Utopia

Utopia Thomas More




Resenhas - Utopia


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VonWry 13/02/2020

Utopia Religiosa lol
Muito válido.

More critica a Inglaterra nas entre linhas nitidamente.

Não há dinheiro na ilha de utopia, todos são "ricos". Não há miséria na ilha.

More não era socialista muito menos comunista.

Não fui capaz de compreender o que More queria exatamente com esse livro. Não sei, há algo mais do que essas interpretações de youtuber e etc.

:))))
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João 04/02/2020

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Por ser escrito no século XVI, por uma pessoa influente da Inglaterra e ser a origem do uso da palavra Utopia, este é um livro importante para a história e para o pensamento político. Porém, é cansativo e confuso em certos pontos. Caso se interesse por política e documentos históricos é um livro importante para ser lido.
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Lorena 16/01/2020

Tem coisas interessantes em Utopia outras nem tanto.
Escravos e mulheres submissas... count me out.
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Helena 15/10/2019

Me apaixonei!
Eu tenho certeza que fiz uma leitura ainda muito inicial, apesar de ter lido a edição crítica. O livro aponta tanto para fora que me fez realmente querer entrar no mundo que é o Renascimento só para poder entendê-lo melhor. Ou é graças ao livro e o processo de ir desvendo que eu tenho a felicidade de conhecer mais a fundo o que é o Renascimento.
Enfim, joia rara.
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Igor13 27/09/2019

Aspira-se Utopia, espera-se uma distopia.
Sim, uma obra 'genial' e super complexa. Recomendo o livro: Dystopia: A Natural History, de Gregory Claeys, para melhor entender o tema.
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AndrA.BrandAo 22/04/2019

me fez pensar se a comédia (bem feita) realmente envelhece?
Karynna.Espinoso 08/09/2019minha estante
Não entendi




Cheiro de Livro 05/02/2019

Utopia
Nesse mês que o Cheiro de Livro dedica às distopias, achei que primeiramente precisava voltar ao início, à Utopia. Não só como conceito de sociedade perfeita, mas ao livro mesmo publicado em 1516 pelo filósofo renascentista e conselheiro de Henrique VIII, Thomas More. Pra isso conto com uma ajudazinha de China Miéville e Ursula K. Le Guin, que assinam introdução e ensaios de uma excelente edição comemorativa de 500 anos da obra.
Le Guin considera que cada eutopia (’lugar bom’) contém uma distopia (‘lugar mau’), e vice-versa. Miéville, ao discutir se a obra de More é uma proposta ou uma sátira, conclui que pode ser as duas coisas ao mesmo tempo. Ela, que já explorou o assunto em romances como “Os Despossuídos” e “Always Coming Home”, considera que o utopianismo é mais que uma esperança, é uma necessidade.

O livro de More começa com um debate entre o autor e um viajante sobre formas de governo, conceitos de justiça e punição por crimes. Ainda bem que a obra, escrita em latim, só foi publicada em inglês depois da morte do autor. Não sei se o patrão dele, o rei, teria gostado de certas ideias.
O viajante passa a descrever como exemplo de sociedade justa e equilibrada uma ilha onde viveu por alguns anos – Utopia. Curiosamente, foi tomada à força por um tal Utopus, que dominou a rude população local, e com uma mega obra de engenharia separou a ilha do continente para criar sua sociedade ideal.

Lá ninguém passa necessidade, todos trabalham pelo bem comum. Não existe propriedade privada nem dinheiro, todos se vestem com roupas iguais, não há luxo ou vaidade. O dinheiro gerado pelas exportações serve apenas para comprar o que a ilha não produz. Nem tudo é perfeito: às vezes, Utopia é forçada a travar guerras, seja para se defender ou para proteger aliados vizinhos. Mas geralmente contrata mercenários de outros lugares – o que também contribui para reduzir essa população violenta capaz de lutar por dinheiro. As tarefas mais desagradáveis – como o abate de animais para comer – são feitas por escravos. Sim, isso mesmo. Utopia tem ESCRAVOS. Mas esses são os cidadãos que infringem as leis e ferem o bem comum. E têm a possibilidade de se redimirem e serem ressocializados. Então tudo bem? A liberdade religiosa é total. Ou quase. Todas as crenças são respeitadas. Só não pode ser ateu. Os ateus não são confiáveis: se não acreditam na alma, então consideram os humanos iguais aos animais, e assim são capazes de violar todas as leis, portanto são desprezíveis…

