Reencontro

Reencontro Leila Krüger




Resenhas - Reencontro


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Rapha 08/08/2012

Reencontro no blog Doce Encanto
Um único livro, uma única história, contudo sinto que deveria fazer duas resenhas para ele. Como assim Rapha, duas resenhas para o mesmo livro? Exato! Eu já havia lido livros que me causaram sentimentos controversos antes, mas nada parecido com este. Parecia que eu havia lido dois livros diferentes, tamanha foi a divergencia entre o que senti até metade dele, e depois com o restante.

Do início da estória até pouco mais da metade me senti totalmente frustrada! Poxa, tanta gente tinha falado TÃO bem do livro, e eu pensava "mas como? Com uma personagem tão mesquinha, chata e irritante como a Ana Luiza?". E era exatamente assim que Ana Luiza, a personagem principal do livro era. 23 anos de idade, estudante de Odonto e bancada pelo pai, ela era uma pessoa totalmente negativa e reclamona. É claro que ela tinha problemas, mas quem é que não tem? Sempre acreditei que nossos problemas não são motivos para nossas atitudes, e vou te falar... as atitudes de nossa personagem principal nunca foram as melhores e, por mais que estivesse se afundando cada dia mais, ela não fazia nada pra melhorar, apenas reclamava.

Contudo, a certa altura da leitura (pouco mais da metade), o quadro se inverteu. A autora, Leila Kruger, começou a explorar mais outros personagens como o fofíssimo Rafael, Nana, a minha personagem favorita e melhor amiga de Ana Luiza, seus pais, entre outros. De repente me vi envolvida pela trama e fui pega totalmente de surpresa pela autora que deu uma tremenda reviravolta na estória!

Foi a partir daí que entendi o quão importante foi a "chatice" de Ana Luiza, então parei de julgá-la e passei a admirá-la, mas é claro que pra ganhar minha admiração ela teve que mudar! E com o decorrer da trama vamos percebendo essa mudança, a evolução, o amadurecimento.

A cada nova página lida, a frustração diminuía, e um novo sentimento começou a aparecer, um sentimento inominado, um mix de amor e satisfação.

Terminei a leitura entre lágrimas, soluços e, por incrível que pareça, um enorme sorriso no rosto. O que é que eu estava achando no começo da leitura mesmo? Agora dá pra entender porque é que disseram tão bem.

Quanto à estória, não é nem um romancezinho água com açucar. Ao contrário, o livro tem uma carga emocional bem densa, abordando temas quando não polêmicos, ao menos complexos, como a morte, a fé, o ateísmo e o uso de drogas. Cada um é abordado brilhantemente pela Leila, que em nenhum momento impoe suas crenças ou ideologias, apenas expões os pensamentos (ou dúvidas) de Ana Luiza para que nós mesmos cheguemos à uma conclusão.

Pra finalizar a resenha só a tenho a dizer: Leitura obrigatória!

"Nenhum outro beijo a compreendera e envolvera como o dele. Ela precisara muito daquele beijo e só agora o percebia, por tê-lo tido. Ela percebia o que não via antes....
Ela finalmente começava a ver."
Pág. 350

Confira outras resenhas em: rapha-doceencanto.blogspot.com.br
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Leandro | @obibliofilo_ 02/08/2012

http://www.leandro-de-lira.com/
Primeiramente, quero dizer que adoro a capa de "Reencontro". Sobre o livro, é impossível você esquecer a história, pouco tempo depois de ter concluído o livro. Eu não consegui esquecer e são poucos os livros que conseguem fazer isso comigo.

[SINOPSE] "Está bem no fundo. Não se pode alcançar... aos poucos, vai roubando o ar.” Ana Luiza vai perdendo seu fôlego: o fim de (mais) um grande amor, um pai distante, uma mãe fútil, uma amizade complexa e "pessoas que sempre vão embora". Com suas músicas de rock, seus livros e seus cigarros, Ana Luiza vê sua vida desmoronar. "O amor é uma ferida”, ela sentencia. Mas a “garota de olhar longínquo” tem um encontro inesperado com um alguém aparentemente muito diferente dela: os “olhos imensos”, que tudo veem... Presa em seu próprio mundo e rendida ao álcool e às drogas, Ana Luiza tenta fugir. Principalmente do temido amor, que tanto a feriu... Como encontrar, ou reencontrar o próprio destino? Até onde o amor pode ir, até quando pode esperar? O que há além das baladas de rock e dos poemas românticos? Poderá o amor salvar alguém de sua própria escuridão? Às vezes, é necessário perder quase tudo para reencontrar... e finalmente poder amar.

O livro narra a história de Ana Luiza — uma garota aparentemente comum, rica e que tem tudo para ser feliz. Mas na realidade, ela não é feliz, porque não tem o principal de tudo: o amor. Ela praticamente vive sozinha, pois sua mãe só se preocupa com problemas pessoais e seu pai vive praticamente ausente na vida dela e além do mais, sustenta outra família. Com o fim do seu namoro, Ana se sente completamente perdida e nem mesmo sua melhor amiga — Nana — consegue ajudá-la.

Então, devido a esses problemas e até mesmo outros que surgem, ela começa a se afundar cada vez mais nas bebidas e nas drogas. Ela começa também a se relacionar sexualmente com um de seus colegas — que fornece drogas — com intuito de ele fornecer para ela. Quanto mais ela abusa das bebidas e das drogas, mais sua saúde fica fragilizada. Ela se recusa a acreditar que está se tornando uma dependente química e continua com o uso das drogas.

Até que, em meio a todos esses problemas, surge como um anjo na vida de Ana, para resgatá-la desse inferno: Rafa. Ele é lindo em todos os sentidos. E é justamente por ele que, no decorrer da história, Ana Luiza se apaixona e essa paixão se torna recíproca. Porém, devo ressaltar que essa paixão não surge tão rapidamente assim. Antes, eles tornam-se grandes amigos, até que de fato, um sentimento maior, intenso e mais puro começa a surgir entre eles.

A narrativa da Leila é impressionante. Eu nunca sabia o que poderia acontecer no capítulo seguinte. Sempre quando eu pensava que ia acontecer algo imaginável, acontecia algo completamente diferente e melhor. A autora soube construir personagens de uma maneira singular. Cada personagem tem uma personalidade distinta e única, principalmente a Ana Luiza e o Rafa.

"— O amor não é perfeito, longe disso. Mas é bonito. É simples... É inexplicável. É forte e ao mesmo tempo amável.Ela olhou o perfil dele, obscurecido pelas sombras do anoitecer.— A poesia é bonita, mas tu acreditas mesmo na ilusão do amor? — ela disse.Ele a fitou, de olhos plácidos suavemente caramelados:— Eu vou acreditar no amor até meu último suspiro..." Pág.: 155

Imagine quantas garotas iguais à Ana Luiza vivem ao redor do mundo. Há muitas... É impossível não sofrer em muitos momentos com ela e não entender sua dor. Na vida, todos nós sofremos, por vários motivos. Mas existem aquelas pessoas que sofrem muito mais e por motivos muito maiores, mas que geralmente não percebemos ou pior, fazemos de conta que aquela pessoa não existe.

O livro também aborda outros temas sociais, que permeiam nossa sociedade atual e que serve como um alerta para muitas famílias que vivem o mesmo drama ou algo parecido.

