Olhai os lírios do campo

Olhai os lírios do campo Erico Verissimo




Resenhas - Olhai os Lírios do Campo


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tati_loverock 23/03/2018

“No dia que em que achei Deus, encontrei a paz e ao mesmo tempo percebi que de certa maneira não haveria mais paz para mim. Descobri que a paz interior só se conquista com o sacríficio da paz exterior.”

Olhai os lírios do campo foi um livro que me chamou a atenção primeiramente pelo titulo e depois pela sinopse. Não esperava uma história com essa profundidade e sensibilidade. Gostei dos personagens, todos bem trabalhados e muito humanos. É uma história comovente que fala sobre o lado bom e mau do ser humano, conta como é possível haver uma transformação verdadeira quando queremos, mas que toda mudança exige trabalho e muitas vezes grandes sacrifícios. Nesse livro existem várias questões morais que já conhecemos, mas que infelizmente ainda não trabalhamos nelas o suficiente.
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dateluis 09/01/2022

Um livro incrível e conversa muito comigo
Eu amo esse livro e o li no ensino médio e reli agora, simplesmente tocado com todas as reflexões que o Érico consegue compor durante o enredo. São questões éticas quanto a que caminhos escolher quando se quer mudar de vida e ter uma vida financeiramente confortável que invariavelmente esbarra em questões que acredito que todos nós já tivemos que lidar. Incrível!
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iara 16/02/2022

muito bom serio, o desenvolvimento do personagem e da história são perfeitos e apesar de a escrita ser um pouco complicada(sofri em algumas parteskkkkk) vale muito muito a pena ler! uma leitura mt boa de se fazer vale a pena.
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Rodrigo de Lorenzi 01/05/2019

Bonita história que não me emocionou
Eu devo estar um pouco amargo, mas não me emocionei muito, não. Entendi tudo, quando a gente estiver virando escravo do dinheiro, tem que parar e olhar os lírios do campo. Mas, assim, o protagonista é muito escroto. Embora ele vá se redimindo quando a vida começa a dar na cara dele (assim como dá na nossa cara), eu já estava de saco cheio das decisões erradas que ele tomou. De qualquer forma, é um romance muito delicado, lindo mesmo, mas o tom meio de lição de moral me incomodou um pouco e as bilhões de reflexões começaram a me encher o saco. Estou amargo. Vou olhar os lírios do campo.
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Dani 28/03/2023

A vida começa todos os dias
Livro que nos faz pensar no que realmente importa na vida, nos faz parar e olhar pra dentro. A leitura fluiu melhor na segunda parte do livro, e a personagem da Olivia foi de longe a melhor parte da leitura.
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Karen 21/04/2023

Surpreendente, estonteante e atual. Contém spoiler sinalizado com começo e fim.
Quando ganhei esse livro no ensino fundamental, não dei nada para ele. Olhei para aquela capa com símbolo do governo de São Paulo e achei que seria muito chato, no meus longínquos 12 anos. Mas por bem sempre gostei de ter livros, então nunca me desfiz desse, mesmo achando que jamais iria lê-lo. Ainda bem que não me desfiz. Um espetáculo de obra.


Começo do SPOILER

A história acompanha a vida de Eugênio, um rapaz pobre que queria deixar de ser pobre (como muitos de nós temos vontades e sonhamos), só que ele faz o que for preciso para isso. Casa com uma pessoa que ele não gosta e deixa o amor da vida dele escapar pelas suas mãos, até que ela morre. A primeira parte do livro (de duas), são lembranças do Eugênio (em ordem cronológica), que está a caminho do hospital para se encontrar com Olívia, que pediu para ele ir vê-la. Já nas primeiras páginas é possível sentir a angústia da personagem só de sair de casa. Cada lembrança é ponto marcante em sua vida e ele sempre ressalta sua inferioridade (e de sua família) financeira em relação aos ricos. Erico Veríssimo consegue explicitar os sentimentos com muita riqueza. Eu sentia em mim a dor do Eugênio.

