Niketche

Niketche Paulina Chiziane




Resenhas - Niketche


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lililu 11/06/2023

Nunca pensei que iria gostar tanto desse livro
Achei muito interessante conhecer um pouco da cultura moçambicana.
Passei muita raiva lendo esse livro, principalmente com Tony.
Gostei muito de ver a união das seis esposas e principalmente do final da história delas.
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claris 11/08/2021

muito bom
Sempre é uma experiência muito interessante ler livros africanos e mergulhar em uma cultura completamente diferente.
?Corpo de mulher é magia. Força. Fraqueza. Salvação. Perdição. O universo inteiro cabe nas curvas de uma mulher.?
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Lare 26/08/2021

Procura-se uma Deusa para as mulheres
" --- As mulheres, de mãos dadas, podem mudar o mundo, não é, Rami?"

Independente se você esteja lendo esse livro para vestibular ou não, peço por gentileza que comece a ler com o coração aberto e aproveite cada página. Te garanto, você não vai se arrepender.

Admito que esse foi o livro mais diferente que eu já li em toda minha vida. Ele é contraditório em muitas partes, bonito em outras e simplesmente inspirador em todos os momentos. O livro que toda mulher deveria ler!

A Rami, protagonista da obra, é uma baita personagem. Ela cresceu muito ao longo do livro, e por mais que diversas vezes suas ações sejam um pouco controversas, acaba sendo compreensivo por conta da sua cultura. Tudo é muito novo para ela, e muitas vezes seus pensamentos se perdem em permanecer como uma esposa ideal imposta pela sociedade ou se rebelar diante isso. E isso é completamente genial! A gente acompanha seus questionamentos sobre o papel da mulher e acaba aprendendo muito com ela.

Claramente não podemos esquecer de falar sobre essa união feminina tão bem trabalhada. De desconhecidas perdidas na vida para amigas com a vida totalmente resolvida. Rami foi a autora dessa amizade e desse verdadeiro "grow up" na vida das meninas, mas todas foram essenciais para que isso acontecesse.

Por fim, não posso poupar palavras para a escrita da Paulina Chiziane que é o sinônimo de perfeição. No entanto, estaria mentindo se dissesse que a escrita dela é algo leve de se ler, por mais que seja uma obra contemporânea. A escrita dela é extremamente poética, então precisa estar atento a isso, além de ter um tom sarcástico em alguns momentos. Fora isso, o vocabulário é tranquilo e a leitura é bem fluída, com capítulos pequenos e bastante fala.

Essa obra deveria ser obrigatória para todos, principalmente para as mulher! Com certeza um dos melhores livros que já li na minha vida.

Caso você esteja disposto em mergulhar nesse universo de Moçambique, conhecer mulheres incríveis e aprender um pouco sobre feminismo, essa obra é para você!

"Choro. Por mim. Pelos milhões de mulheres que vagueiam náufragas na lixeira da vida. Quem carrega no ventre os mistérios da criação e as sementes da eternidade, para dar luz à vida e iluminar a cegueira do mundo? Somos nós, mulheres, somos nós! Quem dá conforto à vida? Somos nós. Quem faz os machos sentirem-se mais machos, vestirem as plumas da glória e vencerem todos os combates? Somos nós. Quem amacia a alma com flor, depois de um dia de labor? Somos nós. Somos nós a noite e a madrugada num só astro. Somos nós que semeamos a flor e o vento que transporta a nuvem negra que fertiliza a terra. Somos a curva do céu e a curva da terra no sim do horizonte. Somos o centro à volta do qual todas as curvas do universo se curvam. Mas somos nós que colhemos a tempestade. É a nós que a vida sufoca, lentamente, e enterra nas entranhas do morro distante. É a nós que os homens matam de sede, docemente. Somos nós a quem o mundo obriga a procurar um homem rico para receber migalhas da sua mesa. É a nós que a sociedade não dá oportunidade para ganhar com dignidade nosso próprio pão. Em cada dia buscamos o amor e só encontramos enganos. Procuramos a flor e só encontramos espinhos."
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sil lima 27/06/2023