Tanto Le Guin quanto Miéville (este marxista de carteirinha) estão cientes dos riscos da Utopia. Le Guin chega a questionar se a conformidade não levaria à estagnação, e se o conflito não é necessário para avançar. Ela lembra Milan Kundera, que em O Livro do Riso e do Esquecimento dizia que o totalitarismo também é o sonho de um mundo em que todos vivem em harmonia, unidos por uma vontade comum. No entanto, sempre surge alguém que fica no caminho, e os governantes do paraíso são obrigados a construir um pequeno gulag ao lado do Jardim do Éden. Com o tempo, o gulag vai ficando cada vez maior, enquanto o paraíso encolhe e fica mais pobre…

site: https://cheirodelivro.com/utopia/
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Gabriel Vieira 27/11/2018

Utopia
Uma critica aqueles que idealizam o mundo perfeito.
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Anne__ 06/10/2017

Aquece a alma.
Sempre tive curiosidade de ler essa obra e não me arrependo nem um pouco por tê-lo feito. A Utopia não é apenas um livro sobre aspirações, desejos e um mapa para a humanidade. É um símbolo de que existe o desejo de tornar a sociedade algo pleno e acessível, se não a todos, a grande maioria. Embora em alguns pontos a obra seja impraticável, em outros ela é exatamente o remédio que a nossa sociedade precisa neste exato momento. É um apelo para que o coletivo, a empatia, o respeito, a ordem e a alegria retomem seu lugar de direito junto as pessoas.
A cada página eu pude notar a mesma amargura que vivemos agora nas palavras do autor. O desejo de alterar as coisas limitado pela impotência do poder de poucos, mas que governam muito. Eu me senti como More, observando a sociedade cair, trabalhadores serem reprimidos, famílias preocupadas com seu presente e futuro, sem as menores condições básicas, poucos roubando as riquezas de muitos - e não apenas riquezas materiais e econômicas, mas a dignidade, a humanidade dessas pessoas. Eu consegui enxergar, tal como hoje, pessoas objetificadas, leis abusivas e que favorecem apenas os mais favorecidos. E eu senti a impotência de estar em tudo isso e vê-se só, embora todos estejam lutando para sobreviver, ainda que isoladamente. Mas eu também tive esperança de que Utopus pudesse chegar nessa Terra de Santa Cruz e modificasse toda essa história. Eu vivi cada página e vi o passado se repetindo no futuro. E com isso, a esperança de um progresso, de um amanhã melhor.

Viva a Utopia!
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Silvio 15/08/2017

O livro descreve uma sociedade (quase)perfeita; uma sociedade baseada nos ideais de igualdade, liberdade e fraternidade; no amor ao próximo. Uma sociedade que valoriza somente aquilo que de fato merece ser valorizado, não o inútil, não o supérfluo.
Fala de comunismo, porém não o comunismo conhecido de hoje, baseado na força, mas um comunismo baseado no bem-estar de todos, no comum acordo, no amor ao próximo, onde não há miséria, nem miseráveis. Até mesmo os escravos e prisioneiros são tratados com certa dignidade humana, de formas muito diferentes de nossa realidade atual.
Embora tenha sido escrito no século XVI, parece-me cair como uma luva para a época atual; acho que todos, sem nenhuma exceção, deveriam ler e meditar muito sobre essa obra, principalmente quem tem qualquer tipo de poder político e/ou monetário e até mesmo os "folgados sem-vergonhas".
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Lista de Livros 29/03/2017

