Eu sou a lenda

Eu sou a lenda Richard Matheson




Resenhas - Eu Sou a Lenda


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Rodrigo Silvestre 30/06/2020

Quanto mais eu penso no livro e no final mais eu gosto dele.
Incrível!!!!
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Samuel 20/11/2022

EU SOU A LENDA.
Acho que coloquei muitas expectativas nesse livro. Até a página 200(mais ou menos) o livro é bemm arrastado. O que salvou o livro foram dois novos personagem que aprareceram. Ia dar 3,5 estrelas mas o plot e o final foram muito bons, por isso acho que merece 4.
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Allan 30/08/2021

Todos deveriam ler esse livro!
Na minha cabeça, Eu sou a Lenda era só um filme mais ou menos que eu assisti no meio dos anos 2000. Na época do filme até descobri que era uma adaptação de um livro, mas como não gostei do filme, não me interessei em ler a obra original.

Olha, se arrependimento matasse nesse momento eu estaria mortinho hahaha
Que livro incrível, que narrativa maravilhosa, que história atual. Tudo nesse livro é sensacional!

Desde os questionamentos e a guerra psicológica dentro da cabeça do Neville até a construção desse mundo pós-apocalíptico.

O insight final de Neville é extremamente catártico tanto para o personagem quanto para o leitor. Uma das minhas leituras favoritas não só de 2021, mas da vida! Quero conhecer mais obras do Matheson!
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@aiinulindale 05/04/2020

O livro necessário.
Está aqui um livro o qual eu tenho minhas dificuldades para resumir. Talvez seja puramente o fato de que ele não se fixou de forma linear em meu cérebro, mas sim em um emaranhado de sentimentos e angústias.

Na trama acompanhamos a história de Robert Neville, o único sobrevivente de uma catástrofe bacteriana que levou ao fim da sociedade humana.
Robert enfrenta inúmeros desafios e dificuldades ao longo da história, e pouco a pouco descobrimos quão fragmentada sua humanidade realmente está. Após perder a mulher e a filha para a contaminação, que transforma as pessoas em um tipo de morto-vivo sedento por sangue, aqui chamado de vampiro, Robert dedica seu tempo a adaptar sua casa para a sobrevivência, prevenindo que os infectados entrem, e, direcionado por instruções recebidas, sabe que há formas de eliminar os vampiros, assim como medidas específicas como alho e crucifixos para os afastar.

"Um homem pode se acostumar a tudo, se não tiver outro jeito"
Ao longo da trama acompanhamos o personagem chegando à conclusões amargas sobre a sociedade, sobre como todos os livros da biblioteca não foram o bastante para salvar a humanidade, ou sobre como todo o conhecimento científico deteriorou-se e deu lugar às velhas superstições, trazendo a tona métodos barbaricos de eliminação, como estacas no coração.
Isso nos traz à uma simples questão: o quanto é necessário expor o homem ao limite para que toda a sua civilidade se esvaia?

A certo ponto Robert questiona se as motivações dos vampiros eram tão ruins a ponto de haver a necessidade de perseguição e eliminação, ele os compara a políticos e fabricantes de bombas contrapondo dois limites de maldade, o direto e o indireto, o cru e o politizado. "Tudo que ele (o vampiro) faz é beber sangue! Então por que condená-lo? Por que ele não pode viver com sua escolha?"

A montanha russa de sentimentos do personagem beira a bipolaridade, onde cada fase de seu amadurecimento pós crise exprime uma nova ideia acerca do que está sendo vivido, tratando os vampiros como vítimas da sociedade, seres que por serem diferentes foram criminalizados e caçados, assim como logo em seguida explodindo em ódio puro e saindo para exterminá-los a sangue frio.

O que a solidão faz com o homem?
Robert após certo tempo desconhece as mecânicas de relações interpessoais, se afasta de sua humanidade, entra em estado quase vegetativo, vivendo seguindo o fluxo dessa nova realidade.
É inevitável não fazer uma comparação com o filme produzido baseado neste livro, e então percebemos o tema distoante entre os dois: enquanto o filme não expõe alguns dos aspectos mais importantes abordados no livro e foca muito mais na ação e nas lutas contra os vampiros, o livro trata da solidão, da mente humana exposta ao extremo, do desespero. Utiliza de personagens como o cachorro que no livro luta e sobrevive sozinho desde o início do apocalipse, porém sucumbe ao contágio quando o personagem (Robert) finalmente quebra a barreira do distanciamento e se deixa apegar ao animal, apenas para perder esse vínculo logo em seguida, o que o quebra mais ainda.
Minha pergunta aqui é: o cachorro era real? ou era simplesmente uma fantasia ilusória que se cristalizou em um fio de esperança do protagonista?

