Resenhas - Uma Noite de Amor

Biblio Indicativa - Ana Luiza 30/10/2015

Blog Spoiler Literário
Esse livro foi indicado por minha irmã, obrigada. Amei a história, no começo não gostava da idéia da personagem principal ser analfabeta e não ter os modos de uma dama dessa sociedade mas a medida que a leitura vai fluindo é perceptível que o problema pra ela foi a falta de oportunidade. Admiro eternamente o empenho de uma pessoa e a Lili tem muito disso, assim que ela vê a oportunidade de adquirir conhecimento ela se agarra com unhas e dentes. Sem contar algo muito bonito que tem nela que é ver sempre algo de bom em todas as situações (tenho um pouco disso também), seja na maneira de enxergar uma pessoa ou na interpretação de uma história ela está lá absorvendo o melhor de tudo e isso é contagiante.

Então, o livro gira em torno de Lili e Neville. Ela é filha de um Major (eu acho rs) e ele um soldado, a atração dos dois é mútua porém são muito novos. Ele admira e respeita muito o Major e quando este é baleado tem como último pedido que o Nev cuide de sua filha e ele diz que o fará casando com ela. Um dia depois de se casarem a tropa é atacada e a Lili que leva um tiro no coração é dada como morta junto de seus soldados, daí Nev segue com sua vida e dois anos depois disso ele está pra casar com outra, até sua falecida Lili aparecer em seu casamento e virar seu mundo de cabeça para baixo.

A integridade do Nev também me emocionou, em nenhum momento ele cogitou deixar a Lili, sem abrigo e sem familiares, sozinha no mundo. Ele, sim, teve a atitude de um Homem, percebi ele falando que não o fazia por bondade e sim por que a amava mas ele também demonstrou ser um bom homem ao não exigir que ela se modificasse e adaptasse ao que a sociedade exigia dela. Ele também mostrou o verdadeiro amor ao não prendê-la com seu egoísmo e ela como boa apreciadora do amor voltou pra ele. Foi provado que quando é amor,é livre e que quando ama, volta.
fico por aqui. Beijos!!

Cris Paiva 01/06/2015

Quando fui pegar o livro para ler fiquei sabendo que ele fazia parte da série Bedwyn, mas que se passava antes dos acontecimentos do Ligeiramente Casados, procurei o livro inteiro mas não achei nenhuma conexão, mas tudo bem, a história é boa e é isso que importa.

Um tempo atras eu li uma resenha no blog Romances in Pink e fiquei interessadíssima pela história da mulher maltrapilha que interrompe um casamento da nobreza dizendo ser a legítima esposa do nobre. Sabe aquela história do “fale agora ou cale-se para sempre”, pois é, dessa vez pegou mal. Hehehehhe

Lilly se casou com Nelville durante a guerra, e no dia seguinte ao casamento o pelotão sofreu um ataque e ela foi dada como morte. Ele seguiu com a vida, voltou para a Inglaterra, assumiu o título de nobreza e resolveu se casar com a amiga de infância. Ela, por sua vez, ficou muito ferida, foi feita prisioneira pelos franceses, depois pelos espanhóis, foi estuprada, feita de amante pelo homem que a raptou e com o final da guerra, conseguiu juntar coragem e partir atras do marido na Inglaterra, e o que ela encontra quando chega lá? O marido se casando com outra na igreja. É de doer!

Pelo menos o Neville teve a hombridade de assumir a esposa na frente de todos e não ficou escondendo a pobre como um segredinho sujo, para um jeito depois, apesar dos conselhos em contrário. Mas o problema é que a Lilly não é nobre, e nunca foi. Ela é uma pobre filha de um sargento, uma mulher do povo, simples e analfabeta, e ela não se encaixa de forma alguma naquele ambiente opressivo e cheio de regras. Se ela não tomar uma atitude e se reinventar, vai perder de vez o amor e o respeito do homem que ela ama.

A história da Lilly é de superação o tempo inteiro. Primeiro ela supera uma situação terrível na guerra, faz de tudo para sobreviver, e depois tem de passar por outra provação ao qual ela não foi minimamente preparada como esposa de um conde. E agora quando o Neville aparece com novidades sobre a validade do casamento no campo de batalha, ela resolve se reinventar de novo e fazer algo por ela mesma desta vez.