Concluindo, o livro é muito bom. Em alguns momentos, não foi uma leitura fácil, mas acredito que essa foi a intenção da autora e acredito que ela conseguiu. O final foi satisfatório e acredito que não poderia ter sido de outra forma; não ficaria interessante e legal, como ficou. Se realmente você se interessou pelo livro, não hesite e leia, pois vale a pena.

Recomendo!
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Lady 16/07/2012

Logo que li a sinopse de Reencontro no site da autora Leila Krüger, já achei interessante pelo fato de que o enredo é bastante fora dos livros que eu costumo ler. Reencontro não é nem de longe um romance bonitinho, não tem passagens engraçadinhas, sequer posso dizer com certeza que tem um final feliz. O que mais me atraiu no livro foi o fato de ele parecer tão real - uma história dura, cruel, amarga como é a vida de muita gente, possivelmente muito mais palpável e real que qualquer história de amor que eu vá ler na vida. E isso ele realmente é: real. E cruel, e amargo, e triste. Não é mascarado, é intenso. Tão intenso que chega a enjoar, me permito dizer. São longas e longas páginas de uma vida descontínua, descompassada e despropositada, como é a de Ana Luíza (e tenho certeza de que muitos personagens da vida real também).
Se tem uma coisa que a autora soube retratar com perfeição foi essa agonia e esse sofrimento interior da personagem. Ela tem uma mente e uma profundidade extremamente complexas, do tipo que se explora, explora e talvez nunca se chegue ao fundo. Ana Luíza está visível e constantemente deprimida, sempre em busca de respostas pras perguntas erradas, e quase sempre bêbada ou chapada ou as duas coisas. É um estado emocional bastante difícil de se mostrar, mas Leila Krüger conseguiu. É inevitável não compartilhar um pouco da melancolia e não se deixar levar pelas descrições quase poéticas às vezes do dia-a-dia da personagem.
Ironicamente, isso também é parte do lado ruim do livro, que para mim começa no tamanho. Sinceramente, achei longo demais, muito maior do que seria necessário. Em um determinado ponto, eu já estava exausta do lamentar e do sofrimento e da tristeza poética, e queria logo que ela atingisse o maldito fundo do poço pra começar a subir novamente. Só que essa queda vertiginosa se deu lentamente, e quando chega no fundo, é que as coisas começam a acelerar. Como leitora, preferia que tivesse sido exatamente o oposto. A ascensão me interessa muito mais do que a queda, os tropeços do reencontro bem mais do que o pulo rumo ao abismo. E por ser um drama, me cansei com muita facilidade tanto dos personagens quanto do enredo. Se fosse mais curto, talvez não tivesse sido o caso.
Enfim, é um livro bacana e bem explorado sob vários aspectos, mas ficadica: se você não é o tipo de leitor que curte dramas, não é uma boa pedida.
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Nil 23/06/2012

Um otimo livro nacional
Recebi esse livro em um booktour que participei.
À princípio achei que não iria gostar do livro porque o começo é um pouco cansativo mas, com o correr das páginas vi que estava profundamente enganada.
Em Reencontro conhecemos Ana Luiza, uma garota que tem tudo, cartão de crédito para gastar a vontade, estuda odonto em uma conceituada faculdade, mora em um bairro bom na cidade de Porto Alegre, é bonita e jovem mas, mesmo com tudo isso, completamente infeliz. Seus pais não se dão bem e nem se importam com ela, Ana Luiza só tem uma amiga de verdade, a Nana. E, a tia Ella, que é a mulher que cuida dela desde pequena. O problema da Ana Luiza é o amor. Ela teve seu coração partido mais uma vez e, por isso, deixou de acreditar no amor e nas pessoas. Com isso começou a se afundar nas drogas e no álcool, um problema bem comum entre os jovens atualmente.
A Fernanda ou Nana, estuda com Ana Luiza, apareceu no primeiro dia de aula com os cabelos ruivos e foi apelidada pela amiga de Curupira. Enquanto Ana Luiza tem sempre uma nuvenzinha pairando sobre sua cabeça, Nana já é mais alegre e, mesmo que use maconha de vez em quando, não é viciada como a amiga. Nana acredita no amor, o que é estranho para Ana Luiza.
Rafa, o Rafael Benedetti, tem uma história de vida triste mas, surge na história e na vida de Ana Luiza para tentar tirá-la do fundo de poço em que ela está se metendo. Com esse nome de anjo, é isso mesmo o que ele se torna na vida da Ana Luiza. Ele é sempre super gentil e cortês com ela. Isso a encanta.
A narrativa em terceira pessoa nos mostra o cotidiano de Ana Luiza, durante um ano. O tempo que ela passa em casa com os pais ou na faculdade “estudando” e o tempo que ela desperdiça envolvida com as drogas, seu cigarro, seu baseado e sua bebida em excesso.
Os diálogos de Ana Luiza têm frases curtas e, em algumas vezes, até desconexas, demonstrando o real pensamento de uma pessoa que se encontra perdida, sem ver sentido na vida.
Como toda a história se passa em Porto Alegre, podemos ver o sotaque gaúcho nos diálogos dos amigos.
Se, no começo o livro tem uma narrativa mais arrastada, por volta da página 100 ela embala e se torna muito gostosa, cativando e emocionando o leitor com todos os acontecimentos, que eu não posso falar aqui. Então vocês vão ter que ler para saber o que tanto acontece no livro.
Só posso dizer que muitas vezes tive vontade dar uns tapas na Ana Luiza mas, na maior parte do tempo o que eu senti mesmo foi é pena dela. Como uma pessoa tão jovem pode deixar de ter fé e perder a esperança e o otimismo na vida?
O final foi bem interessante, mas era o esperado, por tudo o que aconteceu no livro todo. Apesar de, no meio do livro, ele ter se tornado como que um livro de auto-ajuda (que eu odeio. rs.), o final me agradou.
A capa do livro não é bonita mas traz boas recordações, principalmente para quem foi jovem na década de 80/90 (não que eu seja velha. rs.), quando a gente usava All Star sem problema nenhum. rs. E eu adorava o meu.
A diagramação é muito bem feita, o normal da Editora Novo Século. Um ponto positivo a mais para esse livro são as citações que iniciam cada capítulo. Sempre de algum autor consagrado como Cecília Meireles ou Clarice Lispector, ou até letras de algumas músicas de bandas de rock, como Guns and roses ou Metallica. As músicas do Guns que foram citadas eu adoro todas. Acabei ouvindo todas as músicas que a autora citou durante a história.
Enfim, é um livro bom que deve ser lido com cuidado. É realmente um livro que mostra a realidade vivida por muitos.
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CarolM 21/06/2012

Me surpreendeu.
Reencontro é o livro de estréia da autora gaúcha Leila Krüger, mas já mostra uma maturidade narrativa de autores experiêntes. Sua escrita tem uma poética e uma sensibilidade que pouco tenho visto na literatura atual.

O livro conta a história de Ana Luiza, uma jovem rica e bonita que a princípio parece ter tudo para ser feliz. Mas não é o que acontece pois o que ela mais senta falta é exatamente o que o dinheiro não pode comprar; amor. Como uma família disfuncional; mãe mais preocupada com seus próprios problemas e pai praticamente ausente e mantendo outra família, Ana se vê perdida e sózinha após o final de seu namoro e nem mesmo sua melhor amiga, Nana, consegue ajuda-la a superar mais essa perda.