Eu sou a lenda é um livro fluído, porém sem que isso atrapalhe o impacto que suas páginas deixam, trata de temas pesados e mórbidos, e foi difícil de ser lido, principalmente em tempos como estes. A obra te leva para dentro da história fazendo com que você se imagine diversas vezes no lugar do personagem, lidando com situações tão inóspitas e adversas mas que com certeza valem cada sentimento e cada reflexão.
Eu poderia falar sobre tantos aspectos desse livro, tantas camadas e crateras, mas isso provavelmente estragaria a experiência de um novo leitor, e isso eu não faria.

Um livro brilhante, impressionante, que realmente vale o tempo desprendido para a leitura.
Mazza 07/04/2020minha estante
Caramba, excelente resenha, parabens.


@aiinulindale 07/04/2020minha estante
Poxa muito obrigada!!




Rodrigo Digão 18/10/2023

Simplesmente fantástico , difícil acreditar que foi escrito na década de 50, muito bom, fluido , emocionante e cativante.

Seu defeito é ser muito curtinho, pois queria bem mais.

Vou lhes falar uma coisa, cuidado, uma vez que começou, estará fadado a não parar.
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Flá 30/07/2020

Um clássico que nunca envelhece
História incrível com diversas referência às etapas clássicas do pensamento científico, trazendo um protagonista que, apesar de não ser cientista de formação, vai buscando e desvendando os mistérios que envolvem uma pandemia vampiresca através da lente científica, enquanto luta contra a solidão, o isolamento forçado e suas frustrações sexuais. Um prato cheio para amantes do sci-fi, que, além de tudo isso, nos faz refletir muito sobre a natureza humana. Temos nessa história uma grande e inesquecível representação do último homem da raça antiga. A lenda.
Recomendo de olhos fechados.
Léo 30/07/2020minha estante
Esse livro é sensacional. Um dos melhores que já li. O final dele é destruidor.




Pedro Henrique 12/07/2021

Um belíssimo livro que, não à toa, se tornou um clássico do terror/ficção científica, inclusive com grande reputação e aclamação da crítica.

Gostei muito de o ter lido e recomendo facilmente a sua leitura!
Luiza 12/07/2021minha estante
Interessante, não sabia que o filme foi adaptado de um livro! Legal saber.




Alan Albuquerque 05/04/2020

Sai, Neville!
Em 1976, Robert Neville é, ao que parece, o último sobrevivente de uma pandemia devastadora vampiresca que também tirou a vida de sua esposa e de sua filha. Imune ao vírus, e preso dentro da barricada que sua casa em Los Angeles se tornou, ele passa os dias matando vampiros que repousam e seres humanos infectados em estado comatoso. Isso, enquanto luta contra seus maiores inimigos: a solidão e a melancolia profunda.

A importância desse livro e do escritor Richard Matheson se dá pela transição da narrativa fantástica no terror, com o gótico e lugares sobrenaturais e distantes (como Drácula de Bram Stoker) para esse terror moderno e urbano. Se hoje temos obras em que o horror se arrasta pelas ruas e becos das grandes cidades, como The Walking Dead de Robert Kirkman, foi Matherson e sua escrita que trouxe esses monstros, literalmente, para nossas casas.

Ler este livro durante uma quarentena foi uma experiência imersiva e marcante na minha vida. Enquanto Neville lutava em condições bem menos favoráveis que a minha para vencer o vírus, eu bebia junto, ouvia música junto, prendia a respiração junto. Outra coisa, há várias maneiras de falar sobre o personagem, mas sem dúvida, o viés psicológico da solidão e o isolamento me parece o mais rico agora. Perceber que o maior predador da nossa humanidade não são "monstros" externos, mas a própria solidão e a busca desesperada por sentir-se parte de algo.

