A Carne

A Carne Júlio Ribeiro




Resenhas - A Carne


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Yussif 17/05/2012

A obra A carne de Júlio Ribeiro é um romance naturalista publicado em 1888 que aborda temas até então ignorados pela literatura da época, como divórcio, amor livre e um novo papel para a mulher na sociedade. O livro conta a história da garota Lenita, cuja mãe morrera em seu nascimento e teve a instrução ministrada pelo pai de uma forma acima do comum. Lenita era uma garota especial, inteligente e cheia de vida. No entanto, aos 22 anos, após a morte de seu pai, tornou-se uma jovem extremamente sensível e teve sua saúde abalada.
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Cássia 18/04/2010

É isso mesmo. Homens têm apenas importância funcional: ou instrumentos de prazer ou seres necessários para uma vida social baseada nas aparências. Lenita é uma mulher muito inteligente. Pena que não viva no meu tempo. Teríamos noites de sexo selvagem.
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Narinha 12/02/2010

*__*
Foim louco na hora de terminar de ler ele, só consegui parar as 04:00 da madrugada (e tive que acordar cedo no outro dia ( o final me deixou muito curiosa *-*
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xuxudrops 31/12/2013

Ambíguo
Flutua entre o naturalismo e o spleen, com algumas nuances notáveis de feminismo e críticas à sociedade burguesa paulistana da segunda metade do século XIX. Porém, tais nuances são sobrepujadas pelo romanesco excessivo, que faz o livro parecer um daqueles livros estilo "bianca", de banca de jornal, para senhoras casadas e moças casadoiras.
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Silvia 27/12/2010

Só li por que era obrigatória na matéria de Português, mas atá que gostei do estilo seco.
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Cardoso 28/01/2010

Detestei, oh! leitura chatinha ;/
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Maria José 04/01/2010

Romântico/Naturalista
O romance se passa em meados de 1888. Ao ler, remonta-se ao tempo dos escravos e ao tempo em que a mulher não podia exercer seus direitos de pessoa humana e pessoa pensante. Esta é a particularidade da personagem principal, Lenita, que contradizia tudo o que se poderia esperar de uma mulher daquela época.
São Paulo, naquela época, possuía uma média de 60 mil habitantes, e algumas de suas obras monumentais já haviam se estabelecido, com a cooperação de empresas européias.
Em pouco mais de 200 anos, tem-se estampado de como os conceitos e atitudes humanos mudaram, bem como a legislação com relação aos direitos humanos, de proteção ambiental, direitos e deveres civis.
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Diéssy 27/11/2015

Muita expectativa, pouco proveito!
Esperava muito do livro! Foi meio decepcionante... Mas de toda a forma é uma boa leitura. Pesada em função de quando escrita.
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santanalidiane 06/05/2016