Achei linda a paciência e o amor sincero do Neville pela Lilly, mas os dois não estavam em sincronia no inicio do livro, e tiveram de ir se ajustando um ao outro durante a historia para fazer com que o amor deles desse certo. Houve muito ajuste da parte dos dois até alcançarem o “felizes para sempre” e eu gostei justamente por conta disto.

rachel__ 17/05/2015

Sem palavras!
Um dos melhores e mais envolventes livros que já li. Poderia classifica-lo como um perfeito romance se a mim coubesse esse dever.
Amei. É um daqueles livros que queríamos perder a memória só para ler e sentir a emoção novamente.
Lindo!!

Sueli 08/02/2015

Há muito tempo a minha amiga Adriana Ramalho falou sobre esse romance, mas, covarde como sou para dramas intensos, achei que a história daquela mulher esfarrapada, que entra em uma igreja para interromper o casamento do seu marido, estava muito além do que eu me propunha a “curtir” em horas de lazer e diversão.
Pois é, eu não poderia estar mais enganada!
Assim que o livro chegou por aqui, comecei a ler e não parei mais!
Bem, há certo exagero, ok?
Mas, a verdade é que gostei muitíssimo da história de Lily e um certo capitão ou major Neville. Não lembro exatamente a patente militar do duque ou será conde Neville?
Posso atribuir a confusão tanto à minha idade provecta, como à revisão portuguesa, que apesar de bacana, em alguns momentos, não é perfeita, mas está quase lá...Nada que impeça você de apreciar o romance.
Porém, não posso deixar de elogiar a capa.
Como sempre as capas portuguesas dão de dez a zero nas edições nacionais. Só não entendi o motivo de colocarem uma mulher morena quando a protagonista é loira...
Mas que a capa é linda, lá isso é!
Embora a história seja uma delícia – e, eu não compreenda perfeitamente o motivo pelo qual a Editora Arqueiro, que está editando a série Bedwin no Brasil, resolveu excluir este livro e volume seguinte - confesso que achei algumas partes repetitivas e longas.
Um simples trabalho caprichado de edição poderia ter resolvido tranquilamente esse pequeno detalhe.
Tudo mais já foi dito em resenhas maravilhosas e eu apenas quis ratificar a qualidade literária de Mary Balogh, que inexplicavelmente ficou tantos anos fora do mercado editorial brasileiro.
Portanto, só nos resta torcer para que os seus livros continuem a ser editados e não desapareçam das nossas livrarias, como os livros das minhas queridas Julie Garwood, Amanda Quick, Barbara Delinsky que continuam ativas e publicando seus livros regularmente em outros países.
Ah, e não esqueçam da Eloisa James. Pleeeeease!

Sam 29/01/2015

Que coisa mais perfeita....
Doce, com palavras de extrema candura....Definitivamente a narrativa de um amor verdadeiro, daqueles que crescem e amadurecem, mas não deixam de nos fazer suspirar em todas as suas fases....
Esse livro fala por si só, mas se ainda houver alguma resistência na leitura digo..."Não perca mais tempo e leia!"...
Toda a uma vida de muita luta e de momentos de extremo sofrimento humano não secaram um coração puro e corajoso....A maior coragem está com certeza no ato de viver e continuar sorrindo, de ter esperança e de sofrer quando deparamos com a dor alheia...
Para mim uma obra prima do romance...uma grande poesia pra sonhar e o melhor com continuação...Casal do ano Lily e Neville...

Lizzy 13/12/2014

The Bedwyn Prequels - Primeiro livro de três que antecedem The Bedwyn Saga
Mary Balogh é uma escritora consagrada mundialmente e com certeza possui seu quinhão de destaque entre as grandes romancistas atuais, sobretudo no subgênero dos históricos românticos. Ela me conquistou irremediavelmente, e afirmo que é dificílimo não ser passional ao comentar qualquer um dos seus livros.

Uma Noite de Amor abre uma das suas séries mais prestigiadas, The Bedwyn Family, subdividada em The Bedwyn Prequels e The Bedwyn Saga, esta última também conhecida como Slightly, e o faz de uma forma magistral. Nesse livro introdutório, vamos conhecer o mundo da carismática e vivaz Lilly Doyle e do apaixonado major e conde Neville Wyatt, e a bela história de amor desse cativante casal.