Devido a essa e outras situações que acontece em sua vida ao longo daquele ano, Ana Luiza começa a se afundar cada vez mais na bebida e nas drogas, chegando ao ponto de se envolver sexualmente com um de seus colegas, relacionados com o tráfico de drogas, para que este seja seu fornecedor da substância tão necessária no momento. A relação de Ana Luiza com essas substâncias já é antiga e sua saúde começa a mostrar os sinais desse abuso mas ela não acredita ser uma dependente química. A ideia do suicidio também já lhe ocorreu muitas vezes e Ana Luiza se culpa por sua covardia de nunca conseguir ir até o fim.

Em determinado momento, sua melhor amiga Nana também não é mais capaz de tentar ajuda-la pois está em meio a seu próprio sofrimento devido a um problema que ocorre com sua famíla. Mas, em meio a tanto sofrimento surge alguém capaz de resgata-la de seu inferno psicológico: Rafa, o garoto bonito, de sorriso plácido e enormes olhos caramelados que veio do interior e está no mesmo curso de Ana Luiza e Nana.

Rafa se torna o melhor amigo de Ana Luiza e está sempre ao seu lado buscando tira-la da depressão mas aos poucos seus sentimentos por ele tornam-se o que ela considera perigoso para seu coração já quase destruído e está busca se afastar ao máximo de Rafa tentando evitar maiores sofrimentos. Rafa, por sua vez não está disposto a se afastar e desistir dela. Ana precisa se reencontrar e acreditar novamente no amor e ele está decidido a fazer com que isso aconteça.

Essa poderia ser a história de muita gente, quantas Anas Luiza existem por aí apenas esperando por algúem que mostre a elas o quão especiais são. Ana Luiza se torna uma amiga íntima para o leitor a ponto de entendermos seu sofrimento e ficarmos realmente preocupados com ela.

Permeado de citações de poemas e trechos de músicas o livro parece conter sua própria trilha sonora. Muitas vezes durante a leitura me vi buscando as músicas que Ana pensa ao longo da história e percebi que se encaixam perfeitamente em determinados momentos do livro. As citações a cada entrada de capítulo também descrevem perfeitamente o que virá a acontecer no capítulo em questão.

Até uma boa parte do livro não conseguia gostar de Ana Luiza, seu comportamento destrutivo era injustificável para mim mas a medida que a história seguia consegui compreender um pouco mais mesmo ainda não concordando com suas atitudes. E Rafa também me deixou frustrada muitas vezes por demorar tanto para tomar uma atidude com relação a Ana Luiza mas depois dos capítulos finais fiquei completamente encantada por ele.

O fato da trama se passar em Porto Alegre, minha cidade natal, contribuiu muito para deixar a história mais real para mim uma vez que conseguia visualizar com perfeição cada local descrito. E os diálogos são bem regionalistas e talvez algumas pessoas possam estranhar o jeito "cantado" gaúcho de falar.

A revisão merece elogios, assim como a edição que está caprichadissima, adorei principalmente a capa. Enfim uma bela história de amor e superação. Recomendadíssimo. ^ ^

Resenha publicada no blog Vida de Leitor:
http://www.vidadeleitor.blogspot.com.br/2012/04/reencontro-leila-kruger.html
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Vanessa Sueroz 29/05/2012

Reencontro
Ana Luiza, uma jovem bonita que a princípio parece ter tudo para ser feliz, mas lhe falta a coisa fundamental, amor. Sua família é uma bagunça, sua mãe mais preocupada com seus próprios problemas e pai praticamente ausente e mantendo outra família, Ana se vê perdida e sozinha, apesar de sua amiga Nana estar por perto tentando ajudar.

Ana tem sua vida destruída pela bebida e drogas, além do cigarro e álcool ela começa a se afogar em drogas pesadas, vendendo seu corpo para conseguir um baseado, mas depois de tantos problemas com sua família e amigos, o que faz com que ela se afunde mais nas drogas, surge Rafa, um grande amigo que talvez seja capaz de ajudar Ana Luiza como ninguém mais conseguiu, ele se torna um grande amigo e tenta a todo custo tirar
Ana da depressão e aos poucos seus sentimentos tornam-se algo mais que pura amizade.

(...)

Veja na integra em: http://blog.vanessasueroz.com.br/reencontro/
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KKbarros82 19/05/2012

RESENHA: “REENCONTRO” DA LEILA KRÜGER
Olá Ouvintes Leitores! Após uma perda lastimável em minha família, uma das válvulas de escape para tentar esquecer um pouco uma dor inesquecível, foram os livros. No entanto, quando peguei “REENCONTRO” da Leila Kruger para ler, confesso que fiquei um pouco temerosa, pois, como eu iria encarar um livro que parecia trazer uma carga tão grande de drama e sofrimento. Como eu irie conseguir carregar as angústias da Ana Luiza, a personagem principal, se eu não conseguia carregar os minhas próprias?

Estas foram às perguntas que pairaram em minha cabeça. Mas imediatamente minha mente revidou com a brilhante resposta: “Serena, livros, nunca podem te fazer mal”. E foi neste momento que adentrei no mundo de “REENCONTRO”.
“REENCONTRO” lançado pela Editora Novo Século, pelo selo Novos Talentos da Literatura Brasileira, vai contar a história da Ana Luiza, uma garota de olhar longínquo, que após a traição de seu primeiro namorado se fecha para o mundo. E é neste momento que começa a avalanche de desencontros da Ana. Sim, apenas Ana. Tornei-me tão íntima dela que seu sofrimento, angustia e medo, também eram os meus.

A Leila Kruger criou uma personagem complexa e amargurada. Ana Luiza possui uma carga de sofrimento e solidão enormes. Ela é uma personagem que não sabe lhe dar com a indiferença dos pais e nem com o rompimento do seu ex-namorado. E por não conseguir suportar a dor das cicatrizes de seu coração, Ana, vai se afundando no mundo da bebida e ainda mais no mundo das drogas. Até que aparece Raphael, ou apenas Rafa, que ensinará a Ana como amar e aguentar todas as amarguras da vida.

Além de uma narrativa fantástica e ao mesmo tempo profunda e sensível, Leila Kruger mostra a riqueza de sua carga literária ao introduzir por toda sua história grandes autores como: Clarisse Lispector, Cecília Meireles, Vinícius de Morais, Mario Quintana e Erico Veríssimo. Não deixando de embrenhar-se também no mundo da música pop nacional e internacional.

Não posso deixar de destacar ainda, como a autora consegue descrever tão bem o sofrimento humano, principalmente quando a Ana perde uma pessoa muito próxima. A Leila Kruger consegue fazer o leitor derramar litros de lágrimas, literalmente. Confesso que não vejo a hora de ler outros livros da Leila kruger e poder me deliciar com sua magnífica narrativa.

No entanto, nem tudo são flores, ao descrever tão bem toda a estrada de espinhos que a sua personagem principal precisava passar para evoluir como pessoa, a Leila Kruger não soube distanciar a religiosidade de sua narrativa.

