A outra volta do parafuso

A outra volta do parafuso Henry James




Resenhas - A Volta do Parafuso


645 encontrados | exibindo 61 a 76
5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 |


Maitê 03/11/2016

Bom misterio
O que eu mais gosto desse livro é a sua narrativa, somos inseridos nesse mundo sem nem saber o nome de sua "heroína" e ficamos envolvidos nesse mistério. Até o ponto de só nos últimos capítulos começarmos a questionar esses acontecimentos.
comentários(0)comente



condadodeyork 21/10/2016

Daisy Miller e o direito de ir e vir
Ler a novela Daisy Miller é Fávero refletir sobre os direitos da mulher de ir e vir. A questão a moralidade é o argumento... mas o que aconteceu fora da moralidade.
comentários(0)comente



Simone Brito 24/09/2016

Não agradou!
Literatura Inglesa
Segundo especialistas, o livro é considerado de terror psicológico.
“A volta do parafuso”, em minha opinião, é mais um conto que um livro. Envolve uma história simples e corriqueira que o autor enche de terror e suspense deixando o leitor cheio de curiosidade e dúvidas do início ao fim do livro.
A trama se passa em uma mansão no interior da Inglaterra na qual viviam duas crianças, uma governanta e vários empregados. As crianças não têm pais e estão sob a tutela de um tio rico que as mantém a distância na mansão sob a responsabilidade dos empregados. Quanto à educação, o tio a delega a uma jovem professora contratada por ele.
A professora, filha de um pároco, aceita o emprego e se muda para mansão no intuito de educar e zelar pelas crianças, em todos os sentidos, não devendo importunar seu contratante, tio dessas crianças, por nada, absolutamente nada.
O relacionamento da professora com as crianças era maravilhoso. Eram crianças encantadoras e deixavam a professora fascinada. Tudo perfeito demais. Até que um clima estranho começa a pairar no ar. A professora começa a ver um antigo empregado perambular pela área externa da mansão, assim como a antiga professora. A presença de ambos passa a ser cada vez mais constante, como se estivessem procurando algo ou alguém. A professora começa a entrar na paranóia de proteger as crianças de um possível mal que lhes possa ocorrer.
Os acontecimentos que se seguem deixam dúvidas quanto à sanidade mental da professora, pois, em princípio, somente ela vê os antigos empregados e sente um tal ambiente ruim na mansão. Ela começa a desconfiar de que as crianças poderiam estar envolvidas em algum tipo de conluio com os antigos empregados, mas não ficamos sabendo exatamente o motivo.
Envolto nesse clima de suspense, seguimos a leitura sempre com muitas interrogações e ansiando pelo desenrolar dos fatos. Até que nos deparamos com um final brusco e surpreendente.
Sinceramente, me decepcionei com o livro, talvez pela expectativa que criei em torno dessa leitura. Não gostei da sensação perda de tempo que tive enquanto lia, dado o excesso de descrições e detalhes, os quais contribuíam para a atmosfera de suspense, mas que acabaram por não se concatenar com o final da história, o que me deixou um pouco frustrada. Imaginei uma conclusão e, em verdade, o final ficou solto, permitindo que o leitor interpretasse os fatos à sua maneira.
Perdoe-me aos que se interessam por esse livro, mas realmente não me agradou e eu não o recomendaria. Salvo àqueles que gostam de ter sua própria opinião sobre a obra.
comentários(0)comente



Paulo 22/09/2010

Anotação
Lido em 1993 para o curso de Teoria Literária com Modesto Carone, na USP.

Narrativa de técnica perfeita que, no parecer do professor, mostra um narrador "não confiável" (como o de Dom Casmurro). Mas, conforme anotei na época, falta um sabor de humanidade que vá além da história, da trama em si.
comentários(0)comente



Lia @liaolivro 16/05/2016

O que eles faziam???
Uma jovem governanta é contratada para cuidar de um casal de irmãos pelo seu tio solteiro que não quer se envolver com eles. Toda as decisões sobre as crianças devem ser tomadas por ela sem que o tio seja importunado sob qualquer hipótese.

A escrita desse livro é um pouco difícil, mais ainda porque o autor faz muito mistério sobre os acontecimentos. Sabemos sobre o que aconteceu no passado pela empregada da casa. Ela quer contar, mas não conta direito, ou não consegue contar direito...

