O ano da morte de Ricardo Reis

O ano da morte de Ricardo Reis José Saramago




Resenhas - O Ano da Morte de Ricardo Reis


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Babi.Dias 21/04/2018

QUE LIVRAÇO!
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Michele.Bitioli 21/03/2018

RESENHA: O ANO DA MORTE DE RICARDO REIS, JOSÉ SARAMAGO
Um romance escrito em 1984, cujo protagonista é o heterônimo Ricardo Reis de Fernando Pessoa.
O personagem retorna a Lisboa em 1936, após uma ausência de dezesseis anos, então se instala observando e testemunhando o desenvolver de um ano trágico, através do qual o leitor é levado a sentir o clima sombrio em que o o fascismo se afirma na sociedade, atrevendo- se um futuro negro da história de Portugal, Espanha e Europa.
Na biografia de Ricardo Reis e de Álvaro de Campos, ao contrário da de Alberto Caeiro, não constam as suas mortes. Por isso, após a morte de Pessoa, o outor José Saramago aventurou- se a terminar a história de um deles, o que acha que “sabido é aquele que se contenta com o espetáculo do mundo”.
Neste livro o autor cria a sua versão alternativa da história, a que poderia ter sido, fazendo uso de informações oficiais e misturando-as com fontes oficiosas.
Ao retornar para Lisboa, Ricardo Reis se hospeda em um hotel onde conhece duas mulheres, as duas personagens femininas que se relacionam com Ricardo Reis. Lídia – a musa das Odes de Ricardo Reis – e Marcenda são duas personagens centrais nesta obra e neste período da vida de Ricardo Reis. Como é apanágio de Saramago, as suas heroínas são sempre mulheres fortes e decididas. Lídia, empregada no hotel onde Ricardo Reis vai viver os primeiros tempos após a sua chegada a Lisboa, é senhora de si, apaixona-se pelo doutor Ricardo Reis mesmo sabendo das diferenças sociais que a impedem de poder ter uma vida social sem ambiguidades com aquele com quem se relaciona sexualmente. Marcenda, a jovem hóspede do hotel que todos os meses vem com o pai para uma consulta médica, encontra em Ricardo Reis uma pessoa mais velha que a trata como uma adulta e não como uma criança a quem se escondem verdades dolorosas.
No decorrer da história, Fernando Pessoa aparece várias vezes para Ricardo Reis como um fantasma.
Ao decidir se mudar para uma casa e sai do hotel, Lídia totalmente apaixonada por ele, o acompanha ajudando- o nos afazeres domésticos.
Um livro pós-modernista que aborda fatos históricos entre 1933- 1934, como a ascensão do fascismo e do nazismo na Alemanha e Itália; Portugal estava vivendo um dos piores períodos do salazarismo (ditadura de Salazar); Espanha começava a guerra espanhola e a ainda eminência de uma segunda guerra mundial.
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Henrique 15/09/2017

Saramago genial
Livro denso, às vezes de leitura difícil, com muitas reflexões acerca do indivíduo, da vida e da humanidade. Final surpreendente. Excelente leitura.
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Rodolfo Vilar 09/01/2017

O ANO DA MORTE DE RICARDO REIS (OU O ANO EM QUE ME DESLUMBREI COM TAL LIVRO)
Era uma vez um sujeito chamado José Saramago, um homem diferente de sua época, de suas ideias e de seus conceitos. Acontece que esse sujeito de nome José era muito apaixonado pelas odes poéticas de outro sujeito chamado Ricardo Reis, tão apaixonado e deslumbrado que nunca passou pela sua cabeça que Ricardo Reis na verdade fosse Fernando Pessoa. Sendo assim, com a morte de Fernando Pessoa vai-se Ricardo Reis, e nosso amigo admirador dos dois grandes poetas, sendo na verdade apenas um, se encontra tristemente abalado por tal perda. Como sanar tal acontecimento? Como dar voz a figura tão importante que apenas se perde no tempo e no limbo do esquecimento de um criador? A resposta vem simplesmente da solução de escrever sobre a vida de homem não tão comentado e analisado quanto foi Ricardo Reis, um sujeito indiferente, de maneira um tanto apática e de poucas relações, perfazendo-se como um homem altamente culto, movido pelas paixões particulares e dono de uma inteligência sagaz. Somente Saramago para conseguir transformar um personagem como esse num dos livros mais lidos de seu repertório, como uma forma de ainda deixar mais vivo nosso saudoso poeta.