No início, o livro realmente se foca em como a Ana Luiza vai conseguir suportar suas feridas, mas, ao introduzir a personagem Rafa, as coisas parecem caminhar para uma resposta voltada a espiritualidade. Algo que eu não esperava, já que a autora aparentava que iria passar apenas sutilmente por este assunto. Realmente foi um impacto grande ver nas últimas 150 páginas, o livro de repente se transformar em um autoajuda espiritual. Até o final, onde existe uma revelação importante que justifica toda a religiosidade colocada no desfecho, poderia ser ocultada, deixando que o próprio leitor desse seu veredito sobre a recuperação da Ana Luiza e sua aceitação religiosa a partir da figura do Rafa.

Este definitivamente foi o único ponto negativo do livro “REENCONTRO”. Mas não acho justo, tirar algum selinho cabuloso de uma questão tão pessoal. Pois, o livro da Leila Kruger passa bem mais do que acreditar ou não em uma entidade superior acima das nossas cabeças. Ele passa para os leitores que a vida é feita de muitos desencontros, alguns encontros e felizes reencontros.

Trechinhos que a Serena adorou!

“As vezes se pensa que a ferida está cicatrizada; mas ela continua lá, brava. E aquela continuava lá, estampada nas árvores e no lago como tatuagem, com quase seis anos e sem ter envelhecido”.

Pag. 11

“- Essa calma tem outro nome…Mas…olha: a dor é inevitável, o sofrimento é opcional. Já ouviste”?

Pag. 40

“-Como disse Vinícius de Moraes: “A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida…”

Pag. 70

“-Acho que…quando alguém que a gente ama se vai…fica um lugar vazio para sempre. Pode até fiar menos com o tempo, mas sempre fica lá. Quando tu menos espera, ele aparece. Grande. Certas pessoas são insubstituíveis…”.

Pag. 219

“- É…tudo sempre termina. Nada é pra sempre….-Ana Luiza suspirou. – Só a saudade”.

Pag. 239

“- Foi como perder uma parte de mim. Por mais clichê que seja…Ficou um buraco. A perda era uma dívida impagável que a vida tinha comigo – ele ainda derramava lágrimas. – A dor, no fim…é sempre nossa né? Ninguém consegue sentir. Não dá para dividir. No máximo aliviar um pouco…A dor é a coisa mais egoísta do mundo…

Pag. 279

“- Nietzsche…disse que a fé é ignorar tudo aquilo que é verdade”.

Pag. 377


Leitura mais que recomendada.
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Carla 06/05/2012

Reencontro [Sonho de Reflexão]
Este é o primeiro livro da autora que leio, de apenas 496 páginas, que faz parte do Novos Talentos da Literatura Brasileira, um selo da editora Novo Século, que me surpreendeu no desfecho final.

Aos vinte e dois anos de idade, Ana Luiza é uma jovem estudante de odontologia, de olhar distante, discreta, guerreira, forte, que odeia ser rotulada, mas que esqueceu sua força interior devido aos tropeços da vida que fizeram com que se tornasse uma dependente crônica, depois de sofrer desilusões amorosas, ter um pai frio, agressivo e distante que não estava nem aí, uma mãe fútil e depressiva, já que foi criada pela reservada babá, que enxergava suas tristezas e ressentimentos, porque a conhecia profundamente desde pequena.

Se seu pai nunca estivera presente, por que então tudo ficara tão vazio?

Pág. 107

Inteligente, nasceu para brilhar e ser feliz. Tinha um futuro promissor, mas acabou jogando tudo para o alto, por causa do medo e da raiva, que fez com que esquecesse de acreditar em si mesma.

Sempre gostava das pessoas erradas. E depois ficava com aquela dor (...). Por que as pessoas sempre a trocavam por outras? Por que ela não sabia amar?

Pág. 16


Vivia cercada de amigos, mesmo sendo complexos ou verdadeiros. Entre os leais, está Nana, sua melhor amiga, que nunca a decepcionou, e Rick e Edu, as duas pessoas que mais amara, porque compreendia seu mutismo. Era forte, espontânea, extrovertida, perua, corajosa, sonhadora e idealista. Acreditava no amor mesmo em sua superficialidade. Apesar de personalidades opostas, as duas se complementavam, já que Ana vivia mal-humorada, letárgica, esmaecida e apreciava bons livros, músicas, especialmente o rock dos anos oitenta e noventa.

- Porra, Ana. Tu sabes, né? Já te falei. Tu és uma guria superbonita... Duvido que ela seja mais! E tu ainda és legal, inteligente... Para com esse coitadismo de porra, tchê!

Pág. 32


Seu amor foi em vão. Quando acreditou que daria certo, seu mundo desmoronou, deixando-a perdida num mundo de álcool e drogas, beirando o abismo com sua autodestruição. Indiferente e alheia ao mundo à sua volta, foge de tudo que a cerca, inclusive do amor.

(...) a dor é inevitável, o sofrimento é opcional.

Pág. 40


Tentando sobreviver um dia de cada vez, acaba encontrando alguém que muda sua vida para sempre, fazendo-a entender o quanto esse dom é precioso, tornando possível que Ana reencontre a si mesma e a seu destino e aprenda a amar.

O romântico incorrigível, Rafa, filho de um italiano e uma gaúcha, é um músico que, apesar de ser cavalheiro, gentil, independente, também tem seus percalços e uma família desestruturada. Ambos têm muito em comum, porque apesar de fortes, também são frágeis. Ele marca presença constante em sua vida nos bons e maus momentos, sempre apoiando, incentivando e, quando necessário, dando uma sacudida, porque ele enxerga dentro de sua alma, como se soubesse todos os seus segredos (isso é algo inesperado ao longo da leitura), porque ela emana uma força de alguém que precisa de ajuda, carinho e pede cuidados ao mesmo tempo em que tem uma fúria intensa e nociva, que faz mal a si mesma e a todos que a rodeiam devido à sua tristeza. Seu jeito plácido de ser trazia paz e serenidade à sua vida sombria, porque no fundo é frágil e medrosa, até que chega ao fundo do poço, porque amou demais e foi deixando sua verdadeira essência de lado por causa da baixa autoestima.

- Ele é o melhor amigo que já tive. Aparece quando mais tô precisando... mesmo que eu não queira. Me ouve... me faz rir... Ele sabe abraçar... assim por dentro. Ele sabe ver meus olhos (...). Ele me devolve uma coisa que me falta... nem sei o quê. E... mesmo eu correndo dele, sempre... eu no fundo só espero que ele me alcance a cada vez.

Pág. 303


Quando tudo parece estar entrando nos eixos, há uma reviravolta surpreendente que me levou às lágrimas.

Será que a jovem que tem tudo para ser feliz, mas não enxerga, deixará o rancor de lado e perdoará a si mesma?

- (...) quando alguém que a gente ama se vai... fica um lugar vazio pra sempre. Pode até ficar menor com o tempo, mas sempre fica lá. Quando tu menos esperas, ele aparece. Grande. Certas pessoas são insubstituíveis...

Pág. 219


Será que o amor e um fio de esperança que desponta em sua vida a salvará do abismo em que se encontra para finalmente encontrar a felicidade?

- (...) tudo tem uma razão. Até as cicatrizes são parte de quem a gente é. Cada marca é uma história, Uma vitória. Elas tão ali pra dizer que a gente sobreviveu. Cicatrizes podem ser bonitas. Podem dizer que somos fortes. (...). Porque nada é por acaso.

