Pais e filhos

Pais e filhos Ivan Turguêniev




Resenhas - Pais e Filhos


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Julia.Dias 02/12/2020

Surpreendente.
Depois de ler algumas resenhas sobre o livro, conclui que se tratava de um romance sobre gerações em conflitos.

Independetemente do conflito entre os aristocratas e os rebeldes, me surpreendi com a reviravolta na vida dos personagens.

Uma leitura agradável, surpreendente e instigante.
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Fernanda.Kaschuk 05/12/2020

Vazio hereditário.
Bazarov é um jovem inquieto e niilista, nega religião, o amor e a vontade de viver. O romance é composto por diversos diálogos morais e existenciais entre a geração de 40 e a de 60 (pais e filhos), compondo um cenário de contradição. Bazarov não acredita em nada além da comprovação científica, e no fim é arrebatado tanto pela ciência quanto pela vida.
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Lara 26/06/2022

Que coisa linda!
Eu estou completamente estarrecida pela mensagem desse livro. Que reflexão profunda. Uma ode sobre à fé, o amor fraterno e amoroso. Nunca vi algo que dissecasse um pouco a complexa relação parental, talvez algumas obras sobre mãe e filha, pai e filho. O livro é tão curto, tão poderoso, tão bem escrito...leiam.



"Será possível que o amor, o amor sagrado, amor dedicação suprema, não seja onipotente?"
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San 17/01/2021

Pensamento Extremos podem causar impacto na vida das pessoas
O livro conta a história de Arkádi Nikolaitch, que após forma-se na Universidade, retorna para casa com seu mais novo amigo Bazárov. Os confrontos começam quando Bazárov, um niilista, expõe seus pensamentos, sendo contrários aos do pai, e principalmente, aos do Tio de Arkádi, causando desgosto, desprezo e muitos desentendimentos. Ninguém entende suas descrenças e a indiferença quando ele expressa alguma opinião. Mas, afinal, existe um certo ou errado? Turguêniev, nos faz refletir a cada virada de página como pensamentos extremos podem causar impacto na vida das pessoas, seja qual lado for. ?
?
Por mais que seja um livro publicado em 1862, de velho não tem nada, essa diferença de mentalidade da velha contra a nova geração e suas diferentes ideias/opiniões, continua atual e permanecerá por gerações. ?
?
"Deve-se buscar a causa da sua lealdade mais no fundo; se posso me expressar assim, ela se enraíza nesta que, sem dúvida, é uma das melhores qualidades da massa: a capacidade de uma cegueira feliz e honrosa (lamentavelmente, a massa também conhece outras cegueiras), a capacidade de um entusiasmo desinteressado, do desprezo pelas vantagens pessoais imediatas, algo que para um homem pobre é quase equivalente ao desprezo pelo pão de cada dia."
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Fernanda.Caputo 15/01/2024

Os homens se parecem mais com seus tempos que com seus pais
No começo, talvez pela tradução (essa edição do Clube de Literatura Classica é feita pelos irmãos Guerra, em português de Portugal), não me pegou muito.
Mas, conforme fui lendo e me acostumando, simplesmente não consegui largar.

A postura dos dois jovens estudantes, Arkádi e Bazárov, de superioridade em relação aos pais é tão, tão atual!
A cena em que Arkádi tira um livro de Púchkin das mãos do pai e o substitui por algo que julga mais adequado é emblemática.

Bazárov, especialmente, acha-se um Deus: "Tu, meu amigo, continuas parvinho, ao que vejo; os Sítnikov deste mundo são necessários. Percebes? Preciso desses idiotas. Não são os deuses que cozem os potes!".

Confesso que ao longo do livro achei Bazárov absolutamente detestável, mal educado e arrogante. No entanto, ao final, comecei a sentir um pouco de piedade. Vazio e triste, isolado em seu pedestal autoconstruído. O romantismo que ele tanto desprezou, é necessário.