Para aqueles que não sabem, coisa que acho difícil de acontecer, Fenando Pessoa foi um sujeito obcecado em criar heterônimos para dar voz as suas criações. Mas o que ninguém entende é que Pessoa era realmente fanático, tanto que para isso criava elementos que davam vivacidade aos seus pseudônimos, usando de artifício a criação de personalidades, datas de nascimento e falecimento e inclusive, mapas astrais. Ricardo Reis, um dos seus principais heterônimos, era um sujeito altamente inteligente e da burguesia, sendo aclamado pelas suas incríveis Odes, onde glorificava suas paixões, sua admiração pela religião grega e inclusive a contemplação pelo corpo feminino. Segundo os registros de Fernando Pessoa, Ricardo Reis morou boa parte do tempo em Portugal, onde nasceu, mas também passou mais de dez anos no Brasil, onde trabalhou como médico, voltando a morar em Portugal sucessivamente. O que intrigou Saramago foi saber que Pessoa não necessariamente deu um ano de falecimento a sua criação, colocando então um ponto de interrogação na mente do autor para criar o famoso livro onde conta os últimos momentos de Ricardo Reis em Portugal, encerrando assim e dando uma história digna ao personagem que o cativou.

Logo no inicio do livro somos desembarcados junto com Ricardo Reis em Portugal, onde o mesmo volta depois de muito tempo para sua terra natal, já que Ricardo descobre que seu amigo, Fernando Pessoa, acaba de falecer. Tendo uma vida de burguesia, Ricardo Reis passa boa parte de seu tempo num famoso hotel da cidade, onde felizmente conhece o amor de sua vida e sua amante, amante essa que pelo destino das mãos de Saramago chama-se igualmente que uma das musas de seus poemas. O momento ápice da história de Saramago é quando Ricardo Reis vai visitar a cova de Fernando Pessoa, onde a partir daí ele passa a receber frequentemente a visita do fantasma de Fernando Pessoa. Desse ponto em diante o leitor irá acompanhar vários diálogos perfeitos entre os dois personagens, além é claro, de saber como a vida de Ricardo Reis se estabelece em Portugal, como ele observa seus amores em sua órbita gravitacional, e claro, entender também o momento politico que o país enfrentava naquela época.

Para os apaixonados por Fernando Pessoa, ler “O ano da morte de Ricardo Reis” é uma experiência única de entrada no mundo do poeta, onde somos fisgados pela filosofia do Pessoa, na qual o Saramago soube muito bem empregar em seu romance, e também, é claro, os momentos de sua fase de inspiração, desmistificando o ofício do autor como um sujeito transcendental de poderes mágicos. “O ano da morte de Ricardo Reis” transcende o significado do que é um romance para Saramago, trazendo para a narrativa elementos que combinam ficção, historicidade e biografia, mesmo sendo de um personagem criado pela mente criativa de outro sujeito. É uma leitura obrigatória, elementar e subjetiva para muitos admiradores dos dois, ou melhor, dos três sujeitos esplêndidos.

site: http://bodegaliteraria.weebly.com/biblioteca/o-ano-da-morte-de-ricardo-reis-ou-o-ano-em-que-me-deslumbrei-com-tal-livro
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Jota J 31/12/2015

O ano de 1936 - O Ano da Morte de Ricardo Reis
(as referências dizem respeito à edição da Cia. das Letras, coleção Prêmio Nobel, 2011)

“Fernando Pessoa faleceu Stop Parto para Glasgow Stop Álvaro de Campos” (p. 87)

Uma interessante curiosidade envolve esse livro. Segundo seus biógrafos, apesar de gostar muito de Fernando Pessoa e seus heterônimos, Saramago não sabia que Ricardo Reis era um deles. Um dia, já em idade adulta, numa visita em uma biblioteca em Portugal, o prêmio Nobel descobriu o parentesco autoral entre as duas figuras.
Dos heterônimos de Pessoa, apenas um morreu. O guardador de rebanhos Alberto Caeiro teria morrido em 1915. Por sua vez, Álvaro de Campos e Ricardo Reis andam vagando pelo mundo. Exceto que, em 1984, José Saramago decide que era a hora de Ricardo Reis partir para o outro mundo. É diante desse argumento que o romance em questão se desenvolve.