Pág. 374


Será que o desfecho de uma dependente química desequilibrada e desvairada para aplacar sua dor terminará de forma vitoriosa transformando em uma história de superação? Não posso dizer mais nada, porque iria estragar a surpresa da leitura.

A história foi me conquistando gradativamente, porque o jeito sombrio da personagem era angustiante e porque li-o em um momento meio conturbado. Acreditem, quase cheguei ao ponto de abandonar a leitura, mas prossegui e me surpreendi. Ele lembrou-me do livro Paixão, Drogas e Rock’n’Roll, da Daniela Niziotek, mas é denso e intenso.

O enredo tem uma linguagem regional típica do sul do país, o que muitas vezes me fez ter que recorrer ao dicionário para saber o significado de algumas palavras que desconhecia. Além disso, tem um repertório de belas mensagens, citações de poemas, músicas, filmes épicos, livros clássicos e programas televisivos que remeteram à minha infância e adolescência, entre eles: Xou da Xuxa com as Paquitas, Cavalo de Fogo, ...E o Vento Levou, Mário Quintana, Cecília Meireles, Érico Veríssimo, Clarice Lispector, Vinícius de Moraes, Metallica, Bon Jovi, Gun’s Roses, Legião Urbana, Titãs, Capital Inicial, entre outros.

Só quem ama pode ouvir e entender estrelas.

- Olavo Bilac -

Pág. 60

“E minha alma, sem luz nem tenda,
Passa errante, na noite má,
À procura de quem me entenda
E de quem me consolará...”

- Cecília Meireles -

Pág. 95

“Eu poderia suportar, embora não sem dor,
que tivessem morrido todos os meus amores,
mas enlouqueceria se morressem
todos os meus amigos."

- Vinícius de Moraes -

Pág. 265


O livro mostra várias mensagens reflexivas. Uma delas é que devemos valorizar as coisas simples da vida, vivendo intensamente cada momento preservando este dom precioso e aproveitando cada instante vivido.

- A vida é o maior dom que alguém pode receber, Ana... Nada vale uma vida. (...). Nenhuma dor vale uma vida.

Pág. 279


Como diria o sábio Vinícius de Moraes adaptado por Rafa:

A nossa vida é a arte do encontro, do desencontro e do reencontro.

Pág. 70


Confira esta e outras resenhas na íntegra no Sonho de Reflexão:

http://sonhodereflexao.blogspot.com/
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Leitora Viciada 05/05/2012

A Literatura nacional tem me surpreendido cada vez mais. No entanto, Reencontro foi mais que uma surpresa, foi uma mistura de emoções tão intensas que não tenho como descrever a leitura. É sempre complicado resenhar livros que nos provocam tantos sentimentos, que amamos ler cada capítulo. Porque o lado emocional acaba querendo falar mais alto que o lado crítico.

Em primeiro lugar, não parece um livro de estreia. Não parece livro escrito por iniciante. Sei que é o primeiro livro publicado pela autora, mas não sei se foi o primeiro escrito por ela. Encontrei uma maturidade na sua escrita. Mais que maturidade: personalidade. Ela foge completamente de expressões e descrições comuns e clichês. Ela soube deixar todo o texto com uma marca própria, mesmo quando repete palavras ou expressões. O vocabulário dela é vasto, utiliza adjetivos diferentes para caracterizar pessoas, cenários e ações. Então notei que essa repetição é para reforçar certas ideias e estilos.

É uma história forte, intensa, como a protagonista, Ana Luiza. Existe um ar poético na narrativa, que transforma ambientes simples em locais mágicos, com vida própria. Tudo de repente cria vida: uma chuva, um lago, uma janela, uma música. A escrita da Leila é única. Somente assim posso resumir o estilo da autora. Ainda mais: a autora utiliza referências culturais e populares em todo o livro. Isso ocorre com uma citação ou trecho de um livro, poema ou música; mencionando séries ou programas de televisão; ou quando a protagonista compara a fisionomia de alguém com a de um rosto famoso - uma das manias da Ana Luiza. Isso deixa a leitura agradável e sem poluição; o texto continua belo, mas moderno.

No início do livro, me senti meio perdida nos diálogos com sotaque e estilo de Porto Alegre, cidade onde ocorre a trama. Achei bem diferente da fala do Rio de Janeiro, ao qual estou acostumada. Porém, depois me adaptei e na verdade achei a forma das personagens falarem bastante charmosa e bem mais bonita.

A história da Ana Luiza, além de intensa, é triste e dramática. Às vezes você sente vontade de chorar, mas confesso que nas primeiras páginas, não simpatizei com a Ana. Ela me pareceu muito rabugenta e sombria, achava que em vários pontos ela soava exagerada em seus sentimentos desesperados de amores que não deram certo. Eu pensava em como, fora os problemas com ex-namorados, ela tinha uma vida boa. Com pai e mãe casados, ótima vida financeira, uma faculdade excelente, uma melhor amiga especial e até um cãozinho fofo. Eu ficava pensando porque ela era tão amarga, infeliz e passava quase o tempo todo desgostosa da vida, se fazendo de vítima e sem se importar com as pessoas, odiando a Deus e menosprezando a fé dos outros, o sentimento positivo e felicidade alheia. Até que a compreendi.

Conforme a história corria, (e corre mesmo, pois é impossível parar a leitura), percebi os problemas da Ana. Não eram problemas de coração apenas. São feridas na alma. E notei que a vida dela nem era tão boa assim. Dinheiro não é tudo; cursar uma faculdade que não deseja é moldar o futuro de uma forma infeliz; pais casados nem sempre significa que estão juntos; e tê-los vivos e morando na mesma casa, nem sempre é sinônimo de família e companhia.
Ana não sabe o que é o amor verdadeiro. Não apenas entre casais, mas o amor em qualquer forma, com amigos ou familiares. Nana, sua melhor amiga, é uma descoberta recente em sua vida, até com isso ela ainda está se acostumando, ou seja: Ana não se entrega às relações e foge das pessoas de uma forma geral. Ainda está aprendendo com Nana o que é a amizade sincera, quando mais alguém se aproxima dela: Rafa, com seus olhos plácidos e caramelados.

Ana não possui autoestima. Mesmo sendo uma moça jovem, lindíssima, inteligente e cheia de talentos, ela não se vê dessa forma. Não possui amor próprio e não valoriza a sua vida.
Abandonou há muitos anos a sua fé em qualquer coisa, em Deus, em si própria. Largou todos os seus sonhos. Sonhar é para fracos. Chorar, amar, demonstrar as emoções é para fracos. Ela quer ser forte, e não percebe que tentando ser forte, enfraquece cada vez mais o coração e a alma. Até que sua fraqueza se espalha para a mente e corpo: passa a se afundar e a depender cada vez mais de drogas e álcool.
E você, leitor, vai ao fundo do poço com ela. Se emociona tanto que sente vontade de salvá-la. Mas não pode. Então fica torcendo, desejando que Ana consiga superar tudo.