A governanta aceita o emprego um pouco contrariada, mas chegando à casa ela se deslumbra, ainda mais quando conhece a Flora, uma das crianças, pois ela é muito educada, amável, carismática... Miles está na escola quando ela chega (tipo de colégio interno, ele só voltaria nas férias), mas em poucos dias ele volta para casa com uma carta de expulsão. Aí já começa a primeira dúvida da governanta, se deve entrar em contato com o tio ou não. Mas Miles é tão carismático (assim como a irmã) que ela começa a se convencer de que a escola não tem preparo para ficar com uma criança tão extraordinária quanto ele.

Ela também começa a ver pessoas que não foi apresentada nos limites da propriedade. Então, a empregada revela que podem ser os dois ex-empregados da casa, Quentin e Jessel, que já faleceram.

O pior da história, a meu ver, não é ela ENXERGAR PESSOAS MORTAS. Mas sim O QUE ELAS FIZERAM ANTES DE MORRER. Principalmente com as crianças. Aí é que Henry James nos confunde e nos ilude... não temos as palavras exatas do que aconteceu... e só podemos ficar imaginando e nos angustiando com a governanta que quer enfrentar o sobrenatural e ao mesmo tempo está como nós, querendo descobrir o que de fato aconteceu...

site: https://youtu.be/CrIFPdCxZtg
comentários(0)comente



Nélio 13/04/2016

O título não ajudou! Fiquei um bom tempo querendo ler pela resenha de capa esse livro, mas o título não contribuía... até que resolvi!
E gostei!
Um livro diferente dos tradicionais livros que tendem a resolver tudo no final.
Não se resolveu tudo, ficou um gosto de queria saber mais...
Mas a leitura é boa. O autor nos prende com uma fórmula de abordagem de uma estória meio gótica, mas que para mim foge do lugar comum... Há muita sugestão... Tudo converge para a presença de fantasmas, mas quem os vê? Não há uma certeza... Apenas uma personagem parece vê-los de verdade!?!!?!?
E as crianças, anjos ou diabretes... Quem é bom? Quem é mal? Quem é forte? E fraco?
O autor cria muitas situações que giram entre o racional e o inexplicável. É uma luta entre o ver e o não ver, entre o crer e o duvidar. O livro é todo ambiente sombrio em que a incerteza, a dúvida, a desconfiança etc. comparecem. Assim, vamos penetrando na narrativa e quando damos por nós mesmos, a obra acaba...
O final, com certeza, é outra torção faz mais sentido, essa tradução no parafuso, pois o enigma ali se faz presente...
comentários(0)comente



Blog Cinco Garotas Exemplares 11/04/2016

Resenhar este livro não é tarefa fácil. Não por conta das impressões pessoais que cada resenhista carrega. Ou da forma que cada um interpreta as entrelinhas que o autor colocou no texto. A verdade é que Henry James brincou com uma história simples e corriqueira de sua realidade e a transformou em um conto de terror sinistro e dúbio.
Inicialmente, vemos um grupo de pessoas reunidos em uma sala, conversando animosamente entre si, até que alguém sugere que se conte uma história de terror. Douglas, que fica encarregado de narrar, começa a construir a atmosfera ao dizer que o momento não é o propício, uma vez que possui o manuscrito assombroso e precisa dele para contar melhor os fatos. Fatos que causarão grande pavor.

A partir daí, A Volta do Parafuso começa a ser contada. É uma narrativa simples, de uma jovem inglesa, filha de um pároco, contratada para ser preceptora de duas crianças em uma casa de campo, em Bly, interior da Inglaterra. O nome da moça não é citado na obra. É notável como esta senhorita fica deslumbrada com o trabalho e a oportunidade de lecionar essas duas crianças.

Recordo todo o início como uma sucessão de altos e baixos, como uma pequena gangorra de emoções desencontradas. Depois do entusiasmo com que atendi ao apelo dele na cidade, tive sob todos os aspectos alguns dias muito difíceis vi-me novamente cheia de dúvidas, chegando a ter certeza de que fizera a coisa errada. (APreceptora)

Ao chegar à mansão interiorana, a protagonista e narradora da história encontra com a Sra. Grose, governanta da casa, que será seu braço direito durante toda a estadia, e a pequena Flora, uma de suas pupilas e pela qual fica extremamente encantada. O proprietário da casa e tio das crianças fez um único pedido a nova preceptora: que resolvesse todos os assuntos referentes às crianças sem incomodá-lo.

Nos dias seguintes, especialmente com a chegada de Miles, seu outro pupilo, a clima de um lugar diferente e de muitos cômodos fechados se instaura. E o descoberta das mortes de um ex-funcionário da mansão e da última preceptora da criança mexe com nossa protagonista, que começa a vê-los na mansão e ao seu redor.