Em 1935, quando da ocasião da morte de Fernando Pessoa, seu heterônimo, o monarquista Ricardo Reis, estava autoexilado no Brasil. Desgostoso com os rumos políticos que a nação tomava nas mãos de Getúlio Vargas, e pela seca notícia de Álvaro de Campos a respeito da morte de Fernando Pessoa, Reis decide que é hora de voltar à terra natal. No entanto, o que o retornado não esperava era encontrar com o espírito de seu igual, Fernando Pessoa, que lhe apareceria inúmeras vezes e lhe (nos) proporcionaria diálogos instigantes.
Ricardo Reis estabelece morada num hotel em Lisboa onde conhece a criada Lídia e a menina Marcenda. O triângulo afetivo-carnal que dali surge irá percorrer o livro todo. No entanto, como é de costume nas obras de Saramago, a enredo central muitas vezes aparece como pretexto para falar de outros assuntos. No caso d’O Ano da Morte de Ricardo Reis, Saramago se debruça sobre o regime de Salazar e o início do regime do General Franco, na Itália, além da relação desses países com a Alemanha nazista de Hitler.
O fim é certo e não é nenhum spoiler: Ricardo Reis morre. Como? Só lendo para saber.
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Mirella 13/10/2015

Imperdível!
Livro maravilhoso! Para quem é fã de José Saramago e de Fernando Pessoa, é uma leitura obrigatória! Perca-se pelas ruas lisboetas... Não há como não viajar com este livro! Simplesmente imperdível! A meu ver é a única palavra que o descreve. Saramago, aqui, escreveu com uma sensibilidade inigualável.
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Valério 02/01/2014

O adeus à Ricardo Reis
Saramago brinca não apenas com as palavras, ao fazê-las qual música em nossa cabeça, mas também com enredos. Aqui, criou toda uma história em volta de um autor fictício, pseudônimo de Fernando Pessoa. Ricardo Reis, ao saber da morte de Fernando Pessoa, volta do RJ para Lisboa e se vê às voltas de uma vida que nunca decola. Não se resolve profissionalmente, tampouco em sua vida amorosa. Também, pudera: Ricardo Reis nunca existiu. E, ainda que consideremos que existiu como pseudônimo de Fernando Pessoa, morreu junto a este.
No livro, Ricardo Reis começa a ter encontros com o fantasma de Ricardo Reis e discutir os mais variados assuntos, de forma cômica.
Saramago aproveita para passar em revista a situação da Alemanha no início do nazismo, da guerra civil espanhola e do momento vivido por Portugal face às modificações na ordem mundial. Também cita a Itália, embora com menos pormenores. Acima da história de Ricardo Reis e do cunho histórico, a leitura de Saramago sempre vale por si só. É o tipo do autor que poderia descrever a cena mais sem graça, os acontecimentos mais cotidianos e comuns: Eu teria o mesmo prazer na leitura. O que Saramago faz com as palavras me parece quase bruxaria. Um encanto em forma de texto.
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Arsenio Meira 25/10/2013

FERNANDO PESSOA, SARAMAGO E OS TÚNEIS LITERÁRIOS REFLEXIVOS

Fernando Pessoa morreu no dia 30 de novembro de 1935, em Lisboa. Lá foi enterrado. Os seus despojos mortais repousam no Mosteiro dos Jerônimos, para onde foi trasladado do cemitério dos Prazeres, na comemoração do cinquentenário de sua morte.