É uma leitura esplêndida. Recomendo muito!
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Claudio.Berlin 18/03/2023

Grande livro
Excelente livro para uma maior compreensão do ambiente rural russo .
Um pequeno retrato dos servos na véspera da emancipação.
Só lembrando que os servos ( camponeses chamados de mujiques) eram atrelados à propriedade , sem possibilidade de liberdade quando a terra era vendida.
Os personagens principais Bazarov e Arcady , são frutos de uma geração mais contestadora que seus pais .
Ambos acreditam na filosofia do niilismo ou seja , não aceitam instituições, e que tudo deve ser negado.
Inclusive sentimentos.
Um dos focos centrais é o conflito niilismo x realidade .
Não vou entrar nesse mérito para não mandar spoiler.
A prosa é agradabilíssima.
Boa leitura.
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Lameq 11/11/2022

Eu apenas estou dando 5 estrelas, pois o ensaio sobre Dom Quixote e Hamlet é uma das melhores coisas que li esse ano. Se for pelo que dá nome ao título, o embate é interessante, mas cansativo.
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Laura Finesso 29/01/2023

"Será possível que o amor, o amor sagrado, amor dedicação suprema, não seja onipotente? Não! Seja qual for o coração apaixonado, pecador e revoltado que se esconda num túmulo, as flores que crescem sobre ele nos fitam tranquilas, com os seus olhos inocentes. Elas não falam apenas da calma eterna, da grande, da infinita calma da natureza 'indiferente': falam também da paz e da vida eternas..."
A coisa que mais me atrai em clássicos russos é a perspicácia dos escritores em captar os aspectos psicológicos mais interessantes, e nesse livro não foi diferente. Por mais que o Bazarov muito tenha me irritado, o livro em si retrata muito nem alguns dos elementos marcantes em relações entre pais e filhos, que permanecem mesmo após um século e meio do livro ser escrito. Além disso, achei o enredo bem fluido e a leitura rápida. Muito bom e comovente!
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Carla Verçoza 21/04/2021

Leitura muito prazerosa!
Pais e Filhos é um livro muito bom de se ler. Turguêniev cria uma historia envolvente, a construção dos personagens é muito bem feita. Sem tomar partido ou realizar nenhum juízo de valor, ele vai construindo as relações entre os personagens, os conflitos, os amores, todo o restante da trama, de forma genial e é muito prazeroso acompanhar. Diálogos inteligentes e um belo de um final! Fiquei encantada com o livro e mais ainda com o autor.
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Lívia 09/05/2021

Pais e filhos
Meu primeiro contato com o autor e gostei imensamente. A descrição dos personagens é impecável e a narrativa é rápida e bem desenvolvida. Recomendo.
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Ana 23/01/2024

O melhor clássico russo!
Esse foi o meu primeiro contato com o turgueniev, e que surpresa boa! (agradeço aqui ao meu amigo isaías pelo presente na edição maravilhosa da antofágica). é um livro engraçado e extremamente sensível ao mesmo tempo. além de tudo, é um clássico em seu maior sentido: uma obra que não envelhece. me senti intimamente tocada pelas relações entre os personagens e por como elas encontram eco na minha vivência. incrível, incrível, incrível! me fez lembrar do porquê escolhi a literatura como carreira.
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beatrzzz 21/03/2024

O contexto histórico proporciona uma imersão em um momento de transformação da sociedade russa, revelando a divergência de mentalidade entre duas gerações: pais e filhos. Um dos conflitos mais importantes da história é travado através da oposição das ideias dos jovens, influenciados por correntes filosóficas progressistas vindas da Europa, principalmente o niilismo, e a velha geração, embebidos de romantismo e tradicionalismo da época.

É uma obra graciosa que trata de uma dilema atemporal: as tensões entre tradição e modernização continuamente reveladas pelos conflitos geracionais.