Se não bastassem os problemas criados por ela, como a dependência química e a falta de amor, chegam os obstáculos da vida. Aqueles inevitáveis, imprevisíveis e potentes. Pedras no caminho. Ana chega a um ponto que essas pedras se amontoam até se transformarem numa imensa montanha, que ela não consegue escalar. Talvez ela tenha que escavar fundo e ultrapassar pelo subterrâneo.
Ela precisa confrontar a si mesma, perceber o amor ao redor e vencer toda a dor, depressão e desespero. Pois no fim, Ana é uma boa pessoa, e quer ser feliz, só não sabe como. Viver uma história de amor mesclada a tantos desastres e perigos pode ser a saída. Pelo menos é isso que eu pensava enquanto lia o livro.

As personagens são bem delineadas, até mesmo as mais secundárias. E estou sem palavras para descrever em como a autora uniu acontecimentos para surpreender ainda mais. Ao chegar à metade do livro, quando você acha que sabe como será o andamento do enredo, chegam mudanças, sustos e descobertas. Uma em particular é tão especial... acredito que a visão de cada um pode variar, mas impossível se manter intacto.

A autora me fez detestar Ana Luiza no início do livro. Ou foi a própria Ana Luiza? Sim, ela parece existir, de tanto apego que a leitura provoca; queria dar uns tapas na protagonista.Na metade da história eu mudei de ideia e queria abraça-la, chorar com ela. E no final... ganhou minha admiração e respeito. Que diferença, não? Ela tornou-se (em minha opinião) uma das "heroínas" mais marcantes da Literatura brasileira atual.

Não quero dar mais detalhes para não estragar a leitura. As surpresas é que fazem dessa uma incrível história. Na simplicidade das palavras da autora existe um peso enorme. Palavras que tocam, cativam e trazem diversas mensagens ao leitor. Mensagens de fé, de coragem, de superação e de amor. O livro é lindíssimo e me tornei fã da Leila; ele veio até mim por book tour e me sinto abençoada em poder lê-lo. Realmente tocante. Agora está na minha lista de desejados, pois é do tipo que se deve ler em diversas épocas da vida. E recomendar a todos!

Uma história sobre perdas tristes e marcantes; sobre buscar e lutar pela felicidade, dia após dia; sobre descobrir quais são seus sonhos, princípios e crenças; sobre encontros, desencontros e reencontros; sobre descobertas; e o principal: sobre valorizar a vida, seja a sua ou de quem faz parte dela.

Trechos:
"Olhou bem dentro de seus olhos. Concentrou-se, avaliou... Se havia nuvens, teria de encontrá-las. Mas ela não sabia ainda ver... Só sabia sentir. ela só sabia sentir a chuva, e não via as nuvens..."

"Fez cantar os pneus do carro. Sem olhar para trás. Perguntou a Nana se podia dormir na casa dela. Não queria ir para a sua casa. Não era seu lar. E era vazia."

"Porém ela não estava preparada. Devolveu os diários ao fundo do armário. Não podia ainda lê-los. Aprisionou-os lá dentro outra vez. Ao encarcerá-los laçou-a um pensamento proibido."

"Ele a beijou na testa. Ela fechou os olhos para que pudesse sentir o beijo morno dele. Seu perfume amadeirado. E ele se foi, deixando-a com uma falta inexplicável."

"Tomava remédio de tarja preta e vermelha. Agora, além de depressiva, ela era uma dependente crônica. Qual seria seu próximo passo, um hospício? Sua mãe que dizia..."

"Nana falara a Ana Luiza que ela tinha um coração puro. Ela não se achava uma pessoa boa. Não mais! Um dia quem sabe tivesse sido. Agora ela entendia o mundo e não caía mais nas armadilhas pueris."

"A vida são recomeços. Recomeçar é reencontrar o que se perdeu, ou mesmo reencontrar a busca do que nunca se teve. As pessoas estão sempre buscando reencontrar alguma coisa."
Sara 29/08/2013minha estante
Comprei e estou doida pra ler =D




Paty 29/04/2012

Uma ideia geral:
O livro já começa desde o início me atraindo com o trecho de uma música do grupo Guns N’ Roses que eu simplesmente adoro, fez parte da minha adolescência. E assim continua; em todo início de capítulo tem citações que vai de trechos de músicas a citações de poetas conhecidos, essas citações nos ajuda a compreender o que está por vir e os sentimentos da protagonista.

Ana Luiza é uma bela jovem, rica que cursa odontologia, mas cansada de sofrer por amor, completamente desiludida da vida e totalmente sem estrutura familiar, se envolve e se afunda cada vez mais com álcool e drogas.
Ana acreditava que ser feliz não era pra ela, não tinha sonhos, não acreditava mais no amor, e com a desunião de seus pais se sentia ainda mais desacreditada.
“O tal amor...como na música ‘Forever”, do Kiss...será que existe? Será que pode ser para sempre? Ou é só...uma chama, como disse o Vinícius de Moraes...De repente apaga, quando menos se espera. Se for assim...vale a pena se queimar nessa chama?” pg46

Ana tem uma amiga,sua única melhor amiga por sinal, Nana, que é o seu oposto: acredita no amor, acredita que no momento certo a pessoa certa aparecerá, acredita num amor pra vida toda, sonhadora. Nana andava um pouco arredia, faltando as aulas, distante de Ana Luiza cada vez mais, que se sentia enciumada e não entendia o motivo.
Rafa, o novo aluno do terceiro semestre de Odonto da PUC, logo procura fazer amizade com Ana e Nana. Mas Ana Luiza não se mostra nem num pouco interessada em uma nova amizade, ela busca sempre fugir das pessoas, e nunca mostrar seu verdadeiro eu....tem medo.
Ana Luiza se entregava cada vez mais ao álcool e as drogas, a cada decepção, seja ela amorosa ou familiar( a mãe de Ana é uma mulher fútil, e o pai um homem distante) . Ela sabia que precisava parar e recomeçar, mas como? Recomeçar de onde?
“Gostava de misturar maconha e álcool, era como gasolina aditivada. Mas gasolina aditivada pode estragar o carro...ela não se importava...”pg99
Rafa é um personagem de extrema importância na vida de Ana, diria um anjo, um ser especial dotado de uma esperança e um amor incondicional.
O livro é bem grosso mas é uma leitura que desliza,que te prende e quando se percebe já acabou. E é uma leitura que emociona, que toca lá naquele cantinho do coração onde por vezes deixamos coisas guardadas em silêncio. Com esse livro você vai refletir, e acredito que assim como eu , você também vai chorar, porque é um livro que abrange tantas coisas que envolvem nossa vida, nossa realidade, nossas perdas, nossos medos, nossas dúvidas. É difícil tentar transmitir por palavras os sentimentos que o livro me despertou. O livro é um relato de sensações e sentimentos, é uma história de fé, de luta pela vida, de superação,de descobertas, de perdão...um livro de ‘encontro, desencontro e reencontro’.
Reencontro acho que foi o livro mais dificil de resenhar, porque não vi nele apenas uma história, vi sentimento....senti. Com certeza é o livro mais lindo que já li apesar de triste e de mostar uma realidade cruel que infelizmente muitos vivenciam.
Leitura totalmente recomendada, não deixem passar a oportunidade de ler e conhecer essa obra espetacular de autoria nacional...vamos incentivar e apoiar os escritores nacionais.