Era como se, enquanto eu assimilava o que pude assimilar , a morte se tivesse precipitado por tudo ao seu redor. Ainda escuto, enquanto escrevo, o profundo silêncio que calou os sons noturnos. (A Preceptora)

Neste ponto, o conto começa a se desenvolver, conjuntamente com nossas dúvidas e receios. Isto ocorre, porque apesar de linguagem ser simples (quem tiver a oportunidade de ler esta versão bilíngue, verá que o texto original também levou em conta a simplicidade na escrita inglesa), o autor nos traz muita ambiguidade. E a narração da nova preceptora nos confunde e nos aprisiona durante toda história.

Talvez seja aí que Henry James tenha pecado, visto que, por ser um conto de literatura clássica, se torna cansativo aguardar alguns desdobramentos da ação no livro. Além disso, o repetitivo deslumbramento da protagonista com tudo relacionado às crianças é um exagero a parte. Mas observando o conto em seu conjunto, também é um acerto do autor.

Estamos acompanhados temos os outros, de fato, eu concordei.
Mas, embora tenhamos os outros, ele retornou, ainda com as mãos nos bolsos e plantado à minha frente, eles não contam muito, não é mesmo?
Procurava ser ágil e brilhante, mas me sentia apagada. Depende do que você chama de muito!
Sim, com toda condescendência tudo depende! (A Preceptora e Miles)

Ambíguo? Sim, meus caros. Não há como fugir. Esta é uma das sensações ao se ler este livro. Com uma narrativa imprecisa, só nos resta pensar ao analisar se os fatos são verossímeis ou ilusórios, vítimas ou não de uma boa contadora de história ou de uma mente perturbada pela sua criação supostamente rígida.

Sobre o livro da Editora Landmark que li, a diagramação é muito boa, simples e de agradável leitura. A tradução é de Francisco Carlos Lopes e revisão de Francisco de Freitas, que fizeram um bom trabalho com um texto de significado tão dúplice. Mas um adendo: cuidado com esta versão da Editora Landmark! O texto inicial chamado de Eficácia do Parafuso (com subtítulos: Sinistra e Peçonhenta e O Principal Suspeito, de Francisco Lopes), que conta aspectos importantes sobre a obra, deveria ser lido posteriormente à leitura do conto. Isso porque, ao meu ver, trouxe uma visão bem detalhista sobre o que o autor poderia ter dito, influenciando assim a conclusão do leitor.

E eu tenho quase certeza que ao terminar este conto, Henry James encostou-se a sua cadeira, juntou as páginas escritas e sorriu.

site: https://cincogarotasexemplares.com.br/2015/10/12/resenha-a-volta-do-parafuso-henry-james/
comentários(0)comente



Tamara Dias 17/03/2016

Mais ou menos
Confesso que tinha muitas expectativas pra esse livro é me decepcionei demais! Claro... Levei em conta o ano que foi escrito... Mas sei lá achei mto parado e arrastado e no final da história não entendi nada! Demorei 3 meses pra conseguir ler 160 páginas pq desiste do posfácio! Pensei que fosse só minha opinião mas vi que outras pessoas por aqui passaram pela mesma situação! Enfim fico feliz por poder ter lido esse clássico, mas não gostei quase nada... :(
comentários(0)comente



KADU-BASS 25/02/2016

Um bom suspense
Pra quem curte suspense , este e um bom livro . Na minha visão ele peca em alguns momentos nos discursos da governanta jovem , se estende muito . Mas vale a pena .
comentários(0)comente



Larissa Rodrigues 10/02/2016

Vale a pena mas nem assusta tanto??
Não foi um livro que senti medo ou me assustou na leitura. Mas é cheio de mistério e dúvidas, e muitas deles ainda continuam mesmo quando termina o livro. Tenho a impressão de que o autor fez dessa forma para que nós mesmos tirassem nossas próprias conclusões. O autor tem uma escrita meio pesada e em alguns momentos cansativa, mas mesmo assim recomendo a leitura. Pra quem gosta, a história faz lembrar o filme Os outros e A Chave Mestra.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Cruz Santos 03/12/2015

