Niketche

Niketche Paulina Chiziane




Resenhas - Niketche


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Luisa ð 27/11/2022

Depois de Niketche
" Depois de Niketche ", porquê ganhei um olhar mais profundo sobre ser uma menina/mulher no mundo.
Um dos livros mais difíceis que li, não por ter uma linguagem rebuscada, trabalhosa ou cansativa, e sim por precisar de tempo para digerir um capítulo tão complexo, tão duro, tão irreal e tão real.
Senti-me surfando uma onda, em um momento sentia que nós, mulheres, poderíamos dominar o mundo e no segundo seguinte estava no mais profundo desânimo, assim como Rami, ao perceber que ainda não o tomamos nas mãos.
Fiquei supresa em como fui levada as lágrimas com às profundas reflexões de Rami, ai a, que mulher.
Livro necessário. ??
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eduarda2470 17/05/2024

Niketche
Comecei a leitura sem nenhuma noção da história, como sempre faço e nessas apostas acabo descobrindo ouro!!!!

Infelizmente a vida das mulheres é muito triste, de todas, mas especialmente das mulheres africanas que há muito séculos e ainda hoje sofrem tanto pela invasão e destruição. Mas sempre vai haver a poesia, a ludicidade, a alegria e o amor, as mulheres sempre encontram um pouquinho que seja para seguirem a vida.

Passei o livro todo grifando passagens e não sei qual a mais me grudou na alma, optei por essa:

[...] A minha felicidade foi ter gerado só homens, diz ela, nenhum deles conhecerá a dor da violação sexual.
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Gabi 04/03/2022

Talvez eu precise ler esse livro novamente
Talvez eu precise ler esse livro novamente. Talvez eu não tenha entendido de todo a ideia e o que a autora quer mostrar através dele. Talvez eu tenha passado o livro inteiro procurando sinais e significados para além da narrativa e não me dei conta que a ideia era justamente narrar a realidade cultural vivenciada por mulheres muito diferentes de mim e da minha cultura.
É possível dizer que o tema central da obra é a poligamia? Penso que não. O tema central do romance me parece as diversas mulheres do polígamo e suas histórias, não a dele.
A partir da metade do livro eu comecei realmente a gostar da história e querer ir até o final para saber o que ia acontecer com cada uma delas. Do meio para o final eu percebi uma mudança na protagonista. Eu não sei se aquela característica, se aquela forma ácida e crítica de colocar as coisas, de falar da tradição que silenciava as mulheres, não sei se ela sempre esteve ali ou se ela começou a aparecer desse ponto em diante do livro. Só sei que foi aí que a narrativa me cativou.
Para quem quer ler e talvez comece o livro sem entender muita coisa e queira desistir: vale a pena ir até o final. O crescimento das personagens é incrível, além de ser uma excelente forma de sairmos de nossa zona de conforto culturalmente falando.
Taiane.Anhanha 05/03/2022minha estante
Hummmm, interessante essa análise ??


Gabi 06/03/2022minha estante
Gostasse? Foi a resenha que mais me senti desafiada a escrever até agora. Até escrever a resenha eu não indicava o livro pra ninguém, mas escrever ajudou a colocar em palavras algumas coisas que eu já vinha pensando e foi um processo interessante.




juliarfs 15/03/2022

é impossível dar menos de 5 estrelas pra esse livro
eu me conectei tanto com a escrita da autora, me identifiquei em vários momentos, eu não queria ter me identificado, mas entendi que é isso.

ser.

ser mulher.

por mais difícil, exaustivo e desafiador que é, eu amo ser mulher, eu amo ser eu, e esse livro me fez enxergar isso, eu sou forte, eu mereço tudo, porque eu sou incrível. nós somos incríveis e temos que enxergar isso em nós mesmas e nas outras, apoiar, ensinar e ouvir.

esse livro fala sobre tantas coisas, tantas camadas, de forma crua e ao mesmo tempo acolhedora, mas, sem dúvidas, o que me marcou foi de ter me conhecido um pouco mais a cada página, eu encontrei um pouquinho de mim, uma parte que eu nem sabia que tinha aqui dentro.