Lilly e Neville se conheceram de uma forma nada convencional, no campo de batalha. Ela, ainda uma adolescente, acompanhou seu pai, um sargento inglês, em sua empreitada pela Europa na guerra contra Napoleão. Ele, por rebeldia, se alistou no exército, e logo se tornou o herói do coração da jovem. A menina torna-se mulher entre travessias, lutas, dias e noites ao relento, e logo desperta a paixão de Neville. A trágica morte do pai de Lilly leva Neville a desposá-la e ao mesmo tempo realiza o desejo de ambos. Mas a breve união marcada por uma única e inesquecível noite de amor é interrompida por um ataque dos soldados inimigos, e Lilly é dada como morta.

A narrativa do livro começa cerca de dois anos depois, quando Neville está em vias de desposar Miss Lauren Edgeworth, Lilly irrompe de forma inesperada na igreja e o seu amado a reconhece como sua esposa. Esse é um dos momentos mais emblemáticos do livro e também um divisor de águas na vida do casal principal e de Lauren, a noiva abandonada no altar.

O reencontro do casal está longe de ser tranquilo e facilmente aceito pela família aristocrática de Neville. Lilly, sua esposa inculta, analfabeta e de origem pobre, destoa num mundo de requintes, normas e comportamentos superficiais e essa nova vida vai de encontro com a natureza livre e cheia de luminosidade de uma pessoa que via beleza onde quer que fosse. O amor que eles sentem um pelo outro passará por provações, sobretudo pelas decisões de Lilly.

Buscando enfocar a trajetória da protagonista desde o choque com as diferenças sociais e a necessidade de superar seus traumas do passado para amar e ser amada, Mary Balogh se vale de sua técnica singular, munida com uma sutileza e uma maturidade ímpar. A emoção está presente em todos os momentos, e os pormenores fazem toda a diferença, conferindo beleza e vida própria a uma história que aparentemente poderia ser confundida com qualquer outro livro do gênero, o que felizmente não acontece.

Os defeitos ou qualidades não são diretamente ressaltados na construção da personalidade dos protagonistas, mas, sobretudo a humanidade de cada um. São personagens críveis, densos, que inspiram a compreensão do leitor, mesmo que o caminho inicialmente escolhido não seja o mais sábio.

Lilly, a heroína, se destaca por ser uma mulher iletrada que nem a privação e nem a violação puderam retirar sua dignidade, mas foi Neville que conquistou meu coração. Que homem apaixonado! Em nenhum momento ele questiona as qualidades de Lilly para ser sua condessa e nunca quis mudá-la para sua conveniência, ao contrário, seu amor é inabalável e incondicional do início ao fim.

Mas como todos os livros de Mary Balogh, a trama simples reserva surpresas gratificantes e antecipo que o livro seguinte, A Summer To Remember, é lindíssimo, narrando a história de Lauren, a ex-noiva de Neville. Leitura super recomendada, do livro e da série.

Érica 07/12/2014

Uma noite de amor
Confesso que adoro livro de romance, principalmente os de época. Eles tendem a nos remeter a um estado de sonho - quase um conto de fadas.
Porém este livro me surpreendeu positivamente (me remeteu muito além do conto de fadas), pois ele é muito diferente destes romances açucarados que vemos por aí. Claro que existem clichês, mas a mocinha é MUIIIITOOOO diferente das habituais dos livros desta linha.
Mocinha com inúmeros conflitos e traumas que necessitam ser trabalhados, ela não vive em função do mocinho e luta por aquilo que quer!!!
Recomendo com toda a certeza de que vocês não irão se arrepender.
Tornou-se um dos meus livros favoritos. Lindo demais!!!!

Sandra 31/10/2014

Um livro lindo, leve e MARAVILHOSO
Esse é o primeiro livro desta autora que eu leio e estou APAIXONADA. A história e Lily e Neville é repleta de romance e de reviravoltas. Eu não vi as 366 páginas do livro passarem de tão boa que foi a leitura. Fiquei suspirando e já estou com o próximo livro da série em mãos para começar a ler. Recomendo MUUUITO a leitura.