Conto de terror gótico ! (clássico)
James Henry James foi um dos grandes autores do seculo XIX. Leva em sua conta, a responsabilidade de ter sido um dos inventores do flash-back e da narração indireta. Dentre romances, não ficção, contos e pequenas narrativas, publicou em 1898 A outra volta do parafuso, uma de seus livros mais conhecidos embora não seja ao mais importante. Embora possua um título que não remeta diretamente ao tipo de história, este é um livro de terror, e é um livro clássico do gênero com direito a fantasmas, vultos, mansões mal assombradas e crianças angelicais feat bizarras rsrsrs enfim tudo que um terror gótico oferece. A estória na verdade começa com um grupo de amigos ao redor da lareira contando casos fantásticos numa vespera de natal. Um dos quais (Douglas) decide então narrar um conto, na verdade, ler uma correspondência de uma amiga (já falecida) de um caso verídico que a própria foi protagonista, ou seja, nada melhor do que uma história de terror escrita em primeira mão por um observador factual. Bom, a história começa com uma jovem (a amiga falecida) de 20 anos que é contratada por um senhor muito rico (porém sem muito tempo nem paciência disponível) para trabalhar em uma mansão como preceptora de seus sobrinhos, uma casal de crianças, Miles, e flora que tiveram que morar com o io após a morte dos pais. Ambos primorosamente educados e gentis quase como anjos na terra. Um belo dia Miles chega na mansão expulso de seu colégio interno por motivos misteriosos. Nesse meio tempo coisas estranhas começam a acontecer. Sons misteriosos durante a noite e pessoas parecem observar a preceptora durante seus passeios na propriedade... curiosa, ela descreve aos empregados da mansão um desconhecido que ela viu caminhar pela casa e descobre que a sua descrição corresponde ao antigo mordomo, ja falecido!. Como se já não fosse suficiente, o ex-mordomo parece não ser o único morto presente nas redondezas. A última preceptora das crianças, que tambem faleceu, parece estar rondando o local. Como não existe nada tão ruim que não possa piorar, a jovem governanta suspeita que exista alguma relação bizarra entre as criancas e os tais fantasmas. E assim começa o desenrolar da estória, com a investigação da governanta pra provar sua hipótese embora ela mesmo duvide que anjos como aqueles possam ter algo a ver com esses seres demoníacos. Entre o racional e o sobrenatural a granda sacada de Herry James foi criar uma história onde, inicialmente o leitor, crê priamente na governanta mas no desenvolver da narrativa, acontecimentos passíveis de interpretações ambíguas, criam dúvidas na cabeça do leitor e ao mesmo tempo prendem sua atenção. Os acontecimentos são de fato sobrenaturais ou a sanidade da preceptora está comprometida? qual será a verdade ? ao longo de 177 páginas, A outra volta do parafuso é um clássico de terror vai te deixar com a pulga atras da orelha, respondendo algumas perguntas mas não todas, deixando vc livre para tirar suas próprias conclusões ao fim da história. Minha edição é da Clássicos Abril Coleções =)
comentários(0)comente



Aline221 22/04/2011

Livro que te faz pensar nele por uma semana
Pois bem,acabo de ler A volta do parafuso, primeiro livro que leio de Henry James. A história de horror é iniciada com um narrador que tem um amigo chamado Douglas. A partir de Douglas que a ação principal do livro terá início,já que ambos participam de uma espécie de clube de historinhas de terror. Douglas revela que tem um manuscrito que uma moça que ele conhecera quando criança,lhe enviou antes de falecer. O manuscrito conta toda a história dessa moça enquanto esteve em uma cidade chamada Bly,para cuidar de duas belas e perfeitas crianças, Miles e Flora. Lá, coisas estranhas começam a acontecer, já que fantasmas de antigos empregados assombram os pequenos e a jovem encarregada de cuidar delas. A partir daí, o mistério começa...

A volta do parafuso é um livro que exige que o leitor participe da narrativa. A cada capítulo, a cada páragrafo, é como montar um quebra-cabeça...É preciso atenção e imaginação, já que o grande barato desse livro reside na ambiguidade que dá margem a várias interpretações. Bem legal.
comentários(0)comente



Rafaan 24/04/2024

A história é de fantasma, mas é a escrita que assusta
Desde o começo até o final do livro me senti como se estivesse "flutuando", em poucos momentos - e põe poucos nisso - me vi preso na narrativa querendo saber o que iria acontecer.

Além de não conseguir me conectar com o livro, a leitura também não ajudou muito, sei que o livro é de uma época passada e então até entendo o linguaja, mas mesmo assim achei a leitura pesada, me forcei muito pra poder entender o que tava acontecendo, quem estava se expressando ou o que o locutor está tentando falar.

A história em si é legal, o suspense é bem legalzinho também, mas não funcionou pra mim, espero que alguém leia e goste!
comentários(0)comente



645 encontrados | exibindo 61 a 76
5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR