surpresa positiva.

É um livro de história, da Nigéria pré-independência, cujo olhar me parece bem honesto sobre o sentimento e impacto que a vinda do homem branco causou na aldeia em que viviam os personagens principais.

O início conta sobre costumes, crenças e a vida na aldeia, com foco em uma das famílias residentes lá. Depois é que aparece o homem branco e se dá todo o desenrolar do colonialismo que bem conhecemos.
Felipe Sader 06/04/2023minha estante
Esse livro é ótimo. Me impactou bastante.


Fabi 06/04/2023minha estante
Me impactou também, Felipe




Pati 21/01/2021

O mundo se despedaça ao cair dos homens
Todo livro de um novo autor sinto a mesma coisa: dificuldade em entender o tempo da narrativa, os recursos, a linguagem, o tema, a voz. E então sempre (ou quase sempre) acaba acontecendo outra coisa habitual: eu sou capturada pela atmosfera, pelos personagens, pelo tom da história, pela  escrita, e acabo entregue à obra e autor. Este livro é a prova cabal desta minha teoria. Eu comecei a ler com bastante estranheza aos fatos, a narrativa me parecia lenta, os personagens tinham personalidades difíceis de entender. E então tudo começa a ficar mais interessante, quando os própios personagens tomam conta de si, se questionam, se mostram multifacetados. Eis que mais ao final do livro, o grande diamante se esconde: o autor propõe inúmeras questões, usando unicamente a visão dos seus personagens, sem uma voz moralizante, mas sim uma voz viva, que se ouve saindo da própria boca dos homens e mulheres que acompanhamos. O autor ainda retoma diversas frases do início do livro, provoca a empatia do leitor e finaliza a história com uma cena gigante, além de uma questão pontual, estudada por diversos pesquisadores atualmente, sintetizada em uma simples afirmação muito bem escrita em um parágrafo. Ler esse livro foi uma experiência transformadora. O mundo realmente caí aos pedaços ao nosso redor. Quem vai chorar, quem vai se levantar contra isso, quem vai fugir?
Alê | @alexandrejjr 20/03/2022minha estante
Belíssimo comentário sobre o livro, Pati! Obrigado por compartilhar.




Aegla.Benevides 31/01/2021

A história pelos olhos do oprimido
O mundo se despedaça é o primeiro livro do #DesafioFacesdaAfrica (lançado pela Bruna, do @empretecendonarrativas), na categoria "Um livro clássico". De fato, essa é a denominação perfeita pra essa história: clássica. No entanto, dificilmente citaríamos ele ao invés de Drácula, por exemplo, ao sermos indagados sobre um exemplo de clássico literário. E por quê?
?
Esse é um livro sobre a história de um povo cuja cultura é desintegrada pela colonização do homem branco. Dividida em três partes, a obra prima de Achebe, escritor nigeriano que serviu de inspiração para muitos nomes da literatura africana, nos apresenta os costumes e o dia-a-dia do povo igbo, na figura principal do guerreiro Okonkwo.
?
O protagonista não foi concebido com a ideia de que "gostássemos" dele, mas é através da sua vida que conhecemos o cotidiano do povo igbo. Os traumas, os hábitos um tanto selvagens, as complexidades e os ideiais de Okonkwo convergem num sentimento final para o leitor que oscila entre o amor e o ódio pelo personagem.
?
Com uma estrutura patriarcal que pode causar um certo incômodo a quem lê, o autor narra com maestria as hierarquias, as crenças e os costumes dos igbos, até a chegada do colonizador europeu e das suas imposições àquele povo. Assim, encerramos o primeiro livro da trilogia de Achebe conhecendo, em uma das únicas vezes, a história pela visão do oprimido.
Alê | @alexandrejjr 20/03/2022minha estante
Devo começar a trilogia africana do Achebe ainda no primeiro semestre deste ano, Aêgla. Altas expectativas!!




Laura.Radicchi 06/07/2020

Terminei de ler o livro e só conseguia pensar em dois livros canônes da antropologia ambos escritos pelo antropólogo inglês Evans-pritchard. Os Nuer e Bruxaria,Oráculo e Magia entre os Azande. Em ambos os livros o antropólogo faz uma etnografia de tribos africanas, em uma ele demonstra a importância do gado para os nuer e como a vida tribal gira em torno da criação de gado. E no outro a descrição dos rituais religiosos dos Azande. Bom mas porque o livro do mês de outubro me fez lembrar destes dois livros, por dois motivos: primeiro pelo fato de como se deu o contato entre os homens brancos e as tribos africanas, acredito que Pritchard chegou as tribos quase da mesma maneira como o autor descreve a chegada do homem branco a tribo de Umuófia. E a maneira como o antropologo descreve os costumes, de maneira primitiva assim como o missionário via os personagens do livro como seres tribais e animalescos, vivendo em uma sociedade anarquica e pagã.
Confesso que este livro foi difícil de ler, porque eu sentia que a história nao se desenvolvia, mas a partir da segunda parte, quando o autor começa a construir o terreno para a ruptura dos costumes tribais e a chegada do colonizador branca. Enfim é um livro que me tirou muito da minha zona de conforto.
Fernanda1943 26/07/2020minha estante
Senti o mesmo que você. A primeira parte do livro retrata apenas a vida, os costumes e a fins do povo de Umofia. É bem legal de ver, mas não há um conflito e se torna meio parado. Com a chegada do homem branco parece que se torna mais fluida.




Amanda 11/05/2021

Mais que ficção | @paginasclassicas
Tratando da Nigéria quando os colonizadores ingleses começavam a dominar a região, O mundo se despedaça nos mostra o cotidiano em uma aldeia ibo, povo tradicional da região. Aos poucos compreendemos costumes e somos capazes de compreender a grande força da tradição dos antigos.
Mas estar observando de dentro a vida nessa aldeia também nos coloca perigosamente próximos ao perigo que começa a sondar o local: o homem branco e suas leis.
À medida que acompanhamos o processo de manipulação e destruição da cultura local, a angústia e desespero começam a crescer dentro de nós.
Porque, ao mesmo tempo em que as personagens criadas por Chinua Achebe não são reais, suas histórias não são nada além de verdadeiras.
A colonização africana foi responsável pelo massacre de diversos povos e feita por homens que pregavam em nome da “civilização”, e na Nigéria não foi diferente; a cultura ibo foi massacrada e dominada pela europeia - hoje, apesar do ibo ser uma língua conhecida, o idioma oficial do país é o inglês.
“Presenciar” a lenta corrosão que atinge os ibos é doloroso, mas, ao mesmo tempo, nos ajuda a compreender as armas - literais e figurativas - usadas pelos colonizadores para dominar povos fortes e numerosos que não receavam a guerra.
De um modo geral, o romance de Chinua Achebe nos emociona e escancara os absurdos de um processo genocida que até hoje deixa suas marcas naqueles que tiveram suas origens inferiorizadas e despedaçadas.
Essa é uma história complexa e necessária que precisa ser digerida em todas as suas dimensões. seu autor nos guia através de uma escrita firme e focada no tempo; a passagem dos anos é demarcada perfeitamente não apenas pelas mudanças das paisagens, mas também pelas relações estabelecidas entre as personagens.
O mundo se despedaça é um daqueles livros fundamentais para quem quer conhecer a literatura africana e expandir seus pontos de vista sobre culturas, religiões e, principalmente, sobre lutas.

site: instagram.com/paginasclassicas
Alê | @alexandrejjr 20/03/2022minha estante
Excelente texto, Amanda! Obrigado por compartilhar a tua experiência. Eu lerei este ano a trilogia africana, então estou com altas expectativas!




Yasmim 19/10/2017

QUE ÓDIOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
Vikes 24/10/2017minha estante
Amiga eu tô muito triste com esse final




Valério 11/01/2019

Agonizante
A triste saga de uma tribo e seus líderes, tão respeitados entre os seus. E o surgimento do colonizador. A impotência e sofrimento daqueles que um dia eram reis, submetidos como escravos.
Pelo ponto de vista dos subjugados, a tragédia se apresenta muito mais real e pujante. A dor é palpável. A humilhação, a descoberta de que nada somos, diante de um inimigo tão mais poderoso.
Um tema que já foi muito explorado abordado magistralmente. O melhor da literatura africana.
Excelente livro.
Flávia 13/01/2019minha estante
amei tanto esse livro, que tive bloqueio com os outros dois da trilogia. pra mim, ele se basta.




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