A segunda parte do livro se dá no encontro com o "presente" dele. Acabam as lembranças e ele chega ao hospital e a partir daí tudo muda. A história toma um rumo bem diferente do que na primeira parte - com uma transição, um amadurecimento da personagem principal, que faz a estória ser crível. Se a primeira parte retrata das lembranças e sentimentos do Eugênio, fazendo com que o livro seja um tanto intimista, demonstrando toda vulnerabilidade e fraqueza de Eugênio, na segunda parte não é assim. Quando Eugênio finalmente entende o que a Olívia queria dizer para ele, quando ele para de correr atrás de uma ilusão que ele criara quando mais novo, ele finalmente consegue prestar atenção na vida a seu redor. Eugênio, que é médico, começa a atender gente nos consultórios com todos os problemas possíveis. Têm discussões sobre ateísmo, saúde pública, nazismo e ataque a judeus, aborto...

Fim do SPOLIER

Isso em pleno 1938, ano em que foi escrito. Ano em que ocorreu a "Noite dos Cristais", nada mais nada menos do que o início do holocausto. Um ano depois começaria a Segunda Guerra Mundial. Só pela coragem de escrever um livro trazendo tais discussões ao público (lembrando que foi "Olhai os lírios do campos" que trouxe luz as obras de Veríssimo, sendo seu primeiro "Best-seller").

Particularmente sempre tive muita vontade de ter luxos, de ser "rica". Há algum tempo essa vontade foi diminuindo, talvez só a realidade sendo sentida e deixando claro que era só um sonho de criança, coisa que já estava praticamente esquecida em mim. No entanto, lendo essa obra, me recordei de meus desejos infantis e revendo a minha própria vida percebi o quanto realmente não são as coisas materiais que fazem diferença na vida. Sequer sinto falta de muitas coisas que já tive e hoje não tenho mais. Hoje percebo que existem tantas coisas mais importantes, não precisam ser as mesmas do Eugênio, mas o que traz real sentido a vida.

Uma obra belíssima, com boas reflexões e muita coragem. Obrigada Erico Veríssimo por ter escrito e governo estadual de São Paulo, por ter me DADO esse presente.
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Rai @atequeolivronosrepare 15/11/2019

Um livro que chapinha em memórias.
📚 "Olhai os lírios do campo", por Érico Veríssimo.
📚 288 páginas. Companhia das Letras (@companhiadasletras).
🇧🇷 Literatura brasileira. 1938.
🌡 Nota: 5/5 (é um dos meus preferidos) 💭 [Minhas considerações]: Eugênio Fontes é um homem que chapinha em memórias. Em seu passeio pelo passado e pelos afetos, o leitor é conduzido para os sentimentos de um homem que cresceu junto com sua sensação de inferioridade. Pessimista, ensaiando o pragmatismo, triste e irremediavelmente humano são algumas características que atribuo ao jovem homem. Ele não foi construído para agradar, para ser o preferido da literatura. É notável o desconforto que Eugênio provoca na maioria dos leitores de Veríssimo.

O livro, situado na segunda fase do Modernismo brasileiro, passeia por fluxos de consciência. A infância pobre, a puberdade incômoda e as decisões de adulto são cavucadas pelas páginas. O protagonista, em ascendência dos próprios desejos, forma-se médico. Junto à sensibilidade em descrever as fragilidades do moço, Érico Veríssimo se compromete também em uma extensa crítica social. Temas como antissemitismo, fascismo, aborto e desigualdade social são colocados em seus capítulos.

De longe, a personagem que mais provoca empatia é Olívia, amiga de curso de Eugênio. Foram suas cartas narrando os primeiros passos de Ana Maria, sua filha bebê, que me emocionaram na minha primeira leitura do clássico, quando eu tinha meus 12 anos. À época, eu lia também um periódico de cartas de uma mãe para sua filha, do ventre ao contato com a terra. Foi ali que nasceu minha paixão por cartas - muito incentivada pelo Concurso Internacional de Redação de Cartas dos Correios, que participei e fui premiada duas vezes. De todas as partes do texto, com certeza as cartas de Olívia são as minhas preferidas.