Lista de livros: Utopia – Thomas More
“Com efeito, os ladrões não são os piores soldados, como os soldados não são os ladrões mais tímidos; há muita analogia entre esses dois ofícios. Infelizmente, esta praga social não é particular à Inglaterra; corrói quase todas as nações.”
*
“Por pior que seja uma causa, haverá sempre um juiz para julgá-la boa.”
*
“Aprendei a dizer a verdade com propriedade e a propósito; e, se vossos esforços não puderem servir para efetuar o bem, que sirvam ao menos para diminuir a intensidade do mal; porque tudo só será bom e perfeito, quando os próprios homens forem bons e perfeitos; e até lá, os séculos passarão.”
*
Mais em:

site: http://listadelivros-doney.blogspot.com.br/2017/03/a-utopia-ou-o-tratado-da-melhor-forma.html
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@apilhadathay 29/01/2017

Fantástico
O livro é um clássico, e é preciso ser lido. Ah, quem dera a sociedade fosse como Morus apontou em sua obra utópica. Que sociedade bela! Mas que, de certa forma, esconde um cerne distópico. Que bem há em ditar como a sociedade seria perfeita? Só isso já é matéria para questionamento. Em todo caso, um gênio. Relido com amor e com sabor.
Silvio 15/08/2017minha estante
Concordo plenamente.


Rod 09/03/2018minha estante
Verdade. À época, até poderia ser uma cidade perfeita, mas hoje somos pessoas que aprendemos com a história que certas atitudes são inumanas. Por exemplo, em Utopia ainda existem escravos, algo que não toleramos mais; e tem uma passagem que é narrado que "as mulheres servem os maridos", um incitação ao machismo, o que só configura a parcialidade da "igualdade", hoje também não toleramos mais isso. Repito, à época, essas questões eram tão intrínsecas que eles não consideram antinaturais.




Hildeberto 29/12/2016

Aspiro, mas do que espero
A Utopia, de Thomas More, é um livro que marca todo o pensamento da civilização Ocidental. Escrito em 1518 é extremamente inovador e sua forma, ao descrever uma ilha fictícia, um universo paralelo regido por regras criadas pelo autor. Isto pode parecer banal, mas não é. Sua influência é nítida até hoje, seja em sociologia, teoria política ou ficção. A distopias (como 1984) são um exemplo marcante desta influência.

Muito se comenta que esta possa ser uma obra de caráter proto-socialista. Não acho que essa seja melhor interpretação. "A Utopia" trata-se de um projeto de um mundo melhor, perfeito e de harmonia social. Mas esse universo é pensando contra uma realidade dura do século XVI, de um absolutismo opressor. Portanto, não vejo muito sentido considerar o texto de Thomas More como um flerte a concepções de um Estado totalitário. Vejo, pelo contrário, uma tentativa do autor de encontrar um sistema melhor adequado aos costumes e tradições sociais na qual estava inserido. Embora, obviamente, faltem aspectos que proclamem a supremacia do individuo sobre a sociedade, não podemos nos esquecer que as teses individualistas surgem com o Iluminismo, dois séculos após a publicação de Utopia. Procura-se sim uma harmonia entre a felicidade individual e os interesses coletivos, embora o coletivo se sobreponha o individuo.

De toda forma, tal tipo de pensamento é coerente com o pensamento escolástico medieval. Além disso, o autor inova a propor uma forma de regime altamente democrático, que respeita os interesses peculiares das pessoas. Uma sociedade baseada, antes de mais nada sobre a justiça. E, se de um lado defende essas ideias na figura de Rafael Hitlodeu, não é tolo e vê suas contradições quando se assume como Thomas More.

No contexto atual, acredito que a proposta de uma sociedade perfeita aos moldes deste livro não atende as aspirações do homem moderno. De toda forma, o livro é capaz de instigar o pensamento crítico e fazer nos questionarmos sobre o que pode ser melhorado em nossa sociedade, e de que forma. É um livro perene que merece se lido.

A edição da PubliFolha, da Coleção Livros que Mudaram o Mundo, é bastante simpática e com um papel de ótima qualidade.
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