“Eu acho que não existe um caminho pro perdão...- os olhos dele ficaram perdidos em outra direção- porque o perdão é o caminho. Um caminho diário que a gente percorre sem enxergar o fim. Sem saber se um dia vai acabar. Quando vamos descansar. E não vai mais fazer mal.”pg 208
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Glau 25/03/2012

Reencontro
Já havia um tempinho que o livro estava em minha estante esperando aparecer um tempinho para ler, mas depois de ver várias resenhas elogiando, resolvi ARRUMAR este tempinho, e só posso dizer que me arrependi. Me arrependi por não ter lido antes... É um livro consideravelmente grosso, mas você lê tão rápido, te prende tanto, que você termina e fica com vontade de continuar...

O livro conta a estória de Ana Luísa, uma garota rica, que tem quase tudo o que quer, mas mesmo assim não é feliz. Digo quase tudo porque o que mais sente falta é algo que o dinheiro não compra, Amor.

Sua mãe é meio desligada, não liga muito para a filha. Seu pai muito menos, deixa muito a desejar dentro de casa, bebe muito e mantém outro relacionamento.

Com relacionamentos Ana também não tem muita sorte, sempre acaba se decepcionando e já até duvida se existe amor.

As únicas pessoas com quem pode contar é com a tia, que demonstra ter muito carinho por Ana e Nana, sua única e melhor amiga, mas que por conta de certos acontecimentos também acaba sofrendo com sua certa ausência.

Ana passa por muitas perdas e a cada novo sofrimento ela se "afunda" mais, acaba se viciando em drogas - álcool, cigarro, maconha e farinha.

Acaba duvidando da existência de Deus, até que uma pessoa maravilhosa surge em sua vida, Rafa. Ele tenta de todas as formas reerguer Ana, fazer com que ela se reencontre, mas é uma tarefa difícil, Ana tem que permitir que isso aconteça.

Sem querer acaba sentindo algo por Rafa, mas faz de tudo para afasta-lo já que não acredita no amor e também já tem um namoradinho, Gustavo - que só serve para fornecer drogas...

O livro te surpreende, a autoria poderia ter parado na metade do livro, quando tudo acontece, mas ela vai além e te emociona cada vez mais.

Em nosso dia-a-dia vamos varias Ana Luísa, o que é muito triste, mas assim como no livro, devemos ter a esperança de que essas pessoas se reencontrem.

Em vários momentos você se pega refletindo sobre coisas que faz, em suas crenças e sua permissão para que sua vida tome um rumo melhor.

É um livro que vou guardar com muito carinho e recomendar sempre...

www.startread.com.br
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Nica 24/03/2012

A arte do re-encontro
"Eu escrevo para acreditar em um mundo diferente do que vejo."
Leila Krüger

Reencontro é o primeiro livro da autora gaúcha Leila Krüger e, devo adiantar, um "tapa na cara" no que diz respeito a arte de amar. Essa resenha foi uma das mais difíceis para mim. Como na resenha de A Fada, Reencontro me lembrou da minha infância, das minhas perdas, dos meus encontros e desencontros, mas, acima de tudo, da saudade e dor que sinto pela ausência de minha mãe. Foi um livro intenso e que me trouxe muitas emoções. Espero que consiga mostrar um pouco do maravilhoso exemplo de amor e superação que esse livro é.


“O amor... é só ilusão. – sentenciou Ana Luiza”

O livro conta a história de Ana Luiza, uma jovem linda, com uma vida aparentemente perfeita - estuda em uma ótima faculdade de Odontologia, mora em um bairro nobre, próximo ao Parcão, em um apartamento excelente -, porém, a vida de Ana está longe de ser perfeita! Ela não está satisfeita com suas escolhas, seus pais estão sempre brigando. Ana não tem muitos amigos, somente Nana, sua fiel e escudeira companheira, sua melhor amiga. Além de Nana, a única pessoa que parece se preocupar com Ana, é sua Tia Ella, empregada da família há anos e que não critica suas atitudes, seus vícios, apesar de discordar.

“Aquela fora sua primeira grande curva, ela achava. Uma escolha, a primeira curva. Uma fuga. No fim ela percebia que era tudo uma escolha. E não escolher era uma escolha.
Não escolher na hora certa também.”

Em Reencontro, veremos a vida de Ana Luiza se desenrolar, veremos seus altos e baixos - muitos baixos, na verdade -, veremos suas perdas, relembraremos seu passado e descobriremos como as escolhas que fazemos e as experiências pelas quais passamos nos desenham, nos moldam para o futuro. Ana Luiza conhecerá Rafael, que apesar de grande resistência por sua parte, se tornará seu melhor amigo e aquele por quem Ana se apaixonará. Apesar de negar isso com todas as suas forças!

“Rafael Benedetti , era o nome dele. Um nome forte.
Um nome bonito. Agora eram oficialmente amigos.”

Rafael era também aluno de Odontologia e músico nas horas vagas. Tinha uma história de vida dura também. Perdera pessoas queridas. Perdera seu pai para outra família. Tivera que crescer e ajudar sua mãe a segurar a onda... Mas, era um sobrevivente. Era, como Aninha mesma falava, um sonhador. Acreditava no Amor, acreditava que a vida tinha seus propósitos. Colocava isso em suas músicas. Tinha sempre palavras bonitas. Ana não gostava muito disso, provavelmente porque sabia que ele tinha razão...

“-Ah, Rafa... O amor tá mais pra tempestade em alto mar do que para lago.
- O amor não é perfeito, longe disso. Mas é bonito. É simples... É inexplicável. É forte e ao mesmo tempo amável.”


Reencontro... Um livro de amor, de superação, de perdas, de segundas chances. Que trata do mundo das drogas, que mostra aonde este pode levar as pessoas: ao fundo do poço ou, pior, a morte. Trata de doenças como o Câncer e de como ainda se pode ter esperança, FÉ, mesmo quando tudo parece estar definhando... quando tudo parece estar culminando para um final!

“Deus... – ela ironizou. – Acho que o cronômetro d’Ele não funciona direito.
Mas ele não parecera dar importância à declaração cáustica dela: Há tempo de lutar, e tempo de viver em paz. Acho que, agora, é tempo de lutar."

A obra de Leila Krüger é contada em terceira pessoa, como se Ana Luiza estivesse nos contando, mas de uma perspectiva exterior. Nos faz refletir sobre nossas escolhas, certas e erradas, nos faz repensar nossas crenças, nos faz repensar nossas amizades. É um livro altamente reflexivo e intenso. Sofremos com Ana Luiza todas as suas derrotas e vibramos com suas melhoras. Sabe aquele livro que você consegue imaginar, sentir, viver as cenas? Esse é Reencontro.

A história é linda, emocionante e traz um alerta para os jovens de nossa sociedade que acreditam que a vida deve ser vivida de maneira inconsequente e imprudente. Através da dor, ela faz seu ponto. Ela nos mostra que nem a bebida, nem as drogas são libertadoras. Ao contrário. Ela nos mostra que os jovens ficam cada vez mais presos às coisas erradas, sofrem muito mais do que aliviam suas dores.

“Ana Luiza era a menina do olhar longínquo, perdia-se em sua distância... Bebeu uns três drinques. Levantou-se daquela mesa suja de bar sem saber para onde ir.
Anoitecia... É que não havia nenhum lugar onde ela quisesse estar, muito menos em sua casa, que nem era um lar...”

