A Carne

A Carne Júlio Ribeiro




Resenhas - A Carne


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Pandora 04/12/2012

Esse livro é minha mais nova aquisição, infelizmente não posso caracterizar esse livro como uma coisa fofa, “titininha” como diz minha irmã. "A Carne" é um romance publicado no final do século XIX de temática naturalista, então aqui o que vemos não é uma história movida pelo amor e sim pelas necessidades físicas dos personagens, seus anseios sexuais, especialmente os da audaciosa Lenita.

Alias, sobre Lenita, a narrativa aparentemente conta a história dela, uma moça que recebeu uma educada muito mais ampla que a maioria dos homens de sua época (o que se dirá das mulheres). Lenita perde sua mãe no berço e seu pai a educa como educaria a um filho homem, ao perder seu pai aos 22 anos, Lenita se ver emocionalmente abalada e muda-se para a fazenda de uma espécie de avô, o velho Barbosa, onde conhece Manuel Barbosa e o resto, bem, não vou contar a história toda.

Mas, não comprei esse romance por causa da história de Lenita, não que essa história não seja interessante, mas o que me chama atenção neste livro é que Julio Ribeiro traça um retrato muito interessante da escravidão, muito diferente do usual. Ele mostra escravos que não se conformavam com a escravidão e inúmeras características das relações senhor/escravo que foram ignoradas pela História e hoje estão sendo reencontradas.

O que a História academica apenas começa a retratar a partir da década de 80 do século XX a literatura já retratava com muita competência em pleno século XIX... E para além do “queijo” da Lenita, esse livro traz um retrato da escravidão e de como ela era vivenciada no campo e, como se trata de um discurso de época , ainda podemos analisar a visão que a sociedade branca tinha do negro, ou seja, para quem se interessa por história afro-brasileira, essa sem dúvida é uma leitura recomendada e vamos nessa \o/!!!

Originalmente publicada em Maio de 2010 em http://elfpandora.blogspot.com.br/2010/05/carne-julio-ribeiro.html
Wander Blaesing 14/08/2013minha estante
Genial análise deste livro!


Pandora 15/08/2013minha estante
Obrigada Wander!!!!




Yussif 17/05/2012

A obra A carne de Júlio Ribeiro é um romance naturalista publicado em 1888 que aborda temas até então ignorados pela literatura da época, como divórcio, amor livre e um novo papel para a mulher na sociedade. O livro conta a história da garota Lenita, cuja mãe morrera em seu nascimento e teve a instrução ministrada pelo pai de uma forma acima do comum. Lenita era uma garota especial, inteligente e cheia de vida. No entanto, aos 22 anos, após a morte de seu pai, tornou-se uma jovem extremamente sensível e teve sua saúde abalada.
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Pedróviz 11/01/2012

Grande mensagem
Júlio Ribeiro, através dos personagens Helena (Lenita) e Manuel Barbosa, nos mostra uma bela cena da eterna luta entre a razão e os instintos.

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Ana 09/06/2011

Livro muito bem desenvolvido, exemplo claro do Nacionalismo brasileiro, 'A Carne' de fato me surpreendeu. Nunca fui fã do cientificismo nacional dessa época, mas os vários tons do livro formam, no fim, uma história muito boa.

A conclusão da trama, apesar de chocante, não deixa de ser, até certo ponto, óbvia e facilmente calculável. O início, cheio de descrições e transgressões, impressiona. O desenvolvimento é tradicional: a mocinha consegue finalmente ficar com o homem que ama. Ainda assim, há algo de diferente.

A descrição dos desejos sexuais de Lenita, das confabulações intelectuais entre os personagens principais, a descrição da natureza - tão rica e detalhista - parecem trazer à tona a essência das coisas. A essência do corpo e da mente humana.

Mas no final, o que vence mesmo são as normas da sociedade - pelo menos para Lenita. Já para Barboas, o que fala mais alto é o amor, de certa forma.