Mas a verdade é uma senhora de mil faces. Foi só um quarto dele que morreu naquele dia. O outro quarto já tinha morrido, e os restantes ficaram vivos e perambulam por aí; ou pelo menos, não há registro da morte deles.

Todos sabem que Pessoa não era um só, mas no mínimo quatro: o Ele-mesmo, e os heterônimos Ricardo Reis, Alberto Caeiro e Álvaro de Campos. E, copiosos estudos e ensaios já descobriram outros heterônimos, mas fiquemos por enquanto com estes, senão a gente endoida.

Quando Fernando Pessoa morreu, escapou a todos a ideia de que pelos menos dois dos seus heterônimos escaparam da morte. Todos, não. O Romancista José Saramago, que dispensa apresentações, deu pela coisa e foi ver o que teria acontecido com um dos sobreviventes. O resultado foi o excelente romance "O Ano da morte de Ricardo Reis", que li - lembro bem - no ano de 2008, em que casei.

O romance prende o leitor da primeira à última página, quer esse leitor seja um frequentador assíduo da obra de Pessoa, quer seja aquele, improvável, que dele nunca ouviu falar. Porque é um romance com atributos pesoanos e atributos ficcionais próprios.

Ricardo Reis, o médico latinista que retorna à Pátria depois de um longo e tenebroso inverno, tem uma consistência não só pessoana, mas pessoal. Saramago constrói sua personagem com notável verossimilhança. A vida de Ricardo Reis não é marcada por acontecimentos retumbantes (o que é coerente com sua personalidade contemplativa e inadaptada), mas ela se insere num momento particularmente intenso e dramático da história europeia e portuguesa.

Em Portugal, é a consumação da ditadura salazarista; na vizinha Espanha, são os atritos que prenunciam a guerra civil que matou Lorca e entronizou Franco (uma prova cabal de que as coisas andam tortas faz é tempo...); na Alemanha, é a ascensão do diabo nazista, e na Itália, idem.

Como poeta, Ricardo Reis enunciara uma filosofia cética, quase nas linhas de Pirro, baseada na renúncia à ação, na abdicação a qualquer projeto de intervir no destino de quem quer que seja, pregando apenas o aperfeiçoamento interior do ser humano, e um melancólico epicurismo, que resumidamente, consiste em sorver pequenos prazeres do presente antes que a indesejada das gentes chegue e leve tudo de roldão...

"Sábio é aquele que se contenta com o espetáculo do mundo...", escrevera Reis numa de suas odes. O Reis de Saramago, nos meses que seguem à sua volta à pátria, percebe que não é moleza ser um mero espectador do mundo. No terreno individual, eis que o destino lhe prega algumas peças. Apaixona-se simultaneamente. Ricardo Reis, sob a tutela de Saramago, cede às tentações do mundo carnal. No campo político, ele remodela seu pensamento com sensibilidade e lucidez.

Sabe-se que Saramago pesquisou minunciosamente os extratos históricos, mediante leitura atenta aos jornais e revistas da época e de outras fontes, que a abundancia e precisão de pormenores indiciam. Mas seu grande mérito é passar tudo isto "ao vivo", colocando sua Majestade, o Leitor, bem próximo das ruas portuguesas e do rio Tejo, sem o menor ranço de erudição documental.

Mais do que um mero jogo literário, o que por si só já seria fascinante, a criação prosseguida da ficção heteronímica resulta aqui numa reflexão aberta e genuína sobre a identidade portuguesa; com o adendo de que todo convívio com a obra de Fernando Pessoa leva a uma reflexão sobre identidade.

É isso. Mais um livro que eu havia esquecido de cadastrar e avaliar. Um livraço, como dizem.
Daniel 17/11/2015minha estante
Ganhei este livro de presente do Arsênio, que gentilmente me enviou pelo correio. Estou lendo e gostando muito... E principalmente sentindo falta de poder comentar com meu amigo, com a gente sempre fazia


Ferreira.Souza 19/02/2022minha estante
Saramago em um Bon momento




Ana 29/01/2013

Parque de Diversões
Esse foi o primeiro livro de Saramago que li e agora posso confirmar o que eu já tinha colhido de outras impressões: ele é um gênio.