She 23/10/2014

Incrível
Mary Balogh apresenta-nos neste romance histórico Neville Wyatt, Conde de Kilbourne, mas antes de ser o Conde de Kilbourne, era somente o Major Lorde Newbury pertence à aristocracia inglesa. Após quase morrer na guerra, na Península Ibérica, Nev regressa a casa tentanto esquecer tudo o que perdeu naqueles dias de guerra em Portugal, tinha que aceitar que já não existia mais Lily, a linda ninfa de cabelos rebeldes com quem se casou e teve uma única noite ardente de amor...e disposto a aceitar o que lhe estava, desde novo, previsto: casar-se com Lauren, sua prima e da mesma posição social. O que Neville não sabia era que, afinal, não tinha perdido tudo o que lhe era querido, e quando Lily, sua esposa, entra na igreja, tudo aquilo que Neville se preparara para seguir na vida, deixa de fazer sentido.
Lily, era a filha de um sargento, habituou-se a viver entre homens no meio da guerra, vê-lhe ser retirado tudo o que lhe resta, quando durante a guerra é atingida numa emboscada. Determinada a sobreviver e a voltar para o único homem que amou, a jovem percorre a Península Ibérica, até chegar a Inglaterra, e correr para os braços do seu esposo - quando descobre que este se vai casar.
O que mais me impressionou nesse romance é como a Mary desenvolve as personagens, a maneira de ambos em mostrarem ao outro que aquilo que os uniu no matrimônio que pensavam ter sido legítimo, na guerra, leva-os a mudar a sua vida, e a lutarem por aquilo que sabem ser o verdadeiro amor. Nev em momento algum rechaçou Lily perante quem quer se fosse, Duque ou Duquesa ... Sempre a considerou sua esposa e prometeu ao seu pai ( de Lily) que cuidaria dela... A amou desde que a viu... Seu senso de honra é impressionante, ama Lily do jeito que ela é... Pés descalços a andar na praia, cabelos rebeldes ao vento, maltrapilha, analfabeta é sua esposa é sua Condessa...
Há um mistério que envolve Lily que eu matei logo de cara...Esse mistério torna tudo mais possível entre Nev e Lily, não que ele se importe com isso, em absoluto, ele a ama é a aceitou do jeito que ela é desde que a viu em Portugal...
O livro é lindo, perfeito...
Um romance de época que me arrebatou meu coração...