Mds oque foi esse livro
esse livro todo foi um choque, passei ele todo pasma
é uma leitura muito boa, muito fácil
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bela 04/09/2023

Muito diferente
Admito que eu jamais leria esse livro se não fosse leitura obrigatória de vestibular, mas é legal saber da multiplicidade cultural num país só.

a gente acha que por compartilhar a mesma língua (em maioria) Moçambique é parecido com o Brasil, e descobri lendo esse livro que tem uma grande diferença na porção norte e sul do território (tanto religiosa quanto a educação financeira e patriarcal)
bem diferente do que eu imaginava, e esse livro evidencia as proporções de homem e mulher numa cultura de poligamia. a obra traz questões como preconceito racial, étnico cultural, machismo, desigualdade social, subordinação ao patriarcado, intolerância religiosa...

a passagem que mais me marcou na obra foi já próximo ao fim do livro, quando as esposas tentam mudar de vida e decidem abandonar o homem que as despreza, agride e inferioriza
tony (o marido adepto a poligamia) diz pra sua primeira esposa: ..."nunca maltratei a Lu (terceira esposa que consumou outro casamento), bati nela algumas vezes, apenas para manifestar meu carinho. também te bati algumas vezes, mas tu estás aí, não me abandonaste para lugar nenhum. As mulheres antigas são melhores que as de hoje, que se espantam por um simples açoite"
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fev 03/12/2021

A condição da mulher no mundo
Paulina Chiziane é uma escritora moçambicana que ganhou a minha admiração. A sua prosa me encanta demais. Não há como negar isso. No entanto, sempre acho que alguns dos seus enredos deixam a desejar. É o que acontece aqui em Niketche.

A autora desenvolve muito bem as suas críticas e as suas construções relacionadas aos temas que trabalha. Mais uma vez ela esmiúça a condição da mulher no mundo. Como elas são explicadas, abusadas e renegadas em um mundo dominado por homens que tenta a todo instante desprezar tudo que há de feminino no mundo. Chiziane também transcorre como ninguém como a dominação colonial influencia a vida de suas personagens, como a religião católica tem o seu apelo fervoroso e dominante sobre muitos que foram induzidos a acreditar nela. Ainda de forma especular mostra as diferenças entre as várias etnias e seus aspectos culturais. Como se sabe, em África diversas etnias foram postas no mesmo território e formam uma única nação devido ao período de colonização. Nesses quesitos a autora demonstra uma capacidade ímpar de discutir aquilo que mais afeta a condição das mulheres e daqueles que foram dominados. Além de falar tão belamente sobre os sentimentos que nos afligem.

No entanto, como ela conduz a estória como ela escolhe como as ações acontecem tiram um pouco do poder daquilo que ela deseja nos contar. Algumas vezes há muitas passagens de tempo, não há desenvolvimento de certos personagens ou explicações para suas escolhas. Enfim, a narrativa nem sempre anda com o desenvolvimento dos temas. Isso enfraquece a estória, mas não a torna desinteressante. Só um pouco menos empolgada.

Deixo a recomendação para quem quer descobrir novas leituras, mas deixo claro que o meu livro preferido da autora é O Alegre Canto da Perdiz.
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Maria1691 22/07/2023

Esse livro me fez repensar todos os significados de ser mulher. Perceber como sou privilegiada por ter nascido em uma família que nos valoriza e em um país que, mesmo tendo muitas falhas, ainda tem o mínimo de direitos. Direitos esses que ainda hoje, muitas meninas e mulheres nem sonham em ter!
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Mariana.Sanchez 03/01/2022

Sororidade de verdade.
Ainda tô impactada com esse final mas vamos lá:

No começo tive dificuldade de me colocar no lugar da Rami, a protagonista, talvez por ser algo bem diferente da minha cultura. Mas quando tive o estalo de sentimentos foi um tiro no peito, o jeito que eles são descritos nesse livro é muito lindo e profundo, você entende perfeitamente a confusão no peito da Rami.

Os costumes milenares contados me deixaram muito intrigada, o conflito das mulheres do Norte e do Sul, o jeito que elas percebem que o machismo nas tradições as humilham e mesmo assim continuando seguindo por.... ser uma tradição.