Muito preocupado com a política, não se esquece da arte e de tratar dos problemas e contradições da vida literária. É um escritor múltiplo, mil em um e consegue através da falta de pontuação frases e pensamentos que muitos escritores jamais conseguiriam.

Para quem gosta de Fernando Pessoa, especialmente, o livro é um parque de diversões. Nele, Ricardo Reis (um dos heterônimos de FP) volta a Lisboa por causa da morte do seu amigo (ou deveríamos dizer criador?). Ali decide passar os últimos meses de sua vida, como nós já adivinhamos pelo título.

Várias coisas acontecem, inclusive o encontro com o próprio e falecido Fernando Pessoa. Há diálogos que mereceriam uma moldura e um prêmio, de tão lindos que são. O humor de Saramago é sutil e escondido nas entrelinhas, nunca dando sinal de si mesmo.

É preciso ler com calma e se acostumar com estilo de narrativa - que não é comum, mas com certeza é um deleite. As críticas são fortes e as descrições são muito belas.

É como se fosse um vinho a ser degustado - você não sabe o verdadeiro sabor que ele tem até que chegue no final. Sem dúvidas é um dos livros mais lindos e complexos que já li na vida.

Recomendo a todos.
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Samir 11/08/2012

mestre Saramago
Incrível! Somente Saramago poderia escrever o destino de Ricardo Reis um dos mais conhecidos heterônimos de Fernando Pessoa! Somente Saramago estava a altura de tamanho desafio!!!!
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Claudius 11/06/2012

O fado, a morte e a escrita: Pessoa, Reis e Saramago
Em estilo de linguagem marcado com a oralidade, José Saramago estabeleceu a derrocada entre o literário e o histórico nas últimas décadas. Não somente em O Ano da Morte de Ricardo Reis, mas tal astúcia também é presente em obras como: Memorial do Convento; História do Cerco de Lisboa e na peça teatral Que Farei com Este Livro.

Na obra que aqui resenhada é Ricardo Reis, um dos mais célebres heterônimos de Fernando Pessoa, que protagoniza a saga. O poeta clássico representante da poesia horaciana, de volta à Portugal salazarista de 1936, em virtude da morte de seu criador, será elemento basilar neste dualismo de verdade e ficção. Sem ocultar traços filosóficos, psicanalistas e obviamente de brilhantismo literário, o autor revelará facetas do romance, este híbrido gênero, epopéia burguesa, como a diversidade discursiva da composição contemporânea.
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Rafael 17/04/2012

Mais um grande livro do Saramago.
Incrível como ele NUNCA me decepciona.

Adorei essa mistura de fantasia, com os fatos históricos do momento ao qual se passa a estória. Adorei os personagens, e principalmente os diálogos entre Ricardo Reis e Fernando Pessoa.

Achei um dos livros mais "complicados" do mestre, você precisa já estar acostumado com o tipo de escrita dele pra poder gostar. Mas eu recomendo!
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Celia 20/01/2012

O Ano da Morte de Ricardo Reis
Esse é um dos livros que você começa a ler e acha genial. Conta a história de Ricardo Reis, heterônimo de Fernando Pessoa, que volta à Portugal logo após a morte de alter ego.
Um dos grandes momentos do livro é, sem dúvida, o encontro entre os dois homens, que ocorre logo depois que Ricardo Reis chega do cemitério, onde esteve visitando o túmulo de Pessoa.
José Saramago tem um estilo próprio e leva-se um tempo para se acostumar com o jeito dele de fazer história, mas nesse livro ele brinca menos com o estilo. E escreve, na minha opinião, o melhor livro dele. Recomendo a leitura, mais fácil do que geralmente costuma ser a leitura dos livros desse autor. E muitíssimo interessante. Mesmo.
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Autora Dilma Barrozo 13/10/2011

Criando vínculos
Já li vários Saramagos, mas este é supremo. Simplesmente incomparável.
Faço uma sugestão a quem não conhece Saramago: comece por este livro.É o quanto basta para criar vínculos indissolúveis com este autor.
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