Susie 14/09/2014

Sinto que nasci no século errado e só sou resgatada por Mary Balogh
Estou apaixonada pelos livros de Mary Balogh, portanto a resenha dessa semana será de Noite de Amor, primeiro livro da série Bedwyn.
Não consigo entender a plenitude de Mary em nos apresentar os cenários de guerra presentes em seus livros. Chego a perder o fôlego em alguns momentos e me vejo vez ou outra perdida na personagem, sentindo a situação ao meu redor. A narrativa demora, elevada em seus detalhes e fiel aos acontecimentos, mostrando-nos perspectivas de um mundo presenciado por nossos antepassados e conhecido atualmente por meio de livros de história.
De cara, a sinopse me cativou. Mary deixou bem claro para nós que o mocinho era um completo apaixonado e a mocinha não fica muito atrás no quesito romance, apesar de ser sensata. O casal se conheceu em meio à guerra, foram amigos por anos até que um ataque deu fim à vida do sargento Doyle, pai de Lily, com quem a moça foi destinada a viver desde sua infância após a morte precoce de sua mãe na Índia, naquela época era normal pessoas morrerem de febre. Doyle levava com sigo uma bolsa e nela, a garantia de que Lily teria uma vida cômoda a partir de sua morte, mas não conseguiu entregar o conteúdo a moça e confiou o objeto Neville Wyatt, filho mais velho de lorde Newbury foi rebelde a ponto de seguir o exército, mesmo ciente de que era herdeiro do título: Conde de Kilbourne. Neville não se importou com sua posição social quando prometeu ao moribundo que protegeria sua filha e casou-se com a moça horas depois. Ambos se entregaram a paixão mas a manhã seguinte foi cruel, o grupo onde estavam foi atacado e Neville só teve tempo de vislumbrar sua amada ser atingida no seio esquerdo e despencar sobre um emaranhado de corpos sem vida, antes que tivesse sua cabeça atingida e perdesse o foco no mundo a seu redor.
Quando acordou em um hospital, Neville acreditou que metade de si caiu por terra junto ao corpo de Lily. E finalmente tomou consciência de que não teria coragem de explicar a sua família sobre o casamento relâmpago com a filha analfabeta de um sargento. Mesmo ciente de sua perda inigualável, Neville precisou seguir em frente, seu pai estava morto e em uma manhã fria o Conde de Kilbourne está posicionado no altar, à espera de sua prima e noiva Lauren, cuja vida até então havia sido dedicada a aprender sobre como comandaria Newbury Abbey. Mas quando as portas da igreja se abriram não foi Lauren a dama que cruzou a porta e sim Lily, uma magra e confusa Lily, que momentos antes havia percorrido um vale inteiro até alcançar a igreja e na noite anterior foi expulsa de sua casa como uma mendiga.
Sua Lily, a mulher a quem desposou cerca de um ano antes e a quem amava desesperadamente. O conde não conseguiu pensar em coisa alguma e simplesmente gritou para toda a igreja que aquela era sua esposa, desolando sua mãe, prima, irmã viúva e chocando a aristocracia Londrina.
Lily havia se arrependido imediatamente de não ter enviado uma carta a seu marido. Desde que cruza a sala da imensa casa de Neville, sente-se diminuída e as pessoas a seu redor não ajudam em nada. Mas, como é típico ( e adorável ) as mocinhas de Mary Balogh tem coração enorme, além de uma sensatez concreta e um racionalismo fiel a realidade, Lily não se deprime e acaba conquistando pouco a pouco o coração da pessoas a seu redor e enfeitiçando ainda mais seu marido, mesmo que se recuse a estar com ele, porquê meses antes havia sido adultera.
Lily tem fantasmas aos quais vencer e Neville precisa tê-la de volta, o homem cansa de declarar seu amor mas Manuel, um guerrilheiro que fez Lily de refém ( de todas as formas ) e Lauren, estavam presentes demais em sua vida.
Esteve com eles... muito tempo? Perguntou. Não esperou sua resposta Lily, eles te...? Teriam se feito realidade os piores temores de Doyle? E os seus? Mas não tinha necessidade de ouvir a resposta. Infelizmente era óbvia. Não havia outra resposta possível. página 20.
Existe também o duque de Portfrey que meteu tanto medo em Lily quanto em mim. E a doce e inteligente, solteirona de trinta e seis anos Elizabeth que ao contrário de meio mundo aceita Lily a sua maneira e a prepara para os olhos furtivos de pessoa ao redor. Principalmente quando a moça precisa ser apresentada a sociedade como uma mulher solteira para efeito das dúvidas, após uma das muitas revelações presentes nas 368 páginas.
Sobre o conteúdo da bolsa queridos leitores? Sabíamos desde o início! Estava diante dos nossos olhos desde a volta de Lily para os braços de seu marido, mas passou despercebido pela majestade da descrição dada pela autora, não me perdoei quando cheguei ao ponto final do segredo e recordei que fora revelado nos primeiros capítulos como se fosse uma simples descrição. Não revelarei, obviamente, para não tirar a graça mas daria muito para ter um livro dois sobre Lily, seja esta Lily Doyle, lady Frances Lilian Montague ou Lily Wyatt. Muito mesmo!

Caro 30/07/2014

Tãoooo lindo!

Taiany Araujo 21/05/2012

O que falar de um livro que depois de você ter lido mais de 400 romances de bancas, novelas ou como se queira chamar, essa seja a primeira vez que você chora, não uma, mas varias vezes durante sua leitura?
As pessoas que me conhecem sabem que eu sou uma chorona de marca maior, no entanto, eu nunca tinha chorado lendo esse tipo de livro. E olha que esse nem foi o melhor romance que li, o titulo me desagradou muitíssimo, não expressava a essência da história, o mocinho podia ter ajudado a mocinha muito mais para se adaptar a família dele, contudo, essas coisas perdem a importância quando você se depara com a relíquia que tem em mãos.
A autora nos mostra personagens reais, cheios de conflitos e dores do passado, e qualquer um poderia dizer que esse é mais um livro como muitos outros... É, seria mesmo se não fosse a pitada de algo mais que me é impossível detectar o sabor, quase como se fosse um tempero secreto. Eu nunca tinha lido nada dessa autora, mas depois de ler esse livro, mesmo passando a vida sem ler nada mais dela, Mary Balogh ainda será alguém que me emocionou.
Eu poderia resumi o livro, falar sobre os personagens, sobre o suspense criado em cima de uma mochila ou numa sombra, mas prefiro dizer apenas que se você pode abrir mão do seu amor para deixa-lo crescer e se você percebe que para ser feliz não pode viver com quem se ama, o destino se compadece e faz com que seu amor seja tão mais verdadeiro e uno como jamais foi ou seria.

Dayane 22/03/2012

Uma Noite de Amor - Mary Balogh
Estou duplamente feliz por ter lido esta história, primeiro porque ela é linda, terna e sensível e segundo porque descobri mais uma escritora para ser fã de carteirinha com certeza.