Queria ler esse livro há um tempo e não comecei antes por achar que seria uma leitura cansativa, mas foi totalmente o contrário. A escrita é muito envolvente e, a cada capítulo, sentia vontade de ler mais e mais. Além disso, o final dessa trama foi totalmente inesperado pra mim. Recomendo muito!
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Silvia Schiefler 15/05/2024

??   Lido! Conflito de gerações é a premissa do livro de Turguêniev.  Consideremos pais e filhos como duas gerações distintas que, de um modo geral, representam faces da nação a qual pertencem. O livro começa exibindo Nikolai Petróvitch Kirsánov, típico fidalgo russo, à espera do filho Arkádi. A narrativa tem início em 1859. Aproxima-se o fim do regime de servidão na Rússia, ainda incerto mas já latente, abalando sensivelmente as relações interpessoais que reverberam no coletivo. A chegada de Arkádi implica uma surpresa: está com ele Bazárov, seu amigo e grande influenciador, cujas ideias progressistas impressionam não só o filho de Nikolai, como toda a casa do fidalgo, para o bem ou para o mal. Reconhece-se esse domínio logo nas primeiras páginas do romance, quando Arkádi contém a expressão da saudade que sentira da região campesina e discorda do pai quanto à influência do local de nascença sobre o indivíduo, como que buscando defender a liberdade e a independência do homem em relação às suas origens. Interessante! Recomendo... #leituras/2024 #40/2024
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Ana 29/07/2021

É um bom livro mas não consegui me apegar a história.
Dá pra perceber claramente que o autor foca mais em construção de personagens do que enredo. Os diálogos são muito bem construídos, mas eu realmente não consegui lidar com o Bazarov. Além de chato e hipócrita ele é muito machista e fazia comentários bem desencessarios que não tinham muita construção para uma posição.

Enfim, achei bom pra entender mais da literatura russa (ainda mais pq se passa em um ano de muitas transformações) já que o autor foi o principal a abrir as portas do ocidente, mas está longe dos meus favoritos russos.
Marianna 29/07/2021minha estante
Nossa, li outro do Turgueniev (A Véspera) e senti a mesma coisa: bom livro, mas não consegui me apegar a história!


Ana 29/07/2021minha estante
A história desse é bem simples até de tanto que ele foca na construção dos personagens




elainegomes 30/05/2023

Pais e filhos de Ivan Turguêniev ??

Publicado em 1862, como o próprio título já deixa claro, acompanhamos neste romance conflitos de gerações, valores, princípios, religião, família, aborda temas como a juventude, a rebelião contra as tradições e a evolução social na Rússia da época.

Através do olhar observador de Turguêniev, ele vai descrevendo não somente embates emocionais entre pais e filhos, com rica construção psicológica de seus personagens, mas principalmente descreve o momento de transformação social que a sociedade russa está atravessando, e como as mudanças sociais são reflexos da convivência, nada pacífica, entre gerações, entre modos de pensar diversos, entre o conservador e o liberal, entre o antigo e o novo.

E a pimenta narrativa fica a cargo do personagem Bazárov, um jovem médico, desiludido com as instituições e convenções sociais, que desafia os valores da aristocracia e critica a sociedade russa de sua época. Defensor de pensamentos niilistas, questionador, cético, arrogante, nada carismático, mas preciso confessar, adorei Bazárov.

Turguêniev vai nos apresentar os lados, seus pontos de vista, mas sem julgamentos, ele não tenta convencer o leitor que a razão está com um ou com outro, ?de tal modo que o leitor, mesmo agora, passadas muitas gerações, não conseguirá esquivar-se de ser, também ele, filho e pai do problema?.

Prepare-se para uma leitura leve, gostosa, mas que provoca questionamentos. É possível viver sem princípios? Existe uma autoridade? É possível o homem lutar contra os próprios instintos? As convenções são formas de domesticar o homem? Será que existe amor?

Recomendo
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