Muito válida leitura - que, além de tudo, me prendeu.
Recomendo.
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Silvia 27/12/2010

Só li por que era obrigatória na matéria de Português, mas atá que gostei do estilo seco.
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Cássia 18/04/2010

É isso mesmo. Homens têm apenas importância funcional: ou instrumentos de prazer ou seres necessários para uma vida social baseada nas aparências. Lenita é uma mulher muito inteligente. Pena que não viva no meu tempo. Teríamos noites de sexo selvagem.
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Narinha 12/02/2010

*__*
Foim louco na hora de terminar de ler ele, só consegui parar as 04:00 da madrugada (e tive que acordar cedo no outro dia ( o final me deixou muito curiosa *-*
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Peagá 07/02/2010

Naturalismo ao extremo
O mais bacana do livro é o realismo e o naturalismo com que foi escrito. É uma visão do mundo tão concreta que chega a ser agressiva, inclusive no que diz respeito aos pensamentos humanos. Por ser tão realista, o livro não escapa de ser bastante sensual, erótico. Só não ficou bem o autor repetir o título do livro a toda hora, em letras garrafais.
Edna 18/01/2017minha estante
E põe extremo nisso. Estou com vontade de ler novamente este livro.




Cardoso 28/01/2010

Detestei, oh! leitura chatinha ;/
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Maria José 04/01/2010

Romântico/Naturalista
O romance se passa em meados de 1888. Ao ler, remonta-se ao tempo dos escravos e ao tempo em que a mulher não podia exercer seus direitos de pessoa humana e pessoa pensante. Esta é a particularidade da personagem principal, Lenita, que contradizia tudo o que se poderia esperar de uma mulher daquela época.
São Paulo, naquela época, possuía uma média de 60 mil habitantes, e algumas de suas obras monumentais já haviam se estabelecido, com a cooperação de empresas européias.
Em pouco mais de 200 anos, tem-se estampado de como os conceitos e atitudes humanos mudaram, bem como a legislação com relação aos direitos humanos, de proteção ambiental, direitos e deveres civis.
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Eduars 17/07/2009

A Carne
Livro polêmico. Primeiro é necessário atentarmos que Júlio Ribeiro é um dos principais intelectuais do século XIX. Professor particular, professor no Colégio Americano - embrião da Universidade Mackenzie. Foi um importante gramático da língua portuguesa e seu nome é citado nos Anais da Igreja Presbiteriana de São Paulo do historiador presbiteriano Vicente Themudo Lessa - o qual é aparentado deste. Júlio Ribeiro era um espírito inquieto, chegou a compor os quadros do evangelismo presbiteriano viajando com Chamberlain por regiões do Brasil. Não sabe ao certo o porquê tenha abandonado as fileiras presbiterianas, Lessa sugere que desentendimentos com os missionários estadunidenses sejam os motivos. Sua principal obra dessa época é um livro que não lembro bem o nome, mas se não estou enganado chama-se "Padre Belchior de Pontes".



"A carne" é polêmico não por causas religiosas, mas morais. Por exemplo: enquanto grande parte de nossa literatura trata a mulher como coadjuvante ou como uma mera serviçal e alguns casos como sinônimo de vilania, como a personagem Sophia de Machado de Assis. A personagem Lenita de Ribeiro é altamente independente, domina seus sentimentos, não está atrás de um marido para agradar a sociedade. Ela fica grávida e assume sozinha as complicações de sua gravidez, simplesmente não permite a ingerência do homem que lhe engravidou. Polêmico né?



Não é uma excelente literatura, mas passar por Júlio Ribeiro e suas obras e não dar-lhe o devido crédito é o cúmulo da ignorância literária.
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Inlectus 19/04/2009

Interessante.
Leitura que começa sutilmente sensual, e depois, fica claramente sensual, só não gostei muito do final, mas enfim, é uma boa leitura.
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Raquel Lima 14/02/2009

Um clássico naturalista
Como todos os romances naturalista, ele tem uma descrição seca da vida, do natural. Existe uma passagem que o autor descreve o cio de uma vaca com a cobertura do touro que causou grande furor na sua época, considerado imoral pela sociedade da época. Bem interessante como romance que marcou época na literatura nacional.
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