É preciso que se fale também sobre as diversas vezes que vi, não sei se por imaginação ou acuidade, a semelhança com "Madame Bovary", de Gustave Flaubert. A cena do encontro de Eugênio com Eunice, após o médico cuidar de uma empregada dos Sintra, e posteriormente a narrativa de uma esposa que largou o marido para fugir com o amante e largou o amante para fugir com outro amante foram algumas conexões.

site: https://www.instagram.com/p/B4xD91qJLLs/?igshid=e29x2r2b0eee
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Carol.Panaro 23/02/2020

Belíssimo!
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Rosana.Brito 24/03/2020

O essencial é invisível...
O livro fala da busca pelo poder/status e como estes não valem de nada no final. Lindo ?
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Ana Paula 21/07/2023

Belo
Olhai os Lírios do Campo, Érico Veríssimo

Nota 8 de 10
Um romance próprio para férias, cheio de dramas psicológicos e personagens intensos.
Um retrato social da década de 30.

Apesar do próprio autor tecer duras críticas à sua obra, este livro foi para mim encantador.
A estória de Eugênio, um rapaz pobre, cheio de ambição e medo que teve que apanhar da vida para amadurecer e entender quais valores fazem uma existência humana ter sentido.
Minha personagem favorita foi Olívia, mas tive muita simpatia pelo velho Seixas.
Segue um trecho que me levou a uma reflexão bem demorada:
"...Homem, por que trabalhas com tanta fúria durante todas as horas de sol? - ouviria esta resposta singular: Para ganhar a vida. E no entanto a vida ali estava a se oferecer toda, numa gratuidade milagrosa.(...) Nem com todas as conquistas da inteligência tinham descoberto um meio de trabalhar menos e viver mais. Agitavam-se na terra e não se conheciam uns aos outros, não se amavam como deviam. (...) Devemos ser um pouco como cigarras."
Pág 272
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Geannetti 31/03/2020

Um livro para a vida
Já faz muito tempo que li esse livro, mas a lembrança de um livro profundo que te faz refletir sobre o que realmente importa na vida não é esquecido tão facilmente. Recomendo para evocar dúvidas e perguntas profundas sobre a razão de viver e para que viver!
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Ariane 12/05/2020

De fato, Érico construiu de forma magnífica a personagem de Eugênio. Suas angústias são, muitas vezes, nossas. A vontade de fazer algo incrível e histórico, a busca por uma versão final de si e os toques de bovarismo nos fazem criar empatia e conexão com o personagem principal. Também é interessantíssimo o retrato da alta burguesia e os diálogos criados para expressar os preconceitos e misérias das mesmas. Porém, muito me incomoda a forma como a personagem de Olivia foi construída. Na minha concepção, há quase um apagamento da história dela e até mesmo de suas emoções. É uma personagem que reforça o esteriótipo romantizado de mulher que tudo aguenta e, no final das contas, é doce e suave como uma brisa. Acho que ela poderia ter sido mais aprofundada, menos romantizada. Mas entendo que são traços que, na verdade, nos falam um pouco até mesmo da visão sobre a mulher na época (e até hoje). No mais, a leitura é leve, mas que traz muitas reflexões.
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Maria16212 16/01/2021

Estou surpresa por ter gostado tanto! Foi uma leitura muito mais fluida do que eu imaginava, considerando que o livro foi escrito há quase um século. Uma obra que traz muitas reflexões sobre a vida e o modo como a vivemos. Super Recomendado!
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Bia 28/01/2021

Eu particularmente amo os livros do autor, e esse também não me decepcionou. O romance trata de perdas e recomeços, além de ser um retrato fiel do Brasil da década de 30.
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Ayan_lucca 01/02/2021

Todos tem que ler essa obra.
A forma de demonstrar uma sociedade horrível, faz com que fiquemos presos em casa palavra desse fabuloso livro.
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