''toda mulher é terra, que se pisa, que se escava, que se semeia. que se fere com pisadas, com pancadas, com socos e pontapés. que se fertiliza. que se infertiliza. a mulher é a primeira morada. a última morada''

obrigada paulina chiziane, sua história me ajudou e me marcará pra sempre.
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teasbookstears 26/03/2022

niketche: uma história de poligamia
fui ler esse livro para uma disciplina da universidade: literaturas africanas. definitivamente preciso, urgentemente, ler livros de nacionalidades e culturas diferentes, que fujam do cenário padrão norte-americano e europeu.
ler niketche foi incrível, aprendi muitas coisas sobre poligamia, cultura africana, diferenças entre o norte e o sul de moçambique.
quantas reflexões interessantes encontramos nesse livro! quanta dor também. nem sei descrever direito, acabei a leitura literalmente agora e tenho que digerir logo porque preciso escrever um trabalho sobre essa obra kkkk
quero muito ler mais autoras e autores africanos.
o que achei bonito nesse livro foi como todas as mulheres se juntaram nas dificuldades.
teasbookstears 26/03/2022minha estante
esqueci de dizer que por mais que eu tenha achado o livro repetitivo em algumas partes, acho que é algo mais estilístico mesmo. a escrita da paulina é bem poética




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FlorCavalcanti 28/03/2022

Linguagem simples e bonita, um livro que nos aproxima da cultura de um país, o que pra mim é bastante relevante, a construção da personagem principal é muito verdadeira, nos mostra uma pessoa real.
E há diversas questões importantes que são levantadas no decorrer de todo o livro, questões como machismo, patriarcado, preceitos cristãos, feminismo, diferenças culturais, a transformação da mulher e a importância de seu autoconhecimento.
Sim! Temas muito relevantes mas que não me trouxeram nenhuma novidade.
É um bom livro pra quem não pensou sobre determinados temas.
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Ana Lyra 14/01/2023

Um soco no estômago da sociedade.
Um livro que surpreende por mesmo sendo de um país e cultura diferentes, apresenta os mesmos questionamentos sobre o machismo, tratamento que é dado às mulheres. A história conta a vida de Rami que é casada com Tony, um policial. Rami eventualmente descobre que seu marido pratica poligamia, sem seu consentimento. Isso gera nela uma tempestade de sentimentos e reflexões muito importantes sobre autoestima, tradição, sobre a existência da mulher, etc.
O livro é um soco no estômago. Mostra muitas verdades sobre um mundo muito machista que impera até hoje, mesmo com as lutas feministas, tentando desconstruir e ressignificar alguns comportamentos ditados pela sociedade. A leitura é forte. Muito rica em reflexões, deveria ser leitura obrigatória nas escolas.
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Daniela Botelho 08/04/2022

Poético
Não sou mt boa de resenha, mas acho q vale dizer que o livro tem uma linguagem mt poética. As falas têm sempre muita reflexão sobre tudo, principalmente sobre o papel da mulher naquela sociedade. O problema disso é que o livro se torna muito lento, oq torna a leitura mt cansativa. Mas de qq forma, o livro é bom.
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ju.avilla 21/08/2020

O peso da narrativa feminina moçambicana
Paulina nos mostra o como a cultura de um povo recai mais pesadamente sobre as mulheres. Rami, personagem principal, transcende seu orgulho e seus princípios em nome do que ela chama de amor. No que parece ser um amor romântico no princípio, se transborda em sororidade. Fazendo uso até do humor, esse livro demonstra a distância emocional entre homens e mulheres no que se trata por relacionamento.
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Isa :) 22/08/2022

Fantásticoo
Um livro principalmente pra todas as mulheres que já se sentiram engolidas por um homem. Rivalidade feminina, autoestima da mãe, que acima de tudo, é mulher, são questionados nos capítulos escritos pela mente brilhante de Paulina Chiziane. Se você está procurando por uma leitura fluída, que viaja ao interior de uma mulher, essa é a ideal. Realmente gostei muito
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Raquel.Fernandes 17/12/2022

Relevante e potente
Um retrato da poligamia pela perspectiva feminina.
Desconfortável mas importante.
Muito bem escrito e de leitura fluida.
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Jan 19/03/2022

Paulina Chiziane é gigante
Chiziane é um dos maiores nomes da literatura universal de todos os tempos.
Eu amei demais esse livro, ainda mais que o "O alegre canto da perdiz", que eu simplesmente achei perfeito. Estou totalmente apaixonada pela Ramí! Que mulher forte e sagaz.
Eu vejo essa obra ao mesmo tempo com a finalidade feminista do grito contra o patriarcalismo e as convenções, mas tbm sob a ótica pós colonial já que o Tony se relacionou com mulheres das diferentes partes do país criando um mosaico dos costumes e tradições do país, como uma metáfora.
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