A história do livro é bem improvável: um indivíduo isolado num mundo ameaçador tentando escapar e sobreviver a vírus/bactérias e monstros. É algo do campo do irreal. Vamos torcer pra que continue assim...
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Alberto 28/04/2010

Obra prima!
A Primeira coisa que tem que ficar clara desde o início é a dissociação da obra literária de Richard Matheson com o filme recentemente estrelado por Will Smith. Esqueça as propostas de cura para câncer, os monstros semi-zumbis e boa parte da história e você tem um bom e velho romance envolvendo solidão e vampiros. Sim, os monstros mostrados no filme são vampiros.

Robert Neville passa por maus bocados em sua existência. Sempre que o sol nasce, ele vai as ruas para matar os vampiros, um de cada vez. Com consciência de que talvez seja o último humano vivo, ele decide fazer o que pode para vencer essa "competição entre espécies", simplesmente matando um vampiro de cada vez.

Já durante a noite, ele faz o que pode para proteger sua casa e impedir que as forças da escuridão o recrutem para seu exército, com armadilhas e esquemas engenhosos. E a cada noite, ele se sente mais sozinho, e mais deprimido, sendo essa a principal diferença entre uma história comum de vampiro e esta obra que possui uma forte crítica social, usando o terror para gerar a pergunta "o que é normal?"

Imagine a seguinte situação. Com a humanidade sendo a raça dominante e os vampiros sendo vistos como uma "praga", o extermínio da raça de vampiros parece ser uma atitude natural e compreensível para a humanidade.

Mas e se o número de vampiros crescer demais, e pouco a pouco superar o número de humanos? Essa carnificina ainda se justifica, ou agora seremos NÓS a praga no mundo DELES?

A trama deste livro realmente te prende do início ao fim, e o fato de que não é um livro muito grande contribui para a fluidez da história.

Livro 5 estrelas. Já aviso que depois de começar, será impossível largar até que chegue ao fim.
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Lynne 04/05/2010minha estante
boa resenha!!! vi o filme, mas não li o livro...agora fiquei com vontade. bjokas!




Beto | @beto_anderson 09/09/2021

Esperava mais
Segundo livro consecutivo que leio em que me geraram grandes expectativas sobre a última frase da história e que em nada me surpreendeu. Não sei se eu não entendi ou se realmente não foi tudo isso que me falaram. Pelo título do livro e de tudo o que se fala sobre ele é possível entender a ideia. Acho que supervalorizam isso por aí. Mas de resto, gostei da leitura. Muito agradável de acompanhar. Um pouco parado. Esperei mais ?ação? na narrativa. E olha que não assistir ao filme. Mas recomendo a leitura.
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Gabriel 05/05/2022

É bom mas eu esperava outra coisa
Como comentei ao longo dos meus históricas de leitura, eu já conhecia a premissa da história por causa da adaptação cinematográfica (que na realidade mais usa o livro como inspiração do que o adapta, já que ambas as narrativas são bem diferentes). Apesar da pegada pós apocalíptica, o livro é muito mais sobre os sentimentos humanos na solidão, no luto e na sobrevivência.

O final me pegou totalmente de surpresa.
Gustavo Rodrigues 05/05/2022minha estante
Também esperava algo muito diferente. Confesso que gostei mais do filme ?


Gabriel 05/05/2022minha estante
Também prefiro a adaptação




spoiler visualizar
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Tawan.Cesar 04/10/2021

Eu sou a lenda...
Uma história muito boa, que te prende até o final, principalmente por conta da escrita bastante fluida do autor, sem dúvida um dos melhores do gênero, com um final excelente e que justifica totalmente o título do livro.
emiliapsouza 04/10/2021minha estante
Ótimo ??????




João 30/06/2023

Solidão, Vampiros, Lendas...
Robert Neville é o último homem na terra. Todos a sua volta se transformaram em vampiros zumbis.

Com essa premissa é fácil imaginar que Eu Sou a Lenda seria um livro de horror, entretanto é bem mais que isso.

Solidão, é a grande luta do personagem. O sentimento de estar sozinho em um mundo completamente mudado. Imaginar que nunca verá outro ser humano novamente, e como essa solidão te corrói, te muda.

Foi uma boa leitura. Talvez por ter esperado mais horror me decepcionei um pouco, mas não deixa de ser um bom livro.
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