Esse livro possui o verdadeiro significado de sororidade, entender a dor da outra, estender a mão e ajudar.

Também mostra como usam contos antigos e a falta de estudo das mulheres para colocarem medos irreais nelas.

Enfim vou demorar um tempo para superar esse livro.
PaulaFrancoNetto 05/01/2022minha estante
Ainda não engrenei completamente... mas sigo...




Gabriella 14/10/2022

li esse livro como se fosse aquela fofoca boa da vizinha sobre a vida dos outros. achei um livro super interessante que fala sobre assuntos importantes como a liberdade feminina, o machismo e as vozes de tantas mulheres que, juntas, se fortalecem e se ajudam a viverem por elas mesmas. perfeito, 10/10.
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teasbookstears 26/03/2022

niketche: uma história de poligamia
fui ler esse livro para uma disciplina da universidade: literaturas africanas. definitivamente preciso, urgentemente, ler livros de nacionalidades e culturas diferentes, que fujam do cenário padrão norte-americano e europeu.
ler niketche foi incrível, aprendi muitas coisas sobre poligamia, cultura africana, diferenças entre o norte e o sul de moçambique.
quantas reflexões interessantes encontramos nesse livro! quanta dor também. nem sei descrever direito, acabei a leitura literalmente agora e tenho que digerir logo porque preciso escrever um trabalho sobre essa obra kkkk
quero muito ler mais autoras e autores africanos.
o que achei bonito nesse livro foi como todas as mulheres se juntaram nas dificuldades.
teasbookstears 26/03/2022minha estante
esqueci de dizer que por mais que eu tenha achado o livro repetitivo em algumas partes, acho que é algo mais estilístico mesmo. a escrita da paulina é bem poética




Bianca.Bertolin 01/07/2023

Um livro incrível! Leitura fácil e envolvente. O mais difícil nessa leitura é ver o quanto nós mulheres nos menosprezamos, pois a cada fala de Rami sobre as mulheres, eu refletia o quanto eu sempre pensei como ela e o quanto estamos erradas por pensarmos assim. Aquela mulher é uma fortaleza, jamais pode ser chamada de fraca.
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Gabi 04/03/2022

Talvez eu precise ler esse livro novamente
Talvez eu precise ler esse livro novamente. Talvez eu não tenha entendido de todo a ideia e o que a autora quer mostrar através dele. Talvez eu tenha passado o livro inteiro procurando sinais e significados para além da narrativa e não me dei conta que a ideia era justamente narrar a realidade cultural vivenciada por mulheres muito diferentes de mim e da minha cultura.
É possível dizer que o tema central da obra é a poligamia? Penso que não. O tema central do romance me parece as diversas mulheres do polígamo e suas histórias, não a dele.
A partir da metade do livro eu comecei realmente a gostar da história e querer ir até o final para saber o que ia acontecer com cada uma delas. Do meio para o final eu percebi uma mudança na protagonista. Eu não sei se aquela característica, se aquela forma ácida e crítica de colocar as coisas, de falar da tradição que silenciava as mulheres, não sei se ela sempre esteve ali ou se ela começou a aparecer desse ponto em diante do livro. Só sei que foi aí que a narrativa me cativou.
Para quem quer ler e talvez comece o livro sem entender muita coisa e queira desistir: vale a pena ir até o final. O crescimento das personagens é incrível, além de ser uma excelente forma de sairmos de nossa zona de conforto culturalmente falando.
Taiane.Anhanha 05/03/2022minha estante
Hummmm, interessante essa análise ??


Gabi 06/03/2022minha estante
Gostasse? Foi a resenha que mais me senti desafiada a escrever até agora. Até escrever a resenha eu não indicava o livro pra ninguém, mas escrever ajudou a colocar em palavras algumas coisas que eu já vinha pensando e foi um processo interessante.




Vinder 24/07/2022

Leitura flui fácil, apesar do assunto não ser o mais corriqueiro: poligamia. Muitas situações atípicas, principalmente se levarmos em consideração a ?típica família tradicional brasileira?; fica até mais interessante.
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