Chorei com Ana Luiza, me apaixonei, a odiei, a amei, senti raiva, senti pena... Uma personagem como muitas que já passaram por nossas vidas, sejam amigas ou conhecidas. Uma vida que, se abandonada, estaria para sempre perdida! Uma vida que, apesar de todo o sofrimento, de toda a dor que emana de seu ser, pede por socorro! Implora por, nada mais nada menos que, AMOR!

“A lua era cheia. Ana Luiza adorava a lua cheia. O olho do céu bem aberto. Olho de prata que via tudo. Sem perceber, ela descansou sua cabeça no ombro dele, vidrada no olho do céu. Daquele olho ela não tinha medo. Não era como o olho das pessoas.”

Enfim, espero que tenham se interessado. Como eu disse, essa resenha foi uma das mais difíceis de escrever. Eu realmente me envolvi, lembrei de minha infância (citações como As Paquitas e meu livro favorito Meu Pé de Laranja-Lima), lembrei do sofrimento de minha mãe quando atropelada, lembrei dos seus olhos, acamada e incapaz, lembrei, ainda, da dor de perder esse amor... seu falecimento, sua ausência! Por isso Reencontro é um dos meus livros favoritos a partir de agora. Vocês devem se perguntar: Como? Você sofreu! Mas foi através da dor que me descobri, foi através da dor que aprendi o que é amor, foi através da dor que hoje sou quem sou!
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Mah 12/03/2012

Quando eu li a sinopse e me interessei pelo livro não achava que tinha achado um livro que mexeria tão profundamente comigo. Desde que terminei de ler o livro eu estou tentando escrever a resenha, e só agora que finalmente saiu. Isso porque estava difícil de passar exatamente o que o livro ‘fez’ comigo.

Ao abrir o livro pela primeira vez, a autora já mereceu muito respeito por começar o capitulo com Guns’n’Roses e depois temos Metallica e muito mais. Gostei muito de ler um livro ambientado em Porto Alegre e arredores afinal acabei de me mudar para cá e já sei vários lugares que eu quero visitar, também aprendi alguns palavras novas para meu vocabulário. Só achei que alguém no livro devia gostar da Fresno (brincadeira). Conheci uma banda ‘nova’ a Cidadão Quem e gostei muito das músicas – tive que procura-las quando o livro acabou e me sinto um tanto ‘orfã’.

Inicialmente você pode pensar que o livro será mais um a tratar de um romance, e só disso, mas o livro passa longe de qualquer estereotipo. Ana Luíza é aquele tipo de personagem real, que você pode encontrar ‘em qualquer esquina’ sabe? Próximo ou distante, você deve mesmo conhecer alguém como ela. Talvez se você for sincero e procurar com afinco, encontre uma parte dela (ou ela toda quem sabe) dentro de si mesmo. Aconteceu comigo.

Ana Luíza é uma menina ‘rica’ e mimada, do tipo que tem um cartão de crédito ilimitado e ninguém para colocar-lhe freios, uma família desestruturada, e nisso a autora utilizou de um ‘padrão’: pais ausentes, sendo o pai o médico que trabalha demais e nunca lhe deu atenção ou carinho, e a mãe fútil que desejava ‘outra vida’ para a filha. A única que presta atenção na garota é a empregada que cuida dela desde criança, “Tia Ella”.

Nana, a melhor amiga de Ana Luíza tenta cuidar da garota e colocar-lhe freios mas não consegue – afinal a garota não vê motivos para ‘melhorar’. Elas são muito diferentes e Nana é de certa forma o ‘porto seguro’ de Ana Luíza (não que ela demonstre isso muito bem), com seus olhos verdes, e seu sorriso fácil. Que chama a amiga de ‘nuvenzinha’. As duas fazem Odontologia juntas na PUC, onde conhecem Rafa – aluno novo que aos poucos vai se enturmando com as duas, por quem Ana Luíza se apaixona mas se recusa a deixar o sentimento fluir, e começa a fazer mais bobagens que o normal.

Ana Luíza chega finalmente ao fundo do poço e se ‘descobre’ uma viciada precisando de tratamento antes que morra pelas drogas que consome, e começa uma grande luta para escalar até a luz.

Reencontro pra mim foi um livro intenso, daqueles que te deixam sem dormir e com os olhos inchados de chorar. Te fazem pensar no que você já fez da sua vida, e o que você ainda quer fazer. E te fazem sonhar e acreditar também. Ele entrou definitivamente para minha lista de favoritos, e tem um lugar especial na estante e no coração. E falo sem pensar duas vezes, e sem medo de errar que este livro estará no meu TOP 10 de 2012.

Parabéns para a autora, Leila Krüger, que escreveu uma belíssima história. E obrigada pela oportunidade de ter lido.
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Orinalmente postada no blog TOC Por Leitura
http://tocporleitura.com/2012/03/resenha-reencontro-leila-krger/
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Ingryd Lessa 05/03/2012

Uma menina mulher, seu mp4, seus vícios ilícitos e sua personalidade forte. Adicione ainda suas cicatrizes, suas desilusões amorosas e suas tristezas profundas... Ser Ana Luiza não deve ser nada fácil. A bela morena de olhos cinzentos que mora em Porto Alegre tem apenas 22 anos e já viveu de tudo um pouco (e da forma mais intensa possível).

Por esse motivo, ela viu e passou por tanta coisa que simplesmente deixou de acreditar - no amor, nas pessoas e, principalmente, em Deus - e de ter fé. As dolorosas lembranças de seu difícil relacionamento de 1 ano e meio recém terminado a torturam de tal maneira que ela passa a pensar que já não tem muitos motivos para viver.

Mas é claro que os problemas não param por aí. Seus pais não acreditam em seu futuro, sua família não é nada unida, sua casa não é um lar, a faculdade de Odonto não é interessante e (fechando o pacote) o cara que ela amava a abandonou sem dó nem piedade. Então, o que restava na vida de Ana Luiza? Sua única e melhor amiga Nana, seu quarto (que é mais um refúgio do que qualquer outra coisa), os cigarros, o álcool e as suas músicas de rock (a menos que não lembrassem alguém...)

E é sem motivação alguma que Ana Luiza começa mais um período na faculdade. Como sempre, rever Nana era uma grande alegria e a única parte interessante disso tudo. Entretanto, alguém novo chama a sua atenção no primeiro dia de aula: um rapaz magro, cabelos castanhos, pele moreno-clara e aparentemente simpático. Mas não importa... Neste momento, ela não está nem um pouquinho interessada em qualquer interação com outro ser humano além de sua amiga.

Porém, ao contrário de Ana, Rafael (ou simplesmente Rafa) gosta demais de interagir e logo começa a correr atrás de uma amizade com a guria. Quanto mais ela foge, mais ele a alcança. Quanto mais ela o rejeita e o afasta, ele corre atrás. E assim vai...

Encontros, reencontros, desencontros. Os vícios, a depressão, o fundo do poço. Será que o amor verdadeiro existe? Será que as pessoas sabem amar? Sérios problemas surgirão no caminho de Ana Luiza e graves dilemas irão perturbá-la. E mesmo a guria sendo dura na queda, ela terá que cair feio para aprender a batalhar pela própria vida.

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Veja a resenha completa em: http://pseudoestante.blogspot.com/2012/03/resenha-reencontro.html
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