A autora teve muita sabedoria ao escrever a história, pois diferente da maioria dos romances em que o foco é o relacionamento do casal, aqui ela deu enfâse a história de vida da mocinha, não apenas sua vida romântica, mas também familiar, seus temores, suas metas pessoais... Não há como ler e não admirar Lily, pois ela é uma daquelas pessoas que você encontra pela vida e diz: Minha nossa! Que coragem!

Quanto a Neville, o mocinho, ele foi construído na medida para Lily... Nobre, fiel, apaixonado e forte.

Conforme o enredo se desenvolvia, e o amor dos dois, desde o início da história declarado, passava por dificuldades e testes, mais e mais eu me lembrava dos versículos de Coríntios na Bíblia... Ambos, Lilly e Neville, são tão apaixonados e amantes um do outro que permitem-se sofrer e dizer adeus para que o outro tenha chances de buscar aquilo que precisa.

São capazes de perdoar, aquilo que o outro acha que nâo é digno de perdão, apenas para dar paz ao coração daquele que se julga errado.

"O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta."
1 Coríntios 13:4-7

Momento marcante:

"A noiva, com um traje branco de um desenho clássico e simples, que brilhava sob a tênue luz do interior da igreja, com os curtos cachos loiros adornados com flores brancas e folhas verdes trançadas neles.
Ouviu-se um suspiro de satisfação procedente dos reunidos nos bancos.
Mas Neville não via uma noiva vestida com elegância, bom gosto e luxo. Via Lily. Lily com seu desgastado vestido de algodão azul, envolta em uma velha capa do exército, muito volumosa para ela, embora a tivesse cortado para adaptá-la à sua medida. Lily, com os pés descalços, apesar do frio de dezembro, e o cabelo despenteado, uma cabeleira selvagem que lhe caía pelas costas até a cintura.
Sua noiva.
Seu amor.
Sua vida."

Mais que recomendado, é perfeito!
**********

Valdirene.Perez 29/02/2012

Nunca tinha lido nenhum livro dessa autora e me encantei com a sensibilidade que ela coloca em cada parágrafo. Uma história muito envolvente, a Lily é daquelas mocinhas que a gente jamais esquece.

Gisele Melo 27/02/2012

Eu li Uma Noite de Amor no ano passado, no original em inglês, e a pedidos da querida Marcia, vou por a resenha que fiz na época aqui pra vocês.

Noite de Amor é um dos poucos livros que li, em que a estória não gira em torno do casal principal, mas sim é focado na protagonista, na mocinha, Lily.

Mary Balogh divide seu livro em várias partes, que vão desenvolvendo a estória de vida de Lily, filha de um mero soldado, que se casa com um Lord inglês, Neville, após a morte de seu pai. O casal se ama profundamente, mas a vida dos dois não foi fácil desde as primeiras horas de seu casamento... O acampamento onde estão, em Portugal, é atacado pelos franceses, Lily é dada como morta e Neville também é gravemente ferido...

Anos se passam, Lily não estava morta, sobreviveu, assim como Neville, mas ao contrario dele que voltou para Inglaterra para assumir seu Condado, Lily foi feita refém pelos espanhois e sofreu, sofreu muito. Li as primeiras partes do livro com um nó no estômago, de pena, e do da mocinha.. Mas ela é libertada e volta para se encontrar com seu marido, que por pensar que seu amor está morto, está se casando com a sua prima.. Lily irrompe na igreja e Neville a assume como sua esposa.

É assim que tudo começa, e é assim que vemos tudo o que Lily tem que enfrentar, pois mesmo que tenha o apoio do seu marido, ela é totalmente o oposto do que é esperado que uma condessa seja.. sem berço, sem educação, uma ninguém..

A estória é lindamente escrita e cheia de surpresas..E senti que os personagens são meio que coadjuvantes para o crescimento de Lily, que é cheia de traumas, mas ainda assim, vive intensamente, e aprende que se pode mudar sem perder a essência.Não me importou absolutamente que o mocinho fosse passivo, porque era ela que tinha de brilhar, e até o happy ending dos dois, pra mim, não foi para os dois, foi pra ela.

Trama batida, pode até ser, mas como já disse, muito bem escrita, densa, profunda e com excelentes personagens.

Recomendo muitíssimo, pra ler e se emocionar!