Uma pedra no sapato da sociedade hipócrita e conservadora!!!
Publicado em 1888, o romance naturalista “A carne” dividiu opiniões e foi alvo de grande polêmica. Dedicada à Émile Zola, a obra é uma síntese de todas as características da escola naturalista: a linguagem é direta e objetiva e, em alguns pontos, marcada pelo cientificismo; as descrições, sobretudo da natureza, são minuciosas; o homem é estudado e exposto através de seus aspectos biológicos e fisiológicos, bem como sob uma visão determinista – nesse caso, instintos como a libido sexual, fator que dita as ações dos protagonistas; patologias físicas e psicológicas também são exploradas. Todas essas particularidades culminam no zoomorfismo, que atribui às personagens atitudes típicas de animais: “E ela queria Barbosa, desejava Barbosa, gania por Barbosa.” – na utilização do verbo “ganir” percebe-se a animalização da espécie humana.
Contrariando todas as convenções sociais de seu tempo, Júlio Ribeiro ousa ao apresentar ao público uma protagonista independente, que se declara e se entrega a um homem não pelo amor romântico, mas mordida pelo aguilhão do desejo. Diferente das heroínas típicas dos romances burgueses, virgens intocáveis, castas e submissas, Lenita é decidida, voluntariosa e sensual. Poucas vezes na literatura, a sexualidade, sobretudo a sexualidade feminina (até então ignorada ou omitida), foi abordada de forma tão explícita. Ideias sobre o divórcio e o amor livre são abertamente discutidas pelo autor, que questiona uma das mais antigas instituições: o casamento.
Tais abordagens incitaram a grande repercussão do romance que tanto fascinou quanto incomodou. O núcleo intelectual da época era constituído por escritores liberais, mas também por mentes conservadoras que se escandalizaram com a obra. Entre estes, o mais exaltado foi o padre Sena Freitas, que escreveu um artigo intitulado “A carniça” no qual desancou o texto de Júlio Ribeiro descrevendo-o como “[...] naturalista e indecente como a maior parte dos de Zola”, algo que atentava contra a moral e ultrapassava os limites da tolerância. Também julgou o enredo e a personagem inverossímeis e incoerentes, criticando o sobrepujante erotismo da obra.
Júlio Ribeiro rebateu a crítica publicando uma série de artigos que intitulou “O urubu Sena Freitas”. Os textos frutos do embate entre os dois escritores foram compilados originando o livro “Uma polêmica célebre”, publicado em 1934. Porém, em meio a toda essa celeuma, nem todos reprovaram a obra do escritor mineiro: meio século depois da publicação de “A carne”, enquanto Álvaro Lins o excluía da literatura brasileira, Manuel Bandeira reconheceu o romance como um dos melhores exemplos no naturalismo.
O fato é que, apesar de conter alguns excessos em seu discurso científico ou trechos repletos de apreciações geográficas e dados sob fauna e flora – como nas enfadonhas cartas trocadas entre os protagonistas – é inegável o valor desse romance cujo autor deveria figurar ao lado de Aluísio Azevedo como um dos grandes romancistas do naturalismo. No entanto, nos livros de crítica literária, pouco se aborda sobre a obra de Júlio Ribeiro. De certo, foi por conta da hipocrisia e do puritanismo de uma sociedade retrógrada que ele foi injustamente “excomungado” do âmbito literário. Cabe aos leitores que se dispam de julgamentos morais ao ler e analisar esta obra. Só assim, este grande autor terá o lugar mais do que merecido na literatura brasileira.

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Lily 07/07/2016

A Carne Arde nas Veias
Era para ser mais um clássico remontando a história local que construiu o Brasil de hoje... Deparo-me com uma mente revolucionária e visionária para época. Tirando as listagens e o desenvolvimento curto e seco da obra, ela é pura surpresa e agonia carnal e psicológica. Lenita não bate bem para mim, mas será que algum de nós bate? Marca da mulher forte que quebrou tabus patriarcais tão mais fortes que atualmente no passado.
A CARNE controla os homens até certo ponto. Verdade. É fisiológico, natural, voraz, mas é ardente como veneno que deixa cicatrizes na mente e, sem dúvidas, na alma.
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Silvia.Leticia 13/08/2016

O naturalismo é o que há....
Tudo o que tem a ver com o realismo me fascina. Neste livro, em específico, há algumas descrições que me deram arrepios, de tantos detalhes marcantes.
O único momento que eu achei monótono foi quando Barbora envia uma carta à Lenita com demasiada descrição territorial, e assim ela também o fez mais para o final. No entanto, o enredo, o conflito é inesperado, já imaginei um filme em minha cabeça.
Só fiquei com dúvidas com relação a uma coisa: Por que Barbora ficou tão arrebatado pela notícia de que Lenita havia partido e com a carta que ele recebeu dela se, aparentemente, ele também não a amava, só tinha por ela desejos carnais?
Adoro quando uma leitura me deixa com essas dúvidas. Recomendadíssimo.
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